O Amor Coloriu-Season 2 escrita por Melissa


Capítulo 7
Ego


Notas iniciais do capítulo

VOLTEEI, acho que vcs estão querendo me matar.Mais tenho 3 motivo .1 Motivo é que tava com preguiça, 2 Motivo minha internet não tava pegando,3 Motivo é que tava de castigo tambem.Espero que gostem do cap



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Chegamos em casa, eu estacionei e nós entramos.

– Vou tomar banho.

Coloquei a chave em cima da mesa e fui para o quarto.

– Eu vou com... - o Vitor me seguia, mas eu parei no meio do caminho e o olhei com uma sobrancelha arqueada. - Eu vou tomar banho também.

Ele passou por mim emburrado e entrou no quarto.

– Então espere que vou tomar banho primeiro.

– Não, eu to precisando mais.

E ele passou na minha frente entrando no banheiro, quero só ver o quanto vai durar essa greve. Fui tirando os sapatos, desci para tomar água.

– Vitor o que você faz tanto nesse banheiro? Você já passou dessa fase.

Bati na porta, tinha um tempo que ele estava lá.

– Cala a boca, Lia.

– Cala a boca nada, se quer bater uma venha aqui fora porque eu quero tomar banho.

Bati mais forte.

– Idiota.

Ele abriu e saiu.

– Também te amo.

Ri dele e entrei no banheiro, tirei minha roupa e fui tomar banho. A ideia dessa greve do Vitor não era das melhores, mas sei que ele não ia aguentar muito tempo, eu não vou provocar, quero ver quanto dura. Peguei a toalha e saí, o Vitor estava deitado de costas para a porta do banheiro.

– Já vai dormir?

– Não, estou evitando olhar para você porque sei que está pelada.

– Vitor fala sério, você vai mesmo fazer essa greve?

Ele se virou.

– Vou.

– Você é um otário.

Ri e fui me vestir, coloquei minha calcinha e blusão.

– Você poderia me fazer o favor de vestir mais roupa? Acho que poderia dormir de calça jeans.

– Eu não vou ficar dando bola para suas idiotices. - Me deitei ao lado dele me cobrindo. Boa noite.

Fechei os olhos. Quando estou quase dormindo levo um susto.

– CARALHO!

Acordei assustada e o Vitor estava se levantando.

– O que aconteceu?

– Nada.

Ele saiu do quarto, levantei e fui ver o que estava acontecendo, não estava entendendo nada.

– Vitor o que aconteceu?

– Já disse que não foi nada, Lia.

Estávamos na cozinha e ele estava tomando um copo de água com raiva, agora entendi o que tinha acontecido.

– Problemas com a greve?

– Não.

Ele disse com cara de poucos amigos.

– Eu até daria um beijo em você, babe, mas não quero provocar, vou ver até quando você consegue.

Mandei um beijo para ele e fui para a sala, eu não ia conseguir dormir agora mesmo, liguei a TV e estava passando pornô em um canal, olhei para o Vitor que estava paralisado perto do sofá.

– Eu odeio televisão.

Ri e mudei de canal, não tinha nada de bom passando então desliguei e me virei para o Vitor que já estava sentado no sofá.

– Vamos conversar.

– Eu queria fazer sexo.

Ele continuava emburrado, não sei por que já que foi ele quem resolveu fazer greve.

– Então vamos fazer.

– Não, meu pau pequeno não vai te dar prazer.

Não acredito que ele ficou realmente magoado, ri dele.

– É só eu pensar em outras coisas, não é tão ruim assim.

– Você. É. Uma. Vadia.

Ele disse pausadamente arremessando uma almofada em mim.

– Então vamos conversar, com quantos anos perdeu sua virgindade? Se é que você já foi virgem.

– Lógico que já fui virgem, Lia. Perdi com 15 anos.

– 15, cara?

Ele riu.

– Sim 15 e você?

– 16.

– Com quem?

– Com um menino que eu gostava.

– Onde ele mora?

– Ele morava perto da escola onde estudava, hoje eu perdi o contato.

– Como foi?

