POV Nessie

No dia seguinte eu fui falar com o Jake sobre a ajuda para o Alec. Tinha esperança que ele acabasse cedendo e nos ajudasse. Pena que nossa conversa não foi tão fácil assim.

–Bom dia, amor- eu disse sentando ao seu lado no jardim de casa

–Oi Nessie- ele falou serio

–Jake, eu queria falar com você- eu comecei

–Nem vem Nessie. Se e sobre ajudar aquele tal de Alec, pode esquecer! Qual e ? Ele quase te matou!!!!Por quê sou obrigado ajudar ele agora?- ele disse entre os dentes

–Jake, eu o perdoei...Ele provou que mudou. Arriscou tudo por amor a namorada e a filhinha dele. Por favor, não seja tão duro. Se não o ajudarmos, ele pode nunca mais ver nenhuma das duas ou ate morrer...-eu argumentei

–Não sei....preciso pensar.....mas agora vamos mudar de assunto- ele falou por fim

Pelo menos tinha conseguido fazer Jake pelo menos pensar em ajudar o Alec, o que já era um ponto a favor de um final feliz para essa historia macabra.

Em Volterra

POV Alec

O dia tinha começado cedo naquele castelo dos horrores com Heidi trazendo um grupo de turistas que logo seriam nosso desejum. Em poucos minutos, todos entraram pela porta do salão principal e de la não saíram com vida. Depois que a matança terminou, fui correndo para o quarto de hospedes, tirei minha roupa suja de sangue e tomei um longo banho para me limpar de toda aquela nojeira.

Quando estava terminando de trocar de roupa, escuto 3 batidas na porta. Estranho...quem poderia ser? Aro e Caius jamais bateriam na porta de um subordinado- pensei

–Alec, sou eu- disse Marcus

Me assustei e disse:

–So um segundo. Entre, por favor-eu disse fazendo uma reverência

–Alec, estou querendo falar com você desde que voltou. Eu sinto muito pela condição em que se encontra. Não concordo com o Aro esta fazendo com você...mas, infelizmente não tenho poder de decisão. Desde que voltou, percebo que já não e o mesmo. Esta desatento nos treinos, quase não sai desse quarto... e hoje mais cedo, você nem se alimentou direito. Tenha muito cuidado....Aro concordou com seu acordo mas você tem que fazer a sua parte. Se não consegue ser como antes, tente ao menos fingir-me alertou Marcus

–Estou tentando fingir, mas esta difícil- eu disse com a cabeça baixa

–Se esforce Alec, ou sera o seu fim- disse Marcus indo embora do meu quarto

Marcus tinha sido muito claro. Eu não tinha alternativa. Ou voltaria ser de fato um Volturi ou morreria. Não conseguiria fingir por muito tempo e obviamente acabaria morto. Nunca mais veria Melissa ou a Rafinha, que provavelmente daqui a alguns anos, nem sequer se lembrariam de mim. Quando sai, tinha deixado a Rafinha sobre os cuidados dos Cullens, que tenho certeza cuidariam bem dela e...quanto a Mel, logo logo arrumaria um outro cara normal e não um ser como eu, que para muitos nem existe!

Eram umas dez horas da manhã. O sol estava quente demais, o ceu sem uma única nuvem. A praça apinhada de gente que se espremia para participar de uma procissão de um santo católico, que agora não lembro o nome. Era o cenário perfeito para ....a minha morte.

A minha decisão já estava tomada. Daqui a alguns segundos, tudo o que um dia fui, acabaria pelas mãos de Aro, as mesmas que tiraram minha vida da primeira vez.

Dei uma ultima olhada em meu quarto e sai pelos corredores, chegando a torre principal. Por sorte não fui importunado por ninguém e então, cheguei a grande janela que dava vista para a praça.

Olhei pra baixo e um garotinho acenou pra mim. Não dei importância aos olhares curiosos e tirei meu colar Voltui o tacando com força no chão. Tirei minha camisa preta de manga e depois minha camiseta. Minha pele brilhava. Todos olhavam espantados. Quando eu ia continuar, sinto alguém me puxar com força me derrubando no chão.