A Minha Seleção escrita por LeitoraApaixonada


Capítulo 19
Capítulo 19 - Jogo dos Favoritos


Notas iniciais do capítulo

Oieeeeeeeeeeeee!!! :) :)

Acho que eu não demorei! (Três dias não é muito néh?)... Bom está ai! E pessoas, eu estou pensando em fazer algo diferente nessa fic. Que tal se A Minha Seleção tivesse uma segunda temporada? Tipo, algo como a Seleção dos filhos da Angel e do Peter.
Quem gostou da ideia comente ai! o/
AAAAAAAAA!!!! RECEBEMOS A NOSSA PRIMEIRÍSSIMA RECOMENDAÇÃOOOO!!! OBRIGADA BIANCA!!! SUA LINDA, PERFEITA, MARAVILHOSA!! ISSO ME DEIXOU MUITO FELIZ VIU :) CAP PARA VOCÊ!!

Quem narra esse é a Angel!

Beijocass!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/449415/chapter/19

Quando os guardas saem para acompanhar Peter e uma selecionada tudo parece mais fácil. Nunca, na minha vida inteira, pensei em sair escondida do Palácio. Isso é coisa que o Peter costuma, ou costumava, fazer. Eu sempre fui a filha exemplo, por assim dizer.

– Está tudo bem? – pergunto a Zack. Ele está parado na mesma posição e olhando para um ponto fixo. Espero alguns segundos, mais ele não responde. – Zack?

Ele me olha e vejo algo diferente em seus olhos e em sua expressão. Mas está escuro demais, minha análise fica ainda mais difícil. Quando nota que está parado feito uma pedra, reage. Olha em direção aos guardas e começa a sussurrar:

– Preciso que você seja rápida Angel. Quando eu der o sinal, passe bem aonde o segundo guarda está. Mas só quando eu der o sinal, ok?

Assinto com a cabeça. O segundo guarda está mais próximo do arbusto que estamos, então não vai ser difícil de correr o mais rápido possível até lá. Zack sai de perto de mim e me sinto desprotegida. O perco na escuridão.

Então o sinal vem, depois de um tempo. É uma lanterna, brilhando para cima do modo que os guardas não possam ver. Ele só está se localizando, por enquanto.

– Ai! – ouço um dos guardas gritar. Volto o olhar para eles. Acho que Zack jogou uma pedra em direção ao primeiro, para que o segundo saísse do lugar. – Alguma coisa me acertou.

– Ahm,Lancaster! Está com medo de uma pedra? – o segundo guarda se abaixa e pega o que Zack jogou. – Deve ser algum tipo de brincadeira de alguns Selecionados.

– Ou alguns rebeldes. – murmura o Soldado Lancaster. O segundo soldado revira os olhos e levanta as mãos em sinal de rendição.

– Tudo bem então. Vou dar uma olhada. – e sai andando a caminho de onde Zack estava. Percebo mais uma luz, agora do outro lado do portão. Como Zack mudou tão rápido de posição?

– Ei! – uma pedra atinge o soltado Lancaster de novo. Ele olha em volta e bufa. Depois, dá um berro bem alto: - Isso não tem graça, Kingiston!

Vendo que o companheiro não responde, caminha até onde Kingiston está. E agora vejo o verdadeiro sinal de Zack. A luz pisca, em vez de só acender. Então, passo correndo pelo portão de um modo que penso que nunca vou fazer.

Acho que Zack está atrás de mim. Chego na floresta, que fica alguns metros da porta do Palácio, rapidamente. Nada que alguma Princesa não consiga fazer, penso comigo mesma.

Ouço um barulho do meu lado direito. Penso em me esconder mas... Onde estaria Zack? E se eu me esconder e ele não me achar?

– Zack?

– Sim? – pulo de susto. Ele aparece bem atrás de mim e faz com que eu coloque as mãos no coração, para que ele não saia do lugar.

– Nossa! Você me assustou! – continuo parada na mesma posição esperando ele me guiar. Mas nada acontece. Então, pergunto com a voz desconfiada. – Serio, Zack? Você conseguiu convencer a Princesa certinha de Illéa de fugir do palácio onde ela ama viver e agora vai ficar ai parado sem fazer nada?

Ele me olha abismado. Acho que Zack não previu que as minhas palavras fossem tão diretas. Diretas até demais. Será que ele pensou que eu queria mais que um encontro na praia?

E uma pergunta ainda melhor seria: Será que eu quero?

– Desculpe. Vem, por aqui. – ele pega a minha mão e me guia para dentro da floresta, desviando de alguns galhos em quanto olha em um papel. Um mapa.

– Onde conseguiu isso?

– Sabe o Chris? – pergunta e eu assinto. – Ele é muito inteligente. Me disse que há alguns livros na biblioteca que tem mapas de todos os jeitos, do tempo da Guerra. Não foi muito difícil de achar um daqui do palácio.

– Ahmm... – sinto-me burra por um momento. Nunca fiquei sabendo que havia livros com mapas na biblioteca. – Isso vai demorar não é?

– O caminho? – respondo com um aceno com a cabeça. – Vai demorar um pouco. Mas a gente pode fazer alguma coisa para se divertir, o que acha?

– Como o que?

– Sei lá. Podemos jogar o Jogo dos Favoritos.

– Tá. Como é que se joga?

– É simples. Eu abordo um tema e você me diz as suas coisas favoritas desse tema. Ai, depois, eu digo a minha e assim vai. Serve para as pessoas se conhecerem melhor.

– Tudo bem. Gostei. – deduzo. Então, me apresso em dizer que quem começara sou eu. Zack aceita sem reclamar muito. – Comida?

