Artigos de Amor escrita por beabea, beabea786


Capítulo 4
De Dois A Cinco...


Notas iniciais do capítulo

Pessoal aconteceu alguma coisa no capitulo passado? Não recebi os comentarios que recebia habitualmente, na realidade os comentarios cairam muito. Pensei que vocês estivessem a gostar da fic o bastante para comentarem.
Quero vos dar a noticia que o capitulo do beijo dos nossos dois protagonistas já está escrito e eu amei escrever e tenho a certeza que vão gostar também.
Parando de enrolar. Vamos ao capitulo.
Espero que gostem.
Kiss, bea



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Peeta encontrava-se á porta do prédio de Clove á espera que esta saísse de lá para assim poderem ir para o restaurante favorito dos dois. Naquela semana, Peeta finalmente conseguiu arranjar maneira de jantar com a sua melhor amiga.

Tinha se passado três dias desde do jantar em honra do casamento do patrão do Peeta e desde que Peeta aceitou conhecer a familia da Prim, mas nesses três dias Peeta têm feito de tudo para ignorar a Prim e chamadas dela tudo porque precisava de pensar o porque de ter aceite o convite dela.

–Desculpa o atraso. - fala Clove enquanto entra no carro do Peeta.

–Já estou habituado. - afirma simplesmente Peeta antes de dar a partida do carro.

–O que se passa? - pergunta Clove de repente depois de já estarem quase a chegar ao restaurante.

–Como assim? - pergunta confuso Peeta olhando de soslaio para Clove.

–Aconteceu alguma coisa? Estás com uma cara, eu não te via com essa cara desde que nós apanhamos a nossa primeira ressaca. - esclarece Clove soltando de seguida uma gargalhada ao lembrar-se desse dia, Peeta também não se conteu e juntou-se á sua amiga nas risadas.

–Não é nada. - responde Peeta quando já se tinham controlando e percebendo que Clove esperava uma resposta da sua parte.

–Á quanto tempo nos conhecemos? - pergunta Clove fazendo com que Peeta revirasse os olhos ao perceber que Clove estava a utilizar mais uma das suas técnicas para arrancar a informação que queria de Peeta.

–Á quanto? - pergunta Clove insistindo na pergunta.

–10 anos. - responde Peeta sabendo que Clove só o deixaria da mão quando ele respondesse á sua pergunta.

–Só a tua melhor amiga logo conhece tudo sobre ti e sei quando se passa alguma coisa. Agora podemos começar do inicio. O que se passa? - pergunta Clove repetindo assim a pergunta de á minutos atrás.

Naquele momento os dois saiam do carro já estacionado prontos para se dirigirem ao restaurante que ficava no outro lado da rua.

Respirando fundo, Peeta abre a porta do restaurante para Clove passar para de seguida começar a contar tudo do inicio. Desde que o seu patrão o obrigou a escrever aquela artigo que virara a sua vida do avesso até a noite de á três dias atrás quando Prim o convidou para conhecer os pais desta.

Naquele momento os dois amigos encontravam-se sentados numa mesa um pouco afastada das outras descontraídos a beber os sumos que tinha sido trazidos á segundos atrás pelo o empregado que os iria servir mais tarde. Esperavam pelos os seus respetivos pratos.

–Peeta dá para ver de longe que tu já estás bem envolvido nisso tudo. - afirma Clove num tom de voz bastante calmo parecendo até que ela era psicóloga.

–Eu não me posso envolver, é um erro. Clove isto tudo é um trabalho mais nada. - fala Peeta tentando entender aquilo que Clove lhe dizia.

–Pois, sendo assim já vais tarde. Pelo o que me dizes, Prim já está a ficar apaixonada por ti e agora não podes fazer nada para afastares-te dela. Peeta tu estás apaixonar-te por ela. - declara Clove fazendo com que Peeta despertasse dos seus pensamentos.

–Não… Não… Isso não pode acontecer. Clove, eu não me posso apaixonar por ela. Clove tudo isto é trabalho. - declara Peeta tentando-se convencer a si mesmo.

–Peeta, eu… Oh não! - exclama Clove que olhava diretamente para a entrada do restaurante.

–O que se… Merda! - exclama desta vez Peeta quando finalmente olhou para a entrada e viu quem acabara de entrar.

Cato e a sua bela familia, a sua mulher e a sua filha de 7 anos.

