Os Marotos: É agora ou nunca. escrita por giovanacanedo


Capítulo 4
Uma carta de amor de Diggory?




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/448199/chapter/4

Lílian Narrando:

Já fazia três semanas que estávamos estudando em Hogwarts, e por mais incrível que se pode parecer, Eu e minhas amigas, já estávamos odiando mortalmente um grupo que se auto-intitulava como Os Marotos.

Não que fosse por nada, acontece que eles eram do Capeta, sério, das três semanas que eles já estudavam aqui, no primeiro dia eles já conseguiram fazer Xelle ir dar um olá pra Lula gigante, Lene vomitar gosma, eu ser atacada por uma cobra de mentira, e Alice ficar parecida com o Filch. Eles eram realmente diabólicos.

De todas nós a única apaixonada era a Lene, ela era apaixonada pelo primo de Katie, uma de nossas amigas, o nome dele era Amos Diggory, também da Grifinória. Acontece que não era uma paixão normal, onde gosta e ponto, era uma paixão de menina de 11 anos mal-amada mesmo, ela fazia questão de dividir cada detalhe com a gente sobre sua fase apaixonadinha, que ia de como o "Oi" dele afeta tragicamente você até o mais extremo, que era de como o JEITO QUE ELE COME pode dizer que tipo de marido ele será. Ficávamos em duvida entre matar ou morrer, então ficávamos caladas.

Mas, acreditem ou não, nessa quinta-feira foi totalmente diferente, pelo que eu consegui entender entre tantas lágrimas, soluços, risadas e gritos agudos, porém alegres, ele havia mandado uma carta para ela se declarando, e pedindo um CHANCE, o que eu achei estranho, pois todos de Hogwarts sabiam da paixão dela pelo Diggory, até o Dumbledore sabia.

Ela pediu para mim ler a carta, e dizer para ela se era ou não um sonho, então eu fiz isso, e me assustei, pois não era a letra de Diggory coisa alguma, eu sabia pelo simples e irritante fato de sentar ao lado dele na aula de poções.

Querida Marlene

Bom, para começar, eu acho que de todas as meninas da escola, você é a mais linda, eu sinto muita vergonha de ficar ao seu lado, então fico meio longe admirando sua leve beleza, tão leve quanto o Sol, e eu espero que esteja sentindo o mesmo.

Me encontre na Floresta Proibida as 23:00 se sentir o mesmo.

Com um amor muito sincero,

Amos Diggory.

Eu sabia que algo estava por trás disso, e eu desconfiava totalmente de Potter e seus colegas macacos sem cérebro. Tentei argumentar algo como era perigoso e que isso era uma armadilha de Potter, mas ela ficou meio que brava e respondeu assim:

– Não é uma armadilha de Potter, céus, Líly, tudo agora é armadilha de Potter para você, já pensou que às vezes Diggory pode realmente gostar de mim de verdade? Eu sei que é difícil mas eu acredito nele, eu daria a ele minha vida, assim como daria por você e por qualquer uma de minhas amigas. Pare de ficar toda hora acusando Potter, está igual ao Severo, só que ele é por inveja, você deve ser pelo o que?

– O que está insinuando? Que eu estou gostado do Arrogante e mimado Potter? Eu o odeio, é isso! E você já esqueceu tudo o que ele aprontou com a gente durante UMA só semana de aula? Esqueceu? Deixa que eu te lembro, ele quase MATOU a gente umas... Sei lá Setenta vezes, e isso é pouco pra você? Pois pra mim não é, eu vim aqui pra aprender a me controlar, não pra ser alvo concreto do santo Potter. E você devia tomar cuidado com essa carta, porque não me parece confiável.

– Ah, quer saber? Vou-me embora.

– Pode ir se quiser. Tchau.- Eu disse e taquei um travesseiro na porta, Alice virou para mim e disse:

– Que belo barraco, só não se esqueça, vocês duas são amigas.

Eu sabia que Lice tinha razão, mas eu simplesmente não estava nenhum pouco afim de admitir isso, então eu sai do meu dormitório a caça de Potter, eu busquei ele igual um cachorro de polícia busca um ladrão, fui atrás de todos os marotos, com Remo eu quase o ataquei, perguntei que tipo de brincadeira estavam fazendo com Lene e ele me olhou com cara de quem diz " Bebeu?", então eu sai,. com Pedro eu o fiz chorar muito, ele disse várias vezes "Não sei do que está falando, por favor, por favor!" e eu comecei a pensar o que ele estaria fazendo como integrante da Grifinória. Com Sirius tive que aguentar várias ironias até que eu falei o nome Lene e ele pareceu mais confundido do que Remo, então comecei ir atrás de Frank, que não era um maroto, mas era quase, ele disse que não sabia de nada e que Tiago estava na Masmorra onde ficava a sala de poções, da última vez que ele tinha visto o garoto, então eu fui até lá com todo o ódio acumulado das três semanas dizendo a mim mesma que essa seria a última gota. Ao chegar lá ele estava agarrando-se com uma menina da Corvinal do terceiro ano, o que me fez pensar como aquele infeliz conseguia fazer esse tipo de coisa sem ser pego, mas logo voltei a mim e lembrei de Lene, e soltei um grito:

– Potter!- Ele se virou assustado- O que você esta planejando fazer com Lene?

