Os Marotos: É agora ou nunca. escrita por giovanacanedo


Capítulo 5
Férias reveladoras.




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Almofadinhas Narrando:

Já estávamos à caminho do começo do sexto ano em Hogwarts, quando eu tive um barraco feio em casa e resolvi que aquele lugar não me pertencia, logicamente eu já tinha pensado em tudo, meu tio tinha me deixado dinheiro, e eu resolvi ir embora do inferno que eu chamava de casa. Não pense que eu sou mal agradecido, mas se você morasse com uma velha chata que fica olhando o tempo todo para você e depois dizer que você devia ter morrido não é lá a coisa mais legal do mundo, cá entre nós, é horrível, principalmente se a velha chata for sua mãe e preferir um elfo caduco em vez de você( Talvez seja pelo fato do elfo fazer tudo que ela manda e repetir tudo o que ela diz, dizendo que ela está certa, nada diferente de meu irmão, Régulo, mente fraca.), Não fui muito amado em meus 16 anos de vida, mas por mais doido que possa parecer, fui recebido pela família de meu melhor amigo, Pontas Potter.

Não me leve a mal, nunca tinha recebido amor MATERNO na vida, então achei estranho eles me abraçarem sem pedir algo em troca ou ter segundas intenções por trás desse abraço.

A casa dos Potters era GI-GAN-TE, nada muito diferente da minha, tirando que não tinha feitiço anti-trouxa, não tinha bichos mortais para trouxas, e não tinha um Elfo maluco, só Ellie, a Elfa-doméstica mais tosca do mundo( Fofa pra uns, tosca pra outros!), aqueles olhinhos grandes, gigantes, e azuis ficam piscando toda hora, ela sorri tão doce, me dá até diabetes ficar olhando aquele sorriso. E a casa dos Potter é branca do estilo paz e amor, não preta do tipo "vou matar você, seu trouxa imundo!".

Depois de ter conversado muito com os meus novos pais, eles disseram que iriam assumir minha guarda e que se possível, me dariam o sobrenome Potter, mas não deu certo.

Uma semana antes de irmos para Hogwarts novamente, minha nova mãe me chamou para conversar, a conversa foi estranha.

– Filho, esses dias eu estava... Olhando as coisas de James- Eu sabia que viria bomba, pois, pelo que eu pouco sei de mães, olhando quer dizer buscando alguma coisa feia que meu filho esteja fazendo até a morte, a morte dele.- E eu achei isto.

Ela me mostrou uma foto de menina da Lilis, ou como nós marotos a chamamos, Gnoma-Vermelha.

– Lilis, cara, que saudades, ela é minha melhor amiga!

– Acha que me engana? Conheço você faz seis anos, Sirius, sei que tem dedo do James nisso.

– Tem dedo do James nisso, mas ela ainda é minha amiga.

– Sei... Ela é o que dele?

– Depende do que você gostaria que ela fosse.

– Responda.

– James é apaixonado por Lilis à, acho que seis anos, faz cinco que ele admitiu pra mim, pro Aluado, pro Frank, e pro Pedro, e bem, pra escola toda, e pra todo mundo que quisesse ouvir, ela gosta dele também, mas ela dá fora nele sempre.

– Hummmm, entendo, e essa aqui?

Ela mostrou outra foto, dessa vez era da... Lene? Puta que pariu essa mulher é um cão de caça?

– Ãhn... Éhhh... Ela é minh.... Minha.... Amig....

– É UMA GAROTA QUE ELE TENTA FICAR DESDO PRIMEIRO DIA DE HOGWARTS E ELA SEMPRE DÁ UM CHUTE- Gritou James.

– Ah, cale a boca, James.

Foi quando o Sr. Potter chegou em casa e nos fez treinar feitiços de proteção, ele disse que depois de 40 anos como Auror aprendeu que às vezes é melhor se defender do que atacar, e eu entendi o motivo, atacar garante a morte, defender a vida.

– James, está cheirando a Trasgo, vá tomar banho, Six, você está fedendo também, mas James é prioridade nesse momento.

James Narrando:

Depois do banho e eu vi uma coruja, a de Lilis, ela tinha uma carta branca, que eu rapidamente fui correndo pegar.

Olá, Potter.

