Paulina e Carlos Daniel - Perdoa-me escrita por Dai


Capítulo 17
Uma Chance pra te Fazer Feliz.


Notas iniciais do capítulo

Oi Povo! eu disse que ia postar esse cap depois do Terceiro capítulo de Por Teu Amor, mas não resisti kkkkkkkkkk
Aqui está, e esse cap, vai para a Andrea Monteiro, (minha canadense kkkk) que ama o Juan! SpanicJuan é divo! o/
muahahaha
Desfrutem!



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Paulina entrou no avião engolindo todas suas lágrimas. Não queria chorar na frente dos filhos. As Palavras de Carlos Daniel ecoavam em sua mente sem descanso.

“Não! Paulina! Não faz isso! Te amo!”

Após aquela manhã, Paulina e Carlos Daniel não se falaram. Ele ligava para todos os números de celular dela, mas nenhum ela respondia. Quando Paulina chegou a Miami, correu para os braços de sua melhor amiga, Manu. Contou tudo que havia ocorrido e desabafou seus medos no ombro da amiga. Carlinhos e Lizete programavam uma ida até a casa da mãe, mas devido a volta as aulas, estava tornando-se difícil.

15 dias se passaram. A vida de ambos seguia em completo descontrole. Paulina vez que outra caia em pensamentos que a faziam correr para o banheiro de seu escritório. E ali, jogava-se atrás da porta a chorar. Manuela tentava muitas vezes tirá-la de lá, mas estava tornando-se impossível. Cada vez que as lembranças vinham a tona, pior Paulina ficava. Chorava descontroladamente martirizando-se por não ter o escutado no aeroporto, e agora, não havia mais volta.

Era uma tarde de Sexta-feira; Paulina trabalhava em alguns desenhos para o novo catálogo da agência. O Telefone branco sobre a mesa tocou, tirando a concentração dela do que fazia.

–Paulina Martins, boa tarde. –Disse olhando os desenhos sobre a mesa, esperando a voz do outro lado da linha.

–Olá Paulina. –Disse uma voz contente.

–Oi Juan! Como vai? –Perguntou sorrindo. Manuela fez menção de entrar na sala de Paulina, e ela acenou dando permissão.

–Bem, e você como vai?

–Tudo bem. Mas ao que devo a honra da sua ligação? –Disse risonha. Manuela a observava.

–Queria convidar-te para um jantar amanhã a noite. Se não quiseres não tem problemas. Mas ficaria muito honrado em levar-te.

–Bem, eu tenho que ligar para a Laura, pedindo que fique com as crianças; mas fora isso, eu aceito sim. –Sorriu do outro lado da linha. –Preciso sair um pouco. –O sorriso desapareceu.

–Então te busco as 20:00hrs?

–Tudo bem, e o que devo vestir? –Perguntou um pouco encabulada.

–O que quiseres. Tudo fica perfeito em você. Se cuide Paulina querida, e até amanhã.

–Até.

Após Manuela encher Paulina de Perguntas sobre o que ela e Juan tinham, ela conseguiu terminar os desenhos do catálogo. Logo, foi para casa, e após um bom banho, ficou com os filhos e logo os pôs para dormir.

O Dia seguinte voou rapidamente. O Anoitecer aproximava-se. Paulina tomou um belo banho enquanto escolhia o que vestir. Após ficar muito em dúvida, decidiu por um vestido Azul marinho. O vestido era longo com um pequeno decote nos seios. As costas eram abertas em um corte “v”. Paulina fez alguns cachos nos cabelos e os deixou soltos. Nos olhos, uma sombra escura bem marcante, e nos lábios um batom nude. Nos pés, optou por uma sandália trançada em prata. A bolsa de mesma cor.

Juan não tardou em chegar. Logo estavam indo rumo ao restaurante. Paulina encantou-se com o local. Sentaram-se em uma mesa mais reservada, e rapidamente fizeram os pedidos. O Jantar foi em uma repleta sintonia. Paulina e Juan riram de muitas coisas. Trocaram histórias de infância regadas a um bom vinho suave.

–Paulina, tenho algo muito importante para contar-te.

–Pois diga. –Disse ainda sorrindo.

–Na verdade, o que tenho a dizer-te não é muita novidade. Sabes que estou apaixonado por você. Juro que não te magoaria jamais. –Foi sincero.

Paulina gelou. Seu coração tomou um rumo acelerado.

–Paulina, quero te fazer um pedido.

–Pois peça! –Disse já agoniada.

–Aceita ser minha noiva? –Pediu colocando sobre a mesa uma pequena caixinha de veludo escura abrindo-a. –Sei seus limites e te respeitarei. Só te peço uma chance pra te fazer feliz, Paulina. Você merece toda a felicidade do mundo. E mesmo que demore dias, meses, anos, eu quero ser o homem a te dar toda essa felicidade. Aceita ser minha noiva?

