Segredos escrita por Lassie


Capítulo 2
A Ponte


Notas iniciais do capítulo

Bom, esse é o primeiro capítulo, então aproveitem!



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– Weasley?

De todas as pessoas que Rose poderia um dia ter sonhado encontrar na Londres trouxa, Scorpius Malfoy era a única que nunca sequer a ruiva tinha cogitado a ideia. La estava ela. Rose Weasley, na Ponte de Londres, olhando o Rio Tamisa e esperando impaciente e com medo para entrar num consultório trouxa; então, Scorpius, um desafeto dos tempos de Hogwarts, aparece lá.

– O que faz na Londres trouxa, Malfoy? – perguntou surpresa. Ele sorriu.

– Eu passei num curso para me tornar curandeiro no St Mungus, tive que ir lá para acertar uns detalhes e revolvi conhecer a Londres trouxa, e você? – ele respondeu.

Essa era a primeira vez que eles não trocavam palavras hostis, Rose queria responder a verdade, só não sabia se era porque sentia uma confiança inexplicável nesse Scorpius que parecia mais maduro, ou porque ninguém sabia.

“Que bobagem! Uma pessoa não muda tanto em apenas um mês” Pensou ela.

– Rose? – ele disse confuso pelo silencio repentino da menina.

– Eu tenho uma consulta em um médico trouxa, estou tomando coragem para ir – ela respondeu sincera.

– Porque em um consultório trouxa? O St Mungus é ótimo! – ele disse mais confuso ainda.

– Porque ninguém sabe e nem pode saber até eu ter certeza que fiquei louca e que é tudo um grande engano.

Rose se espantou em quão sincera ela estava sendo.

– Está tudo bem, Rose? – ele perguntou

– Porque me chama de Rose? Em sete anos em Hogwarts nunca disse meu nome.

– Pode parecer estranho e clichê, mas esse um mês longe de Hogwarts me fez amadurecer muito.

– Eu acho que estou grávida – ela disse sincera.

– Eu sempre achei que você nunca tinha namorado.

– Mas eu nunca namorei.

– Quem veio pra consulta com você?

– Ninguém

– Que horas é a consulta?

– Daqui a quarenta minutos

Ele olhou seu relógio. Talvez se arrependesse de dizer isso.

– Vamos tomar um sorvete e depois eu vou nessa consulta com você.

– Você não precisa fazer isso, Scorpius.

– Será minha boa ação do dia, ok? Vamos. Está na cara que você precisa desabafar.

Rose aceitou o convite, de fato ela precisava falar. Não falava sobre isso com ninguém. Sempre foi muito fechada e tímida; agora tinha que enfrentar tudo isso sozinha e como se nada estivesse acontecendo. No fundo ela sabia que era verdade, que estava grávida, mas tinha esperança de acordar e ver que era um sonho.

Ela contou para Scorpius que se apaixonou por um menino que também estudou em Hogwarts, ela não contou quem era, mas contou que se entregou a ele e depois ele a rejeitou, por isso nem o procurou quando teve a suspeita. Tinha sido a primeira e única vez dela, fazia dois meses.

– Uau, que idiota! Só não entendo como está tão calma com tudo isso.

– Eu não estou. Estou quase explodindo.

– Está quase na hora de sua consulta, vamos.

– Você não precisa Malfoy, eu posso ir sozinha.

– Você tem razão, mas algo me diz que eu devo ir. Vamos, deixe de ser tão orgulhosa! Ninguém sabe que você está aqui, talvez precise de um acompanhante.

– Está bem.

Ele foi com ela, lado a lado, conversaram um pouco de quão idiotas eram na época de Hogwarts e das inúmeras detenções que pegaram, esperaram na sala de espera durante quinze minutos. Parecia que eles eram íntimos a vida toda de tanto que se davam bem.

– Senhorita Weasley, a doutora Galaggi está esperando – a secretária avisou.

Scorpius se levantou e olhou para Rose que parecia petrificada.

– Rose, eu sei que é difícil, mas vamos antes que essa dúvida te mate por dentro. Eu vou te apoiar, venha – ele estendeu a mão.

