Paulina e Carlos Daniel - Perdoa-me escrita por Dai


Capítulo 29
Karina, Kamila, Dayane... esse é pra vcs... suas chatinhas! jijij


Notas iniciais do capítulo

Não preciso de nenhuma nota depois desse título neh? jijij
Me Odeiem! muahahah
desfrutem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/448741/chapter/29

Manu e Paulina almoçaram entre risos e gargalhadas. Depois de comerem, Paulina com muita dificuldade, conseguiu convencer a amiga de deixa-la lavar a louça. Com a cozinha limpa, as duas foram para a sala e sentaram-se no sofá com os joelhos dobrados.

–Sabe Lina, eu estou muito feliz por você estar grávida. –Falou seria olhando-a.

–Eu também estou Manu, como você mesma disse, um bebê é sempre é uma dádiva. Mas eu não queria mais filhos, pelo menos não em uma situação como esta. –Colocou a cabeça sobre os joelhos.

–Te entendo. Mas pense, esse é um sinal de um recomeço. É uma nova etapa, um novo motivo pra ser feliz. –sorriu.

–Sabe, tenho que te dizer uma coisa. No fundo, o que mais queria era estar com Carlos Daniel. Queria poder contar a ele que carrego um filho seu em meu ventre. Mas as coisas são tão difíceis. E por outro, queria que esse filho fosse do Juan.

–Como assim?

–O Juan sempre disse que queria que eu fosse a mãe dos filhos dele. Que eu era a mulher que ele esperou a vida inteira. Sinto-me mal por estar enganando-o. –Falou baixinho.

–Você não está enganando-o. Paulina, Você descobriu sua gravidez hoje. A poucas horas atrás. Com tantas preocupações, com o noivado, com tudo mais, você nem imaginou estar grávida. Calme. Ele vai entender.

Após uma tarde de conversa, Manu foi para casa e disse a Paulina que ficaria com seus filhos aquela noite. Ela e Juan precisavam conversar. Paulina achou que não era necessário as crianças fora de casa, mas após a insistência de Manu, aceitou. Paulina ligou para Juan e Pediu a ele que fosse a sua casa, explicou que tinham que conversar. Duas horas depois, a campainha da casa de Paulina soou.

–Oi meu amor. –falou ele sorridente quando ela abriu a porta. –O que houve? –perguntou a vê-la com o rosto inchado. –Andou chorando?

–Um pouco. Nós precisamos conversar. –Falou seria pegando-o pela mão e caminhando até a sala.

–O que aconteceu? –Perguntou sentando-se frente a ela no sofá, segurando em suas mãos.

–Juan, lembra quando fui a alguns meses atrás para o México? –Falou tentando tranquilizar-se.

–claro. O que tem isso? –Soltou uma das mãos dela e a acariciou os cabelos.

–É que, eu voltei antes, por que aconteceu uma coisa na noite anterior. –disse com toda a sinceridade.

–Continue. –pediu tranquilo.

–Eu sei que foi errado, mas foi algo, algo... não sei explicar. –seus olhos marejaram.

–oh meu amor, tens medo de contar-me? –perguntou tocando-a a face.

–É que... –respirou profundamente e continuou. –Passei a noite com Carlos Daniel.

Juan baixou o olhar e suspirou.

–Eu já imaginava isso, querida. –a olhou. –Não me importa o que houve. –acariciou os lábios dela com a ponta dos dedos.

–Juan, é que... bem. Quero que saiba que gosto muito de você, apesar de tudo. Sinto muito por não poder corresponder-te como devia, sinto por não ter conseguido fazer...

–Sh... –interrompeu. –Já conversamos sobre isso Lina, e esperarei o tempo que for para ficarmos juntos. Pode levar o tempo que for. –Sorriu para ela.

–Juan, eu estou grávida.

Juan a olhou boquiaberto. Não conseguia raciocinar as palavras dela. Paulina desatou-se a chorar ao vê-lo parado em sua frente. Nesse momento, Juan compreendeu a aflição dela e a abraçou.

–Oh querida, não chore. Sh, não chore meu amor. –afagou seus cabelos com ela colada ao seu peito.

–Me perdoa, eu não sabia... –soluçou.

–Hey, calme, olhe pra mim, -ela o fez. –Eu estou feliz por isso, calme. Está tudo bem.

Paulina nesse momento o olhou confusa. Passando a mão no rosto, secou as lágrimas e baixou o olhar.

–Olha Lina, eu não sei o porquê me pediste perdão. Não tenho nada que perdoar. E agora, o nosso futuro só depende de você, querida. –Secou as lágrimas dela com os polegares.

–É difícil, complicado. –murmurou.

–Eu sei meu amor, eu sei. Quando descobriu a gravidez? –perguntou mexendo nos cabelos dela.

–Hoje. –sussurrou.

–Hoje? –Falou surpreso.

–Passei mal e chamei a Manu. Fiz alguns testes e deram positivos. Depois ela me levou a uma obstetra e ai, confirmamos tudo. –Engoliu o choro.

–Você vai contar a ele? –Foi quase um murmúrio.

–Não. –Secou o rosto.

–E o que vamos fazer agora? –perguntou baixinho.

Paulina deslizou o anel de noivado pelo dedo e entregou a ele.

