Verdade ou Desafio 1 escrita por L B CULLEN, L B CULLEN


Capítulo 12
~ lupin doidão - Parte I




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Capítulo 12-> Lupin Doidão:
Todos já estavam reunidos no salão principal. 

James levava a boca um pedaço do bolo de chocolate, quando sentiu algo ser jogado em sua bochecha e escorregar pelo pescoço. Ao levar a mão ao local olhou uma enorme quantidade de manteiga.

-Quem fez isso? – perguntou assustado.

Olhou ao redor e viu todos tão alheios ou assustados quanto ele, menos uma pessoa.

-Remus Lupin!

Depois de tanto segurar a risada o garoto caiu na gargalhada.

-Por que fez isso?!

-A poção. – sussurrou Belle em conclusão.

-Imbecil. – exclamou James segurando um pedaço de bolo e jogando em Remus, que só percebeu quando foi atingido.

-James! – gritou jogando outro pedaço de bolo.

-Você que começou. – rebateu, dessa vez jogando suco, que acabou acertando Lily.

A ruiva ficou parada alguns segundo tentando raciocinar com todo aquele suco escorrendo por suas madeixas flamejantes. Logo em seguida olhou para James com os olhos chamuscados, quase vermelhos. Com rapidez pegou a travessa de bolo, que estava inteiro, e jogou no menino de óculos. Mas, antes que o bolo o acertasse ele se abaixou fazendo o alimento cair com tudo na cara de Sirius.

Com implicância Lene gargalhou. Ela só não espera que Black retira-se o excesso do bolo e passa-se em seu rosto, deixando-a sem ação. Do outro lado Belle gargalhava então Lene pegou uma jarra de suco e jogou na menina, mas acabou pegando também em outra pessoa, que com raiva jogou em que ria da cara dele, que rebateu.

-GUERRA DE COMIDA! – gritou algum sonserino.

Em poucos segundos todo o salão estava em guerra. Via-se pão, bolo, suco, pudim até sapato voando. A situação era critica.


Enquanto isso na mesa os professores...


-Alvo, temos que parar essa balburdia. – exclamou Minerva.

-Deixe-os Minerva, eles merecem uma aventura. 

-Como?!

-Não é todo dia que se tem uma guerra de comida sem detenções.

-Sem detenções?! – exclamou. – Tinha que ser coisa dos maratos. Você defende muito esses garotos.

-Deixe-os, Minerva.

-Isso vai dar muita bagunça.

-Sem problemas. Nada que um simples feitiço não resolva. – respondeu serenamente.

-Meu Merlin, as bandeiras. – sussurrou indignada olhando um pedaço ficar grudado na bandeira da casa da Lufa-lufa.


 *-*-*


Após algumas [milhões] de alimentos voadores serem jogados e muitos pararem em suas cabeças, o grupo resolveu se retirar do Salão, talvez saíssem com vida.

Do nada Remus jogou Belle em seus ombros e saiu carregando-a, correndo, em direção ao nada. [N/A: O.o]

-REMUS, ME COLOCA NO CHÃO! – gritou Belle antes de desaparecer de vista na curva do corredor.

-Será que vai funcionar? – sussurrou Lene para Lily.

-Espero que sim. – falou. – Ele esta bem desinibido, não?

-Você ainda pergunta? – exclamou Sirius. – Ele começou uma guerra de comida, vocês tem noção?

-Sim, temos. – falou Lene. – Nós estávamos lá.

-Caracas, o que tinha naquela poção não era apenas pó de chifre de unicórnio. – começou James, encarando as garotas. – Se fosse ele apenas ficaria feliz, não maluco. Alem do mais, isso acabaria com o sono. – examinou as meninas mais profundamente. – O que mais tinha lá?

-Fez a lição de poções, Potter? – implicou Lily.

-Eu sempre faço, mas você não percebe nada. – falou deixando a menina um pouco acuada e sem graça.

-É verdade, não tem só isso na poção. – falou Lene.

-Mas não podemos falar o que é. – completou Lily. – Me dêem licença? Preciso de um banho. – saiu em direção as escadas que levavam ao Salão Comunal da Grifinória.

-Eu é que não vou ficar aqui. – James saiu de perto do casal, indo para o Salão comunal, assim como Lily, para tomar um banho.

-E nós vamos para o lago. – declarou Sirius beijando Lene. – Hum, chocolate.

-Foi você que jogou em mim.

-Quando?

-Quando você quis acertar a Belle.

-Ah, mas não era pra te acerta, você sabe.

-Eu sei. Mas vamos logo pro lago eu to a fim de tirar essa comida toda de cima de mim.


 *-*-*


-REMUS!

-Belle! Para de gritar! Assim vão nós pegar.

-Estamos fazendo algo?

-Não, mas do jeito que você esta gritando parece que sim. – falou, mas sem parar de andar.

Após alguns segundo o menino parou em frente a uma parede, donde começou a aparecer uma porta com aspecto de aço.

-Chegamos. – falou abrindo a porta da sala precisa.

A sala precisa os dormitórios, mas leves mudanças. O local, que deveria estar rodeado de camas, esta liso, apenas com um enorme tapete central com figuras extravagantes. Ao lado esquerdo havia uma porta que dava em direção a um banheiro. Ao lado direito podia ser ver um armário, provavelmente repleto de roupas.

-Hey! – foi colocado no chão. – Por que me trouxe aqui? 

-Por que eu quis. – deu de ombros.

-Por que a decoração? – perguntou examinado o local.