– Evans- Ele sorriu marotamente e muito ironicamente quando disse meu nome, e deixou a menina de lado- Do que está falando?

– Ah, Não se faça de desentendido!- Comecei sem paciência- Estou falando da carta, a carta que você enviou a Lene.

– É uma desculpa para atrapalhar meus negócios?

– Claro que não. Negócios...?

– É. Beijar para mim é um negócio.- Ele sorriu e eu levantei a cabeça para o alto pedindo muita força de vontade para não jogar uma maldição imperdoável sobre ele nesse exato momento.

– Não, não estou aqui para isso, se quiser pode voltar ao seu... Ne.. Negócio, eu só queria saber se você seria HOMEM o bastante para assumir seus atos.

– É claro... O que? Eu sou homem o bastante e acho que você sabe disso.

– Ah, claro, o "Homenzinho do papai" né? Só pode ser isso, já que, coragem para assumir o que faz você não tem.

– Isso é um desafio?

– Isso é uma verdade.-

Depois de dizer isso eu virei as costas e sai andando decidida e também muito nervosa, pensando se talvez Potter fosse inocente, mas logo cortei todos esses pensamentos inúteis, claro que era ele, claro.

James Narrando:

Depois de ficar com a... Como é o nome dela mesmo? Enfim, eu fui direto para a aula de poções, que eu tinha com a sonserina, e com a Evans e o Diggory.

Como de costume, os marotos e eu entramos na sala e nos dividimos em duplas, Sirius e eu, Frank e Remo, Pedro fazia com a Anne Malkker, uma garota que era apaixonada por ele e era bem esperta nessa matéria. Ao chegar na sala, sentei na mesa defronte da de Evans e Diggory, que eram os queridinhos do Prof. Slughorn, por serem os mais inteligentes e sabe-tudo de toda Hogwarts, acho que só perdiam para o Dumbledore.

Quando olhei para a mesa, Diggory estava totalmente enfeitiçado pelo sorriso de Evans, que eu notei ser lindo mesmo, ele estava secando ela mais do que tudo e ela só sorria feliz, pareciam um casal feliz numa férias em N.Y.

O pior é que não ficou só nisso, já que eu não conseguia prestar atenção em nada, Sirius notou e fez questão de deixar seu comentário irritante e sarcástico sobre a cena.

– Ãhmm, meu querido maroto, não seria mais proveitoso se você me ajudasse nessa coisa que daqui uns bons minutos pode matar, em vez de ficar secando sem a menor cautela minha querida amiga Grifinóriana?

– Ela não é sua porra nenhuma- Eu disse e me surpreendi, mas logo voltei a mim-, E eu não estava secando ela. Uma amiga de um Sonseriano e um futuro comensal da morte.

– Ai é que está a questão meu caro amigo, você está secando a amiga de um FUTURO comensal, e isso não a impede de mudar de ideia sobre suas amizades...- Sirius não conseguiu terminar a frase, já que foi interrompido pelo nosso querido professor que fez questão de dizer:

– Sr. Potter e Sr. Black, não seria mais... Conveniente se deixassem de tratar de assuntos pessoais na sala de aula e estudassem?- Ele olhou em volta parecendo procurar algo até virar para a mesa do casalzinho feliz e dizer: Srta. Evans, acho melhor a Srta. vir ajudar o Sr. Black com essa... - Ele olhou para a poção e completou- Poção. Boa sorte, vai precisar para conseguir sair viva dessa tarefa, e se conseguir darei 30 pontos para sua casa, Já o Sr. Potter, vá para a mesa do Sr. Diggory, 15 pontos se conseguir se manter calado durante a aula.

Fui até a mesa e o Diggory me cumprimentou. Eu não estava de bom humor.

– Oi Potter.

– Deve estar muito triste agora.

– Ahn...?

– Por o Slugu ter tirado a Evans de perto de você

– Está dizendo que eu me aproveito dela?

– Estou dizendo que você Gosta dela.

– Ciúme?

– Não.

– Não é o que parece.

– Vá a merda.

– Vamos te manter calado para ganhar os 20 pontos.