A ruiva ficou surpresa e antes de aceitar a mão do loiro disse sorrindo:

– Quando foi que você ficou tão legal, Malfoy?

Ele entrou com ela na sala da médica.

– Boa tarde, sou a doutora Victória Galaggi. Você deve ser Rose, sim?

Victória Galaggi era uma médica nova, muito bonita e simpática. Rose sorriu com a confiança que a médica passava.

– Sim, eu sou Rose Weasley e esse é Scorpius Malfoy, ele é...

A ruiva travou. Não sabia como apresentar Scorpius. Amigo? Conhecido? Inimigo dos tempos de escola?

– Um amigo – o loiro completou.

– Claro. Então, eu primeiro preciso fazer algumas perguntas para sua ficha, você se incomoda?

– Claro que não.

– Nome completo?

– Rose Jean Weasley.

– Estado Civil?

– Solteira.

– Idade?

– 18 anos completos ontem.

– Obrigada, Rose. Então, esse é seu primeiro filho suponho.

– Sim, eu não havia planejado e na verdade a minha única certeza é um teste de farmácia.

– Então faremos uma ultrassonografia, assim teremos a confirmação completa e já sabemos como está o bebê

– Doutora, desculpa, mas o que é essa ultassografia? – Scorpius perguntou confuso.

“Coitado” pensou Rose, ela sabia o que era já que mamãe sempre fez questão de levar ela e seu irmão a médicos trouxas e já teve que fazer o tal exame, mas Scorpius era leigo quando se tratava de coisas trouxas.

– Ultrassonografia, Scorpius – disse ela segurando o riso – é um exame que mostra em uma tela a parte interna da minha barriga. Você verá.

Scorpius, a doutora e Rose foram para outra sala. Rose deitou-se na cama e enquanto a doutora preparava com a ajuda de uma assistente o procedimento, falava com Rose.

– Então Rose, o que te levou a pensar que estaria grávida?

– Bem, eu transei sem proteção e depois de um tempo comecei a sentir enjôos e meu período atrasou. Então fiz um desses testes de farmácia e deu positivo, eu fiz as contas, estaria com dois meses. Decidi procurar um especialista.

A doutora não respondeu, só começou a fazer o exame.

– Rose, Scorpius, olhem aqui na tela – a medica disse apontando um borrão na tela – esse é o feto. De fato, Rose, você está grávida e de dois meses, como previu.

A ruiva começou a chorar desesperada.

– Rose, calma. Está tudo bem – Scorpius disse não sabendo o que falar.

– Rose, você já sabia que estava grávida. Qual o problema? – a médica disse confusa.

– Ela está com medo da reação da família e ela tinha esperança de que estivesse errada, doutora – o rapaz explicou.

Depois de Rose se acalmar, eles voltaram para a sala da doutora.

– Rose, eu peço que evite o MAXIMO possível qualquer tipo de briga e irritação, é perigoso para o bebê, sua pressão está alta, pois você está nervosa, recomendo tomar chá de camomila que é um calmante natural e que também faça esses exames. – a medica disse entregando um papel para a menina com vários nomes de exames

– Claro, eu vou marcar já uma segunda consulta porque tem que ser uma por mês, né? Eu também vou acertar o que devo. Vamos, Malfoy? – a ruiva disse mais calma.

– Será que eu poderia falar com o Senhor Malfoy por uns instantes? – a medica pediu.

Rose olhou para Scorpius que estava confuso e ele assentiu com a cabeça.

– Então, me perdoe se estou errada e se estou me intrometendo demais, mas penso que você seja o pai da criança, sim?

– Na verdade não, eu e Rose nos conhecemos há anos já que estudamos juntos, mas nunca tivemos um relacionamento – ele respondeu cordial.

– Sem querer me envolver no pessoal de um paciente mais do que devo, mas Rose está numa situação complicada e cautelosa, é necessário descanso e estabilidade, pois essa gravidez é de risco. A pressão dela está alta, eu pedi alguns para verificar algumas taxas de glicose e outras coisas, mas muito nervoso é muito arriscado nesse inicio.

