Olimpo em Perigo - Fic Interativa escrita por Luh Di Angelo, Vitória Jackson


Capítulo 9
Capítulo 9 - Lucy Everdeen


Notas iniciais do capítulo

Pessoinhassss estamos já em RETA FINAL! Bem, é que ontem eu e a minha co-autorinha querida (que resolveu desaparecer agora) resolvemos que esta Fanfic... Irá acabar no capítulo 10. E ESTE É O CAPÍTULO 9! Deuses, acho que fiz uma short fic e esqueci de avisar :s mas entããão vai ter uma segunda temporada! Eeeeh =D que também será interativa, mas com outros personagens (Irá se passar no Acampamento Júpiter) mas, se os leitorezinhos aí quiserem criar novos personagens, pode! Vai ser a Olimpo em Guerra hehehe.
Então, este capítulo tem uma, aliás duas participações especiais e... Bem, é isso,
ENJOY!



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POV Lucy

Acabamos de lutar contra um Minotauro, Angel está com um corte gigante no rosto e agora Piper resolve simplesmente desaparecer. Ah, que lindo! Um exemplo de dia P-E-R-F-E-I-T-O.

Ok, Lucy, acalme-se. E além disso, Piper não é tão importante assim. Mas, como ela é a líder da missão, Erika achava que já que Piper sumiu, era o fim do mundo. Deuses, que garota exagerada.

Ficamos conversando várias táticas de como achar Piper, e saímos rumo à mata.

Imagine mil árvores, uma grama rasa e mais milhares de tipos de flores e plantas. Assim era onde estávamos.

– Acho melhor nos separarmos – Sugeriu Bae.

– Tudo bem... Marina, Kristina, Erika e Bae vão pela esquerda, Bruna, Isabella, Fernanda e Clarisse vão pela direita e Angel, Anna, Alex e eu seguimos em frente Ok? – Disse eu.

– Ok – Responderam todos em uníssono.

– Não vai me transformar em purpurina cor-de-rosa, não? – Perguntou Anna com seu sarcasmo de sempre enquanto seguíamos em frente.

– Há, que graça – Respondi, olhando com cara feia para ela.

– Temos problemas. – Disse Alex.

– Grandes problemas. – Acrescentou Angel.

– O que é aquilo? – Perguntou Anna.

– É uma Quimera. Belorofonte, um filho de Poseidon a matou, que eu me lembre. Montado em seu Pégaso, ele foi até a Quimera e a matou com uma lança. – Disse Alex.

– Mas não temos nenhuma das filhas de Poseidon aqui. Temos que tentar matá-la com nossas armas mesmo. – Disse eu.

– Ótimo, estratégia de batalha 560? – Perguntou Anna.

Assentimos com a cabeça e partimos para a batalha. A estratégia de batalha 560 era simplesmente cada um seguir uma das direções, e dar cobertura para o outro. Então eu segui em frente, Anna foi por trás, Alex pela esquerda e Angel pela direita. Tínhamos a estratégia de batalha perfeita, até que tudo começou a dar errado.

Quando eu ataquei a Quimera, Alex também a atacou e o monstro foi rápido. Me deu – literalmente – uma patada em meu rosto, me arranhando e fazendo com que saísse sangue do corte. Espere. Se eu era mesmo uma deusa, não deveria sair Icor ao invés de sangue?

Cambaleei um pouco para trás. Droga, aquele monstro tinha me pegado de jeito. Percebi que os outros também estavam feridos, mas tentavam continuar lutando.

Fui até a Quimera e enfiei minha espada em seu focinho. A fera graniu, e pude sentir seu hálito pobre. O que essa criatura comia? Urubu no jantar?

O monstro se apoiou em suas patas traseiras, e quando ia me atacar novamente com suas garras, uma porção de flechas atingiram a Quimera, que se desfez em pó.

Olhei para trás, de onde tinham vindo as flechas, e vi um grupinho de garotas com capas prateadas segurando seus arcos.

– Quem são vocês? – A garota que estava mais a frente, provavelmente a líder delas, perguntou.

