50 Coisas que eu Odeio em Você escrita por Mayy Chan


Capítulo 5
Eu odeio suas vinganças.


Notas iniciais do capítulo

Gente, a fanfic está suuuuuuuuuper parada. Me deu até descrença. Por isso eu resolvi fazer algo rebelde hoje u.u. Hoje vamos ter romance. Romance de verdade, porque hoje está super parado e eu não tenho nada pra fazer. Então, aqui está e espero que gostem.
Bem, se quiserem saber mais sobre que dias eu vou postar, está tudo no meu perfil em forma de cronograma, okay? Ah! Eu também respondi algumas perguntas que eu tenho recebido com muita frequência, beleza?
Espero que gostem e não se esqueçam dos meus reviews lindwos.
Ah, e eu sei que eu combinei de postar terça e já são meia-noite, mas vamos fingir que ainda é ontem, okay?



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Eu não sei o que estava acontecendo comigo. Hoje é meu dia de poder xingar a Annabeth, mas eu não estou nem um pouco ansioso para isso. Acho que, talvez, sejam a proximidade das provas e o meu desespero para poder passar com boa nota esse ano. E, claro, não ficar de recuperação, porque estudar uma vez já é um saco, imagina duas!

Mas, bem, Annabeth parece não estar tão preocupada, porque tudo que ela fez hoje foi chegar na escola foi entrar na sala, me falar que eu não ia poder ir na casa dela mais tarde porque ia em um encontro, se virar, ir para a cadeira dela, abrir o livro e prestar atenção. Típico dos nerds. Mas dessa vez algo me incomodava.

Acho que é o fato de que ela largou de estudar para ir em um encontro. Ou o fato de que eu estou me acostumando em ver ela todas as tardes à uns sei lá quantos dias. Mas, bem, acho que o que realmente me surpreendeu foi o fato de ela milagrosamente ter arrumado um encontro. Quer dizer, Annabeth Chase não é o tipo de menina que sai com garotos no meio de semana, ou pior, no dia em que ela tem que passar o dia na casa do cara mais gato da escola fazendo um trabalho. Se bem que eu acho que ela é o tipo de pessoa que sai com qualquer outro indivíduo humano, ou qualquer coisa que não seja parecida com o seu gatinha de estimação que ela tanto ama.

Mas, bem, vamos direto ao ponto: eu estou desesperado! Eu realmente preciso de ajuda para aprender tudo o que a professora ensinou de álgebra nos últimos três meses ou sei lá. Viu? Eu mal sei quanto tempo ela passou me ensinando essa merda! Okay, Percy, se acalma. Eu necessito que as coisas melhorem com certa urgência, se não eu vou pirar!

Vamos lá, Percy! Você realmente precisa de um pouco mais de paciência com certas pessoas.

Tá, eu não vou conseguir. Vou engolir meu orgulho e pedir pra Annabeth me ajudar a estudar, porque o nível do meu desespero não é brincadeira. Primeiro que, se eu não passar, meu pai e a namorada nojenta dele vão tentar me arrumar um castigo. Segundo, que a minha amada mãe também não vai gostar nem um pouco e eu vou ficar uma semana sem comer nada azul. E eu não sou eu, lindo e perfeito, sem comida azul.

A aula acabou, junto com mais algumas que eu nem notei. A única coisa que ocupava a minha mente era Annabeth e o cérebro gigante dela.

Vi ela saindo da sala com Thalia, e as segui. Eu tive que praticamente correr atras delas, mas elas foram mais rápidas e entraram na fila com preferência. Parece que os nerds tem uma sociedade em que eles sempre ajudam uns aos outros a fazer o que quer que seja. É meio que uma mandinga.

— Hey, Annie! Quero falar com você em particular. — mas acho que não deu muito efeito, porque um bando de nerd fortões e prováveis lutadores de caratê me olharam feio.

— Percy, vamos um pouco mais para trás. É que aqui não tem como nada ser particular.

E eu, inocente como sou, fui sem nenhum receio que algo de errado fosse acontecer. Mas quando chegamos de trás de um pilastre, em um lugar onde ninguém devia nos ver, ela me surpreendeu. E me surpreendeu com um pote de leite rosa.

— O que foi isso.

— Isso foi só para você aprender a nunca mexer com essa garota aqui.

E, bem, eu não sei o que me deu. A única coisa de que eu tenho certeza é que eu, sem saber como, de repente eu estava na frente de Annabeth Chase a abraçando, e passando meus braços melecados em volta dela.

— E o feitiço se volta contra o feiticeiro.

E depois ela correu atras de mim até onde eu estou agora, que é a sala de Química. Abro a minha mochila, pego um caderno e escrevo nas últimas páginas:

"Odeio suas vinganças.

