Lembranças escrita por Le Sterwinche
Notas iniciais do capítulo
DEDICO ESSE CAPÍTULO AO MEU IRMÃO/PRIMO/NENÉM/AMIGO!
Quero primeiramente dizer a Rayssa Lima, Severus Gio, LilyLunaP, Lely Black Malfoy e Little Athena Valdez que muuuuuito obrigada pela força que me deram, eu infelizmente não pude responder aos comentários de vocês pois me avisaram que minha história seria excluída, e assim como eu, aposto que vocês não queriam isso né? Por que não podem postar esse tipo de capítulo, mas a vocês que se preocuparam comigo, eu tenho de dizer que eu estou indo, estou tentando ser forte e peço muito obrigada a todos por estes comentários de força que me deram, eu li tudo ok?? E eu me sinto eternamente grata por cada um, muito obrigada pela paciência, por terem dito que não iriam me abandonar, ou melhor abandonar minha fanfic, obrigada por terem dito que iriam esperar o tempo que fossem e obrigada pelos pêsames. Eu já disse a todos que eu amo escrever, que isso me ajuda, que é como se fosse um tipo de terapia, mas eu não estou conseguindo, a cada palavra desse capítulo eu só chorei, eu não sei se vou conseguir seguir em frente, pois a cada dia que passa a fixa vai caindo, a cada dia que passa eu fico mais triste, mais deprimida, a cada dia que passa a saudade aumenta, eu não sei se vou conseguir mais um dia acordar e não ver ele, e não ver o sorriso dele, e não escutar a gargalhada e a vozinha dele, não sei se vou conseguir acordar e não ter ele para implicar comigo e depois sair correndo rindo da minha furia, é a pior coisa que eu estou passando na minha vida e pior ainda saber que tiraram a vida dele propositalmente e ele só tinha 22 anos :( e me desculpem por esse desabafo, mas é que eu preciso falar, então não sei se vou conseguir escrever todos os dias e peço novamente que vocês tenham paciência. Beijão a todos, espero que gostem, comecei esse cap e recebi a noticia, ele ficou menos da metade então resolvi terminar hoje, se este não estiver bom... Eu não estou com muitas condições. Harry 0/ já estava com saudades de escrever com esse lindo.
Harry.
Quando acordei Hermione já não estava mais deitada sobre mim, na verdade ela não estava mais nem no quarto. Quando olho para a porta ela entra vestida apenas com uma camisa minha que lhe caia perfeitamente bem.
– Bom dia amor – ela disse com aquela voz suave da qual eu amava.
– Bom dia – dou um sorriso e ela se aproxima.
– Então – ela começa – Tenho que ir para casa, meus pais devem estar loucos, eu sai de casa ontem de manhã e disse que ia à toca dos Weasleys e até agora não voltei. Você sabe como meus pais são exagerados, eles irão fazer uma confusão que você nem imagina.
– Não, não, não, não – meneio a cabeça repetidamente e ela sorriu.
– Estou falando sério. Tenho que voltar.
Fiz carinha de cachorrinho pidão, ela senta em meu colo passando as pernas para trás.
– Olha, mais tarde nós vamos lá e eu digo que você estava comigo o tempo todo, eles nem irão se importar, seus pais me adoram – dou de ombros – E outra coisa mocinha, você já tem vinte e dois anos mocinha.
– É, mas ainda moro com eles. – Hermione insiste. – E você não acha que está convencido demais não?
Hermione tenta sair, mas eu a puxo novamente e a encho de beijos fazendo-a ficar deitada na cama e eu por cima dela. A sensação de tê-la em meus braços é incrivelmente inexplicável.
– Se meus pais morrerem de preocupação a culpa é toda sua – ela dá um tapinha em meu ombro.
– Certo, eu assumo todo o crime – sorrio pondo as mãos para o alto e ela puxa meu rosto para um beijo. – Queria lhe dizer uma coisa – interrompo os beijos.
– Sendo coisa boa eu estou a todo ouvidos, sendo coisa ruim... Prefiro voltar aos beijos.
Saio de cima dela e deito a seu lado acariciando seus cabelos.
– Então, eu só queria dizer que eu estou feliz... Estou feliz de ter você aqui comigo. Mas não é só isso.
Hermione me dá alguns beijos e um sorriso ao ouvir o que eu disse.
– Me conte mais, estou adorando essa conversa – Hermione se empolga.