– Claro, eu vou dar um jeito para Rose ter menos problemas possíveis nessa gestação – ele disse confiante.

Scorpius tinha assumido um compromisso naquele momento. Não importava como, ele havia de ser o porto seguro da menina.

– Doutora – ele disse preocupado – Rose sempre foi a queridinha da família e nunca fez nada errado, seu pai é ciumento demais, eu duvido que ele aceite numa boa, ainda mais essa criança não tendo pai e ela é muito ligada com o pai dela.

– Scorpius, ela pode abortar o bebê, sabe o que isso significa? Ainda mais nessa idade? Se ela perder essa criança, talvez ela não tenha outra, talvez ela nunca mais engravide. Ela precisa se cuidar.

– Está bem. Obrigada.

Scorpius saiu da sala atordoado.

– Está tudo bem? – Rose perguntou estranhando o rapaz.

– Vamos. Eu vou te levar pra casa.

– Como? – ela disse sem entender – Eu posso ir sozinha.

– Rose – ele disse em seu ouvido aos sussurros – aparatar não é seguro.

A menina se arrepiou com a proximidade de que o Malfoy estava.

– Como sugere que eu vá pra casa então? – Rose disse já na calçada em frente ao consultório.

– O ministério da magia – ele disse sorrindo.

– Como?

– A sala do seu pai é ligada a sua casa, sim?

– É sim, ela é ligada a minha casa, por quê?

– Diga que sentiu saudades ou conte a verdade de uma vez, eu sei lá, mas use a lareira. É menos arriscado que aparatar, porém eu sugiro a ter um daqueles negócios que os trouxas usam para se locomover ou ande de vassoura.

– Você diz um carro? E que ideia maluca é essa de vassoura? Eu tenho pavor de voar!

Scorpius levou Rose até a entrada para visitantes do ministério.

– Obrigada por hoje, Malfoy. Você foi um ótimo amigo – a ruiva agradeceu sorrindo e hesitante.

Scorpius a abraçou.

– A partir de hoje eu sou seu amigo, Rose. Mandarei uma carta hoje pra você, ok? Quero saber se contou pros seus pais e quando fará os exames. Marque-os hoje mesmo. Eu irei com você – o rapaz disse atencioso.

– Você não precisa – a ruiva disse.

– Mas eu quero.

– Obrigada.

Ela o abraçou forte, entrou na cabine, digitou os números e foi para o ministério da magia. Seguiu para o andar do pai.

– Rosie? – James, seu primo, disse surpreso.

– Oi Jay. O que faz aqui?

– Eu que te pergunto! Caso tenha esquecido eu fui escalado para a proteção do ministério agora. Lembra que eu te expliquei das novas estratégias? – ele comentou.

– Claro. Vocês estão treinando em vários lugares que são de risco e fazendo patrulhas.

– Aham. Está procurando o padrinho? – James perguntou, a menina disse sim meneando a cabeça – John está na sala do meu pai com o padrinho, Ted e a nova equipe dele. Vai pra sala dele e espera lá.

– Obrigada Jay – a ruiva disse sorrindo e abraçou o primo.

Ela seguiu para a sala do pai e sentou-se na poltrona confortável dele para esperá-lo.

– Eu quero que amanhã mesmo você e seu grupo comecem em Grodic’s Hollow – Ron disse fazendo Rose sair de seus pensamentos e prestar atenção no pai que entrava na sala ao lado de John.

– Claro senhor Weasley. De novo, agradeço a confiança que o senhor e o senhor Potter depositam tem mim e em minha equipe – o rapaz de cabelos e olhos castanhos e de altura mediana para um homem em seus vinte anos disse.

– Filha? O que faz aqui? – Ron disse ao ver a filha.

– Não queria te atrapalhar papai, eu não me senti bem pela manha então fiquei em casa, ai senti saudades e vim visitar o senhor.

– Precisamos marcar um daqueles curandeiros trouxas pra você, bebê, e outra coisa, você nunca me atrapalha – Ron disse beijando a testa da filha – a carta do seu estagio no profeta já chegou?

– Não – a ruiva disse – Boa tarde Smith.