– 15 pontos.

– tanto faz, são pontos.

– Por mim, tudo bem.

*******************************************************

Quando todas as aulas acabaram eu fui direto para o Salão principal com os Marotos, fomos planejar nossa próxima brincadeira nova... Dessa vez seria com o Filch, o zelador.

Iriamos fazer um feitiço "caecitas", que o deixará temporariamente cego quando ele acordar, decidimos fazer isso de madrugada, as 22:13 quando todos já estiverem nos seus quartos, pois não ousariam sair com os Elfos estranhos limpando a sala, sério, eles fazem de tudo para nos agradar.

Às 22:13 nós saímos cobertos pela capa de invisibilidade que eu meu havia me dado o ano passado, rimos um pouco do nosso ato semi-diabólico e fomos direto para o quarto feio e estranho de Filch, que sinceramente era muito estranho para ele, mesmo que ele tenha uma relação normal, digo, que fale apenas com a gata, não significa que tenha que ter armas no quarto todo.

Depois que fizemos o feitiço, saímos rindo a toa, até que nós ouvimos passos e vozes femininas que nós reconhecemos na hora( Claro, depois de muitos gritos que levamos dessas vozes em três semanas, seria idiotice não reconhecer), pensei que talvez elas estivessem aqui por nos terem ouvido, mas logo depois que escutei a conversa com total das falas percebi que o buraco era muito mais em baixo.

– Líliiiiiiiiiiiiiii! Deixe-aaaaaaaaaaaaa iiiiiiiiiiiiiiiiiir!!!!!!!!! É um encontro dela!!!!!!- Xelle estava desesperada, realmente, parecia a beira das lágrimas, quando Líli se virou e disse:

– Não vou deixa-la, é perigoso, a floresta proibida, não acho que seja um encontro.

– Não acha ou não quer.

– Ah, que coisa, vai vir com essa, estão querendo me casar é? Primeiro o rei arrogante Potter, agora o Diggory?

– Tá. Mas é perigoso, nem sabemos duelas.

– Você não sabe.- Ela tinha um sorriso... Não... Maroto? É, era isso.

Quando entramos na floresta proibida, Evans estava com a varinha na mão e parecendo decidida, seus cabelos vermelhos como chamas caiam em seus ombros e ela estava aparentemente pronta para tudo.

Xelle parecia menos decidida, mas foi só entrarmos na floresta para ela mudar totalmente, ela tinha percebido que já tinha passado da hora do vai ou racha.

Sem querer, Pedro pisou em um galho e estralou alto, fazendo Lílian se virar para mim, e ficarmos cara-a-cara, e me fez pensar que talvez ela não fosse tão ruim assim.

Eu ia me aproximando quando alguém me puxou, e disse:

– Ela não deve saber que estamos aqui.- Ele fez uma pausa e depois voltou a comentar- Ah, deixe Lilis fora de sua listinha.

Eu o olhei assustado e gritei mentalmente "Você é meu amigo ou o irmão mais velho dela" e ele, como sempre, parecendo ler meus pensamentos respondeu:

– Cale a boca. E eu sou os dois.

Olhei para ele assustado novamente, e depois escutei algo e reconheci como a vez de Lene, e ela estava chorando, e do nada Lilis saiu correndo, eu sem pensar, sai da capa de invisibilidade e fui atrás dela, atrás também da morte.

Lílian Narrando:

Eu não aguentei, tive que sair correndo, era a voz dela, de uma de minhas melhores amigas chorando, e provavelmente sendo torturada, não me importava se eramos amigas fazia apenas três semanas, para mim, tinha muito mais tempo, acho que era uma coisa da alma.

A cada passo que eu dava, mas o choro aumentava e mais eu escutava risos, me sentia triste, como se eu estivesse perdendo a vontade de viver aos poucos. Quando eu cheguei no local eu gritei:

– Estupefaça!

Um cara tinha caído no chão, logo reconheci como Malfoy, então Bellatrix foi logo me atirando feitiços, acho que era um Avada Kedavra, mas não escutei direito pois estava tudo ecoando. Eu rebati os feitiços dela e começamos a lutar, ela e mais uns três comensais, na hora pensei "Morri", mas alguém os estuporou e ela lançou um feitiço escudo e entrou num armário estranho depois de gritar "Accio comensais" e sumiu, ali estava eu e James Potter, dois meninos do primeiro ano, que combateram comensais e ganhamos por sorte.

Mas logo olhei para Lene, que chorava muito e estava toda cortada, a levamos pro castelo e depois dessa noite eu jurei para eu mesma que eu nunca mais deixaria alguém machucar alguém que eu amasse, eu faria de tudo, matar ou morrer para salva-los.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!