Paulina e Carlos Daniel - Perdoa-me escrita por Dai


Capítulo 30
Conhecendo-te


Notas iniciais do capítulo

Oi Gente... bem... primeiramente, desculpem-me pela demora. mas... essa demora toda, tem um motivo: a fic tomou outros rumos, e outras ideias surgiram, ou seja irei demorar para conseguir encaixa-las na história.
Não desistam da história! logo -nas férias, se Deus quiser- conseguirei postar mais pra vcs. Isso também serve para a História "E Se tivesse Acontecido" que perderá os últimos capítulos.
Beijos, e desfrutem...



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Assim que Juan saiu da cozinha, Paulina sentou-se e comeu. Seus pensamentos voaram no longo dia que teve. Jamais imaginou estar gravida, e ainda mais numa situação como esta. Paulina sabia que Juan era um homem incrível, mas não imaginou que diria a ela as coisas que disse.
–Espero um dia poder amá-lo de verdade, como ele merece. –pensou.
Paulina continuou comendo seu sanduíche, estava delicioso. Seus pensamentos foram tomados por imaginar seu futuro. Ela sabia que Juan poderia fazê-la feliz, sabia que seria um ótimo pai, e que amaria aquele bebê como se fosse seu filho de sangue.
–Demorei? –Perguntou ele entrando na cozinha.
Paulina acenou a cabeça em negativa, enquanto dava a última mordida em seu sanduíche.
–Estava deliciosamente delicioso! –Sorriu para ele levantando e colocando o prato na pia.
–Muito obrigado. –Sorriu contente.
–Vamos subir? Hoje foi um longo dia e estou exausta. –aproximou-se dele.
–Vamos querida. –A abraçou e logo em seguida a pegou pela mão levando-a para o andar de cima.
–Preciso tomar um banho. –disse ela entrando no quarto.
–Te espero lá em baixo então. –falou ele.
–Não precisa. –corou. –Bem, você é meu noivo, pode ficar aqui. –sorriu um pouco envergonhada.
Juan sorriu contente por perceber o grande avanço que seu noivado com Paulina estava tomando. Ele realmente estava feliz.
Paulina caminhou até o closet e pegou um pijama de ursinhos. A blusa era branca ,de alcinhas com um urso rosa estampado no centro. O shorts, era rosa, cheio de pequenos ursinhos marrons. Mesmo receosa, abriu a gaveta das lingeries novas e pegou um conjunto bege. Era simples, comportado, mas muito bonito. Era todo feito com renda, e a calcinha era larga nas laterais, quase como um shortinho.
Paulina agarrou tudo e saiu do closet, caminhou até Juan e passou a mão nos seus cabelos.
–Não vou demorar. –beijou o topo de sua cabeça.
–Não demore. –Sorriu beijando seu ventre.
Paulina entrou no Banheiro, e após despir-se, prendeu os cabelos com um pregador rosa. Realmente precisava de uma ducha para relaxar. Ela não pode deixar de sorrir quando deslizou o sabonete por seu ventre.
–Amo você. E prometo te dar todo o amor do mundo. –cochichou acariciando o ventre coberto por espuma.
Enquanto Paulina tomava banho, Juan observava o quarto dela. Ele nunca havia entrado lá. Realmente tinha a cara dela. Paulina escovou os dentes e passou uma leve camada de creme no rosto. Logo após, chamou pelo noivo.
–Juan?
–Oi meu amor? –Respondeu do quarto. –Precisa de algo?
–Não; -Riu, -Mas se você rir do meu pijama, te faço dormir no chão! –Gargalhou.
–Eu vou dormir com você? –Perguntou com um sorriso.
Paulina quase engasgou-se com a saliva.
–S-Sim, algum problema? –Sentiu o rosto corar enquanto vestia-se.
–Não. Pelo contrário.
–Então está avisado, se rir do meu pijama, você dorme no chão. –riu.
Juan no quarto teve de rir também. Paulina estava mais solta. Mesmo com tudo, parecia estar bem, e realmente disposta a mudar de vida... e com ele ao seu lado. Assim que o som da Porta se abrindo ecoou no quarto, Juan saiu de seus pensamentos e olhou para Paulina. Ela estava com o pijama, o cabelo ainda preso, e uma pantufa igual ao short do pijama. Ele sorriu.
–Não ria! –Disse ela aproximando-se dele.
–Não estou rindo. –Riu.
–Está sim. –Parrou seria frente a ele com as mãos na cintura.
–Você está linda. –A puxou, abraçando-a. –E vai ser a gravida mais mimada e mais briguenta de Miami! –riu apoiando o queixo no ventre dela, olhando-a.
–Eu não sou briguenta. –fez beicinho. –bem, só um pouquinho. –riu. Juan sorriu para ela e beijou seu ventre. Ele estava encantado com tudo.
–Vamos nos deitar? Você precisa descansar. –a soltou de seus braços.
–Vamos. –falou baixinho.
Paulina levantou as cobertas e deitou-se do lado esquerdo da cama. Juan que permanecia sentado na cama, a admirava.
–Você não vai deitar? –Perguntou ela levantando a cabeça e olhando-o.
Juan sorriu e abriu alguns botões da camisa de linho. Logo tirou o cinto, o tênis e as meias. Levantando as cobertas, deitou-se de frente para ela. Paulina o olhava e ele a olhava também.
–O que foi? –perguntou ela com um sorriso.
–Você é linda, e amo te ver sorrir. –Disse sério.
–Quero ver se vai dizer isso quando eu estiver cheia de estrias! –gargalhou.
–Você já teve dois filhos e não tem uma estria. –a olhou pensando.