– Não sei como demonstrar esse tipo de coisa, mas sei que precisa ser demonstrado – começo sem jeito – Eu te amo Mione, eu te amo muito. Você disse ontem que não sabia como eu tinha te suportado aquele tempo todo, e a resposta é tão simples você me faz feliz, nos momentos difíceis a sua companhia é a única que eu quero, seus abraços me confortam.
Hermione dá um sorriso largo e seus olhos ficam marejados.
– Seu sorriso ilumina o meu dia, e eu preciso, eu necessito de você, do seu cheiro, dos seus beijos cada dia mais. Se você estiver pensando que eu estou louco, eu lhe digo: não estou nem um pouco arrependido por estar dizendo essas coisas. Eu só quero que você saiba a verdade, você é a única coisa que me resta – continuo – Você é a única coisa que eu tenho Mione e eu não quero perder você, nunca está me entendendo?– acaricio o rosto dela e sinto uma lágrima molhar meu dedo.
– Essa foi a coisa mais bonita que já me disseram. E claro, você nunquinha vai me perder – ela diz se aproximando. – Acho que vou deixar para avisar meus pais depois – ela morde os lábios e eu abro um sorriso.
Começo a beijá-la intensamente e desabotoar a minha camisa que estava vestida. Hermione começa a beijar meu abdômen o que faz meu corpo se contorcer de prazer, o corpo de Hermione estava quente, necessitado igual o meu, então puxo com leveza seus cabelos levando seus lábios aos meus.
Mais tarde tomo um banho enquanto ela dormia na cama, e resolvo acordá-la.
– Mione? – chamo.
Ela abre os olhos lentamente e se espreguiça.
– Sim? – responde Hermione com a voz sonolenta.
– Já são oito da noite, acho que agora devemos avisar a seus pais. – começo a ficar nervoso.
– SÉRIO? – ela dá um pulo da cama e vai tomar banho.
– Nossa não precisava disso tudo – sussurro.
Quando chegamos a casa dos pais de Hermione, Joanne nos olha com ar desafiador.
– Hã... Ela estava comigo – começo – Desde ontem.
– Vocês sabiam que não podiam fazer esse tipo de coisa antes do casamento? – ela interrompe extremamente séria.
Eu e Hermione nos entreolhamos, não sei bem ao certo se queríamos rir ou chorar da situação.
– Ah mamãe eu não sabia – brinca Hermione sarcasticamente. – Nós vamos sair, ok?
– O quê? – berra Jo – Você acabou de chegar em casa Hermione e já vai sair? Não, não pode ficar em casa e aquietar seu faixo.
– Mamãaae – Hermione vai até ela e lhe dá um abraço – Tenho vinte e dois anos, já estou bem crescidinha não acha?
– Pensei que iria mudar quando começasse a lembrar das coisas – ela baixa a cabeça – Mas tudo bem, aproveite ai com o seu Harry, por que nós vamos viajar certo? E você vai passar no mínimo umas duas semanas sem vê-lo.
– QUÊ? – grita Mione – É só leva-lo.
– Não posso – interrompo – Eu tenho emprego, esqueceu?
– Ah... é mesmo – ela assente tristemente – Então tá, vou dormir por lá hoje, volto amanhã por volta das dez. Beijo mãe, te amo – então da um beijo na minha sogrinha e vai até o quarto pegar algumas roupas.
– Então, para onde vamos hoje? – pergunto.
– Você escolhe – ela sorri – Acho que mamãe não está gostando muito dessa história, mas não tem problemas, vou passar muito tempo sem ver você.
Sorrio e lhes dou um beijinho leve. Andando pelas ruas de Londres, Hermione estava segurando minha mão com força.
– O que houve? – indago.
– Não sei, estou sentindo algo estranho...
– Sobre o que?
– Claire, eu acho – ela responde – É como se tudo estivesse voltando agora.
– Eu conheço aquele homem de algum lugar, aquele que estava na lanchonete. Não tenho certeza de que foi ele, mas se tiver sido...
– Seu rosto também não me é estranho – admite.
– Certo, mas vamos esquecer isso, vamos deixar isso para quando eu estiver sozinho nas próximas semanas? – ponho as duas mãos grudadas uma na outra como se eu estivesse rezando.
– Tá bom, seu lindo – ela dá um tapinha em meu ombro.
– Já estou com saudades – digo.
– Já? Bobo, eu também – ela me beija.
Jantamos em um restaurante da qual a comida era tão gostosa, nunca vi Hermione comendo tanto, depois de alguns passeios pela cidade resolvemos voltar para casa, ficamos deitados assistindo alguns filmes e depois fomos dormir.
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