Paulina estava incrédula. Ela não podia negar a grande beleza de Juan. Qualquer mulher se apaixonaria por aqueles cabelos loiros levemente bagunçados, aqueles olhos azuis e o sorriso fascinante. Além de ser um homem gentil, carinhoso, terno. Mas amor entre homem e mulher, amor carnal, esse não existia. Ela ficou em choque ao ouvi-lo. Tudo era tão assustador.

–Juan, eu... eu... é que... eu.. –Não sabia como prosseguir.

–Paulina, esperarei o tempo que for. Quero apenas um compromisso mais sério com você. Não te pressionaria jamais a nada. Te amo e esperarei todos os dias de minha vida se necessário.

–Juan, eu, realmente preciso pensar. –Disse sincera. –Noivado é um compromisso muito grande, não sei se estou pronta para isso. –Falou olhando nos olhos dele.

–Entendo Querida, entendo. Mas pense. Pense que apenas quero te fazer feliz.

O Restante do Jantar correu em repleta harmonia. Vez que outra Paulina ficava encabulada, mas logo Juan a fazia rir e o clima voltava ao normal. O Cair da madrugada começava a criar forma. O sereno da noite começava a pairar sobre a cidade. Juan chamou um garçom encerrando a conta e logo a pagando. Com toda a Gentileza, Saiu do lugar com Paulina e a levou para casa.

–Obrigado por mais uma noite maravilhosa. –Disse ele sorridente ao parar o veículo em frente ao condomínio de Paulina.

–Foi Linda. Obrigada. –Sorriu olhando-o nos olhos.

–Paulina, pense no que te disse. –Ele segurou a mão de Paulina, correndo gentilmente os dedos por sobre o local onde deveria ficar o anel de noivado. –Pense. Tenho todo o tempo do mundo para você. Só quero te fazer feliz.

–Obrigada. –Sorriu quando ele levou sua mão até a boca e a beijou.

Juan saiu do carro dando a volta no mesmo, abrindo a porta para ela.

–Obrigada.

–Eu é que agradeço. Descanse Paulina, durma bem. –Falou terno.

–Você também. Cuide-se.

–Paulina? –Falou baixinho.

–Diga.

Juan aproximou seu corpo ao dela. Gentilmente segurou seu rosto e aproximou sua boca da dela. Paulina imediatamente sentiu o solavanco de seu coração batendo acelerado. Sua boca secou.

–Por favor. –Pediu afastando-se.

Juan a acariciou a bochecha.

–Pense. –Aproximou seu rosto do dela e beijou o local que seus dedos a acariciavam.

Paulina sorriu e logo entrou em seu prédio. Assim que adentrou seu apartamento, caminhou a passos largos para o quarto. Paulina tirou os sapatos e jogou-se a cama. Após pensar nas palavras de Juan, refletiu inúmeras vezes e foi vencida pelo sono, adormecendo profundamente.

Passava-se das 10hrs da manhã. O celular de Paulina tocou dentro da pequena bolsa da noite anterior. Com o som abafado, demorou a escutá-lo. Ao dar-se conta, levantou em um sobressalto e correu para atende-lo.

–Alô? –Disse sonolenta.

–Bom Dia, acordei você? –Era Juan.

–Acordou... –Ela riu esfregando a mão no rosto.

–Desculpe Lina, perdão. –Sua voz mudou.

–Não foi nada. –Riu outra vez, agora mais desperta. –Como passou a noite, dormiu bem?

–Eu não dormi. –Agora foi sua vez de rir.

–Como não? Aconteceu algo? –Preocupou-se sentando-se a cama.

–Não, está tudo bem. –Riu. –É que fiquei a noite toda olhando o anel. –Sua voz ficou mais calma.

–Juan, eu..

–Sh!, eu só liguei pra saber como você esta, querida. Não vou pressionar-te. E também ligar para avisar que Irei para Portugal amanhã a noite.

–Mas está tudo bem?

–Sim, está. Parece que surgiu uma nova empresa por lá, uma empresa que necessita de apoio financeiro. Passei por isso e agora quero ajudar aquele negócio a crescer. Parece ter um bom futuro. –Explicou.

–Fico feliz por você, e por seus negócios.

Nesse momento Paulinha e Gabriel entram no quarto da mãe, correndo e pulando sobre a cama.

–Tenho que Desligar, Paulinha e Gabriel estão comigo. –Sorriu para as crianças.

–Tudo bem. Tenha um bom final de semana. Descanse e aproveite seus filhos. È um privilégio de Deus tê-los, verdade?

–é sim! E obrigada! Um bom final de semana para você também. Até.

Paulina desligou a chamada e dedicou-se a curtir os filhos um pouco. Afinal, era Sábado, dia de diversão!


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Notas finais do capítulo

E ai, povo?! e agoraaa???
Comentem bastante, pq to começando vendo muitas visualizações e poucos coments... =(
beijos... Dai.