Professor Quíron, acredita que aquela lambisgoia me melecou de iogurte? E isso não teve nenhum motivo justo, porque a única coisa que eu fiz contra ela foi sujar ela de creme de barbear, o que fez ela tirar aquele costumeiro casaco. E, senhor Quíron, nunca vi uma coisa fazer tão bem para uma pessoa como isso fez. Vamos dizer que a senhorita Chase consegue ser uma garota muito bonita sem aqueles apetrechos que a fazem ficar parecendo um boneco de neve ambulante.

Mas, bem, o bom é que eu consegui me vingar muito bem, diria eu. A abracei inocentemente e esfreguei todo o meu iogurte na blusa dela. Quem sabe ela não tire aquele moletom outra vez? Não que eu queira ver, nem nada, mas é que ela deve estar torrando lá dentro.

O que eu não entendo é a raiva que eu estou agora depois de ter visto aqueles dois nerds metidos a machões me olhando com aquela cara enquanto defendiam a Chase.

E eu também não entendo aquela coisa que eu senti quando eu a abracei. Qual é? Era só uma brincadeirinha inocente, estou certo? O que importa é que eu ainda estou com aquela coisa no estômago. É meio que se eu quisesse vomitar, ou que estivesse ansioso para andar em uma montanha-russa. Ou, bem, eu acho que a sensação era mais ou menos como estar dentro da montanha-russa.

Cara, que coisa mais gay! Vou parar de escrever e ir ver onde se meteu a minha namorada. Sabe, a Drew Tanaka, a japa que sempre dorme na sua aula? Bem, essa mesmo.

Agora tchau, senhor Quíron.

Ah, eu esqueci de explicar o motivo de odiar isso, né? Bem, eu não sei. Foi muito irritante quando ela tentou se vingar e eu não revidei.

Mas esse é um dos motivos que eu a odeio.”

Parei de escrever e foi para a aula de biologia com tudo aquilo na cabeça. Primeiro a Annie fala que vai sair com um cara e depois se vinga de mim.

É. O mundo está totalmente acabado mesmo.

Era para eu, Percy Jackson, o cara mais popular de todo o “Half Blood High Scholl”! E ela é a menina mais nerd de toda a galáxia. Se não mais, porque eu realmente não consigo suportar ela.

Mas eu ainda sou cara de pau. Subi as escadas, puxei a Chase por aquele escudo corporal que ela gosta de chamar de blusa de frio, a puxei até o armário do zelador e nos tranquei lá dentro.

— Me ajuda a passar de ano, eu imploro!

— Percy Jackson implorando alguma coisa? Cara, eu tenho que filmar isso. — falou pegando o celular e apontando para ela. — Hoje, 14 de janeiro de 2014, Percy Jackson implorou alguma coisa. Eu estou muito emocionada e resolvi filmar isso e postar no...

Tomei o celular de suas mãos, o que fez ela me chutar na canela com uma força que eu quis chorar. O que essa garotinha tem de inocente, tem de forte, hein? Esse chute partiria a minha canela do meio, no maior estilo Mike Tyson, se eu não tivesse colocado a minha mão na frente. Se bem que eu acho que vai ter que engessar.

— Ai!

— Nada mais bem feito! Primeiro, unca mais encoste no meu celular está ouvindo? Segundo, me tira já daqui!

— Não enquanto você não falar que vai me ajudar a passar de ano!

— Ai ai, Jackson. Você cansa a minha beleza. Vamos, fala logo o que eu vou ganhar com isso.

— Me poupe Annabeth! Eu não vou te dar nada em troca de um pouquinho de nota.

— Ah, que pena. Porque você está levando pau em quase todas as matérias, as quais eu já tenho média garantida.

— Mas você não sai daqui enquanto não jurar que vai me ajudar.

— Eu não ligo. Os professores vão sentir a minha falta, e se um passar aqui eu dou um grito.

— Tá. O que você quer?

— Vai me levar e me buscar para onde eu quiser, enquanto você não passar.

Não, não e não. Ninguém com um sutiã tamanho P entra dentro do meu precioso. Mas eu tenho que passar de ano. Mas eu também tenho que manter a minha fama galanteadora. Mas se eu não passar o meu pai vai me matar. Mas se eu levá-la, provavelmente a Drew vai me matar. Mas eu também vou ficar sem os biscoitos azuis da minha mãe.

— Tá, eu juro.

— Boa escolha, Jackson.

E a última coisa que me lembro foi de destrancar a porta do armário, ela sair e eu pensar: eu estou encrencado.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, amores. E não se esqueçam dos meus reviews, okay?
Beijocas da tia Mayy :*