''E eu peguei o último trem, pra lugar nenhum, bem longe deixei memórias que insistem em me incomodar'' Último trem - Fake Number

Capítulo 4 - Dia seguinte

O dia começava bem o clima daquela manhã era agradável, e Orihime se levantava da cama sonolenta e ainda um pouco com sono pois não conseguiu dormir direito, pensando ela nas coisas que passou quando estava com Ichigo, era sábado arrumou seus cabelos dessa vez o prendendo-o colocou um vestido de cor violeta, sapatos baixos da cor azul para combinar com suas presilhas e uma bolsa de lado, estava tão disposta a sair que decidiu ir ao Shopping.

Saiu de casa e foi para pegar o metrô para o centro da cidade, sozinha ela caminhou até lá. Conseguiu pegar o metrô e estava cheio mas ela conseguiu lugar perto da janela, pensativa estava contente mas insegura um misto de confusão e vergonha quando pensava nas coisas que havia acontecido no dia anterior.

– Então, você também vai para o centro da cidade? - Um cara que estava sentado ao lado dela abriu um sorriso que por um instante deixou Inuoe incomodada.

Ela só havia percebido sua presença pelo jeito que ele sentou ao lado dela, esbarrando em Inoue. Ela demorou um pouco, mas respondeu:

– Bem, não acho que deveria dizer tal informação a um estranho. - Ela o repara bem dessa vez, tinha os cabelos azuis um sorriso extremamente exagerado, mas não chegava a ser feio.

– É... acho que você está certa, desculpe se te incomodei. - Dessa vez sem sorriso algum ele olha para ela e depois apoia a cabeça sobre o banco do metrô e poem seu par de fone de ouvidos.

Aquilo só deixou Inoue com mais vontade de levantar, depois de alguns minutos o ponto onde ela queria descer estava próximo e junto a ela o cara ao seu lado também levantou, não é possível que essa cara vai descer no mesmo ponto que eu, está me seguindo ou o quê? Pensou ela.

O metrô parou e junto aos dois várias pessoas desceram ali também, tanto que muita gente esbarrava em Inoue fazendo-a com que tropeçasse, mas alguém a segurou pela cintura. Ela se assustou e logo ficou de pé, e olhou para ver quem foi que havia lhe segurado, como ela temia tinha sido o cara que estava a lado dela.

– Você realmente está bem distraída, não sei o que aconteceria se eu te deixasse cair, bem tenho coisas há fazer, tome cuidado. - Ele deixou escapar mais um sorriso se virou e foi embora.

Orihime ficou encarando, e nem sequer agradeceu, só pensava em ir longe dele já era coincidência de mais. Ela andou meio que correndo e entrou em uma das primeiras lojas de roupas que viu, depois ela andou mais calmamente olhando cada vitrine e pensando em levar presentes para Tatsuki-chan e é claro, para Ichigo. Comprou várias coisas incluindo roupas e acessórios e no fim sentia-se com fome, ela foi a uma lanchonete, e quando se sentiu satisfeita foi pagar a conta do que havia pedido, mas algo estava errado ela olhava em sua bolsa e não encontrava sua bolsinha onde guardava o dinheiro, ela se desesperou, pensava ela que havia gastado tudo com as compras, e o único dinheiro que ela tinha era da passagem de volta pra casa.

Ela senti uma mão sobre a mesa que ela estava sentada, era do cara que ela estava ''fugindo'' ela se assustou, mas logo ela viu alguns trocados de baixo da mão dele, ele olha para ela e ainda com a mesma cara de quando ela o viu no metrô, ele fala com ela:

– Acho que isso deve ser o suficiente para você poder pagar.

– Desculpe, mas eu não posso aceitar! - Ela olha para os lados e ainda pensando em uma saída.

– Acho que você não têm escolha - Na mesma hora alguém chega e poem sua mão de um jeito bruto aos ombros do cara, dessa vez ele que se assustou e olhou para trás. Era Ichigo, que estava com uma cara de quem não gostou nada daquela situação.

– Obrigada, cara. Mas daqui eu assumo. - Orihime arregalou os olhos e um pouco mais aliviada, ela:

– Kurosaki-kun!

– Vamos Inoue, acertamos as contas e saímos daqui.