– Eu sou Lucy Everdeen, ela é Angeline Tessaler, ele é Alex Jones e ela é Anna Collins. – Disse eu, apontado para cada um.

– E o que fazem aqui? – A garota pergunta. Ela tinha cabelos negros até um pouco abaixo dos ombros, exatamente igual aos meus, e olhos azuis que pareciam brilhar na madrugada.

– Estamos aqui em uma missão, somos do Acampamento Meio-Sangue. – Respondi.

– Mas nossa líder desapareceu – Acrescentou Angel.

– E quem seria a líder? – A garota perguntou.

– Piper. Piper McLean. – Respondi.

– Ah, sim, eu a conheço. Sou Thalia Grace, e somos as Caçadoras de Ártemis. – A garota disse, abaixando o capuz de sua capa, e eu pude ver melhor suas feições. Ela parecia ter a minha idade, e eu podia jurar que ela tinha os mesmos olhos de Isabella e Fernanda.

– Caçadoras de Ártemis... As imortais que juraram não nunca se envolver com garotos e vivem seguindo Ártemis em cada canto? – Perguntou Anna.

– Sim, somos nós. Mas agora Ártemis está ocupada e nos mandou para cá por que... Bem, tem alguma coisa de estranho com essa ilha. Não sabemos o que é, mas parece que uma força nos chama para cá - Thalia respondeu.

– Mas como conhece a Piper? – Perguntei.

– Ela é namorada do meu irmão. E por acaso vocês sabem como está o Jason?

Jason. Jason Grace. Eu não ouvia este nome já havia tempo, desde que ele, Piper, Leo e Annabeth saíram em uma missão.

– Que eu saiba, ele é de outro acampamento, na verdade. Acampamento Júpiter, se eu não me engano. – Respondi.

– Oh, ok... Então, não tem mais ninguém além de vocês nessa missão? – Thalia perguntou.

– Sim, mas cada um foi para um lado. E, bem, depois, de alguma maneira nos encontraremos. – Respondi.

– Vocês vão com a gente? Tem uma grande chance de que a sua amiga esteja lá – Thalia apontou para o cume de um morro – E é para lá que estamos indo.

– Tudo bem, vamos com vocês – Respondi, e começamos a caminhar rumo ao morro.

Finalmente chegamos ao morro. Em todo o caminho Thalia e eu conversamos, e ela era uma garota bem legal. Me contou seu passado, inclusive que ela era uma semideusa, uma fiha de Zeus – por isso os olhos tão azuis – mas renunciou a tudo para virar uma das Caçadoras.

– Pessoal, o que é exatamente isso? – Perguntou uma das Caçadoras.

Fixei meu olhar em frente. Tochas iluminavam o caminho para uma fogueira gigante, com chamas roxas chamuscando.

Alguém estava perto da fogueira, amarrado e com uma mordaça na boca. Espere...

– PIPER! – Gritei, e corri até ela. Eu podia não gostar dela, mas mesmo assim tinha de salvá-la.

Arranquei a mordaça de sua boca.

– Não não, vocês tem que sair daqui agora, antes que ela – Piper começou a falar, mas foi interrompida por uma fumaça que tomou todo o cume do morro. Não enxergava nada e, quando me dei conta, também estava amarrada – em um tronco de árvore, talvez. E todos meus amigos também, em um circulo de pessoas.

E logo outra fumaça começou a aparecer, ao lado da fogueira. Tinha um tom roxo – casualmente, minha cor favorita. E logo uma mulher apareceu, e a fumaça de foi.

– Ora, ora, o que temos aqui... Piper, parece que temos visita! Outros semideuses e... Ah, que lindo, Caçadoras de Ártemis. Isto sim é novidade. Só recebo visitas de semideuses perdidos, mas agora outra espécime também. Oh, como fui mal educada, deixem eu me apresentar. Sou Circe, a feiticeira. E eu os prendi aqui porque... Bem, porque vocês invadiram a minha ilha. – A mulher falou.

