Introdução

Desde muito tempo a minha... Ou melhor, a nossa raça existe. Mas eu vou contar a história de como ela se uniu. Meu nome é Destiny Lancaster e eu vou contar tudo que esconderam de você. Essa história não é só sobre mim, é sobre você também.

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Bom, havia uma princesa. Ela era considerada a mais bonita de todos os reinos, todos os príncipes a queriam, mas sua mãe era gananciosa e escolheu o reino mais rico deles. O reino Lancaster.

Eles se casaram, e ela deu a luz, primeiro a um filho chamado Peter, um ano depois tiveram uma filha chamada Margaret. Tudo que é bom... Dura pouco. Dois anos depois a rainha esperava mais um filho.

Ela estava fraca, sem energias, e não dirigia a palavra ao rei. Quando esta se pronunciava dizia:

– Ela é o futuro da nossa raça! Ela é o nosso destino!

No dia do parto os médicos diziam que ela não resistiria e o rei assentia infeliz. O rei sentou na cabeceira da cama e perguntou:

– Qual vai ser o nome?

– Destiny. O destino da nossa raça.

– E se for menino?

– Será uma menina.

– Como pode saber?

– Acredite eu sei.

Dito isso entrou em trabalho de parto. Uma menina saudável e forte nasceu. Seu nome? Destiny. A partir desse dia seu pai ensinou os irmãos a odiarem-na. Ela não tinha amigos e não tinha família.

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Depois de quatro anos o rei casou-se novamente. Sua esposa teve uma filha chamada Rachel. Você deve estar pensando “A madrasta dela deve fazer sua vida um inferno” ou “Ela deve ser tão rígida com ela”. Mas não, ela era a única pessoa do reino que não me odiava, depois é claro de Rachel. Eu as amava.

Rachel era minha amiga, minha irmã, mas acima de tudo minha. Durante toda a sua infância eu troquei suas fraldas, dei carinho, conforto e comida. Eu fazia de tudo por ela, pastas com todo tipo de coisas que ela era alérgica, anotações semanais de altura e peso, jogava fora as coisas que a assustavam, eu lia toda noite os livros que ela mais gostava, brincava de tudo que ela queria. Eu não ia permitir que ela tivesse uma infância igual a minha.

Eu a veria crescer e ser feliz. Não permitiria que nada de ruim lhe acontecesse, ela era meu chão. Sem ela eu não teria dado nenhum sorriso durante a infância ou adolescência, sem ela eu não teria feito amigos.