-Por que eu precisava de um lugar familiar para tomar um banho. – falou indo para o armário de madeira rústica e avermelhada. Ao abrir pegou um blusa vermelho ,uma calça jeans e uma toalha. – me espera? – perguntou a Belle que examinava todos os movimentos do garoto como se estivesse hipnotizada.

-Claro. – respondeu imaginando uma cadeira, que logo apareceu ao sei lado. – Não tenho lugar nenhum para ir mesmo. – conclui cruzando os braços e as pernas.

-Ok, então depois de mim você vai.

-Diferente do que eu imaginava, acho que não vai ser preciso esperar. – levantou-se apontando para uma porta, ao lado da atual porta do banheiro, onde aparecia. A menina foi ao armário e pegou umas roupas para si. Uma simples saia e uma blusa regata preta, depois uma toalha. – Então... Bom banho. – falou indo ao banheiro, enquanto Remus ia para outro sem dizer nada.


 *-*-*

Após terminar de tomar banho Belle saiu do banheiro já arrumada, mas não esperava encontrar Remus apenas de calça amarrando o tênis. Ao perceber a presença da garota ele se endireitou e a encarou profundamente. Tentando se recompor, Belle foi até o armário e procurou uma sandália, encontrando apenas uma de salto alto. A calçou e percebeu que desça vez, era observada. Ao levantar o olhar encontrou os olhos do menino

-O que? – perguntou divertida.

-Nada, eu... – receou por um momento, mas começou a se aproximar sem medo alguma da garota. – Você é linda. – sussurrou acariciando o rosto fino de Belle. A morena fechou os olhos para sentir o raro toque do garoto. 

-Mas você não me ama.

-Eu amo. – falou aproximando seu rosto do dela.

-Então fica comigo. – sussurrou. – esqueça essa história, por favor, Remus. – pediu deixando uma lágrima cair e escorregar por sua bochecha levemente corada até se perder no canto de seus lábios.

-Eu não...

-Não repete isso. – outra nova lágrima.

-Eu não vou repetir. – roçou seu nariz no dela. – Eu ia disser que não agüento mais ficar longe de você. – falou tomando-lhe um beijo.

Calmo, com limites, sem malicia. Um beijo típico de Remus Lupin. Mas com um único detalhe, um gosto de lágrimas estava misturado. 

Agora Belle sabia que o veritaserum deu certo. 
Agora Remus sabia que o veritaserum deu certo.


*-*-*


Sirius lia um livro quando Remus entrou no quarto com um sorriso bobo nos lábios. Parecia que havia sido nomeado monitor-chefe um ano antes.

-O que houve? – perguntou o moreno sem tirar os olhos da leitura. Conhecia bem os amigos. 

-Nada.

-Quem nada é peixe.

Remus revirou os olhos.

-Você sabe que horas são? 

-Não. – respondeu sinceramente jogando-se em sua cama.

-20h 45 min. – falou olhando para seu relógio de bolso que se encontrava no criado-mudo.

-E?

-Mocinho, sua cara de bobo não mente. – sentou-se na cama. – onde você levou a Belle? Porque você praticamente a seqüestrou.

-Ah, eu a levei pra sala precisa. – deu de ombros.

-E?

-E, o que?

-Fizeram mais o que? – perguntou James saindo do banheiro com uma toalha amarrada na cintura e outra bagunçando seus cabelos rebeldes, com o objetivo de seca-los.

-Conversamos.

-Sobre? – insistiu Sirius.

-Ah, deixem de serem curiosos? Por que não pergunta a Lene?

-Porque ela não esta aqui?

-Pergunta amanhã. – levantou-se emburrado.

-Ai, que stress! – exclamou James com voz fina.

Remus o olhou com olhos cerrados e, sem pensar duas vezes, puxou a toalha da cintura de James e o empurrou para fora do dormitório, para logo em seguida trancar a porta.

-REMUS!

-O QUE!? – gritou com a voz abafada pela porta e pelos risos de Sirius.

-ABRE LOGO ESSA MERDA.

-DEPENDE DO QUE VOCÊ QUER QUE EU ABRA.

-HAHAHAHAHHAAHAHA... – Gargalhava Sirius.

-REMUS, ABRA A PORRA DA PORTA!

-A CHAVE SUMIU.

-REMUS JONH LUPIN. EU NÃO SEI SE PERCEBEU, MAS EU ESTOU COM POUCA ROUPA. – Disse examinado sua cueca box preta. 

-Mas que mer... – escutou a voz de Lily morrer. – MAS QUE MERDA É ESSA POTTER!? 

-SE FUDEU JAMES. – Gritou Sirius do quarto.

-Eu posso explicar Lily. – disse tentando se tampar com as mãos o que não adiantava muito. 

Vendo o desespero do garoto a ruiva tirou o roupão e entregou a ele, que agradeceu.

-Por que desceu? – perguntou James amarrando a roupa.

-O escândalo não era pouco, e como sou monitora tive que descer. – disse num bocejo. – e o que houve?

-Remus e a poção. 

Lily riu.

-Amanhã ele vai estar mais calmo. – disse. – Eu vou subir, estou morta de sono. – O olhou. – vai ficar bem?

-Vou. Acho que vou ter que dormir aqui no salão.

-Quer que eu traga algumas cobertas?

-Você faria isso? – perguntou surpreso. 

-Por que não? Já volto.

A ruiva subiu e em poucos minutos voltou com algumas cobertas e um travesseiro. 

-Aqui esta. – falou lhe entregando.

-Obrigado.

-Que nada. Bom, boa noite.

-B’noite. – falou olhando a ruiva subir as escadas.


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