Just Friends? escrita por Alex


Capítulo 26
The End - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

ACABOOOOOUUUU
nossa, sofri para escrever esse capítulo
como já expliquei 106515486 vezes, estive muito ocupada
sem contar os bloqueios pqp
sinceramente, não gostei muito desse capítulo, sei que devia fazer um final "mais melhor" :D até porque vocês merecem, né?
muito muito muito obrigada por terem acompanhado a fanfic até aqui, eu comecei apenas por começar (foi a minha primeira fanfic), a história não tinha rumo algum... muito obrigada também por terem me ajudado e me motivado com as críticas, os elogios e as ideias
sério, é muito bom ler os reviews de vocês, mesmo sendo poucos
continuem acompanhando minhas outras fanfics!
ah, não posso esquecer da minha querida Lyandra! muito obrigada por ter recomendado essa fanfic, significa muito pra mim receber uma recomendação de ti, já que minhas fanfics não chegam aos pés das tuas :p
perfil da Ly: http://fanfiction.com.br/u/241507/ (leiam as fics dela!)
beijos, muitos beijos ♥



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Kurt foi acordado por Judy, que choramingava ao lado da cama. Ela estava com o pijama de bolinhas amassado, e o cabelo loiro bagunçado.

– O que aconteceu? – Pergunta, segurando a mão da filha.

– Eu quero ir com papai. – Judy diz com a voz embargada.

– Você... Ah, vá para o seu quarto, eu já vou te chamar. – O castanho pede, ao perceber que está nu.

A menina obedeceu, e logo estava fora do quarto dos pais. Kurt levantou-se rapidamente, procurando pelo seu pijama que fora arrancado por Blaine horas antes.

– Blaine! – Grita. – Acorde! Onde está o meu pijama?

– Se acalme... – O moreno boceja. – Eu não lembro. Joguei em algum lugar.

– Ajudou muito. – Brinca, pegando um novo conjunto em seu closet. – Vou lá buscar Judy.

Vestiu as peças antes de ir para o quarto da filha. Abriu a porta lentamente, encontrando a menina sentada no tapete, entertida com um piano de brinquedo.

– Filha? – Chama, encostado na batente da porta.

– Papai! – Ela corre até Kurt e coloca seus braços ao redor das pernas dele. – Saudade, papai.

– Também fiquei com saudade, querida. – O castanho ri. – Vamos lá para o quarto. – Ele pega Judy no colo e a leva para onde estava antes.

Kurt coloca a menina sentada em cima da barriga de Blaine – que estava vestido agora – e se deita ao lado deles.

– Quem quer ir no parque hoje? – Blaine pergunta.

– Eu! Eu, papai! Por favor! – Judy pula em cima do moreno.

– Assim você vai machucar ele, Judy. – Kurt diz carinhosamente, tirando a menina do colo do marido. – Nós só vamos ao parque se você tomar banho e comer todo o café da manhã.

– Sim! – A loira grita, abraçando Kurt.

– Então vamos lá.

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Judy estava se soltando cada vez mais conforme o tempo passava. Ela já conhecia toda a família, inclusive os amigos. Kurt e Blaine não poderiam estar mais felizes, a família estava finalmente completa.

Kurt agora era importante na Vogue, e Blaine estava trabalhando em mais uma peça na Broadway. Sendo assim, eram raros os dias em que podiam ficar juntos, quando um estava em casa, o outro estava no trabalho. Rachel era quem passava algumas horas do dia cuidando da filha do casal.

– Vai demorar muito para o papai chegar? – Judy pergunta, sem tirar os olhos de suas bonecas.

– Eu não sei, querida. – O moreno responde, suspirando. – Nós já conversamos sobre isso, Judy. Seu pai está cheio de trabalho para fazer, mas logo vamos poder passar bastante tempo com você.

– Sinto saudade do parque.

Blaine estava de folga, e provavelmente seria melhor aproveitar o dia com sua filha. Afinal, faziam semanas que eles não saiam juntos, e ele realmente queria deixar Judy mais alegre, já que a menina sentia falta dos pais.