– Acho que peixe. Sei lá, também adoro batata frita. – então ele se vira pra mim. – E você?

– Na verdade não é bem uma comida, mais mata a fome. – Zack ri e eu o acompanho. – Milk-Shake.

– Tá. Minha vez. Momento do dia?

– Acho que de tarde. Odeio manha, é sempre tão... Sonolenta. – ele ri abaixando para desviar de um galho. Depois, me ajuda. – E você?

– Provavelmente a madrugada. – levanto a sobrancelha e ele nega com a cabeça, sorrindo. – Gosto do silencio da madrugada. É melhor para relaxar, entendeu?

– Não, mais tudo bem! Na minha opinião a madrugada é para dormir! – digo rindo.

– Olha, eu vou te mostrar. – ele para e eu o acompanho. Ele solta a minha mão e eu me sinto meio que desacolhida. – Feche os olhos. – Tento reclamar, mais ele não releva. Faço o que ele pede. – Agora, ouça.

Nenhum som é emitido. Posso penas ouvir a minha respiração dentro de meu corpo. Nem Zack parece tão perto de mim agora mas eu não ouvi ele se afastar. De repente, com o silencio, me vem a calma. O Palácio é sempre tão movimentado que eu nunca pensei que isso fosse tão bom.

Um passarinho pia de leve e ao fundo eu ouço uma coruja. O vento balança o meu cabelo e faz com que eu sinta o aroma da floresta, totalmente diferente do que eu estou acostumada. Com o pé, cutuco um pouco a terra e o cheiro fica mais forte. As folhas balançam e parece que, nesse pequeno espaço de tempo, posso realmente viver.

– E então? – a voz de Zack é longe, como se ele não estivesse próximo. Agora, depois de me concentrar no som da natureza, posso ouvi-lo. Ele se mexe com delicadeza na floresta.

– É incrível. – respondo lutando com a tentação de não abrir os olhos nunca mais. – Como eu nunca havia experimentado isso antes?

– Não sei. – sua voz se aproxima e eu finalmente abro os olhos. Ele está lindo sobre a luz do luar. Com os olhos transmitindo calma e a boca formando um sorriso de lado. Nunca imaginei que eu pudesse me sentir assim na vida.

– Vamos. Não quero chegar atrasado para o nascer do Sol. – ele pega a minha mão e continua o caminho. Durante todo o percurso continuamos fazendo o Jogo dos Favoritos.

***

Ele não me fez fechar os olhos como eu imaginava que faria. Zack disse que quando chegássemos na praia a única coisa que ele queria ver era a minha reação.

Não demorou tanto quanto eu imaginava. Acho que Zack é uma boa companhia. Isso me fez lembrar da “dica”, ou ordem, que o meu pai me deu. Conhecer os outros selecionados, Angel. Não fique só com o Zack ou... Será que eu posso me apaixonar por ele?

– Chegamos. – em quanto eu pensava, olhava para o chão. E nem percebi a areia branca em minha frente.

É maravilhoso. Mesmo escuro, só com a luz das duas lanternas que Zack trouxe, é perfeito. Há duas rochas mais afastadas de onde estamos, uma maior do que a outra. No meio, tem um tipo de caminho de areia que leva até o mar. E o mar... As ondas são tão lindas.

A espuma branca criada dá a impressão de que é um tipo de brincadeira onde uma criança, de azul mar, empurra a outra, de branco. Imagino nos tempos antigos, ou até nos de hoje, quando podemos andar sobre a água, mesmo de barco. Deve ser uma das melhores sensações do mundo.

– Olha Angel, se você vai ficar ai parada, me desculpe. Vou ter que deixar de ser cavalheiro por um momento. – ele solta a minha mão e tira a mochila das costas. E ai faz uma coisa que faz com que eu vire de costas. Ele tira a camiseta.

– Zack! – grito virada de costas e com os olhos tampados. – Zack, coloque essa camiseta agora mesmo seu... – Então eu ouço o som de alguma coisa batendo sobre a água. Me viro.

– Vai mesmo perder a chance de entrar no mar Angel? – Zack grita da água. O olho bem e percebo o quanto isso seria legal. Só o sorriso em seu rosto...

Mais eu não posso! Você não pode tirar a roupa na frente de um garoto! Se bem que Zack não está totalmente nu, ele apenas tirou a camiseta. Posso...

Ahm, quer saber! Que se dane! Eu fui Princesa a minha vida inteira e nunca me diverti como eu queria. Agora, QUE SE DANE! Tiro o casaco e pulo na água, de roupa e tudo.

Quando volto a superfície dou de cara com Zack. Ele está sorrindo.

– Quer dizer que a Princesa de Illéa está quebrando as regras?

– Posso combinar uma coisa com você? – ele assente, então continuo. – Eu não sou mais Princesa de Illéa. Apenas por hoje, me trate como se eu fosse uma menina comum. Como se você não estivesse na Seleção.

– Desculpe Angel mais isso vai ser impossível. – ele diz rindo. Pergunto “Porque” com a voz magoada. Ele sorri e dá um passo a frente. – Porque se você não fosse Princesa de Illéa eu já teria a beijado.

Fico vermelha como um pimentão. Ele quer me beijar. Ele quer me beijar!!!!

– Então, me trate como uma menina comum, Zack. – minha voz soa decidida mesmo eu sentindo muita vergonha. Fico me perguntando se ele viu que fiquei vermelha, já que está tudo escuro. Ele dá mais um passo a frente.

– Então, Angel, preparasse para ser beijada.

– Eu já estou preparada.

Ele me beija.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

*-* *-* FOFO DEMAIS!!! *-* *-*

Comentem o que eu perguntei!!!

Beijocas!!