Marca dos Reis escrita por EroBakAlmir


Capítulo 2
O pequeno mercenário


Notas iniciais do capítulo

Aqui está o capítulo um e... Eu não tenho muito o que falar, hoje mais cedo eu vi que vinte pessoas leram o prólogo e isso me deixou muito feliz então... Obrigado ;w;



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Existia uma pequena cidade perto da capital de Feuer, o sol escaldante não perdoava as pessoas que moravam por lá, mas estas estavam acostumadas, uma das características dos habitantes de Feuer são a sua pele morena. Mas entre eles, andava uma pessoa que não tinha essa mesma pele. Era uma pele mais clara e alva, tudo que podia-se ver do seu rosto coberto pelo turbante eram olhos amarelos. Estava claro que aquela pessoa era de outro reino. Vestia uma calça estufada e a parte de cima era coberta pelo manto cor de terra que vestia. Pendiam em sua cintura duas adagas, apenas pela bainha e pelo cabo dava para ver que era uma arma nobre, sem trabalhada e com certeza com um fio bem afiado. Essa pessoa não era muito alta, era mais baixa que a maioria das pessoas, um metro e sessenta talvez.

Desviou o caminho que seguia pelas ruas e adentrou num beco estreito e escuro, pontilhado de portas que dava para as casas daquela cidade. Entrou na casa onde havia uma placa com o dialeto de Feuer. “Taverna”.

Cinco mesas de madeira, cada uma com sete cadeiras se encontravam espalhadas pelo estabelecimento, no fundo, um balcão com cinco cadeiras postas uma ao lado da outra. Do outro lado do balcão, um homem enxugava as canecas usadas recentemente. Haviam poucas pessoas por ali, entre elas, um grupo de homens bem armados. Mas o garoto os ignorou, caminhando até o balcão.

— Ah! Ja’Far! — O homem que polia as taças sorriu quando o outro se sentou em uma das cadeiras em frente ao balcão. Ele tinha pele bem escura e pouco cabelo no topo da cabeça, em compensação, tinha uma volumosa barba que não via água a alguns meses posta em sua face. — Achei que não fosse voltar!

— É mesmo...? — O garoto respondeu, com uma voz fria e ao mesmo tempo. Tirou o turbante da cabeça, revelando cabelos prateados e algumas sardas no rosto. Balançou a cabeça algumas vezes para limpar o suor. Vendo seu rosto, podia-se deduzir que tinha quinze anos.

— Como foi com aquela gangue de comerciante de escravos? — O homem riu.

— Fácil. — Ja’Far tirou uma pequena bolsa de moedas de dentro do bolso da calça e deixou em cima do balcão. — Rum, por favor, Simon.

O homem riu e tirou uma garrafa um pouco velha de baixo do balcão, depositou o líquido dentro dela em uma das canetas e entregou para o garoto.

Um estronde de uma cadeira sendo derrubada no chão ecoou pelo interior da taverna. Um dos homem do grupo mais chamativo ali presente se levantou, olhando para o garoto com uma expressão de fúria.

— COMO É? — Ele esbravejou. — VOCÊ DERROTOU NOSSA GANGUE INTEIRA?!

Ja’Far os ignorou a princípio, mas olhou com frieza para eles quando o primeiro a se levantar agarrou a gola de sua camisa e o levantou, deixando o rum do garoto cair no chão.

— COMO ASSIM UM PIRRALHO COMO VOCÊ CONSEGUIU DERROTAR CEM HOMENS?

O garoto esticou o pescoço para ver o rum derramado no chão, depois olhou para eles, um sorriso sádico apareceu em seu rosto.

— Nah... Vocês derrubaram minha bebida... Acho que vou perdoar vocês se saírem daqui agora e nunca mais voltar... O que acham? — Em resposta, o garoto levou três socos bem fortes no rosto, sendo finalizado com um chute na barriga. Foi lançado em direção a parede, caindo sentado.

Ele piscou algumas vezes e levou o dedo indicador até perto da boca, sentiu um filete de sangue escorrer.

— Hmm... Está doendo um pouco. — Se pôs de pé, limpando o sangue. — Minha vez.

E agora, Ja’Far revelou o que não devia, ele deu um passo para frente e apareceu na frente do bandido que o socou, não deu para ver toda a trajetória que o garoto fez até o homem. A velocidade era característica dos nobres de Roxx. Ja’Far socou o homem rapidamente, e na sequência, desferiu um forte e veloz chute contra canela dele, quebrando-a.

— Seria desperdício de fio usar lâminas contra você. — Disse, olhando para a figura ridícula do homem que o agrediu.

Todos os homens da mesa do mesmo cara sacaram suas armas e correram na direção do garoto de olhos amarelos num ataque conjunto. Mas para Ja’Far, isso o fez rir. Eram lentos e deficientes na arte da espada, tantas aberturas que podia rir para sempre. Apertou as mãos contra a parte de chata de uma das lâminas e girou-a, desarmando um dos bandidos. Pegou a espada e atirou-a na direção de outro, que, surpreso, não conseguiu desviar e acabou com uma cimitarra atravessada em sua garganta. O garoto focou o que estava desarmado e quebrou o seu pescoço com um simples giro. Menos dois, faltam quatro. Sacou uma de suas duas adagas, e assim como o seu cabo, a lâmina também era bela e bem trabalhada, e mesmo na falta de luz daquele lugar, ela tinha uma lâmina azul que brilhava fracamente. Desviou um golpe de espada e correu para as costas do que atacou. Perfurou seu corpo com a adaga na região do coração e usou o seu corpo e jogou-o na direção de outro cara, desequilibrando-o e aproveitando para desferir um veloz chute contra o crânio do bandido caído. Sobraram dois.

— Ainda vão querer lutar? — Ja’Far perguntou a eles, com um leve tom de deboche.

— O que é você...? — Um deles falou, assustado, mas tentando manter a postura firme.

— Ja’Far. Ja’Far é o meu nome, Ja’Far Roxx.

— Roxx?

— É! Bem ao sul daqui. Mas o que eu faço em Feuer e por que eu matei a gangue inteira de vocês não lhes interessa.

Um dos bandidos foi esperto o bastante para ir embora correndo, o outro ficou, firme, com a cimitarra apontada para Ja’Far.

— O que você quer? — O bandido perguntou, com a voz um pouco trêmula.

— Nah... Como você foi corajoso... — Ele se aproximou e facilmente desarmou o homem, pousou a adaga no pescoço dele. Olhou em volta, certificando-se de que não haviam mais pessoa ali. — Eu quero me tornar o alto rei de Neue Erde. Mas não posso fazer isso sem o título de candidato. Então. Eu vou matar o candidato a rei de Roxx, Sin, e tomar os seus direitos. Mas eu sei que você não vai contar isso pra ninguém por que você não vai sair daqui. — Ele sorriu e fez um movimento rápido com a adaga, pintando o chão onde estava de vermelho.


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Notas finais do capítulo

Acabou o capítulo 1. E aí? O que acharam do Ja'Far? Acham que ele vai se tornar o novo candidato a rei ou o Sin vai quebrar ele? 'v' pls, comentem, isso me estimula a escrever ;w;



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