–Por favor que não nos vejam. Por favor que não nos vejam. Por favor que não nos vejam. - desejava repetidamente Clove de olhos fechados como se o desejo se realizasse assim.

–Cato aquela não é a tua colega, a Carla. - fala a Glimmer, mulher de Cato, ao reparar na Clove de olhos fechados no fundo do restaurante.

Confuso com afirmação da mulher, Cato olhou na direção que Glimmer olhava encontrando assim Clove acompanhada pelo o seu melhor amigo, o Peeta.

–Ela chama-se Clove, e sim é ela. - fala Cato desejando que Glimmer não quisesse ir lá.

–Anda, vamos cumprimentar a tua amiga. - fala Glimmer para de seguida caminhar em direção onde Clove se encontravam.

–Isso não está a resultar. - afirma simplesmente Peeta fazendo com que Clove finalmente parasse de repetir aquela frase a abrisse de soslaio os olhos.

–Porque dizes isso? - pergunta curiosa Clove.

–Porque eles estão a vir na nossa direção. - responde simplesmente Peeta para de seguida dar um golo no seu sumo.

Ansiosa, Clove abre os olhos em alerta tentando agir normalmente ao sentir a presença do Cato perto de si.

–Tenta agir normalmente. - sussurra Peeta quando se percebe que eles estam a metros de distancia.

–É o que estou a fazer. - fala Clove para de seguida ver Peeta revirar os olhos.

–Boas noite. - cumprimenta Glimmer assim que chega perto da mesa onde se encontra a presença do Peeta e da Clove.

–Glimmer, que prazer em ver-te aqui. - fala Clove abrindo um sorriso totalmente forçado ao ver a loira á sua frente.

–Digo o mesmo. - fala Glimmer com um sorriso totalmente falso.

–Olá Cato, olá Madge. - cumprimenta Clove olhando apenas para a pequena menina que mantinha a mão interlaçada com a de Cato.

–Podemos sentar-nos com vocês? - pergunta Glimmer fazendo com que Clove desejasse fechar os olhos, respirar fundo e dizer um redondo “não”.

–Glimmer, eles querem ficar sozinho. - fala Cato percebendo o olhar aflito que Clove dava para Peeta.

–Importam-se? - pergunta Glimmer ignorando completamente aquilo que Cato dissera.

Encontrava-se mais quatro cadeiras naquela mesa.

–Não, claro que não. É sempre bom conhecer pessoas novas. - fala Peeta rapidamente quando se apercebe que Clove estava para responder mal.

Com um sorriso no rosto, Glimmer senta-se no lugar ao lado de Peeta colocando a cadeira dela bastante próxima da do Peeta.

Os pedidos de Clove e Peeta foram servidos e os pedidos do Cato, da Glimmer e da pequena Madge foram anotados.

–E então vocês são namorados? - pergunta Glimmer de repente interrompendo assim o silencio desconfortável que existia entre eles.

–Não. - responde rapidamente Peeta.

–Sim. - responde Clove ao mesmo tempo que Peeta.

–E em que ficamos? - pergunta Glimmer curiosa querendo saber mais daquela confusão toda.

–Temos uma relação um pouco estranha. - fala rapidamente Clove evitando assim que Peeta disse-se alguma coisa.

Cato olhava para Clove com um olhar estranho que esta não conseguia identificar o significado daquele olhar, mas tinha quase a certeza que quando pudessem falar a sós Cato iria tocar naquele assunto.

–Percebi, amigos com benefícios. - esclarece Glimmer com um sorriso malicioso.

Ouvindo aquilo, Peeta desejou ter ali ao pé um balde do lixo onde poderia vomitar, não conseguira pensar Clove daquela maneira. Nunca!

Antes de algum deles dizer mais alguma coisa, o empregado responsável pela aquela mesa entregou os restantes pratos pedidos podendo assim toda a gente começar a comer.

Um silencio absurdo reinava na mesa, ouvia-se apenas os talheres e as respirações.

–Mamã posso ir ao banheiro? - pergunta Madge dirigindo-se pela primeira vez á Glimmer.

–Vai lá. - responde simplesmente Glimmer sendo totalmente fria e nem se dando ao trabalho de levantar o olhar do prato para olhar o rosto da filha.

Cato respirou fundo e levantou-se estendendo a mão á filha e disse:

–Vamos. O papá vai contigo.

