Desventuras do amor escrita por Vick Pimentel


Capítulo 2
Capitulo 2- Retornando.


Notas iniciais do capítulo

Pensaram q eu morri? Pos estou vivissima. Bom, pelo menos o mais viva q estudar em tempo integral me permite. Pois é INTEGRAL. Amores, por isso n tenho postado, estou estudando mais do que meu nivel intelectual me permite. Tenho livros e mais livros para ler, trabalhos para fazer, livros q ainda quero ler, estou em semana de prova e... Acima de tudo tive uma perda muito grande... Q me abalou bastante...
Bom esse é aquele tipico e chato capitulo de passagem, explicações e a emoçao deve começar no próximo com certas cheeeegadaaaas... ;)



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Annie, por ser a única com uma das mãos livres, carregando no ombro direito uma bolsa rosa de bebê com um grande laço em cima e as iniciais V.E. bordadas, e na mão esquerda uma cadeirinha branca com acolchoamentos azuis, empurra com rispidez a porta branca do meu apartamento com a mão livre, resmungando baixinho.

–Eu posso te ouvir, Annie. - Comento entrando após ela. Nos braços embalo Matthew que dorme intensamente, resmungando vez por outra quando ando. No braço direito carrego minha bolsa verde, minha cor favorita, cheia com as roupas usadas no Hospital. No braço esquerdo a bolsa azul de bebê com um grande urso sob as inicias M.E. bordadas.

–Eu não disse que não podia. -Ela joga as chaves sobre a mesa de pernas de mármore e tampa de vidro da cozinha, e põe a cadeirinha azul sobre o balcão também de mármore que divide a cozinha americana e a copa da sala. E ainda com a bolsa rosa pendendo dos braços se arrasta até a sala e se joga no sofá, respirando pesado como se tivesse corrido uma maratona.

Dramática.

Admiro o apartamento matando a saudade pelas duas semanas que estive fora. É claro que quando confirmei a gravidez, principalmente quando descobri serem gêmeos, pensei em me mudar, para uma casa grande, porque meu aparamente é daqueles bem típicos Nova York, pequeno. É bem organizado, as paredes da sala e cozinha brancas, tendo apenas uma das paredes da sala em verde claro, na mesma, um sofá marfim com quatro lugares está encostado, acima dele um quadro simples porém grande, branco com desenhos de círculos em marrom, ao lado do sofá, encostados ao balcão de mármore, estão dois bancos esguios também verdes mas escuros e no chão o grande tapete felpudo em marrom e marfim, com flores em verde. Com os pés tiro o par de oxford e caminho descalça sobre o tapete que me faz cócegas.

Ouço Finnick bater a porta com os pés no exato momento em que sento no sofá. Carregando Victórie no braço direito e a cadeirinha branca com acolchoamento em rosa na mão esquerda. E me lembro do porque de não ter me mudado.

Por eles. Annie e Finnick. Porque preciso deles. Sempre precisei, e agora, com os gêmeos, preciso mais do que nunca.

Finnick deixa a cadeirinha rosa na mesa da cozinha, e vem até nós na sala.

–Kat? –Ele chama, em pé ao lado da grande TV de frente para o sofá onde estou sentada e esquerda do corredor que leva aos quartos. –Pensou que fosse se mudar para o hospital?- Brinca.

–Não querido- Abaixo os olhos enquanto ponho a bolsa azul ao meu lado no sofá, e depois levanto-os para encarar Finnick. – Se eu fosse me mudar levaria o triplo.

Finnick sorri e ninguém se incomoda quando Annie, tão tipicamente revira os olhos.

–Acho que vocês devem levar os bebês para o quarto. –Comenta ela, esparramada no sofá.

–É a primeira coisa sensata que você diz sobre os meus bebês em nove meses. –Ouço a gargalhada de Finnick ecoar já do corredor, e reprimo a minha própria diante do olhar de Annie.