– Esta ilha é sua? Ela por acaso tem alguma etiqueta onde diz que é propriedade de Circe? – Perguntei, sarcástica como sempre.

– Sarcasmo não vai a levar para lugar nenhum, garotinha. Vejamos bem... Qual é o seu nome? – A bruxa falou, passando as unhas – ou garras – pelo meu queixo.

– Lucy. Lucinda Everdeen. E eu não tenho medo de você, sua bruxa. – Disse eu, trincando os dentes.

– Oh, vejo que minha Quimera fez alguns estragos em você, não foi? – Disse Circe, passando as garras sobre onde a Quimera tinha me arranhado. Ah como ardia! – E sim, esta ilha é minha. Me mudei para cá depois que o seu amiguinho... Aquele filho de Poseidon, chamado Percy Jackson arruinou minha antiga ilha. Admito que ele tinha ficado um amor como um porquinho-da-Índia.

– O que vai fazer com nós? – Thalia perguntou.

– Com vocês? Estou pensando ainda, mas asseguro que a minha primeira opção é os mandar para o Tártaro! – Circe riu. – Mas antes, quero me vingar de duas filhinhas do mar. – A feiticeira lançou um olhar mortal para Bruna e Marine.

Analisei cada detalhe da bruxa. Cabelos castanhos ondulados, olhos que mudavam de cor instantaneamente, e usava um vestido preto que parecia veludo. Ela tirou suas garras de meu rosto, e foi em direção à Isabella, e a mesma estava ao meu lado.

– E você... Oh, muito bem, a mocinha inteligente que é filha dos céus. Que isso sirva para você aprender algo de como matar alguém. – Circe retirou uma adaga da manga de seu vestido e atingiu Isabella no peito.

– NÃO! Sua bruxa, desalmada, traiçoeira, delinquente, assassina! – Rugiu Fernanda, ao ver o que Circe havia feito com sua irmã.

– Cuidado com o que fala, querida, garanto que não vai querer acabar como ela. – Disse Circe, dando uma risada maligna.

– Só podia mesmo ser uma bruxa... – Murmurou Anna, que estava ao meu lado direito.

– Anna, Anna... Você não tem medo de seu tio, Poseidon? Não gostaria de derrubar ele de seu trono? Ou melhor, não gostaria de dominar o mundo? Querida, você pode fazer isso. Pode se juntar a mim. Juntas, vamos ser invencíveis, derrubaremos os Olimpianos de seus postos e tomaremos o controle! Não gostaria de vingança a aqueles que já te fizeram mal? Agora você pode. Junte-se a mim. – Disse Circe, em um olhar de súplica a Anna.

Anna estava com uma cara confusa. Não conseguia entender por que ela estava assim. Ela não escolheria o lado de Circe, certo?

– Tudo bem – Disse Anna -, o que eu preciso fazer para me tornar esta governante do Universo?

– Oh muito boa escolha! – Disse Circe. Ela estralou os dedos e as cordas que prendiam Anna se desfizeram. – Primeiramente, pode ficar ali – Circe apontou para uma mesinha acompanhada de duas cadeiras – enquanto eu cuido da morte bem rápida de todos estes jovens.

Anna assentiu, caminhou até uma das cadeiras e se sentou. Ah aquela traidora de quinta!

– Quem vai ser o próximo... Alex! Alex Jones, mamãe falou muito de você, sabia? Ah, claro, sabia que somos irmãos? Bem, a parte divina não conta muito, mas se bem que ter um irmãozinho tão poderoso como você é um golpe de sorte. Diga-me Alexinho, gostaria de se juntar a mim e a Anna para derrubar o Olimpo? A sua ajuda é perfeitamente bem-vinda! – Circe se direcionou a Alex, com um sorriso sagaz em seu rosto.

– Tudo bem, não quero virar um porquinho-da-Índia hoje – Disse Alex.

Circe riu, estalou os dedos e as cordas de Alex se desfizeram. Alex caminhou em direção a Anna e sentou-se na cadeira que havia ao lado dela. E eles começaram a conversar, mas muito baixo para mim ouvir do que se tratava a conversa.

