Let's Hunt The Mandroid escrita por Reptiliano


Capítulo 5
Where's Sammy?




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Amy ajudou o senhor a andar até a estalagem onde estava hospedada. O Sol estava nascendo e em breve deveriam ir embora do lugar. A menina deixou o homem descansando no andar de baixo e foi dar a notícia à Dean.

Ela bateu na porta do quarto onde Dean e o Doutor estavam dormindo e o irmão, já percebendo que Sam não estava no quarto e ao mesmo tempo notando a expressão no rosto de Amy, começou a ficar preocupado.

O Doutor e Rory levantaram e se reuniram com Amy e Dean no andar de baixo. Dean estava preocupado e querendo sair para procurar o irmão, mas não tinha pistas e como o Doutor já lidou com o andróide antes, talvez ele o ajudasse, afinal de contas o tal alien dizia ser amigo deles.

— Amy e Dean, se acalmem... Agora... Amy, o que aconteceu exatamente?

— Eu não estava conseguindo dormir e de repente eu ouvi um barulho. Achei que fosse o Dean fugindo, mas na verdade era o Sam. Eu desci pela janela, tem uma madeira meio solta e meio presa, desci por ali e fui atrás dele. Então ele me contou tudo, Dean. – O Winchester olhou para Amy não muito contente. Temia que o que ouvisse a seguir fosse exatamente o que pensava – Ele teve mais uma visão.

— Isso é impossível! Nós matamos aquele filho da puta, isso deveria ter acabado.

— O andróide apareceu, Sam tentou distrair ele, mas foi pego.

— D-do que vocês estão falando? – Perguntou Rory confuso.

— Demônios, Rory. E sim, eles existem – O Doutor respondeu com uma cara não muito encorajadora – Da última vez que não acreditei eu quase morri.

— Sam acha que o demônio de olhos amarelos esteja aqui em Mercy. – Disse Amy com medo da reação de Dean. – Eu acho que o andróide é o demônio.

— É, mas tem uma coisa que eu não estou entendendo. – O Doutor parecia apreensivo – Vocês dois são muito... grudados. Porque ele saiu sem você?

Dean passou a mão na cabeça, desnorteado. Perdera o irmão e ninguém o estava ajudando a recuperá-lo. Eles não podiam perder tempo.

— Isso não importa, ok? O que importa é que meu irmão desapareceu porque um andróide com uns parafusos a menos o levou.

— É, você está certo. – Disse o Doutor levantando-se da cadeira. Ele se virou para o homem que Amy ajudara – Você! Porque o xerife estava atrás de você?

— Eu estava tentando fugir... Os mantimentos estão acabando, a cidade está morrendo. Estamos começando a passar fome.

— Ele está mantendo todos presos. Porque?

— Eu não sei.

— Doutor, está claro que esse cara não sabe de nada! Isso também é perca de tempo.

— Acalme-se Dean! – Falou o Doutor em voz alta. – Vamos recuperar o seu irmão e se ele pegou Sam ao invés de matá-lo significa que ele quer alguma coisa, o que vai nos dar algum tempo.

— Ele disse um nome... – Falou o homem – Ele me confundiu com outra pessoa.

— Quem ele achou que você era?

— Colt. Samuel Colt.

— Você só pode estar de brincadeira!

— Você o conhece, Dean? – Perguntou o Doutor.

— Espera, Colt? O criador da arma? – Amy perguntou estranhando o nome do homem – A única arma capaz de matar demônios?

— Amy, como você sabe dessas coisas? – Rory estava confuso.

— Eu e Sam usamos a última bala da Colt para matar o demônio de olhos amarelos, mas pelo visto não adiantou. Ele está aqui!

— Não... Esse é o demônio em outro tempo, se você matá-lo aqui ele não terá existido no futuro e assim você criaria uma cadeia de acontecimentos imprevisíveis! Mas, o que acontece se você exorcizar o demônio?

— Ele voltaria para o inferno. Porque? No que você está pensando?

— Você poderia exorcizar esse demônio?

— Eu preciso do livro, não lembro do ritual de cabeça, mas ele ficou no Impala.

— Então temos que voltar até a TARDIS. Precisamos de um plano para segurar o xerife enquanto vamos até a TARDIS, pegamos o seu diário e então exorcizamos ele e por fim pegamos seu irmão.