Ela me ignora e segue pelo corredor, o que também faço em seguida.

Há três portas, a primeira o quarto dos Gêmeos, a segunda o banheiro e depois a minha. Do meu quarto.

Adentro a primeira.

O cheirinho de enxoval novo ainda está presente no ambiente. Finnick está do lado esquerdo do quarto ao lado do berço branco com colchão e detalhes em laranja, retirando com todo o cuidado os braços de debaixo de uma Victórie sonolenta. Caminho até o primeiro berço, branco com colchão e detalhes em verde, e com todo cuidado deposito Matthew nele. Ando mais um pouco e me ponho no espaço entre os dois berços, verde e laranja, exatamente onde está a pequena cômoda com um abajur colorido e admiro os dois bebê enquanto dormem.

Meus bebês.

Acima do berço laranja sob a parede listrada colorida em tons de verde, laranja e amarelo há quatro pequeninos “quadros” emoldurados mais como prateleiras, no primeiro há uma boneca de pano vestindo laranja, no segundo a inicial V. em baixo, no terceiro a inicial E. e ao lado outra boneca idêntica a primeira.

Victórie Everdeen.

Sob o berço verde é quase exatamente igual. Mas há ursos vestindo verde ao invés de bonecas. E as iniciais são M.E.

Matthew Everdeen.

As outras três paredes são brancas. Em uma há uma janela com uma cortina colorida nos tons da parede em destaque, na outra um grande armário branco com três portas, as laterais brancas e a do meio também colorida, um tapete quadriculado colorido está encostado à outra, tendo sobre ele um baú amarelo cheio de brinquedos, a tampa ornamentada com círculos verdes e laranjas.

–Katniss! –A voz de Annie me traz de volta a realidade e percebo que estava totalmente perdida admirando o quarto. –Ah, não! Você está babando de novo, Katniss! Que nojo!

Finnick lhe dá uma cotovelada de leve e sussurra:

–Deixe ela, quando for o quarto dos nossos filhos eu farei o mesmo!- Ele pisca para ela e eu sorrio novamente.

–O quarto dos nossos filhos nunca teria tantas cores Finnick! Estou ficando tonta. –Ele ri, passa seus braços pelos ombros da namorada e sela a testa de Annie com os lábios.

Finnick não percebe, mas fica clara para mim a insegurança de Annie ao pronunciar a palavra filhos.

–Criança,s vamos conversar lá fora. -Digo empurrado-os para fora do quarto.

–Eu não quero conversar!- Diz Finnick já no corredor. –Quero comer. Todo esse esforço me gastou energia. Preciso repor, manter essa beleza não é fácil!

–Controle seu namorado Annie, o alto ego dele me dá enjôos!- Eles riem.

Annie e eu nos sentamos nos bancos altos da sala com os cotovelos apoiados na bancada de mármore, observando Finnick na cozinha.

–O que estão olhando?- Ele pergunta. – Venham cozinhar.

Annie e eu nos entreolhamos.

–Finn, querido acabei de ter dois filhos estou impossibilitada.

–Finn, amor você reclamou da minha comida durante todo o tempo de namoro que temos, cinco anos não é pouco, então sinta-se a vontade para cozinhar.

Ele bufa.

–Isso é jogo sujo!- Protesta fazendo beicinho como uma criança manhosa. E é isso que Finnick realmente é, uma criança, presa num corpo dourado, esbelto e seduzente. –Jogo muito sujo.

–Não faça beicinho, você não irresistível pra mim! –Digo jogando as mãos para o alto com em sinal de rendição.

–Nem para mim! –Protesta Annie. E recebe como resposta um pano de prato que voa em direção ao seu rosto, acertando bem em cheio.

Caímos na gargalhada tentando fazer o minimo barulho possível.


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Notas finais do capítulo

E ai? Msm sendo um capitulo de passagem, gostaram? Deixem seus likes, rewies, são muito importantes pra mim :3