Let's Hunt The Mandroid escrita por Reptiliano


Capítulo 6
Final Round


Notas iniciais do capítulo

Espero que vocês tenham gostado da fic e desculpem qualquer coisa. Se por acaso eu os ofendi, ou ofendi o fandom de alguma forma, desculpe, não tive a menor intenção. Enfim, está aí o último capítulo da fic.



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O xerife voltou para onde Sam estava mantido. O rapaz o olhou com um sorriso no rosto, deixando-o nervoso. Aqueles visitantes estavam deixando-no irritado... Bom, mais do que irritado.

– Não deu certo?

Azazel fez uma careta.

– Aquela maldita chave tem me atrapalhado. – O sorriso no rosto de Azazel apareceu – Mas não tem problema. Vou fechar esta cidade e por fim partirei em busca da Colt outra vez.

– É? E como você pretende fazer isso sendo caçado por eles?

– Sammy, você se esqueceu que eu tenho um refém precioso?

Amy e Rory estavam passando entre as sombras à procura de Sam. Concluíram, juntos com Dean, que o xerife e Sam não deviam estar longe, apesar de o Doutor insistir que ambos estavam fora da cidade.

– O Doutor vai estar à salvo? – Perguntou uma mulher entre as sombras, parecendo estar fugindo para longe de Amy e Rory.

– Vai sim, Clara. – respondeu Rory – Agora vá com o resto. Vocês também precisam sair daqui.

Clara fez que sim com a cabeça e sumiu entre as sombras.

– Você quer ir com ela, Rory? – Perguntou Amy assim que Clara se foi.

– Você está com ciúmes, Amy?

– Você é que está com ciúmes aqui. Vi como você olha para o Dean. Você tem ficado tanto na cola dele que podia jurar que vi Dean/Rory.

– O que isso quer dizer?

Amy parou. O xerife e seu refém apareceram na única faixa de luz solar. O Sol estava aparecendo e não havia nenhum sinal de Dean ou do Doutor. Restara apenas à Amy e à Rory distraí-lo

– Sei que vocês estão aí!

Nem Amy e nem Rory responderam à provocação.

– Me encarem!

Amy andou até um local claro onde poderia ser vista por Azazel e por Sam.

– É, você ganhou! – Disse Amy aplaudindo-o – Você nos tem. Mas espera! É a Colt que você quer, não nós.

Azazel sorriu.

– Olá, Amy! Onde está o marica do seu marido?

Rory apareceu de repente ao lado do xerife e acertou-lhe um soco fazendo-o cair para o lado.

– Repete o que você falou? Não deu para ouvir com essa sua boca cheia de sangue!

Rory fora arremessado longe.

Amy correu até o marido, mas não o alcançou. Algo a estava segurando. Azazel a estava segurando sem tocá-la. Amy fez uma careta, aquilo doía. O demônio se divertia e Sam se contorcia, tentando se livrar das amarras.

Rory fez muito esforço para se levantar, mas um tiro na taberna, onde fora arremessado, fez a construção cair sobre o mesmo.

– Seu maridinho de merda não pode fazer nada contra mim, mocinha. E você... Vai se juntar a ele logo.

– Não. Não vai – O Doutor apareceu, ninguém sabe de onde, mostrando a chave de fenda sônica.

Azazel sorriu. A chave de fenda sônica do Doutor saiu voando de sua mão e foi parar na mão do xerife, que a quebrou no meio, amassando-a como se fosse uma latinha de refrigerante.

– Seu truque ridículo não funciona comigo.

O Doutor correu para dentro da cadeia, a construção mais próxima. Azazel largou Amy caída no chão e Sam amarrado, para ir atrás do Doutor.

O xerife entrou no silencioso local e atrás de uma mesa estava o Doutor sentado com os pés na mesa e usando um chapéu de vaqueiro.

– Um alien.

– Olá, eu sou...

– O Doutor! É, eu conheço você, você é que não me conhece.

– Então, devo presumir que você já fez um passeio na mente do Sammy.

– “Não me chame de Sammy”

O Doutor sorriu.

Azazel moveu a mão para o lado e o tapete no chão, logo à sua frente, se moveu também. Nada de armadilha de demônio.

– Só conferindo.

– Faça como quiser.

Azazel se aproximou mais um pouco e estendeu a mão para frente.

– É uma pena meu primeiro contato com alguém “lá de fora” ser assim.

– Talvez não tenha que ser assim exatamente.

O Doutor começou a falar coisas. Azazel já não sorria mais. Estava sendo exorcizado. Olhou desesperado para os lados à procura da armadilha e apenas uma opção lhe parecia a mais adequada: O armário ao lado da mesa.

Azazel se contorcia de dor. O demônio atirou no armário, revelando a armadilha e atirou novamente para destruir a parede. O Doutor se levantou correndo e saiu do local, que começou a desabar. O poder do xerife estava de volta.

O xerife saiu da cadeia e então a construção desabou.

O Doutor estava ajudando Amy a se levantar, Dean estava soltando Sam das amarras e dos escombros surgia Rory. O xerife atirou para todos os lados, errando todos os tiros, já que todos os alvos estavam em movimentos, levantando poeira para todos os lados.