Gostaria que você fizesse o favor de devolver o livro de azarações da Xelle para ela, pois ela está tendo um grande ataque psicótico aqui, ela disse que sabe que são vocês, e disse também que seria melhor se vocês fizessem bom proveito do livro dela, pois será bom a vocês quando ela for ataca-los no trem.

P.s: Ela está fazendo um tipo de sinal que diz "Vão se foder", que é algo muito rustico, e sim eu acabei de dizer isso a ela e ela me mando ir a merda. Acho que aprendeu isso com sua infestação de Gnomos, e tal.

Obrigada pela atenção,

E-V-A-N-S.

Eu dei uma risada, nem em carta ela se esquece de me lembrar que eu devo chama-la pelo sobrenome. Peguei um papel e me coloquei a escrever.

Querida Lilis,

Diga para a cabeça dura da Xelle que não sou eu que estou com o livro de azarações dela, que, na verdade, foi Almofadinhas que roubou, ele está fazendo muito isso, diga a ela pra não se preocupar, caso ela tenha coragem de nos atacar no meio de um vagão, nós saberemos rebater.

P.s: Diga a ela para ficar longe dos Gnomos, estão afetando a cabeça de nossa menina sonhadora, e diga a ela para escrever pelo menos uma linha para Remo, ele está me perguntando dela toda hora em suas cartas(Isso é um segredo) e isso é irritante.

Com todo amor do mundo,

James Potter.

Depois de uma hora que eu enviei a carta apareceu a resposta mais sem sal do mundo.

É Evans, Potter, E-V-A-N-S.

Quando eu olhei pro lado(Eu tinha revirado os olhos, afinal, que resposta era aquela?) eu vi um berrador, pensei, primeiro em Xelle, que devia estar realmente puta comigo e com o Almofadinhas, mas logo notei que não devia ser de Xelle, pois tinha uma cor deploravelmente feia e era um berrador do tipo enterro de tio rico que ninguém gostava. Era um berrador Black.

Desci as escadas o mais rápido que consegui, fui direto a área, onde ele, Ellie e minha mãe falavam-se sobre o Monstro, o Elfo ANTIGO dele, agora, ele tinha só a Ellie, ela ela a quem ele podia mandar, ela o aceitava normalmente, ela dizia que gostava muito dele, o achava corajoso, o fato é que os Black não tinham uma boa fama.

– Chegou isto para você, irmão.

– Régulo- Rosnou ele- Deve ter chegado do serviço de comensal e visto a bruxa má do oeste chorando por nada, e resolve pagar de bom filho defendendo a honra da megera.

– Ah, Six, meu filho, sua antiga família é... Ah, Horrenda!

– Nem me diga, mamãe.- Ele respondeu.

Ele foi abrindo, reprimindo qualquer tipo de emoção que pudesse sentir sobre aquele papel, notava-se isso pelos seus olhos( Nossa, agora me baixou Xelle aqui.) e quando percebi, o berrador já estava berrando igual a um louco.

SIRIUS BLACK,SEU IRRESPONSÁVEL, NÃO TEM PENA DE MAMÃE? UMA SENHORA IDOSA, E VOCÊ A TRATA DESSE JEITO, TROCA SUA FAMÍLIA QUE SEMPRE TE DEU AMOR E CARINHO POR RALES TRAIDORES DE SANGUE E SANGUES-RUINS? VOCÊ É UM CÂNCER, UMA MUTAÇÃO NA FAMÍLIA, VOCÊ É UMA VERGONHA, SEU ESCÓRPIO NOJENTO, BILTRE IGNORANTE, TOLO, TOLO, TOLO!!!!!!!!!.....

Foi quando mamãe destruiu o papel e o abraçou, dizendo sem parar "você é um Potter, traidor de sangue, com muito orgulho" e eu fui junto abraça-los, logo chegou meu pai para o abraço. Tudo ficou bem, sem Blacks irritantes.

Lilis Narrando:

Fazia um bom tempo que eu estava de férias, e esse bom tempo eu passei na casa de Lene, em Roma, mas eu tive que voltar para ver meus pais, não que eu esteja reclamando, longe disso, eu amo meus pais, mas ficar ao lado de Petúnia é insuportável, literalmente, ela é chata, arrogante, metida, e deslumbrada com tudo que tenha R$ e uma boa quantidade de 0rs, isso é idiota, eu sei.