Peeta olhava a cena tentando não mostrar o quão desagradado estava com atitude de Glimmer, tentava não mostrar a frieza que sentia pela Glimmer e a raiva que se sentia, afinal ninguém deveria tratar os seus próprios filhos com tal frieza. Era os seus próprios filhos, eles deveriam ser amados não odiados.

–E como está o caso, é verdade? - pergunta Peeta ao lembrar-se do caso complicado que Clove estava a tentar resolver naquele momento.

–Não me digas nada, eu devo ter jogado pedra na cruz para me estar acontecer isto. Acreditas que aquele estúpido do advogado de defesa diz que o homem estava apenas a espreitar na casa para ver se a sua filha estava bem? Ele nem filha têm quanto mais. -falava Clove que tentava manter a calma a cima de tudo.

–Estão a falar daquele caso do pedófilo que entrou na casa de uma familia? - pergunta Glimmer querendo também entrar no assunto.

–Sim. - responde Peeta enquanto via Clove a fechar os olhos e a respirar fundo.

Peeta sabia que aquele caso tocava muito na Clove, odiava aqueles casos ainda mais quando o advogado de defesa inventava mentiras.

Cato voltou ao lado de Madge que trazia um belo sorriso infantil nos lábios assim como Cato também tinha um.

–Aconteceu alguma coisa? - pergunta Glimmer reparando no sorriso do seu marido, não via este a sorrir assim sabe-se lá á quanto tempo.

–Nada de especial. - responde Cato ajudando Madge a sentar-se já que esta ainda era pequena de altura.

Glimmer olhou para Cato por alguns segundos e reparou nos olhares que este trocou com a Clove fazendo com que esta corasse. Glimmer fechou a cara tentando manter a calma já não queria fazer nenhuma escândalo no meio do restaurante.

De repente um celular tocou despertando assim a Glimmer para a realidade.

–Eu tenho que atender, licença. - fala Peeta levantando-se logo de seguida já com o seu celular na mão.

Glimmer ignorou aquilo e voltou a comer em silencio e quando voltou a olhar para cima reparou uma vez mais nos olhares trocados por Cato e por Clove, não conseguindo aguentar mais Glimmer falou num tom baixinho que mostrava ás outras pessoas que aquele assunto não era nada de especial, mas na realidade era o contrario.

–Vocês vão parar de trocar esses olhares de apaixonados.

Clove e Cato olharam de repente para Glimmer e o sorriso que Clove tinha nos lábios anteriormente foi apagado, Cato estava pronto para falar alguma coisa mas foi impedido por Glimmer que continuou a falar com bastante calma:

–Eu já reparei nas vossas trocas amorosas por baixo da mesa. Eu sabia que tinhas uma amante Cato, o perfume feminino barato não engana. O que eu não esperava é que fosse esta aqui.

Glimmer de seguida levantou-se puxando Madge consigo obrigando que esta também se levanta-se.

–Onde vão? - pergunta Cato como se tivesse acordado finalmente.

–Nós, os três, vamos para casa ser uma familia normal sem nenhuma amante, sem nada. Se estás infeliz serás infeliz para a vida toda. - declara Glimmer para de seguida sair do restaurante arrastando a sua filha com ela.

–Desculpa. - pede Cato antes de sair atrás de Glimmer.

Clove ficou por momentos naquela mesa sozinha não conseguindo acreditar naquilo que acabara de acontecer, sentia as lágrimas a inundarem os seus olhos forçando a que esta tentasse prende-las o maior tempo possível.

–Onde eles estão? - pergunta Peeta quando finalmente voltou chamando assim atenção de Clove.


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Notas finais do capítulo

Que acharam? Conheceram finalmente Cato, aquele que trai a mulher com a Clove? Que acharam da personagem dele? E da Glimmer? A Madge é um doce de criança não acham? Quero vos já dizer que havera capitulos centrados no casal Clato e que a Glimmer vai separar muitas vezes o nosso casal.
Que acham que vai acontecer no proximo capitulo.
Digo apenas uma coisa, a Katniss irá finalmente aparecer e eu tenho a certeza que vocês vão gostar de como é que ela vai entrar.
Antes que me esqueça: eu criei um ask para onde você me podem enviar todo o tipo de perguntas sobre esta e todas as minhas outras fics. Podem também fazer-me perguntas pessoais. Quem quiser pode perguntar-me sobre as personagens e tudo mais.
http://ask.fm/beabea786
Espero comentarios.
Kiss, bea



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