A Minha Seleção escrita por LeitoraApaixonada


Capítulo 22
Capítulo 22 - Preparativos


Notas iniciais do capítulo

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Me desculpem... Querem me matar, eu sei... Mais ficou extrememente dificil postar e fazer curso e a escola, tudo ao mesmo tempo. Então, me desculpem...
MAAAASSS!!! Eu volteiiiiiii!!! Então, porque não uma festa para animar as coisas? Ou melhor, um preparativo de festa.

Narrado pelo Príncipe Peter (MEU)

Beijocasss!!



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O dia foi um saco. Problemas com as flores pra cá, os músicos que não chegaram pra lá e mais um monte de outras coisas. Eu não tive tempo para almoçar e nem vi May pelos coredores do Palácio, o que me deixou um tanto rabugento.

Meu pai e minha mãe também estavam assim e só sossegaram quando eu disse que cuidaria de tudo até de noite. Então, fiquei atrasado para me arrumar. As famílias dos Selecionados chegaram no final da tarde e eu os recebi com muito orgulho.

No meio de todas as pessoas localizei uma mulher muito bonita com os mesmo cabelos castanhos de May e o mesmo sorriso doce. Ela estava acompanhado de um homem de barba robusta e rosto meio redondo, a única semelhança que eu achei com May foi seu jeito de ser, de andar e de falar.

Quando subo as escadas em direção ao meu quarto trombo com Tiny, uma morena simpática e com olhos levemente puxados. O engraçado é que ela está com alguns rolinhos na cabeça e vestindo um roupão. Somente um roupão.

– Oh! Príncipe Peter! – ela se assusta e coloca a mão no peito. Depois que percebe o seu estado cora violentamente. – Me desculpe eu não...

– Ahm, está tudo bem. – prendo o riso entre os lábios me forçando a não cair na gargalhada. Ela faz um reverencia e desce correndo as escadas.

Viro o corredor e vou em direção ao quarto que fica na terceira porta a esquerda. Antes de bater penso se vou encontra-la do mesmo jeito que vi Tiny e isso faz com que eu solte a risada que estava prendendo. Ainda sorrindo, bato na porta.

Ouço passos rápidos para todos os lados. Depois de mais uma batida Loren abre a porta do quarto reclamando de algo que Emily, uma das gêmeas, fez.

– Aleluia você chegou com esse roupão! – grita puxando a maçaneta com violência. Quando vê que sou eu abaixa em uma reverencia desengonçada. – Ahm, May...

– Sim? – a voz doce dela surge no ar. Sei que parece maluquice mais até posso sentir seu cheiro.

– Você tem... Ahmmm... Uma visita. – conclui Loren dando passagem para eu entrar no quarto. Emily e a outra gêmea, da qual esqueci o nome, ficam boquiabertas. Uma delas está segurando um secador de cabelo e a outra um vestido coberto por um pano.

– Um visita? Quem...? – ela sai do banheiro enrolada em uma toalha mas para de perguntar quando me vê. – Peter? O que você está fazendo aqui à essa hora?

– Uma visita? – deduzo dando os ombros. Ela esboça um sorriso provocador no rosto e... volta ao banheiro, fechando a porta bruscamente. Ouço uma risada seguida pela voz abafada de May. – Loren, diga que eu só vou falar com o Príncipe quando ele merecer.

– Alteza, ela disse que só vai falar com você quando o senhor merecer. – obedece Loren segurando o riso. As outras meninas também evitam rir.

– Diga a ela que eu a ordeno que fale comigo. – minha voz é firme mais esboço um sorriso acolhedor no rosto. Só de ouvir a voz de May meu dia já melhorou muito.

– Ele ordena que você fale com ele! – grita Loren deixando a sua classe de lado por alguns segundos. May bufa do outro lado da porta.

– Diga que ele já sabe que ninguém manda em mim! – May responde no mesmo tom. Vou até a porta do banheiro e forço a maçaneta. – Oh! O Príncipe de Illéa está tentando entrar em um banheiro quando uma menina inocente está dentro dele?!

– Vamos lá May! – bato um pouco na porta para incentiva-la. – Só quero te ver por um estante, eu estou atrasado.

– Porque não veio antes então? – pergunta cheia de segurança na voz. Reviro os olhos.

– Eu estava ocupado recebendo a sua família. – respondo com deboche na voz. A tranca é desfeita e a porta aberta, mostrando uma May seria e com o rosto branco. – Você está bem?

– Quem da minha família veio? – ela pergunta chegando perto de mim. Vejo pelo canto do olho que as criadas viraram de costas, como se fosse proibido ouvir as nossas conversas.

– Uma mulher muito parecida com você e um homem com barba e rosto redondo. – May coloca a mão na testa e enxuga o suor, desviando de mim e entrando mais a dentro do quarto. Ela começa a andar pera lá e para cá. – Mais não falei com eles. Só disse para que se sintam em casa e...

– Peter, será que podemos conversar outra hora? – franzo o cenho. – Não estou me sentindo muito disposta e ainda tenho que descansar para aguentar essa festa inteira. Por favor.

Assinto com a cabeça e me aproximo da sua testa, depositando um beijo longo e carinhoso. Antes de sair do quarto vejo que May me lança um sorriso que fala “vou ficar bem” e já me acalmo.

Rumo para o meu quarto.

***

Qual é a diferença entre azul mar e azul marinho, porque, realmente, eu não sei.

Mais, como ironia dos destino, a minha criada, Dora, sabe. E ela está nesse minuto pirando porque fizeram o meu terno de azul marinho e não de azul mar como ela havia pedido.

– Ahm essas costureiras! – ela resmunga enquanto eu estou lendo um livro sentado na cama. – Elas acham que podem de tudo só porque vestem a Familia Real! Eu falei bem claramente quando elas me perguntaram: Azul mar e não marinho. Argh!

– Fique calma Dora. Tudo vai dar certo. – falo sem animo pois, alem de já ter falado isso mais de um milhão de vezes, perdi a vontade de ir nessa festa. Me desamino só de pensar que vou ter que dançar com todas as Selecionadas e com todas as mães das Selecionadas. Alem de ter que sorrir a noite inteira!

– Como eu vou ficar calma Peter?! – ela fala o meu nome engraçado, puxando mais o “r” do que qualquer pessoal que eu conheça. – Essas exibidas vão me pagar, não...

Uma batida na porta é feita. Grito um “entre”.

Entra no quarto uma criada tímida e com ar de culpada. Ela fala para Dora que não há tempo de fazer outro terno e diz que, alem de não haver tempo, não há tecido da cor desejada. Dora bufa mais acaba se conformando.

Então, escolho um terno preto comum e coloco um lenço no bolso da fretne, por pura sugestão de Dora. Ela puxa o meu cabelo para trás e logo estou pronto para descer.

– Isso vai ser horripilante. – resmungo quando me levanto da cadeira. Vou em direção a porta.

– Não diga isso menino! A noite vai ser incrível, eu sinto isso!

– Incrivelmente chata. – digo baixinho antes de sair do quarto.


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Notas finais do capítulo

Heyyyyy!!! Gostarammm?? Odiaramm??

Só espero que não tenham me abandonado!!!

Beijocass!!



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