Rainha Dos Renegados escrita por Tiny Lancaster


Capítulo 3
O Começo.


Notas iniciais do capítulo

THIS IS SPARTA! Começa agora. Muito obrigado Alisson Scandiussi, você tem me ajudado e me influenciado muito a continuar a história. 25 beijos!



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Erick.

Amanhã será o aniversário da Destiny. Annie e eu estamos loucos para entregar o nosso presente a ela, com certeza ela vai amar. Pena que eu não vou poder comparecer na festa, ela vai ficar chateada. Tenho que avisar para Annie que não vou poder ir.

Troquei-me e fui ao quarto de Annie, bati e abri a porta. Para minha surpresa April, Annie e Destiny estavam lá dentro de pijamas jogando travesseiros umas nas outras e pulando de cama em cama.

– Bom dia, meninas! O que estão fazendo aqui? – Perguntei surpreso.

April levou um susto, pois não tinha percebido minha presença. Destiny e Annie rolavam no chão de tanto rir da cara de April.

– Bom dia! Eu chamei as meninas para dormirem aqui, nós estávamos discutindo sobre o vestido de aniversário de Tiny. – Disse Annie vermelha de tanto rir.

– Tiny? – Perguntei confuso.

– Destiny é um nome muito grande então eu resolvi apelida-la de Tiny. – Disse Annie puxando penas do cabelo que tinham escapado do travesseiro.

– Como vai ser o vestido? – Perguntei curioso

– Será surpresa.

– Mas eu quero saber! – Disse fazendo bico.

Ela virou a cara.

– Não! – Disse com um meio sorriso no rosto. As meninas assistiam quietas.

– Bom... Você não me deixa escolha... Lembre-se eu te avisei.

– O que você vai fazer? – Ela analisou meu sorriso e ficou pálida. Ela sabia o que eu ia fazer. – Não Erick! Por favor, não! Eu imploro!

Eu comecei a correr atrás dela, nós corríamos pelo quarto loucamente. A essa altura April e Annie apostavam quem ganharia... April apostou na Destiny e Annie, sabia meu segredo então sabia que eu venceria, apostou em mim.

Deixei-a chegar perto da cama de Annie. Ela me procurou com o olhar, não me achou, parou olhou pra trás e depois novamente para frente. Assim que ela virou a cabeça para frente eu a empurrei para cima da cama e comecei a fazer cócegas nela. Ela ria freneticamente, depois de um tempo consegui me virar e começou a me fazer cócegas.

Nós sorríamos animados eu analisava seu rosto, pálida, olhos indecifráveis, cabelos longos e escuros. Paramos, consegui me virar, nos encaramos, tirei algumas mechas do seu rosto. Eu a amava, mas não deixaria perceber. Nossos rostos estavam há dois centímetros. Não.

Saí do quarto e deixei-a lá, parada olhando para o teto, confusa.

Destiny.

Eu estava confusa. Era como terminar de ler um livro bom, você não sabe o que fazer da vida depois que acaba.

Eu virei o rosto para as meninas.

– O que acabou de acontecer aqui?

– Venha Annie está na hora de termos “aquela” conversa com a nossa menininha. – Disse April com um sorriso bobo.

Annie estava parada no lugar dela em estado de choque.

– Hahaha você é tão engraçada April, deveria virar boba da corte! – Os olhos de Annie me fitavam atentamente – Ei! Annie nós só estávamos brincando. O que é que você tem?

– Sabia que isso aconteceria! – Disse irritada – Justo hoje!

Ela saiu do quarto, enraivecida.

– O que aconteceria? O que eu fiz?

– Bom... Não sei. Tome um banho, se vista e fique aqui. Trá-los-ei aqui, quando voltar todos nós teremos uma conversa.

– Eu já tive essa conversa...

– Acredite não é o que você está pensando.

Fui tomar banho, entrei na banheira, a água estava quente, fiquei lá, de repente a água esfriou muito, eu estava prestes a sair da banheira quando algo me puxou pelo tornozelo. Meus Deuses o que é isso? Aquilo me puxava com uma força descomunal à água estava na altura da minha boca e eu já havia engolido a maior parte, a coisa afrouxou a mão. Esta era a minha deixa. Joguei metade do corpo para cima, aquilo percebeu meus movimentos e me puxou, eu estava perdendo o ar, balancei os braços tentando agarrar alguma coisa. Nada. Eu devia ter pulmões do tamanho de amendoins, dez segundos embaixo d’água e eu já estava sem ar! Eu lutava contra aquilo, então levantei o braço pela última vez, já sem esperança, algo o agarrou e me puxou para cima. Eu já estava respirando e botando água para fora, percebi que era Annie me puxando. Colocou minha mão apoiada na borda e puxou meu pé, quando eu vi a coisa que segurava meu tornozelo tive um reflexo e levantei a mão, uma luz escura saiu da minha mão e atingiu a mão da coisa, ele me largou.

– Saia daqui e se vista! Precisamos acabar com isso! – Disse Annie preocupada.

Seu cabelo começou a pegar fogo e sua mão também ela tirou a coisa de dentro da banheira, eu não vi como era, quando fui olhar só haviam restos queimados.

Enrolei-me em uma toalha e sentei na cama, ela vinha na minha direção, ofegante e molhada. Sentou ao meu lado.

– O que era aquilo? – Meu mundo havia caído aos meus pés, por que haviam tentado me matar?

– Tiny se vista vamos tomar café...

– Eu não sairei daqui sem respostas!

– Tem razão. Aquilo era um monstro, um Dhafyza especificamente.

– Monstros não existem.

– Então aquilo que pegou sua perna era o que?

– Mas...

– Nós íamos te contar tudo hoje, sobre nós...

– Nós?

– Eu, você, Erick e April.

– O que vocês são?

– O que NÓS somos? Nós somos gerações amaldiçoadas.

– Como assim nós?

– Aquela luz que saiu da sua mão não era purpurina. Era magia. Nós explicaremos isso melhor, mas antes se vista.

– Só mais uma pergunta. Por que você saiu brava comigo?

– Meu irmão gosta muito de você e sente medo de machucá-la...

– Me machucar?

– Se você soubesse do que Erick é capaz.

– Porque não me conta?

– Nós te contaremos depois do café.

Coloquei um vestido cinza ajustado na cintura, sequei o cabelo e desci.

Na porta da sala de jantar Erick me para.

– Desculpa.

– Pelo quê?

– Nada, esqueça.

Annie, Erick e April me olhavam aflitos.

– Caramba, vocês querem parar de me olhar como se eu estivesse com uma doença sem cura e vocês fossem os culpados! – Eu disse com mais irritação do que pretendia. Eles se assustaram.

– Desculpa... Nós devíamos ter te contado.

– Deveriam! Mas agora que eu quase morri é tarde demais. Já não faz mais diferença...

– É claro que faz, é sua vida! – Disse Erick, segurando meus braços com muita força.

– Erick. Erick! Para está doendo.

O local que ele havia apertado estava extremamente vermelho. Erick percebeu minha expressão de espanto e recuou preocupado.

– Ei, vocês dois! Parem. – Disse April com irritação – Nós vamos entrar por essa porta e eu não quero ouvir uma palavra a respeito do incidente no banheiro! Vocês me ouviram?!

– Sim.

– Ótimo.


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Notas finais do capítulo

Alisson eu espero que você tenha lido a nota lá em cima se você não leu eu vou jogar ácido na sua cara. Okay?



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