Olhei para a cara dele sem rir.

– Eu fiz um questionário sobre sua primeira vez?

– Não, mas isso não te interessa.

– E a minha primeira vez te interessa?

– Lógico.

– Que não.

– Espera só a tia vir por aqui de novo, vou dizer que ao invés de estudar, você estava só dando, esqueceu o estu na escola.

Ri da piadinha dele.

– Minha mãe sabe, Vitor.

– E ela concordou com isso? A juventude tá perdida.

Ele fez uma cara indignada.

– Falou o menino que perdeu a virgindade com 15 anos.

– Mas é diferente.

– Posso saber por quê?

– Porque eu sou menino.

– Não, é porque você é idiota.

– Entenda Lia se você nasce um garoto você pode fazer o que quiser que não vai ser algo chocante, mas menina só se fode... literalmente.

– Isso é verdade.

Meninos sempre tem mais liberdade que meninos.

– Nós homens somos mais importantes por isso somos mais livres.

– Não, o único motivo de serem mais livres é porque se fizerem sexo não vão ficar grávidas e ter que cuidar de uma criança.

– Pode ser, mas falando nisso, você quer ter filhos?

O Vitor perguntou e eu o olhei meio assustada, falar de filhos agora?

– Eu não sei, não é uma das minhas prioridades porque eu não tenho vontade de ter, mas queria adotar mais futuramente.

– Vamos adotar então, uma criancinha pretinha.

– Nem vamos precisar dizer que é adotada, ela vai ser sua cara, até na cor.

– Como você se criou com tanta otariedade no sangue? - Ri e fui até ele o abraçando, deitei em seu peito e ele passou os braços ao redor de mim. Será que ainda vamos durar muito tempo?

– Acho que sim.

– Eu também, nosso relacionamento tem futuro.

Torço para que tenha mesmo, acho que amo Vitor, como nunca amei nenhum garoto na minha vida.

– Claro que tem, babe. Só pode dar errado se um de nós fizermos alguma merda, um de nós morrer primeiro... Hora da zoação, porque nossas conversas sem zoação não são nossas conversas. ou se eu encontrar um negão mais bonito que você.

– Filha da puta. - Ele me jogou de cima dele para o chão, até doeu um pouco, mas eu fui rir da sua reação. Tem alguma bebida aqui?

– Tem água na geladeira, na pia, na privada você escolhe de onde quer.

Rolei no chão e levantei correndo quando vi que ele ia me bater.

– Meu pai devia ter acertado o tiro em você.

– To brincando, babe, tem umas bebidas naquele armário ali, eu vou ligar o som já que não vamos dormir.

Passei por ele que estava parado na porta da cozinha e ele deu um tapa forte na minha bunda, eu saí rindo. Liguei o som e voltei para a cozinha.

– Vou ver se fico bêbado e vou dormir.

– Acho que se beber muito sua greve vai por água abaixo.

Me encostei no balcão enquanto ele enchia seu copo de uísque.

– Quando eu bebo eu fico mais consciente do que sóbrio.

– Se você tá falando, não me culpe se acordamos pelados na minha cama de manhã, tudo bem?

– Não vamos, estou levando essa greve muito a sério.

Ele deu um gole grande no uísque.

– Uma mulher aguenta mais tempo sem sexo que um homem, você sabe disso não é?

– Não quando essa mulher é você.

Ele riu se encostando na pia tomando mais um gole do whisky. Vendo ele assim, sem camisa, encostado na pia, rindo com esse copo de uísque to começando a achar a ideia da greve de sexo horrível.

– Eu consigo aguentar, Vitor. Quero ver até onde você vai, sorte a sua que não estou nem te provocando.

– Pode provocar, eu nunca levei nada tão a sério como essa greve de sexo, Lia, você tem que pensar no que fala.

Me aproximei dele ficando bem na sua frente, peguei o copo de sua mão e olhei bem para ele que estava sorrindo.

– Então eu posso provocar você?

Tomei um gole do seu uísque.

– À vontade.

Ele pegou seu copo de volta.

– Tudo bem então.

