Pov Maya Off*

Eu comecei á ouvir ruídos de cima, gritos e gemidos altos. Corri até lá com todas as minhas forças, até ver um monstro deitado, num banho de sangue. Também vi alguns curativos deixados; Eu sabia que eram Yukata e Maya. Seguindo os rastros de pegadas de sangue correndo provavelmente de Yukata, cheguei até uma sala onde Yasuzo estava fazendo uma cena um tanto... Desagradável.

–O senhor, poderia me dizer, o que está acontecendo aqui?-Ele estava quase tirando sua calça quando disse isso.

–Hum... -Ele se virou-Olá Noriko-sama! Como você está??

–ISSO NÃO É UMA COISA MUITO NORMAL DE SE FAZER NO MEIO DE UM CASTELO! E COMO VOCÊ CHEGOU AQUI ANTES DE MIM?

–Eu não sei. Ah! Eu escrevi nas plantas que rodeiam o castelo, Noriko-sama!

–E COMO VOCÊ AGE TÃO NORMALMENTE?

–...Noriko-sama!

–...

–Noriko-sama!

–GRRR!-Ele abotoou o cinto denovo e chegou perto de mim, com liberdade até demais.-Pare com isso...

–Porque? Noriko-sama...

–Porque esse...-Comecei á me aproximar dele mais, até deixá-lo convencido de que o ia beijar.-NÃO É VOCÊ!

Dei uma cabeçada nele, o que fez ele voltar a sua forma normal, a de um monstro. Estava óbvio que não era o Yasuzo.

De repente, daquele monstro saiu uma coisa gosmenta, com braços e mãos de pessoas. Ou melhor; De uma pessoa!
Tirei aquela gosma vermelha em volta, e vi um homem velho, forte com roupas nobres; Com certeza o rei do castelo. Só que ele não estava com a capa de fogo, o que significava que estávamos subindo o castelo por nada!

–Ele o comeu... Que nojo.

–SIM! EU O COMI!-Fez o cadáver me assustando, já que estava perto dele. Comecei a correr o mais rápido possível, subindo os andares, enquanto ele também corria atrás de mim. Eu estava apavorada!
De repente cheguei no quarto andar, eu acho. Eu via uma sala com armas, todas afiadas, era um lugar escuro, cheio de estacas; Já me considerava morta.

A aberração correu até mim, eu peguei qualquer arma que vi e atirei nele; Por sorte, era uma faquinha que facilitaria a jogada, mas eu tinha uma mira muito ruim, e atirei em seu braço.

Ele se aproximou de mim rapidamente e começou a morder minha cabeça, repetidamente. eu peguei a faquinha que estava em seu braço, e, continuando á resistir, comecei a esfaqueá-lo em sua nuca, rodeando o que podia de minha mão.
A mandíbula quebrou, mas já que ele estava morto continuou. Eu só tinha aquela arma e estava á beira da morte, quando vi que, já que sua mandíbula estava quebrada poderia dividir sua cabeça ao meio, entre uma parte da boca e outra; Foi isso que eu fiz. Com minhas mãos, forcei sua boca para cima até ela se dividir, o que fez uma parte da cabeça ficar completamente virada para baixo.
Ele tinha caído por um tempo, encima de mim. Enquanto estava paralisada, porque o assassinei, e também porque estava muito machucada.
Me levantei devagar depois de alguns minutos, peguei a faquinha, botei um pedaço do pano de sua roupa, a que havia uma jóia vermelha; e botei embaixo do elástico do meu chorte, que já estava bem rasgado.
Continuei andando, sangrando e tudo.
"Agora que comecei não posso terminar."