As relíquias dos Imortais-Reino dos Elementais escrita por Kai


Capítulo 12
Fogueira das Trevas


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura



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Depois de ver um combate pessoalmente, Jack e seus amigos novatos do chalé das salamandras se dirigiam a frente do templo Yomi onde todos os garotos da A.E.T. se amontoavam como escoteiros de um acampamento norte americano. Todos possuíam dezenas de personalidades, uns eram inteligentes, outros forte, e até mesmo geniais. Cada um tinha seu próprio alimento preparado pelos goblins da Tartária, eles não eram nem um pouco gentis tão pouco legais. Os quatro conselheiros estavam em uma espécie de palanque como se fossem os senadores ou regentes vitalícios de uma pólis grega ou da Roma Antiga. Em meio a um alvoroço, risadas entre outros, Jack avistou o garoto Klaus que acenou para ele, se afastando das salamandras foi até ele e os elementais da terra (gnomos), com isso quase derramaram refrigerante de uva nele e queijo;

–E então... gnomo não é?- perguntou Jack com desdém olhando para as chamas;

–Pois é Salamandra- falou Klaus com um sotaque alemão -Sabe, não é tão fácil nem como as outras pessoas imaginam. Gnomos não são mini pessoas que usam gorros vermelhos e servem de enfeite em um jardim no interior da Bélgica- Jack riu um pouco o que influenciou ele a rir também. Os outros gnomos eram mais brincalhões e irresponsáveis, independente da idade deles. A maioria parecia com as crianças do orfanato, o diferente é que pareciam utilizar uma mistura de roupas irlandesas e roupas americanas;

–Por que vocês usam gorros vermelhos?- perguntou Jack;

–Tradição, para dizer a verdade mais um tipo de efeito placebo. Nós gnomos precisamos dos gorros é como se fosse o nosso modo de mostrar glória e predominância. Um gnomo sem seu gorro, é como um cavaleiro sem espada- depois disso o garoto comeu um pedaço do sanduíche e sorriu. Ele comia demais. Enquanto isso, Jack comia biscoitos pensando se os salamandras tinham algum tipo de código ou objeto com esse significado, antes de Klaus perguntar qualquer coisa, uma garota puxou Jack pela camisa nas sombras;

–Quem é que...- antes dele falar viu que era Katherine, sua prima. Os dois se abraçaram e ela disse;

–Então quer dizer que você é uma salamandra? eca...- os dois riram e ele disse;

–Que estranho, somos parentes, porque não somos da mesma casa?-

–Porque, bobinho, um elemental algumas vezes tem relações com outra elemental de raça diferente, por isso, você é do fogo e eu do ar- Os dois ficaram se olhando por alguns segundos e Jack falando mais baixo disse e perguntou;

–Você ainda não contou sobre minha família- Kate revirou os olhos, suspirou e falou;

–Há treze anos, meus tios tinham encontrado você perdido em frente a casa deles. Se espantaram com o fato de um recém nascido está fora de um berço, num cesto naquele frio, mas misteriosamente eles foram assassinatos e você desapareceu. Meus pais ficaram vingativos e juraram te achar, procuramos você por todo mundo elemental, temíamos que você estivesse morto, até que encontramos uma aura antiga em Londres, Inglaterra. Os incêndios foram poltergeist marcantes até que achássemos você- ao terminar Jack se sentiu profundamente triste e aliviado, mas ao mesmo tempo ainda mais confuso;

–Onde estão seus pais?- ao perguntar isso a ela, Kate derramou algumas lágrimas se virou dando as costas para ele e passou a mão no seu cabelo loiro curto;

–Eu não sei se estou preparada para contar a verdade a você mas... eles sumiram- Katherine pôs se a chorar e contou que vários elementais, amigos dos pais dela, procuravam os pais de Kate que haviam revirado segredos e alguns dos mais sombrios mistérios para derrotar a força que matou os pais adotivos de Jack. O garoto abraçou a prima, mesmo sabendo que na realidade ela não podia ser de sangue mas os dois possuíam uma certa conexão. Até que os dois ouviram um grande estrondo no meu da roda que os alunos faziam, as chamas da fogueira ficavam negras e tão sombrias que pareciam espelhar a morte, a temperatura caiu mais do que deveria o vento passou veloz pela ilha como se corresse de algo ou alguém.


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Notas finais do capítulo

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