Mas no dia em que eu cheguei graças a Santa AnneBoleyn, minha irmã não estava, meus pais falaram que ela tinha ido num encontro com o seu namorado novo, eu pouco liguei, desde que ela não esteja em casa, por mim, tudo ótimo.

O jantar foi lindo, meus pais eu eu nos falamos muito, rimos muito, eu falei sobre minhas melhores amigas em Hogwarts: Xelle, Lene, Lice e Katie, de todas, a que eu sempre achei que nunca foi 100% com minha cara era a Katie, mas eu geralmente deixava isso de lado.

– Como foi em Roma filha?- Quis saber minha mãe- Te trataram bem?

– Foi ótimo. E me trataram milhões de vezes melhor que a Petúnia, e olha que eles não são projetados biologicamente para me amar e me tratar bem.

– Ah, querida, ela...- Minha mãe sempre arrumava uma desculpa para os malfeitos de petúnia achando que eu era tola o suficiente para engoli-los.

– Não vai proteger a Petúnia de novo, Rosalia? Meu deus, Petúnia sente inveja de Lilis, pare de defende-la!

– Sou mãe das duas.

– Tão pouco parece, nunca briga com Petúnia quando fala algo para Lilis, você sempre diz "Não faça isso" PARA AMANHÃ ELA FALAR TUDO DE NOVO!

– PAREM! POR FAVOR! POR MIM!

– Tudo bem, querida- Começou meu pai- Eu paro por você, mas pela Petúnia, eu falaria pela manhã toda.

– Não fui a única a escolher um filho favorito.

– Ao contrário de você eu sei ser justo.

– Está dizendo que eu...

– Dá pra parar?- Eu estava mais nervosa do que de costume- Eu quero trazer minha amiga Xelle para cá, amanhã, se possível, posso?

– Com toda certeza, pelo menos terá alguém como irmã que te ame.- Meu pai era o melhor.

– Eu quero ver uma foto da menina.

– Aqui- Eu disse dando a Foto de minha amiga que eu guardava no bolso

– Obrigada.

E fui escrever para Xelle.

*********************

No dia seguinte eu acordei bem cedo, levantei, tomei banho e me arrumei, e fiquei esperando ela lá em cima, mas não aguentei muito tempo, então desci, e fui para o quintal, onde tinha um banco, onde fiquei lá por horas olhando as folhas caírem e pensando, Petúnia teve a mesma ideia com a ajuda das amigas e foi lá me infernizar:

– Onde está seus amiguinhos bizarros?

– Posso te garantir que estão a uma distancia segura de você, eles tem muito medo dessa sua cara de cavalo feia.- petúnia me olhou com desdém.

– Ai, ai, tenho certeza que seus amiguinhos são imaginários, era isso que você fazia quando menina, não era?

– Era sim, eu estava tentando me distrair já que alguém muito invejosa tinha roubado minhas bonecas, coisa que faz até hoj...- Olhei para cima e vi uma carta chegando, uma carta de Remos.

– Minhas amigas bizarras estão me chamando pra aquele lugar onde você sempre quis ir, mas nunca foi digna. Tchau coisas lindas... Ou quase.

Fui para a sala e peguei a carta, eu tinha mentido, não era de Lene, era de Remo, nós somos muito amigos, mas ele ainda assim não é meu melhor amigo, é o Sirius, uma coisa estranha, mas ele é legal, ainda é um melhor amigo horrível.

Querida Lilis.

Hoje eu estou em casa, e antes que me pergunte não tem nada de bom, só as mesmas coisas de sempre, meus pais, meu irmão e meus tios numa festa chata e irritante para comemorar a promoção de um parente feio e gordo que eu não sei nem o nome, muito menos de quem é filho/pai.

James está igual um louco querendo novidades suas, e eu sinto muito mas contei, afinal, ele será seu futuro marido, merece saber, e Xelle, como vai? Estou morrendo de saudades das idiotices e das coisas que ela fala, fale isso a ela e pode assinar seu túmulo.

De um pessoa que sente muito a sua falta,

e o nome dela é Remo Lupin.

Eu dei uma risada gostosa, mas logo vi que tinha uma pessoa me observando e ela era...

– Quem é Remo Lupino? Outro bizarro?

– É, ele é meu amig...

