The City Of Metal escrita por Sebastian Chenowith


Capítulo 2
O vírus.




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Depois do que pareceu ser uma década de silêncio, Doutor, ainda confuso, começou a se aproximar daqueles dois homens. Como eles poderiam ser os últimos? Ele era um senhor do tempo e já havia ido tão distante... Rose o seguia e não parecia nem um pouco bem, sua pele tinha um tom esverdeado, porém, nas circunstâncias, isso aparentava ser normal.

Quando os alcançaram, os dois homens pareciam um pouco mais calmos e esperançosos. Apertaram as mãos uns dos outros e fizeram um breve aceno com a cabeça, depois disso Tom pegou a mão de Tyson e o colocou em pé. Doutor estava perguntando-se por que Tyson demorava tanto para se levantar, e como se pudesse ler pensamentos, Tom começou a falar.

– Tyson tem um problema na perna. - tossiu desconfortável. - Ele está assim faz umas 3 semanas, mal consegue se levantar.

– Dói? - perguntou Doutor

– Sim, senhor... - estava olhando diretamente em seus olhos.

– Venham. - Tom agora estava abrindo a porta do caminhão barulhento, o som do motor estava vindo dele. - Precisamos sair daqui.

Sem ao menos perguntar o porquê, todos entraram no caminhão e bateram as portas, Tom começou dirigindo. Depois de percorrer uns 10km - o que não é muita coisa quando se está voando - Doutor pareceu bastante entediado e pediu que ligassem o rádio - o que fez Rose se decepcionar - o som que saiu dele era de uma música esquisita.

– Brilhante... - falou entusiasmado - Essa não é aquela banda clássica?

– Aham. - sorriu Tyson - São os The Robs 3D!

– The Robs 3D? - se espantou Rose. - De que ano eles são?

– Do ano de 2080. - respondeu Doutor sorrindo de orelha a orelha - Eu estive em sua primeira turnê... - fez uma pausa como se estivesse recordando - Eles são realmente bons, Rose. Me lembre de te levar até lá.

Essa última fala do Doutor certamente pareceu um pouco confusa para os dois homens que ali estavam, como ele poderia levar ela para uma turnê que já havia acontecido?

Embora a conversa os tivessem distraído, demorou um pouco até eles chegarem em uma fábrica aparentemente abandonada. Tom freou o carro e pediu que eles descessem com cuidado.

– É por aqui. - indicou a entrada.

Quando eles entraram se depararam com um verdadeiro laboratório de máquinas, havia tantos projetos espalhados pelo ambiente, tantas novas criações e era tudo tão lindo... Doutor já estava novamente sorrindo, aquele riso de quem está realmente admirado. Tom contou para eles como aquela fábrica havia sido construída e explicou o que eles estavam tentando criar, e isso só fez o entusiasmo e a excitação aumentar.

– Esses daqui são alguns robôs... - disse apontando para um pedaço de metal caído no chão - Como vocês podem ver, ele está terrivelmente morto. - começou a andar - Tentamos recriar vidas a partir do que temos de sobra. - era óbvio que ele se referia a todo aquele metal. - Nossa sociedade está trabalhando duro para isso.

– Sociedade? - Doutor perguntou confuso - Achei que vocês fossem os únicos humanos.

– Somos os únicos que ainda não estão prestes a morrer. - disse Tyson

– O que disse? - perguntou Doutor.

– Você não soube? - sua pergunta saiu mais para uma afirmação - O vírus evoluiu e todos estão morrendo.

– Que vírus? - perguntou Doutor.

– Ainda não sabemos. - respondeu Tom que agora estava parecendo cansado. - Podemos falar sobre isso mais tarde? Eu estou realmente cansado...

– Eu quero ver. - dessa vez não havia sido o Doutor que falou, mas sim Rose. - Quero ver as pessoas.

Doutor e Rose foram acompanhados até uma sala e tiveram de colocar roupas realmente especiais para que pudessem entrar no lugar onde as tais pessoas estavam. A roupa era de couro e possuía um capacete nem um pouco leve.

Andaram por um corredor extenso onde havia portas numeradas; 1, 2...30...

– Vamos entrar aqui. - disse Tom ao parar em uma porta de número 43. - Vocês estão prontos?

Foi então que tudo pareceu gelar, Tom tinha aberto a porta e a temperatura realmente caiu. Mas não foi exatamente isso que fez Rose e o próprio Doutor sentirem uma grande necessidade de correr; o que eles viram foi bem pior... e sangrento.


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Notas finais do capítulo

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