Destiny escrita por Lúcia Hill


Capítulo 16
Capitulo - Still I can't let you Be


Notas iniciais do capítulo

..... ao longe se aproxima uma tempestade, mas consigo senti-lo ao meu lado...........

Heey! Meninas, cá estou novamente para pedir que deixem suas opiniões sobre a fanfic, chegamos em um capitulo "Chave" da história que pode modificá-la (já tenho um final certo, mas confesso que estou indecisa com ele) deixem suas opiniões.... como havia dito antes um simples "Gostei" não vai derrubar as mãos... aliás, comecei uma nova fanfic " The Island of Bird".



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Assim que o taxista parou o veiculo, a jovem parecia estar distraída, Belle não notou que tinham parado. O velho motorista virou se na direção dela e estalou os dedos, fazendo a sair daquele transe, a jovem mostrou lhe um sorriso sem graça, retirou uma nota de vinte dólares do bolso da calça jeans estendeu na direção dele. Ele agradeceu e tocou o carro, Belle sentia se estranha – como se já tivesse vivido aquele momento - balançou a cabeça colocou as mãos nos bolsos do casaco e caminhou na direção da entrada.

Mas parou diante das portas de vidros abertas, sentia um mau estar de novamente pisar naquele lugar que lhe de certa forma a mantivera viva enquanto seus pais morreram no desastre.

Respirou fundo e prosseguiu, aproximou se do balcão onde estava à jovem Becky analisando uma pilha de papeis, usando um jaleco azul, assim que a morena ergueu os olhos se deparou com Belle encarando a com um sorriso afável.

– B-Belle, meu Deus está ótima. – disse com uma expressão alegre no rosto. – Venha aqui menina me deixe vê-la.

A enfermeira saiu de seu lugar e ficou frente a frente com Belle que não conteve uma risada espontânea.

– Eu ligue a pouco e me informaram que o Kevin esta trabalhando novamente na UTI. – disse pausadamente – Mas ele havia me dito que tinha deixado nas mãos do doutor Lamarck.

A feição de Becky se modificara – empalideceu- deixando a jovem a sua frente assustada, rapidamente a enfermeira voltou para seu posto cabisbaixa e calada, Belle se aproximou novamente do balcão e a encarou como se pudesse ler seus pensamentos.

– Está tudo bem? – quis saber.

A enfermeira desviou seus olhos para a pilha de relatórios, antes que pudesse dizer algo uma voz familiar interrompeu. Fazendo a jovem virar se em sua direção, lá estava a enfermeira Lourdes com um sorriso amigável, abriu os braços na direção da jovem que não hesitou em aceitar.

–Que saudades de você mocinha. – disse Lourdes abraçando a.

Belle sorriu, sentia se tão bem ao seu lado que as vezes sentia que ao menos a vida lhe deu uma nova mãe, a jovem se afastou e a encarou – estava com uma expressão cansada em seu rosto, havia enormes olheiras em torno de seus olhos claros – a loura afagou o rosto de Lourdes como sempre fazia em sua mãe.

– Também senti saudades de você, da forma que cantava para me acalmar todas aquelas noites terríveis. – disse evitando uma lagrima teimosa no canto dos olhos – Alias, viu o Kevin por aqui, tenho uma ótima noticia para ele. – anunciou.

A enfermeira desviou seus olhos para um canto, deixando evidente que tinha algo de muito errado acontecendo, a jovem arqueou a sobrancelha – já que ninguém queria contar o que era iria ver com seus próprios olhos – respirou fundo e caminhou na direção da ala da UTI que ficava no terceiro andar do hospital.

– Espera. – berrou Lourdes, mas era tarde a jovem havia entrado no elevador. – Santo Deus! – disse tapando a boca.

Um nó de tristeza se formou em sua garganta enquanto sentiu o leve alavanque do elevador, apertou o botão para o terceiro andar. Não entendera o motivo daquela sensação, mas preferiu não pensar, segurava a carta em sua mão direita, assim que o elevador parou no andar desejado a jovem seguiu calada, recordara que Kevin sempre atendia na sala 6 próximo ao almoxarifado do andar.

Mas parou ao ouvir umas vozes conversando de forma calorosa, talvez fosse o doutor Lamarck com seu forte sotaque irlandês, respirou fundo e prosseguiu apreensiva, seu coração parecia querer sair pela boca. Apertou a carta contra o peito encostou se na parede – estava se acovardando-, novamente a voz feminina ecoou em sua mente, franziu o cenho, já ouvira antes.

Bobagem . – pensou ainda de olhos fechados e encosta a parede.

– Está tudo bem querida? – questionou a, assim que ela abriu seus olhos se deparou com o doutor Lamarck parado a sua frente com uma expressão serena em seu rosto. – Não deveria estar nesse andar, é apenas para funcionários e pacientes e vejo que não é nem um dos dois, o horário de visita só começa depois das 11h00 horas.

Ela o encarou.

– Você é o doutor Edgard Lamarck? – perguntou.

Ele assentiu, fazendo a expressão do rosto da jovem desaparecer, ela fez um sinal para ele esperar um instante. Como se odiava naquele momento, caminhou na direção da sala de onde estava vindo aquela falação, enquanto o medico esperava para ver o que aquela jovem iria fazer.

– Deus! – balbuciou deixando a carta cair no chão e tapando a boca.

Não podia ser, mas era sim era Kevin abraçado com Lana, e não parecia apenas uma simples conversa acalorada e sim uma conversa bem quente. Kevin a encarou por sobre o ombro de Lana.

– B-Belle, espera. – disse parado com um olhar de culpa.

A jovem franziu o cenho, por mas que tentasse evitar as lagrimas não conseguiu, seus olhos se modificaram para um tom de azul intenso.

– Seu desgraçado mentiroso, como pode me enganar. – berrou enquanto gesticulava de forma nervosa. – Quero que morra, seu filho de uma puta, eu te odeio Kevin.

Ele fechou os olhos, não acreditara que aquilo estava acontecendo,talvez se não aceitasse conversar com Lana isso nunca teria acontecido, podia ver a decepção nos olhos daquela garota a quem se declarara dias atrás – jurando lhe amor eterno- Kevin tentou se aproximar, mas a jovem recusou alguns passos.

– Qual realmente achou que ele te amava. – grunhiu Lana encarando aquela cena com um olhar de prazer – Realmente ainda nem saiu das fraudas e acha que pode tomar meu lugar?

Belle soltou uma risada nervosa e assentiu.

– Cala essa boca sua PUTA, ao menos nunca mentir sobre meus sentimentos, pelo menos fui verdadeira todo esse tempo. – rebateu com um olhar carregado de raiva – Espero que o novo corno não ligue de ter que dividi-la com o antigo, afinal vocês se merecem. Não sabe o quando estou decepcionada comigo por acreditar que um estranho pudesse me amar. Agora vejo o que meu pai sempre me dizia. – voltou se para Kevin que estava estático alguns passos dela – Uma vez mentiroso sempre mentiroso, quer saber seu desgraçado cretino, que vá para o inferno os dois.

A jovem saiu esbarrando com o alto doutor Lamarck que estava espantado observando a cena, Lana se aproximou de Kevin que recuou e correu na direção da jovem. Deus! Não havia mentido sobre seus sentimentos, amava aquela garota, precisava convencê-la que fora tudo armação de Lana.

"A gente não aprende no espelho
A gente vive e sofre pra aprender"Oswaldo Montenegro


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Notas finais do capítulo

Boa Leitura!



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