–Bem, isso é verdade. Acho que é porque eu me cuidava bastante. Sempre usei cremes e loções hidratantes desde quando descobri a gravidez.
–E você já usou desta vez? –Sorriu ele.
–Ainda não. –sorriu de volta. Juan, empolgado, puxou as cobertas e levantou da cama.
–Aonde você vai? –perguntou ela.
–Vou começar a cuidar de você. –Disse caminhando até o banheiro.
Paulina ficou sem entender muito bem, mas mesmo assim, não questionou. Ela ouviu alguns sons vindos de onde ele estava, e deduziu que abria seu armário. Alguns segundos depois ele voltou até o quarto com um lindo sorriso, e um frasco de creme em mãos.
–Serve esse? –Perguntou empolgado. Paulina compreendendo o que ele faria, sentiu-se um pouco estranha, talvez constrangida, mas não cortaria a empolgação dele.
–Serve. –Sorriu.
Juan levantou as cobertas e Paulina deitou-se de barriga pra cima. Ele sorriu para ela. Feliz. Assim, deslizou a blusa de pijama dela para cima, descobrindo seu ventre.
–Lina, ainda sente muita vergonha de mim? –perguntou ele tocando o ventre dela com a palma da mão.
–Bem, um pouco. Depende. –Deu de ombros desviando o olhar dele.
–Poderia tirar a blusa? –pediu. –Não se assuste. –riu ao vê-la arregalar os olhos. –Só quero passar creme em sua pele. E passarei apenas em sua barriga, nada além disso. –sorriu.
Paulina demorou alguns segundos para raciocinar, e após pensar rapidamente, concluiu: -Que mal tem? Ele é meu noivo? Tenho que matar de uma vez por todas essa vergonha. –pensou.
–Ok, tudo bem. –Sorriu um pouco encabulada.
Juan sorriu contente e largou o frasco de creme sobre a cama. Posicionando-se melhor, ficando de joelhos, inclinou um pouco o corpo sobre ela e deslizou o tecido do pijama para cima. Paulina levantou as costas e esticou os braços, facilitando a retirada da roupa. O olhar de Paulina e Juan se encontraram. Paulina mergulhou seu olhar verde na íris azul dele e sorriu. Juan deslizou seu olhar pelo corpo dela e sussurrou:
–Você é linda.
Paulina sentiu seu rosto corar completamente. Mas tentando amenizar o clima, sorriu.
–Você já disse isso hoje. –o olhou nos olhos.
–E vou dizer sempre. Agora, -Pegou o frasco de creme. –Fique paradinha. –Juan colocou sobre a palma da mão uma boa quantidade de creme, espalhando-o uma mão na outra, a olhou com um sorriso bobo. –Pronta?
–Pronta. –Sorriu colocando os braços para cima, com as mãos ao lado da cabeça. Ele, antes de colocar as mãos carregadas de creme sobre ela, baixou o rosto e beijou seu ventre.
Cuidadosamente colocou suas mãos sobre a pele exposta. Paulina arrepiou-se e fechou os olhos.
–Está gelado. –sorriu ela. Ele sorriu também e dedicou-se a acariciar o ventre dela. Estava realmente feliz.
Assim que o creme começou a desaparecer na pele, Juan diminuiu a velocidade dos movimentos. Paulina permanecia com os olhos fechados e levemente sorria.
–Está bom? –perguntou ele baixinho.
–hurum. –murmurou ela.
–Você está com sono?
–hurum.
–Está feliz com a chegada do nosso bebê? –perguntou cauteloso.
Paulina nesse momento refletiu um pouco. Juan era tão dedicado, amoroso, paciente. Ela não tinha o que temer. Gostava dele, e estava disposta a fazer de tudo para ama-lo. Ele seria um bom pai. Agora, aquele bebê era dela e dele.
–Hurum. –murmurou outra vez.
–Estou quase acabando. –sorriu. Juan passou as mãos acariciando-a mais algumas vezes. Rapidamente o creme desapareceu.
–Prontinho. Vou guardar o creme e apagar a luz, tudo bem?
–Hurum.
Ele riu.
Juan caminhou até o banheiro e guardou o creme, logo, até a entrada do quarto apagando a luz. Ele voltou para a cama e deitou-se ao lado dela. Paulina permanecia na mesma posição de antes.
–Obrigada. –Disse ela virando-se de lado, de frente para ele. Seu rosto estava iluminado pela luz da cidade que entrava por um canto da janela onde a cortina estava afastada. –Durma bem. –abriu os olhos e sorriu para ele.
–Posso te dar um beijo de boa noite? –perguntou baixinho.
Paulina moveu-se sobre a cama e aproximou seu rosto do dele. Naquele dia, ele havia dado a ela inúmeras provas de amor. Era sua vez de retribuir. Ela moveu seu rosto a altura do dele e roçou seus narizes. Juan de frente para ela, tocou a mão em seu rosto e a puxou para mais perto beijando-a. O que era um roçar de lábios, tomou profundidade e ela abriu mais a boca, recebendo-o. Juan aceitou e a puxou para mais perto aprofundando o beijo. Paulina sentiu o corpo temblar quando com a outra mão puxou seu corpo mais para ela. Ofegante, separou-se dele.
–Durma bem. –falou com a testa colada a dela. Paulina acenou em concordância e separando-se um pouco dele, aconchegou-se no seu travesseiro com cheiro de shampoo e adormeceu.


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Notas finais do capítulo

E ai? e agoraaa??? hui hui hui...
Espero os comentários de vcs... e qqr coisa, encontrem-me no TT (@DaiandraC) e no Face... beijoooos