– Mãe, a Lílian está namorando um tal de Remo Lupino

– É LUPIN!!!!!!!! E eu não namoro ele!

– O que? Filha, por que não me contou?

– Agora se importa?

– C-como assim..?

– Quando essa biltre arrogante me chama de BIZARRA você não diz PORRA NENHUMA, mas quando alguém diz que eu estou namorando você muda?

– Não use esse tipo de vocabulário, Lílian.

– Eu uso o que eu quiser, você não liga pra mim, só pra essa coisa que você ontem esfregou na minha cara que era sua filha favorita, e agora vem toda preocupadinha querer saber quem é meu namorado?

Minha mãe ia responder mas a campainha tocou, Petúnia disse que era pra ela e eu mandei ela calar a boca e ficar na dela que era pra mim, e logo que eu abri a porta eu vi ela: Xelle.

Ela parecia ainda mais loira e bonita do que a duas semanas atrás, ela me olhou aos pés até a cabeça e depois vomitou todas as novidades bruxas em mim:

– Lilis! Oh, como você está linda, e ficou mais ruiva, e cada dia mais bela, parece brava, alguma coisa te aborreceu?- Ela disse olhando secamente nos olhos de Petúnia e depois completou- Draco dormiens nunquam titillandus, tem gente que nunca aprende... Que casa linda, e limpa, igual em casa, meu pai vai adorar saber que os boatos sobre os trouxas são mentira, James surrupiou meu livro, e Six também, ai, ai, depois de seis anos com os marotos eu ainda me surpreendo? Há-Há, eu sei, eu sei. Soube dos Weasley? Tomás e Anne Weasley, Voldemort está os ameaçando, tadinhos, já velhinhos, não tem a menor chance, Arthur está realmente triste... Ah, e eles vão casar, Arthur e Molly, que lindo, Muriel está organizando, sabe, a tia de Molly, ela é horrível, fui ajudar e ela me encheu de críticas, louca, realmente, Meu irmão, Xeno, ele foi nomeado Editor-Chefe do Pasquim, mamãe está orgulhosa, e eu também.

– Xelle, calma.

– Eu sei.

– Olá, sou a mãe da Lilis.

– Olá - Disse Xelle sem emoção, eu tinha contado o que minha mãe tinha falado por cartas, e Xelle não é a melhor em perdoar as pessoas, ou fingir que gosta delas depois que a pessoa faz algo que não a agrada, pra falar a verdade, ela nem se esforça, ela faz questão de mostrar.- E seu pai?

– Estou aqui!

– Ela me falou do sr.

– Falou é?

– Aham, ela gosta muito de sr.

– Obrigada, Xelle, gostei muito de você.- Meu pai disse sorrindo.

– Todo mundo gosta.- Avisei.

****************************

Durante uma semana o ritual foi o mesmo, todo dia eu e a Xelle acordávamos às 10:00 horas da manhã e caminhávamos até o parquinho, sorridentes, ficávamos lá um bom tempo, Xelle amava escorregar, dizia que o brinquedo era muito divertido, mas passávamos mais tempo mesmo era olhando as crianças trouxas brincando, sem saber de nada, sem saber de Voldemort, sem saber de morte, sem saber de exatamente nada. Um dia Xelle comentou:

– Queria saber como é me sentir assim.

– Assim como?- Eu perguntei, porém já sabia a resposta, todos sabemos.

– Queria saber como é não ter que se preocupar cada segundo de sua vida com seus amigos, parentes e parentes de amigos, queria não saber sobre Voldemort, queria não ter um pai Auror, queria não ter um irmão jornalista que pode não voltar pra casa pelo fato de ter sido morto por um comensal ou ter sido torturado até a loucura, queria não amar um lobisomem que a família corre risco e que está sendo escondido nas férias por isso, queria não saber de nada. Nada.

– Vai acabar tudo bem.

– Não, não, vai, Lilis, eu sinto, vamos todos morrer, só não sei quando, mas eu sei que vamos, e eu não quero ninguém que eu amo morto, não quero.- Ela chorava, pela primeira vez em toda minha vida, vi Xellena Lovegood Chorar.

– Xellena Lovegood! Voldemort não vai matar ninguém que eu amo. Nenhum de nossos amigos vai morrer em quanto eu estiver viva, confie em mim.

– Lilis, eu te amo.

– Eu também te amo.


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