E Se Tivesse Acontecido? escrita por Dai


Capítulo 9
A Procura incessante.


Notas iniciais do capítulo

Oi Pessoas! renasci das Trevas salientes! hohoho
Cap Quentinho!
Desculpem a demora, ~~le eu sem net, roubando o wi-fi do vizinho... kkkkk
Comentem!
E ah, Mto obg a todas as 8 recomendações!
Las amo!

Boa Leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/448806/chapter/9

–Atrás de Paulina! Tenho de encontra-la. E já!

Carlos Daniel saiu da biblioteca a passos largos. Saindo da casa, entrou em seu conversível, e cantando pneus, passou pelo portão da mansão. Voando pelas ruas do México, ligou para Branca, sua secretária na fábrica, pedindo-a que conseguisse uma lista de todos os hotéis da cidade. Dentro de 15 minutos, um Carlos Daniel preocupado apareceu na frente de Branca atrás do que havia pedido. A Secretária entregou a ele uma planilha com três folhas.

–Tudo isso?

–Sim, Senhor. Aqui estão os hotéis de 2 á 5 estrelas. –Apontou mostrando-o.

–Ok Branca, obrigado.

Mais uma vez, saiu as presas pelas ruas da capital. Enquanto dirigia em alta velocidade, seus olhos corriam vez que outra pela planilha. Olhando o primeiro endereço de hotel, foi até lá e perguntou por Paulina Martins. Carlos Daniel fez o mesmo ritual mais de 10 vezes. Cansado, e sem almoçar, decidiu voltar para casa e falar com sua avó. O Anoitecer começava a cair por sobre a cidade, e o cansaço em Carlos Daniel era visível a quilômetros. Sempre correndo, entrou na mansão e foi até a cozinha falar com Cacilda.

–Cacilda, poderia fazer um sanduiche de peito de peru, por favor?

–Claro! –Disse com um sorriso.

–Irei falar com a vovó, e desço para pegá-lo em uns 10 minutos.

–Ok senhor.

Quando Carlos Daniel ia saindo da cozinha, timidamente Cacilda o chamou.

–Senhor?

–Fale Cacilda.

–Bem, Dona Piedade explicou a todos nós sobre... hum, Paulina. –O Olhou e logo desviou o olhar. –Não tenha raiva dela, Senhor. Ela é um Anjo que entrou aqui para fazer o bem. -Carlos Daniel sorriu com as palavras dela.

–Fique tranquila Cacilda. Se tem algo que não sinto por esta mulher, é raiva. –Sorriu e logo virou-se indo para a sala.

Carlos Daniel subiu as escadas e bateu na porta do quarto de sua avó.

–Posso entrar, vovó?

–Claro, meu neto.

Carlos Daniel ajeitou-se ao chão, ao lado de sua avó.

–Eu não sei mais onde procura-la. Preciso de sua Ajuda, ela saberá encontrar meu filho. Ela o conhece tão bem. –Seus olhos marejaram.

–Procurou-a aonde? –Perguntou a senhora acariciando os cabelos daquele homem perdido.

–Em todos os hotéis da cidade. –Suspirou. –E nada. –Ele estava frustrado. –Onde Carlinhos pode estar? Santo Deus! Não sei mais o que fazer! –Falou com a voz alta enquanto levantava-se e começava a caminhar de um lado para o outro.

–Mas você é um múmia! –Berrou a velhinha.

–Múmia? –Perguntou confuso.

–Um Múmia! –Levantou-se parando frente a ele. –Paulina sem dúvidas está sem dinheiro algum. Como poderia pagar um hotel? Ela é humilde Carlos Daniel, não preocupa-se com dinheiro tanto quanto você que... esquece. –Pegou as mãos dele. –Procure-a em hotéis simples, em pousadas, pensões... você tem que encontra-la. Ela te levará até seu filho. –Sorriu passando confiança. –Não volte aqui sem seu filho e esse anjo de Bondade que é Paulina.