O cara observava Ichigo passando uma de suas mãos em volta da cintura de Orihime e a levando para longe. Inoue corou e os dois saíram da confeitaria. Ichigo solta um suspiro:

– Sinceramente, te deixo sozinha por algumas horas e outro cara já fica de marcação com você. - Inoue deixa sair um sorrisinho bobo.

– Bem, ainda sim obrigada, mas como sabia que eu estava aqui?

Os dois caminhavam lado a lado, Ichigo respondeu:

– Bem, tinha ido na sua casa mas Tatsuki me disse que você havia ido fazer comprar no centro da cidade, confesso que fiquei preocupado quando ela me disse que você estava sozinha, bem, acho que eu estava adivinhando em cheio. - Finalmente um sorriso.

Orihime sorriu de volta e ficou tão encantada com o sorriso de Ichigo que quase deixou as compras caírem, Ichigo ajudou:

– Deixa eu te ajudar, a propósito você vai comprar mais alguma coisa? Bem quero te levar em casa... - Ele pega uma de suas sacolas.

– Muito obrigada... Não, já comprei tudo o que queria, podemos ir embora.

Os dois caminhavam e conversavam, e entre uma e outra saía uma risada, aqueles que fazia ambos corarem, esperaram o metrô para voltar pra casa enquanto isso tomavam um sorvete Inoue quando lambia e deixava sua boca um pouco melada com o sorvete mas ela não tinha percebido, Ichigo tomou uma atitude inesperada.

Ele passou o dedo em volta da boca de Orihime limpando-a e finalizou lembando o próprio dedo, a onde ele havia limpado Inoue.

– Este sorvete está realmente uma delícia. - Provocou Ichigo.

Inoue estava com tanta vergonha que queria se esconder e não estava nem conseguindo olhar para Ichigo, ela desde então se sentiu incomodada com o sorvete, até que o metrô chega e eles entram. Dessa vez estava cheio e muita gente estava em pé, os dois ficaram em pé também um ao lado do outro Ichigo estava segurando a barra de ferro acima dele e Inoue se segurava em baixo pois era baixa e não alcançava, o metrô ficava cada vez mais cheio e Inoue se sentia incomodada com o aperto que sentia, estava quase que sufocada com aquela multidão. Foi quando ela sentia um dos braços de Ichigo envolvendo sua cintura novamente, dessa vez a puxando para bem perto dele, ela ficou com a cabeça enterrada em seu peito.

– Acho que vamos ter que ficar assim por um tempo, espero que não se importe. - Disse Ichigo.

Orihime balançou a cabeça dizendo que não, ela ficou assim com ele alguns minutos até que ela sentiu que sua mão não estava mais na cintura estava indo mais a baixo, sim, Ichigo havia colocado a mão boba na bunda de Inoue estava quase que levantando um pouco do vestido e indo para lugares mais sensíveis. Aquilo deixou Inoue se sentindo estranha ela estava quente e mais uma vez o sangue de suas veias ferveram. Ichigo passava a mão levemente, até apertar com brutalidade a parte que fazia Inoue se contrair no peito de Ichigo. Eles trocavam carícias poucas até que eles chegam e o metrô em movimento para.

Os dois descem e sem dizer uma palavra caminham pela rua onde eles havia se ''amado'' pela primeira vez, estava escurecendo e a noite ia caindo estava frio, aquilo só atiçou os dois e um desejo nascia de dentro de cada um novamente aquela inquietação de Inoue desde o metrô, eles seguiram em frente e algum tempo depois chegaram á casa de Inoue.

Ichigo fala primeiro:

– Enfim, já que te trouxe até em casa, acho que posso dormir em paz essa noite... Boa noite, te vejo mais tarde, Inoue. - Ele poem a mão na cabeça meio que sem jeito ainda de se despedir dela. Ele se vira e quando dá um passo para ir embora Orihime o impede segurando uma de suas mãos.

– Espera! Você me livrou de várias coisas hoje, ficou ao meu lado, e está ficando um pouco tarde... Porque não entra, posso preparar algo para bebermos, uma bebida quente o que acha? - Mesmo corada ela o chamou confiante.

Ichigo olha para trás com meio sorriso, responde:

– E porquê não?

(fim do 4º cap.)