–Não podemos continuar assim. Tens que encontrar uma boa mulher, que faça um lar com você, que o ame, e que você a ame também. –Escorreu uma lágrima dos olhos dela. –Uma mulher que te faça feliz, que te dê filhos...–Ela acariciou o rosto dele onde a barba ameaçava nascer. -...Procure-a.

–Paulina, -segurou suas mãos e a olhou nos olhos. –Eu já encontrei essa mulher, e ela é você. Eu te amo Paulina. Quero que você seja a mãe dos meus filhos. –tocou sua testa a ela.

–Mas Juan, eu estou grávida, do meu ex-marido. Não posso dar-te o que queres. –Chorou.

–Deixe-me ser o pai desse filho que carregas no ventre. Deixe-me ama-lo assim como te amo. Prometo cuidar de vocês quatro, Paulina. Cuidar de você, desse bebezinho, da Paulinha, do Gabriel... Eu quero ser o Pai do seu filho, Paulina. E vou ama-lo como se fosse meu, com o meu sangue. –a beijou brevemente os lábios.

–Pelo amor de Deus Juan, não posso destruir sua vida. Não posso amarra-lo a mim dessa maneira. –tocou o rosto dele fechando os olhos.

–Querida, entenda. Eu estou feliz por isso, e se quiser, eu serei o pai desse bebê. –Sorriu para ela.

Paulina nesse momento o abraçou com todas as suas forças. Ela tinha por ele um grande afeto, e a cada dia mais era surpreendida por ele. Ela estava confusa. Tinha medo, mas com tudo o que ele havia lhe contado, aceitou.

–Quero que saibas, que se em qualquer momento se sentir pressionado, podes romper nosso noivado. Não quero que sinta dó de mim. Eu estou bem. Só um pouco atordoada com tudo. Não quero te obrigar a ficar comigo por pena. –falou baixinho secando o rosto.

–Eu não quero me separar de você Paulina. Não quero. Sei que não me amas como homem, mas vamos tentar, vamos continuar tentando... –pediu olhando-a nos olhos.

–Você é incrível, e juro que tentarei. –Sussurrou abraçando-o.

–Agora ponha isso de volta, ele é seu. –Sorriu para ela, pegando sua mão direita e colocando o anel. –Ele fica maravilhoso em você. –Juan sorriu e tocou seu nariz ao dela. –Posso te beijar? –perguntou cauteloso. Paulina balançou a cabeça e fechou os olhos. A boca de Juan levemente tocou a dela. Paulina entreabriu os lábios e encaixou sua boca a dele. Juan a beijou com delicadeza e carinho. –Posso beijar ele também? –perguntou quando se afastaram, colocando a mão sobre o ventre dela.

Depois de muita aflição e dúvidas, Paulina conseguiu esboçar um sorriso. Ela acenou em concordância, e Juan ajoelhando-se frente ao sofá, abraçou a cintura dela e tocou os lábios ao seu ventre. Paulina apoiou as mãos nos ombros dele.

–Oi bebê, você é o meu grande presente! –sorriu com o rosto colado ao ventre dela. –E está embrulhado no Pacote mais lindo do mundo!

Nesse momento, Paulina não pode deixar de soltar uma gargalhada. Juan beijou o ventre dela mais algumas vezes e voltou a sentar ao seu lado.

–E agora Gravidazinha, o que faremos? –sorriu para ela.

–Não sei. –sussurrou séria.

–Sorria meu amor, -disse ele puxando-a para seu abraço. –Quero saber o que queres comer, tem que alimentar bem esse pequenino ou pequenina. –Sorriu beijando o topo da cabeça de Paulina.

–Não estou com muita fome. –murmurou abraçando-o.

–Pelo menos um sanduíche, tudo bem? –Paulina acenou em concordância, e levantando e pegando-a pela mão, Juan a levou para a cozinha. Ele a pegou nos braços e a colocou sentada sobre o balcão da copa. Ela riu.

Juan, com muita dedicação, começou a fazer um sanduíche de peito de peru para ela. Paulina que o observava, tomou uma decisão: Tinha de avançar seu relacionamento com ele. Ainda mais agora, que ele queria realmente viver sua vida com ela, mesmo com toda a bagagem que ela levava.

–Juan, posso te pedir uma coisa? –Perguntou balançando os pés.

–O que quiseres. –Sorriu enquanto montava o sanduíche.

–Não posso prometer-te muita coisa, peço perdão por isso, mas...

–Amor meu, pare de pedir-me perdão. –Riu. –Não tenho nada que perdoar. Mas continue.

–Bem, não posso te prometer muita coisa, não sei se devo pedir-te isso, mas gostaria que dormisse aqui, hoje, -Abaixou o tom de voz. –comigo.

–Tens certeza? –Colocou os sanduíches no prato.

–Tenho. –Falou firme.

–Fico Feliz por isso. –Sorriu. –Prometo me comportar. –Aproximou-se dela, colocando o prato ao seu lado e abraçando sua cintura. –Agora você tem que comer. –sorriu abraçando-a, encaixando seu rosto ao abraço dela.

–ok... mas quando eu ficar uma rolha de poço de tão gorda, você e a Manuela não reclamem! –Riu.

–Oh sim, nem assim você deixará de ser linda! –Disse descendo-a da bancada. –Agora coma meu amor, vou buscar meu celular no carro, volto logo. –a beijou na bochecha.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E agora... mds, mds, mds!
Comentem o ódio das SC e a alegria das SJ jijij
beijos!