Rosewood, 12 de janeiro de 2014

“Hoje completa 2 meses que voltei para Rosewood. E realmente não tem sido fácil, não que eu já não esperasse tal situação, afinal ainda existem muitas pessoas que se contentam com minha falsa morte e certamente não querem que eu volte. Minha chegada não foi descoberta pelas mídias e assim ela deve permanecer. Não pude então voltar a fazer minhas atividades normais de adolescente do colegial. Infelizmente ainda sou perseguida por –A, me procura incansavelmente. Em conversas com as minhas garotas, ainda não as revelei que ele ainda me aterroriza e também não acho um momento oportuno para que as diga. Elas me revelaram que não são incomodadas por –A desde que voltei para cidade, isso não as permite ter total paz de espírito porem é possível perceber o quão leves estão. Suas respirações em conjunto formam uma canção de alivio e esperança.

Serei eternamente responsável por trazer tamanho transtorno, não é certo causar tanto pânico e insegurança em alguém. Contudo não me arrependo do que fiz, as circunstancias que me forçaram a tomar tais atitudes e tudo isso as tornou mais fortes e ágeis. Pois então ainda não devo revelas que –A é... não é seguro escrever quem ele seja, essas palavras são aterrorizantes ate para mim que as escrevo, se eu as revelasse, certamente não se conteriam e tornariam minha chega um alarde ensurdecedor. Pretendo vê-las amanham e talvez organizar algo que nos una novamente e que seja além de nosso passado e segredos. Mais problemas estão a caminho, minha família e eu não estamos preparados para revelar segredos de família que explicam como puderam velar um corpo que aparentemente seria o meu e que exames também diziam ser. Esta noite não tenho mais razões para continuar escrevendo o que sinto, continuarei amanhã.

Alison D.

Prestes a completar 3 horas de sono. Batidas na porta fazem com que Alison se levante. Ela não quer causar alarde então decide apenas levantar e ver quem a incomoda tão tarde. A surpresa nasce quando percebe não ter ninguém do outro lado ao abrir a porta. Ouve um barulho no andar debaixo e guiada por um impulso desce para ver quem talvez tivesse batido em sua porta. Tudo estava tão estranho que parecia ter uma neblina dentro de casa que a impedia ver a face de quem a perturbava, viu então um vulto de alguém que correu rápido em direção a cozinha.

Desde que ela e seu irmão eram pequenos, que sua mãe costumava deixar um taco de baseball próximo a escada, no porta guarda- chuvas, ela o pegou e foi silenciosamente até a cozinha, não sabia o que esperar até que a seguram pelas costas. O espanto é grande e faz com que ela derrube o taco. Tapam sua boca rapidamente para que não pudesse gritar ou suplicar ajuda. Era –A ela viu seu rosto, o mesmo rosto frio e angelical que retornava constantemente em seus pesadelos. Ele a segurava com força e parecia apertar cada vez mais, Alison sentia como se a própria anaconda a esmagasse, não podia deixar seu corpo desfalecer por isso começa a balançar–se insistentemente até que consegue se soltar e correr para pegar seu taco. Porém ele corre atrás dela, ela tropeça e ele consegue pega-lo, o levanta em direção a Alison e o medo percorre seu corpo ate que...

Ela acorda do pesadelo mais real que já havia imaginado, seu lençol estava molhado pela demasiada transpiração. Eram 9 horas da manha. Ela desce os degraus ainda paranóica, toma seu café da manha e já que seus pais já haviam saído decide ir à casa de Spencer e propor um reencontro especial para as Liars.

– Spencer, abre a porta- Diz Alison chegando à varanda dos Hastings

– Quem é? Se não disser não posso abrir - Responde Spencer sem reconhecer que era Alison

– Me chame de Alison, então.

– Porque não disse que era você logo – diz Spencer

– Não sabia que precisaria dizer – Retruca Ali

– As meninas estão aqui? – Alison

– Não, ainda não falei com elas hoje – Spencer

–O que vamos fazer hoje?- Alison

– Ainda não pensei, mas preciso estudar para um trabalho de Francês. - Spencer

–Sério, vamos ficar em casa o dia todo. - Diz Alison com um tom de tédio.

– Você é tão impaciente! - Diz Spencer rindo de Alison

Alison que se joga no sofá, bagunçando e derrubando todas as almofadas.

– Incrível sua delicadeza. Não precisa pegar as almofadas, ta... Continue confortável. - Diz Spencer

– Você vai reclamar agora, depois você arruma- Alison debochada

– Você ta nervosa, quer conversar? – Pergunta Spencer sentindo o humor de Ali pior que o normal.

Mas antes que ela pudesse responder, ouve-se um barulho simular ao de seu pesadelo, aqueles passos, um por um...aquele barulho:

– Anos sem te ver, mas parece que foi ontem que você invadiu a minha casa - Diz Melissa descendo as escadas.

Realmente era como se fosse ontem, elas não confiavam uma na outra. Melissa não tinha um histórico de credibilidade com Alison, eram inimigas sutis e essas, são as que formam as piores guerras.

– Saudades de você também. - Responde Alison desejando que Melissa caísse da escada.

– Spencer vou precisar sair, então se a mamãe ou o papai chegarem, avise-os que fui a Filadélfia. Diz Melissa e sai imediatamente, sem esperar a resposta de Spencer.

Alison on:

“É horrível que Melissa saiba que voltei, mas de um jeito ou de outro ela tem muita coisa a perder se contar sobre mim...Mas esquece isso Alison porque agora é o momento da reconciliação, preciso me desculpar e dar atenção as pessoas que mais têm me ajudado. Só espero que não seja tarde demais para isso. Tive uma idéia e elas não poderão recusar será fantástico.”

Alison off

Ela ficou pressa aos seus pensamentos, foram alguns minutos que fariam diferença futuramente. Spencer não dizia nada apenas observava com curiosidade de saber o que ela pensava. Consequentemente um longo silêncio se formou até que Alison o quebrou com uma idéia.

–Vamos fazer uma festinha no celeiro!

Atualmente ...

– Você está preocupada comigo?- Aria

– Claro que sim, você é minha namorada, eu tenho que cuidar de você, desculpa por tudo.- Paige

– Não tem que se desculpar. - Aria

– Eu vou cuidar de você hoje, tudo bem? - Paige

– Sim, você sabia que você é uma fofa, me sinto muito confortável com você, é uma ótima namorada. - Aria

– Muito obrigada, mas te cuidar é o meu dever como namorada. - Paige

– E o meu é te agradecer. - Aria

– Não precisa. - Paige

– Mas eu quero. –Diz Aria.

– Então me agradece assim. – Paige beija “Emily”.