No mesmo instante escutei meu celular tocar e fui atender.

– Lia eu vou deixar o pessoal dormir por aqui mesmo pode ser? Vou jogar alguns na sala, sei lá, eles estão muito bêbados, principalmente o Dinho.

Natan me ligou e riu.

– Tudo bem, Natan, se não for atrapalhar vocês pode deixar eles aí, mas não tem problema né?

– Não, tem bastante espaço, tem mais ainda já que sua amiga foi dormir no quarto da minha irmã, por que você trouxe essa pessoa Lia? Olha o que faz comigo.

– Desculpa! ri do que ele disse. Mas eu não tenho culpa se a Pietra é safada também.

– Tudo bem, eu estou tentando me acostumar com a ideia. Uma boa noite aí!

– Boa noite, Natan.

Desliguei o telefone e voltei para a cozinha.

– Quem era?

– O Natan, ele preferiu deixar o pessoal lá do que trazer para cá, disse que tava todo mundo bêbado.

Nós rimos.

– O Dinho vai querer morrer quando estiver sóbrio e você for encher o saco dele, quero só ver isso.

– E eu vou acabar com aquele filho da puta, me segurei para não bater nele hoje, não sei como uma pessoa nasce tão irritante.

– Eu também não.

Rimos novamente.

– Acho que vou beber também, já estamos em casa mesmo.

Fui pegar a garrafa que estava atrás dele, me encostei em seu corpo e estiquei meu braço para pegar a garrafa, ele me olhava sorrindo.

– Você está me provocando?

– Eu? Nunca.

Desencostei-me dele e tomei um gole de uísque direto da garrafa.

– Você não presta.

– Eu sei.

Sorri e me sentei no balcão.

– Lia eu fiquei curioso, quando você namorou aquele Leo ele já era desse jeito? Achei ele meio agressivo.

Ele ficou no meio das minhas pernas.

– Sim, ele sempre foi assim, na verdade eu não sei o porquê namorei ele, deve ter sido os hormônios de adolescente.

– Ou era porque você precisava de homem mesmo, mas esse filho da puta é um otário, depois que conheci ele só comprovei que você é muito burra.

– Obrigada namorado.

Sorri sarcástica e ele riu de mim.

– De nada, minha vontade era de bater nele infinitamente. Ele estendeu seu copo. Me serve.

– Quanta autoridade.

Enchi seu copo novamente.

– Claro, sua função é essa, fazer minhas vontades.

– Até parece.

– E para o que mais você serve?

Eu comecei a bater nele que estava rindo e se afastou de mim.

– Eu amo essa música.

Prestei atenção na música que tocava e comecei a cantar com a garrafa de uísque ainda na mão.

É muito grande,

É muito espaçoso

É muito forte, Não vai caber,

É demais,

É muito difícil

Ele fala assim,

Porque consegue se garantir!

– Acho que você não está falando de mim, né?

Vitor disse e ri.

Ele tem um ego imenso

Um ego tão enorme

Adoro o seu grande ego

É demais

Ele anda assim, porque se garante.

– Você devia estar cantando essa música para o seu negão.

Ele disse sarcasticamente. Eu abri as pernas devagar e comecei a passar a mão vazia nelas subindo um pouco meu blusão, sorri e o Vitor apenas observava sorrindo e tomando seu uísque.

Droga, eu sei que estou te matando com essas pernas

Melhor ainda, essas coxas

Na verdade é o meu sorriso.

Ou talvez meus olhos

Garoto, você é algo pra se ver meio que algo como eu.

– Acho que eu vou tomar banho de novo.

Ele riu e se virou como se fosse para o banheiro.

– Você poderia poupar sua mão e usar algo bem melhor.

– Mas meu ego é pequeno, você prefere maiores.

Ele se referiu à música.

– Seu ego é do tamanho ideal, babe.

Sorri e ele parecia estar em duvida sobre o que fazer.


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Notas finais do capítulo

Foi isso,até o proximos, e não se esqueça eu Voltei agora e vou postar com mais frequencia, Amo vcs



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