– Oi, Weasley. – ele disse sorrindo – Enfim, eu vou deixá-lo com sua filha. Tchau senhor Weasley, Tchau Rose.

– Tchau – pai e filha disseram juntos.

– Então meu bebê, o que teve? Enjoou de novo? – Ron perguntou.

De fato Rose tivera enjoou de manha e estava tendo agora de novo, alem de se sentir um pouco tonta.

– Sim, para falar a verdade estou me sentindo tonta agora. Acho que porque fiquei o dia todo sem me alimentar direito, é melhor eu ir para casa. Tchau pai, desculpa te atrapalhar – a ruiva disse afobada – onde tem pó de flú? Não quero aparatar, já estou enjoada e tonta.

– No pote ao lado da lareira. Filha quer que eu vá com você? Posso avisar Harry... – ele disse atencioso.

– Claro que não pai. Eu estou bem. É só a fome de Ron Weasley me consumindo. Te amo muito. Tchau.

Rose entrou apressadamente na lareira e disse em voz alta e clara “Casa de Ron Weasley”. Logo chegou ao escritório de sua casa e correu direto para o banheiro do mesmo para vomitar.

– Rose, é você? – ela ouviu a voz de Hugo.

– Sim – ela respondeu passando pela sala – Oi Megan – ela disse para a menina junto a Hugo que no caso era sua namorada.

– Onde você estava, Ro? – o irmão perguntou – Você está pálida.

– Eu estou bem. Só acho que se mamãe e papai não sabem dessa visita é melhor ela acabar logo, antes que eles cheguem – Rose disse irritada – Não é com você Megan, eu até gosto de você e Hugo juntos, só não abusem já que sabem das regras.

– Claro Rose, você está certa. Eu já vou indo – ela disse apressada – Tchau Hugo, nos falamos depois – a menina deu um beijo casto em Hugo e acenou para Rose que subia as escadas.

– Rose, qual o seu problema? Não estávamos fazendo nada demais! – Hugo reclamou seguindo a irmã.

– Hugo, eu odeio bancar a chata, mas o papai já não gosta do pai da Megan, deixa de ser criança e aceita as regras.

– Não dá pra falar com você, quando em vida eu achei que Rose Weasley, a filha perfeita ia entender que quebrar as regras às vezes não tem problema? – ele disse bravo.

– Eu realmente tenho coisas mais importantes pra fazer do que ficar ouvindo sua ladainha de sempre como se EU fosse perfeita e nunca fizesse coisas erradas. Tchau Hugo – a ruiva disse irritada e fechou a porta na cara do irmão que bufando seguiu para seu quarto.

Após um feitiço para que ninguém pudesse ouvir o que falava dentro do quarto, Rose ligou para a clínica que a doutora indicou para fazer os exames e os marcou.

Depois tomou um banho, fez sua higiene pessoal e deitou um pouco para descansar.

– Rose, o jantar está servido – acordou com a voz de sua mãe.

– Eu já desço. Estou morrendo de fome – ela disse sem abrir os olhos.

Levantou, se arrumou o mínimo possível, só para parecer apresentável num jantar comum em família e desceu.

Já havia passado dois dias desde que Rose e Scorpius tiveram um surto de amizade quando a ruiva descobriu que estava grávida. Ela estava feliz, nervosa, apavorada e confusa ao mesmo tempo. Não tinha avisado Scorpius que faria os exames na segunda, ela achou melhor esquecer e fingir que nada havia acontecida.

Rose estava na sacada da sua janela lendo um livro quando ouviu a campainha tocar. Só havia ela e o irmão em casa.

– Rose, a campainha! – ele gritou.

Ela desceu o mais rápido que pode.

– Scorpius? – disse surpresa ao abrir a porta – o que faz aqui? Como sabe onde eu moro?

– Foi um pouco difícil descobrir, eu admito – ele disse sorrindo – podemos conversar?

– Quem é que está ai, Rose? – Hugo gritou novamente do andar de cima em seu quarto.

– Um amigo – ela respondeu meio incerta.

Ouvindo passos na escada ela respirou fundo, Scorpius estava confuso.