Carlos Daniel entregou a sua avó um sorriso cansado, mas confiante. Passando na cozinha com pressa, pegou o sanduíche das mãos de Cacilda, enrolados a um papel pardo. Beijando a bochecha da cozinheira, saiu da casa feito uma tormenta na madrugada. Dirigindo feito um louco, segurava com uma das mãos o volante e com a outra devorava o sanduíche, que estava delicioso.

Duas horas se passaram, Carlos Daniel estava exausto, havia sido um dia complicado, e agora, era um dia terrível. Ele não aguentava mais dirigir pela cidade toda em procura de seu filho. Quase desistindo, seu olhar chocou-se com uma pequena placa de madeira. Pensão da Tia Matilde. Temos Vagas. Como em um gritar de sua mente, Carlos Daniel freou bruscamente o carro e parou em frente a uma porta de madeira e vidros. Com uma velocidade incalculável, desceu do carro e bateu a porta com os nós dos dedos. Após mais duas insistentes batidas, uma senhora com um coque nos cabelos e um xale ao redor dos ombros, abriu uma ventana na porta velha.

A Senhora olhou Carlos Daniel dos pés a cabeça. O que um homem vestido como ele queria ali aquela hora? Passava-se das 22:00hrs.

–Boa noite Senhora, Procuro Por Paulina Martins. Poderia Ajudar-me?

–Boa Noite. –Olhou-a desconfiada. –O que queres?

–Eu preciso encontra-la. Paulina, apenas ela poderá ajudar-me. Meu Filho precisa dela. Estou a horas a sua procura. –Desabafou passando a mão entre os cabelos.

Aquela senhora acabou confiando completamente nas palavras dele. Fechando a Ventana, abriu a porta e deu passagem a ele. Carlos Daniel sorriu em agradecimento e entrou na pequena salinha antiga.

–Foi o Senhor que Partiu o coração da Moça? –Perguntou dona Matilde desafiadora.

–Ela está aqui? –Suspirou Aliviado. –Graças a Deus.

A mente de Carlos Daniel nem teve tempo de raciocinar diante de tudo que estava acontecendo.

–Juro por Deus que se fizeres eu arrepender-me de ter deixado o Senhor... Senhor... –Pensou um pouco. –Como se Chama?

–Ah, Desculpe, Sou Carlos Daniel Bracho. –Lhe estendeu a mão. Ela o cumprimentou e educadamente respondeu.

–Matilde. prazer. –Manteve-se séria.

–Encantado. –Sorriu.

–Mas concluindo, eu juro que se fizeres eu arrepender-me, espanco-te com taco de beisebol que escondo atrás daquele balcão.

–Juro por tudo que há de mais sagrado. –Sorriu agradecido.

Dona Matilde suspirou e após caminhar para o balcão, olhou um papel sobre a mesa. Levantando seu olhar até ele, outra vez suspirou.

–Caminhe até a escadaria, e suba a direita. –Fechou os olhos. –Quarto 17.

–Muito Obrigado. –Agradeceu.

Carlos Daniel caminhou com passos largos pelo caminho que a senhora havia lhe passado. Quando seu olhar bateu nos dois números pendurados a uma plaquinha artesanal, sua mão se fechou e os nós de seus dedos bateram na madeira.

Paulina que estava sentada no sofá, olhava para o nada pela janela. Havia passado o dia trancada ali. Não havia comido nada após o almoço oferecido por dona Matilde. Seu corpo estava dolorido, mas seu coração esmagado. O som sobre a porta, retirou Paulina de seus devaneios em um sobressalto. Acreditando ser sua imaginação, esperou alguns instantes antes de levantar-se. Ela sentia-se tão confortável ali, que a vontade de levantar era zero. O pequeno som ecoou pelo ambiente mostrando a Paulina a solidão.

Sem Demora, Seu corpo esgueirou-se e levantou preguiçosamente. Paulina caminhou até a porta. Seus dedos tocaram a maçaneta circular e um pequeno choque em antecipação correu em seu corpo. Sua mão rolou a maçaneta e abrindo a porta, seus olhos encontraram um Carlos Daniel destruído.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram? *---*
Oh, meu coração SC fica babão.. jiji
Comentem, favoritem,
e se estiverem gostando da história, RECOMENDEM!
beijoooos!