O Recomeço Do Fim-Dramione escrita por Eliza Granger Malfoy


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Agora vocês entenderão porque não descrevi a sonserina que atacou Hermione antes ;)
Boa leitura.



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Na manhã de sábado, Hermione acordou com as reclamações de Gina:

–Ah, Mione! Eu acho isso uma injustiça! A gente aqui, sem fazer nada, e vocês lá, se divertindo.

–Calma Gina. Na próxima semana vocês irão a Hogsmeade.

Hermione tomou um longo e relaxante banho, e procurou uma roupa confortável para usar, já que não precisaria do uniforme. Escolheu uma calça jeans verde, uma blusa branca e azul com o desenho de uma albina coruja e um AllStar preto. Prendeu apenas uma parte de seus cabelos em uma linda trança, e foi consultar Gina:

–E aí? O que acha?

–Para quem é tudo isso? Você está diva. Tem alguém na área e não estou sabendo?

–Claro, ou melhor... Óbvio que não! Se tivesse algum doido você saberia. Mas agora tenho que ir. Tchau.

–Tchau, depois me conta tudo!

Ao chegar ao povoado, Hermione viu-se sozinha e foi direto a Dedos de Mel, comprou muitos doces e colocou-os em sua bolsinha. Foi até a cerca em volta da Casa Dos Gritos e sentou-se em uma pedra qualquer, apenas para observar o horizonte. Por súbito, um barulho tirou Hermione de seus devaneios, ao ver a causa do barulho, Draco Malfoy, a garota tranquilizou-se.

–O que quer aqui, Doninha?

–Não me chame assim, Granger. Vim em missão de paz. –o garoto disse, fazendo um sinal de rendição com os braços.

–Sério? Então faça-me confiar nisso.

–Tudo bem! Isso basta? -o loiro colocou sua varinha á três metros de si, se mostrando desarmado.

–Accio varinha! Beleza. Fala logo!

–Posso me sentar?

–Não enrola Malfoy! Fala logo.

–Se eu te pedisse perdão por tudo o que eu te fiz, você me perdoaria? Seria minha amiga?

–Que perguntas bobas são essas, Malfoy?

–Por favor, só responde.

–Não sei, acho que se fosse de verdade, sim.

–É por isso que vim até aqui hoje, Granger. Para me redimir com você. Acha que é fácil para mim, um sonserino sangue-puro me redimir para alguém diferente? Não é. Mas juntei a pouca coragem que me restava, e estou aqui. Nunca fui bem tratado por meu pai, sempre fui rodeado de comensais da morte, não eram muitas escolhas, era uma única escolha: me tornar um deles ou ser morto e ver minha mãe morrer pelas mãos de Voldemort. Hermione, sei que não tenho o direito de te chamar assim, mas não sei, talvez eu possa; ser arrogante nunca foi minha intenção em relação a você, te maltratar e a outras pessoas nunca foi minha vontade, mas eu era obrigado e ser esse monstro que não sou. Em alguns momentos, informantes do castelo contavam para meu pai que eu estava sendo bom demais com as pessoas, depois, nas férias, eu pagava por isso com meu sangue, literalmente. Meu pai diversas vezes me torturou com uma faca, ou até mesmo com a maldição Cruciatus. Eu tive que ser assim, agir assim, parecer assim: um monstro. Mas hoje eu quero recomeçar tudo, começando por me desculpar com as pessoas no qual tanto fiz sofrer. Quero deixar bem claro isso: se algum dia te fiz chorar, sei que fiz, quero que me perdoe. De verdade. Me perdoa, Granger?

–Tudo isso é realmente sério, Malfoy?

–Muito sério. –Draco levantou sua calça, mostrando para Hermione uma enorme cicatriz em sua panturrilha.

–Olha, eu te perdoo sim, mas agora que seu pai não faz parte da sua vida, deleta todo o mal que está aí, -Hermione apontou o coração do garoto –e tenta viver uma nova vida, sem maldade, seja você mesmo. E sim, serei sua amiga, pode me chamar de Hermione.

–Te juro que nunca irei te decepcionar, nunca.

–Está tudo bem, Draco. –ele sorriu, ao vê-la pronunciar seu nome serenamente.

Os dois se abraçaram, e o que muitos jugariam impossível aconteceu naquela linda manhã de sábado, Draco Malfoy um sonserino sangue-puro e Hermione Granger uma nascida trouxa, abraçados, juntos, amigos. Os dois passaram todo o dia conversando.

–Já está escurecendo. Melhor voltármos, quer ir na carruagem minha e de minha turma? –Draco convidou Hermione.

–E será que eles vão achar o que disso?

–Bom, te matarem eu não deixo. –eles riram.

–Tudo bem.

–O que essa sangue ruim faz aqui, Draquinho? –Pansy disse ao ver Hermione e Draco se aproximando da carruagem.

–Não comece com suas infantilidades, Pansy. –Draco rebateu o comentário da amiga.

–Não estou aqui para ouvir coisas desse tipo, prefiro ir embora. –Hermione ia se retirar do local.

–Já vai tarde. –Pansy provocou de novo.

–E não vai ouvir mesmo, Hermione. Mas vai ficar. Pare com isso, Pansy. Hermione e eu agora somos amigos, não gaste sua saliva. –Zabine ria da situação. –Vem Hermione.

Depois de já estar devidamente acomodada, Hermione foi apresentada aos amigos de Draco.

–Como você já sabe, Hermione. Esses são Blásio, Crabbe, Goyle, Pansy...

–E eu? –uma garota loira, de olhos cinzentos, e pele muito clara indagou do fundo da carruagem.

–Vou chegar em você, Aleby. Agora. –Draco riu. –Essa é minha prima Aleby*, Hermione.

Hermione apertou a mão de Aleby, e no mesmo momento se perdeu em devaneios, então esse era o nome: Aleby. Essa era a garota do qual Hermione antes desconhecia o nome e fora atacada pela mesma dias atrás.

–Hermione? –Draco a chamou estalando os dedos.

–An? Estou aqui. –todos riram. –Desculpem-me. Já te vi em algum lugar, Aleby.

–No Salão Principal, talvez.

Hermione ficou sem graça ao perceber a besteira que havia dito. Aproximou-se de Draco e sussurou:

–Ainda não te conto tudo. Mas tenho algo importante para dizer-te depois.

–Okay, depois me diga.


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Notas finais do capítulo

*Aleby= pronuncía-se ''élebi''; eu que inventei esse nome escroto '-'

Obrigada gente.
Amanhã posto o capítulo 4



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