– E agora quem... Oh, claro, a nossa campeã aqui – Circe se dirigiu a mim – Você seria uma boa ajudante, sabe? Você é mais poderosa do que imagina – Circe passou suas garras sobre meu queixo, deixando marcas e fazendo com que saísse sangue. – Mas, bem, tenho certeza de que não irá se juntar a nós. É uma pena ter de matá-la, garotinha. – Circe pegou sua adaga, e quando a ia enfiar em meu peito, algo a fez com que largasse a adaga no chão. E, logo depois, Circe também caiu dura. Então eu vi Anna atrás dela, segurando a adaga de bronze celestial de Alex, que devia de ser encantada.

– É, adaga contra adaga. O bom é que todos temos pontos fracos, até mesmo os mais fortes, não é, Circezinha? – Disse Anna, rindo sarcasticamente.

– Não tinha se juntado a ela? – Perguntei, confusa.

– Nah, aquilo era só para enganar a pobrezinha. Então em dois ou três minutos Alex e eu montamos um plano bem bolado, não é mesmo Alex? – Anna se virou para ele e deu uma piscadela.

– Senhorita Controladora do Mundo, será que pode nos soltar agora? – Perguntei, e só agora ela havia percebido que todos ainda estávamos amarrados.

– Oh sim, desculpe – Disse ela, dando um sorriso de canto. – ALEX SEU IMPRESTÁVEL VENHA ME AJUDAR! – Anna gritou, e Alex foi correndo desamarrar todos.

Decidimos deixar o corpo de Isabella ali mesmo, no cume do morro, para que os deuses vissem que ela havia morrido. Talvez Zeus a transformasse em uma árvore, como fez com Thalia.

– Gente, vamos voltar para o Acampamento agora? – Fernanda perguntou, ainda chorando um pouco pela morte de sua irmã.

– Esperem... Hoje é o solstício de inverno. Pelo menos eu tenho coisas para resolver lá no Olimpo. – Respondi. – O resto de vocês pode voltar, se quiserem.

– Lucy, eu vou com você – Disse Thalia, dando um passo a frente.

– Eu também – Disse Bae, também dando um passo a frente. E todos os meio-sangues que ali estavam fizeram o mesmo. Mas as Caçadoras – exceto Thalia – ficaram imóveis, talvez esperando os comandos de Thalia.

– Voltem para o Monte Tam para supervisionar Atlas. Nunca se sabe se ele não vai enganar outras pessoas, então, fiquem de olhos bem abertos. Depois eu vou, não se preocupem comigo. E agora, vão! - Ordenou Thalia, e as Caçadoras foram descendo o morro.

– Mas como vamos ir a Nova York agora? Nosso navio pegou fogo, e temos que chegar lá até o entardecer. – Disse eu, vendo que o sol começava a nascer.

Ficamos pensando, pensando até que Bruna começou a descer o morro correndo, e todos a seguimos. Depois ela correu em direção ao mar, e assobiou. De primeira eu não entendi o que ela pretendia fazer, mas logo depois algo surgiu na água.

– Kraken – Murmurou Anna. Com toda certeza ela não era a maior fã deste monstro.

– Vamos gente, venham! – Bruna disse, subindo em no monstro com um sorriso alegre no rosto.

– Água de novo nããão! – Protestou Anna.

– Venha Anna, temos que chegar em Nova York o mais rápido o possível! – Disse eu, pegando o pulso dela e a arrastando para cima daquele monstro, que já estava com todos em sua garupa, e o monstro começou a nadar.

E lá estávamos nós, navegando em direção ao Empire State para discutir um pouco com os Deuses.


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Notas finais do capítulo

E o que acharam? PENÚLTIMO CAPÍTULO ahahahah eu estou MORRENDO aqui porque vou ter que terminar essa história =( e eu juro pelo rio Estige que vou dar a devida atenção para cada personagem que ainda não teve seu momento "hero"!
Acho que é isso... Bem, até a próxima e uma Flor de Lótus para cada um!
Kisses