— É um bom plano, mas você está esquecendo do fato que nesse meio tempo ele pode matar o Sammy, isso se ele já não tiver... – Dean suspirou. – Olha, eu acabei de perder ele. Eu só tenho um ano de vida, ok? Eu fiz um pacto com um demônio porque eu não queria perder o meu irmão.

— Então esse demônio te deu um ano de vida. Por isso ele e você estão “separados”. – Concluiu o Doutor.

— É, além de termos visto o espírito do nosso pai recentemente, se eu ou o Sam tentarmos enganar o demônio pra me dar mais anos de vida o pacto é desfeito. Ele morre. Eu não queria ficar pensando nisso, eu queria aproveitar esse ano. Então dois dias depois de tudo o que aconteceu, eu achei vocês. Agora preciso achar meu irmão. – Os olhos de Dean estavam cheios de lágrimas. Perder o irmão duas vezes seguidas era demais para ele.

— Então só precisamos de uma distração, enquanto o Doutor e você vão buscar o seu livro de sei-lá-o-que. – Disse Rory tentando livrar-se do clima tenso que inevitavelmente se formou ali.

— Não Rory, nem pensar. Não me leve a mal, mas você sozinho não ia dar certo.

— Mas quem disse que ele ia ficar sozinho? – Amy se levantou aproximando-se do marido e passando a mão envolta de seu pescoço, abraçando-o – Estamos juntos nessa.

— Vai adiantar se eu disser que não queria você envolvida nisso? – Perguntou Rory

— Não.

— Imaginei.

— Amy, espero que saiba o que esteja fazendo.

— Eu sei, Doutor. Além disso, Sam é nosso amigo. Vamos trazê-lo de volta.

— Obrigado, gente. – Disse Dean tentando disfarçar o choro que quase aconteceu.

— Vamos trazer o Sammy de volta. – Falou o Doutor inspirando a todos. – Rory, Amy, eu tenho um trabalho para vocês.

Sam abriu os olhos. Estava amarrado, sentado no chão completamente desconfortável. Sentiu o sangue seco que escorrera pelo canto do olho. Sua visão embaçada ia voltando ao normal aos poucos. Olhou para cima e viu uma figura humanóide, alta e grande, que se virou fazendo barulho de metal.

— Olá Sammy!

— Eu devia saber.

— É, devia mesmo. Como está seu irmão? Oh, melhor: Como vai o papai?

— Como você sabe?

— Sammy, já passamos... desculpe... Você já passou por isso antes. Eu sou um demônio. Eu posso fazer o que eu quiser, inclusive ver seus pensamentos. Conheço um truque ou dois para enganar essa tatuagem que você tem no peito. Leva tempo, mas com esse cara... Tem muita informação útil no cérebro de lata.

— Seu filho da...

— Você realmente é irmão do seu irmão.

— Adorei essa. Pegou no site “piadasemgraça.com”?

— Nossa, Sammy. Você realmente mudou. O que te fez mudar? Ah, já sei: Seu irmão vendeu a alma dele!

— O que você quer?

— Ah, você sabe. Estava apenas dando um passeio por aqui. Sem essa tecnologia que você está acostumado fica difícil conseguir informações ou até mesmo chegar em alguém. – Sam revirou os olhos – Aqui as notícias demoram a fluir, mas lá embaixo... lá embaixo...

— O que aquele cara fez para você?

— Nada. Depois que eu descobri que ele não era quem eu estava procurando eu tentei matá-lo, mas aí alguém entrou no caminho e tudo mudou. Ah, Sammy, eu estava disposto a ir embora, procurar pela Colt em outros lugares, mas você e aquela linda ruivinha apareceram.

— O que você fez com a Amy?

— Ela está viva, por enquanto. Sabe, eu estava...

O silêncio.

Sam franziu a testa tentando entender porque o demônio parou de falar de repente.

— Eles estão se movendo. Estão saindo da cidade.

— Você já era!

— Desculpa Sammy, eu adoraria continuar a conversa, mas isso terá que ficar para mais tarde. Eu tenho que caçar um tal de Dean Winchester.

Rory estava parado em frente à entrada da cidade. O xerife apareceu do nada e apontou para Rory.

Um tiro.

Rory correu para o lado, como se fosse sair da cidade e fugindo do segundo tiro.

Do outro lado vinham Dean e o Doutor correndo para a TARDIS. O xerife tentou atirar outra vez, mas o Doutor levantou a chave de fenda sônica fazendo o costumeiro barulho de sempre. O xerife percebeu que não teria chance contra a chave de fenda sônica e então desapareceu.


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