Quando a poeira abaixou, o xerife viu apenas Dean. Com um livro na mão, dizendo palavras que os outros não entenderiam. Azazel sentiu algo por dentro. Estava sendo exorcizado novamente.

O demônio jogou Dean para trás, impedindo-o de continuar. Sem uma armadilha de demônios a tentativa de exorcizá-lo acabava sendo inválida.

Dean se levantou e puxou de um dos bolsos da jaqueta, uma caixa metálica do tamanho da mão e, após ouvir um bip vindo da mesma, atirou-a no xerife, que explodiu ao sentir seu toque.

Do meio da explosão, Dean viu uma fumaça preta voar à uma velocidade extremamente rápida, tão rápida que era capaz de fugir das chamas da explosão, que acabou não sendo muito grande.

A fumaça preta voou na direção de Sam, que se escondia perto de Rory nos escombros de um dos locais destruídos.

– Sam! – Dean gritou em desespero.

Assim que a explosão se dissipou, Sam se aproximou do cadáver do andróide, o avaliou com uma expressão séria no rosto e pegou a estrela dourada para colocar em sua camisa.

– Vocês todos irão queimar no fogo do inferno! – Gritou Sam, possuído por Azazel.

Azazel levantou as mãos e a terra sob seus pés começou a tremer, as casas e as outras construções de Mercy estavam desabando.

O Doutor apareceu com uma pistola e atirou contra Sam, acertando-o na perna.

– Doutor! Seu filho da puta! – Gritou Dean ao ver a cena.

O poder de Azazel se esvaiu. Aquele tiro, não fora um tiro qualquer. De certa forma, o Doutor conseguiu tirar o poder de Azazel com uma simples pistola e uma simples bala.

– Não era uma simples bala, se é isso que você está pensando! – Disse o Doutor falando sorrindo – Está difícil para se mexer?

– O que você fez, seu desgraçado? – Perguntou Dean se aproximando do Doutor assim como Amy e Rory.

– A bala tem a armadilha do demônio. Assim como todas as outras dessa pistola. Deu trabalho arrumar uma tinta poderosa o suficiente para não sair quando eu desse o tiro, seria muito mais fácil se eu tivesse uma máquina do tempo.

– Você poderia ter matado o meu irmão!

– Eu não ia matá-lo. Pode-se dizer que eu tenho uma ótima mira.

– Então, o que faremos? – Perguntou Amy – Vamos exorcizá-lo?

– Acho que está na hora de o xerife descansar um pouco. Voltem para a TARDIS, já nos encontramos lá.

– Eu não vou deixar o meu irmão aqui, sozinho com você.

– Faça como quiser, mas Rory e Amy têm que voltar para a TARDIS porque precisam pelo menos dos primeiros-socorros.

– Tudo bem, Doutor. Nós, esperamos vocês lá. – disse Amy.

– Vamos, Amy.

O Doutor começou a exorcizar o demônio de Sam com facilidade. Azazel fora forçado a largar o corpo de Sam e voltar para o inferno. O Winchester caiu e seu irmão, Dean, foi ajudá-lo. Finalmente, acabou.

O Doutor e os irmãos voltaram à TARDIS rapidamente. Precisavam tratar o ferimento de Sam, assim como os de Amy e Rory. Para isso, o Doutor os levou até New New York, para o hospital que levara uma de suas companheiras há um tempo atrás. Na época, o hospital estava “doente”, mas o Doutor fizera seu trabalho e agora, era um dos melhores hospitais da galáxia.

Dean fazia companhia ao Doutor, esperando os novos amigos e o irmão se recuperarem.

– Aí, apesar de você ser um maluco com uma caixa azul e uma ótima mira, foi bom trabalhar com você.

– É. E apesar de vocês quererem me matar, foi um prazer.

Dean sorriu.

– Então... eu estava pensando...

– Não. Desculpe. Infelizmente a TARDIS não pode afetar nesse seu contrato com o demônio.

– Como você sabia que eu ia falar isso?

– Eu não sabia. – O Doutor sorriu. – Estatua da Liberdade.

– O que?

– Quando Castiel não conseguir te pegar, você e seu irmão devem me procurar na Estátua da Liberdade.

– Castiel? Quem é Castiel?

– Acredite, você não vai querer saber agora.

– Como vou saber quem é você? Você é um transmorfo, lembra?

O Doutor sorriu.

– É verdade. Você tem razão. Você vai saber pela minha antiga companheira e pelos meus tênis.

– Tênis?

– Eu costumava gostar de tênis. Ainda gosto, às vezes.

– Como que uma pessoa “gosta às vezes”?

– Você é engraçado.

– E a sua chave de fenda sônica?

– Tem concerto.

– E tem mais uma coisa: Como você conseguiu decorar o exorcismo?

– Viagem no tempo.

– Maneiro.

Os dois sorriram.

Assim, que Amy, Rory e Sam estavam melhores, o Doutor os levou para a Terra, deixando Sam e Dean, no local onde se encontraram e em seguida deixou Rory e Amy em casa.

Dean estava certo. Apesar dos ferimentos, uma nova amizade surgiu depois dessa caçada. Uma coisa boa. Muito boa.


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