– Malfoy? – Hugo disse boquiaberto – Você disse que era um amigo, Rose.

– E ele é. Agora pare de me atormentar – ela disse brava – venha Scorpius, vamos conversar no meu quarto.

– Vocês não podem! – Hugo disse rapidamente – lembra das regras, Rosie? Papai e mamãe não estão aqui.

– Hugo, quantas vezes eu fiz vista grossa pra Megan? Pare de bobagens! – Rose disse e seguiu para as escadas.

– Boa tarde, Weasley – Scorpius disse diplomaticamente.

– Eu estou de olho, Malfoy – Hugo ameaçou.

Scorpius riu e seguiu Rose.

O quarto de Rose era branco e simples. Havia uma cama de casal no meio do quarto, uma varanda que dava para uma linda vista dos jardins, uma porta que devia ser para o banheiro, um armário grande, várias prateleiras cheias de livros e uma escrivaninha.

Depois que Scorpius entrou, Rose fechou a porta do quarto.

– O que faz aqui? – ela disse surpresa.

– Você não me falou quando fará os tais exames – ele disse em tom baixo.

Rose pegou sua varinha e fez um feitiço no quarto para que ninguém pudesse escutá-los.

– Segunda, farei segunda numa clinica no centro de Londres, mas porque quer tanto saber e me ajudar? Eu não entendo.

– Nem eu, só sinto que devo te ajudar e me afeiçoei por você e por esse bebê – ele disse sincero surpreendendo a garota – onde nos encontraremos? Ou você prefere que eu te busque em casa?

– Não. Nada de voltar aqui sem me avisar – ela disse sorrindo.

– Quando vai contar pra sua família? – ele perguntou serio.

Rose sentou-se em sua cama de forma cansada e pousou a mão em seu ventre.

– Tenho medo. Eles vão querer saber quem é o pai e eu realmente nunca mais o veria se pudesse – ela admitiu.

– Vou dar um jeito. Eu prometi a mim mesmo que estaria aqui com você, Rose, eu te admiro muito e vou te ajudar – ele disse ajoelhando-se e pegando as mãos da ruiva.

– Scorpius, você não precisa. Serio! – a ruiva disse puxando suas mãos e levantando.

Ao levantar muito rápido, Rose se sentiu tonta e Scorpius rapidamente a segurou antes que caísse.

– O que você faria sem mim, Weasley? – ele disse sedutor.

Rose se perdeu no olhar preocupado e travesso de Scorpius.

– Rose, já chega. Se ele não for embora agora eu vou chamar o papai – ela ouviu Hugo dizendo bravo da porta que ele abriu com tudo – O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI?

Hugo estava mais vermelho que o normal. Rose olhou para confusa e Scorpius cuidadosamente a ajudou a se levantar e a sentou em sua cama.

– Ela não está se sentindo bem, Weasley – Scorpius disse para Hugo calmamente – eu apenas a ajudei.

– Que gentil – Hugo disse irônico.

– Se não me quer aqui, eu irei embora. Apenas cuide de sua Irmã – Scorpius disse muito calmamente.

Ele foi até Rose, disse que a encontrava na ponte segunda às nove horas da manhã e depositou um beijo em sua bochecha.

– Tchau Rose, tchau Weasley. Não se preocupem. Eu conheço o caminho – Scorpius disse e foi embora.

– O que está acontecendo? – Hugo disse num tom mais preocupado do que bravo.

– Eu fiquei um pouco tonta. Acho que foi a comida, você sabe que eu não cozinho muito bem – Rose disse deitando-se cuidadosamente.

– Vocês dois amigos? Isso está muito estranho. – Hugo observou. – Eu vou fazer um sopa pra você, ok?

– Não. Eu quero pão com doce de leite e margarina – Rose disse salivando.

– O que? Que nojeira é essa Rose?

– Vamos Hugo, não é difícil!

Dando-se por vencido, Hugo foi até a cozinha e preparou o desejo estranho que Rose teve.


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Notas finais do capítulo

Bom, espero que tenham gostado e por favor comentem o que acharam.



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