– Vamos no parque então. – O moreno se levanta junto da filha.

—_______________________________________________________

Kurt já estava estressado, passara o dia inteiro trabalhando, quando queria estar aproveitando o dia com sua família. Sem contar que sua secretária era estúpida demais para trabalhar com ele – que não tinha paciência para ensinar pessoas mais “lerdas”.

– Oh, meu Deus! Deixe de ser incopetente, Alice! Eu te mandei os contatos das empresas em e-mails separados, qual é a dificuldade de ler? Você é analfabeta?! – O castanho esbraveja.

– Sinto muito, senhor Hummel. Farei de tudo para reverter a situação. Já mandei os-

– Tanto faz. Apenas faça certo da próxima vez. – Kurt diz, caminhando de volta para sua sala.

O homem jogou-se em sua cadeira e tentou relaxar. O sonho dele estava se realizando, ele tinha que estar feliz e calmo. Encarou o porta-retrato que ficava em sua mesinha, contendo uma foto de Blaine e Judy brincando na chuva.

Sorriu ao lembrar-se de todos os momentos que passara ao lado de Blaine. Tantos desafios... Deus, Tina e Sebastian eram dois capetas vestidos de gente. Estava feliz que eles finalmente estavam deixando-os em paz.

Pegou seu celular e digitou o número de Blaine rapidamente. Queria fugir um pouco de toda aquela pressão, estavam em uma semana completamente agitada. Kurt não conseguia ver Blaine todos os dias, e quando conseguia vê-lo, sempre descontava o estresse nele, causando uma discussão.

Blaine: Oi Kurt.

Kurt: Oi querido. Como está?

Blaine: Bem. Estou aqui no parque com Judy.

Kurt: Blaine... Escuta, eu sei que você está chateado e talvez esteja até brabo comigo, e-

Blaine: Adivinhou como?

Kurt: Eu te amo, tudo bem? É só que... Minha secretária é uma idiota e eu tenho muito serviço para fazer. As coisas estão finalmente começando a dar certo aqui, e eu preciso de sua ajuda, por favor.

Blaine: Podemos conversar em casa?

Kurt: É... Claro. Tudo bem, tchau.

Blaine: Até mais.

O castanho finalizou a chamada e jogou o celular na mesa. O que ele deveria fazer para deixar sua família – especialmente o marido - feliz? Sim, ele reconhecera que estava errado em colocar o trabalho em primeiro lugar e deu razão para Blaine.

Seus pensamentos foram interrompidos pelo toque do celular, avisando que tinha recebido uma mensagem.

“Eu também te amo. – Blaine”

—_______________________________________________________

O trabalho finalmente tinha terminado. Kurt podia ir para casa, abraçar sua filha e consertar as coisas com Blaine. Recolheu suas coisas rapidamente e foi para casa.

Assim que abriu a porta, pôde ouvir as risadas de Blaine vindo do quarto de Judy. Foi até lá, na expectativa de ver os dois. Entrou no quarto lentamente, vendo Blaine sentado no chão e a menina sentada ao seu lado.

– Cheguei. – O castanho diz, se aproximando dos dois.

– Oi, papai! – Judy, que está de costas, vira para Kurt.

Assim que ela vira, ele vê o seu rosto – todo sujo de chocolate.

– Oh meu Deus! – Ele ri. – Blaine!

– Oi, Kurt. – O moreno se levanta, sorrindo timidamente. – Achei que talvez ela gostasse de chocolate.

– É, eu acho que ela gosta. – Kurt diz antes de juntar seus lábios com os do marido. – Senti sua falta.

– Eu também. – Blaine sorri fraco. – Ela precisa de um banho.

– Também acho. – O mais velho olha para a garota sentada no chão. – Termine de comer isso, querida. Depois você vai tomar banho.

– Tá bom, papai.

Kurt vira para Blaine, que tentava não manter contato visual com o outro. O castanho segura o rosto do marido.

– Meu amor. Eu sinto muito, tudo bem? Prometo que tudo já vai voltar ao normal, confie em mim.

Blaine suspira, agora olhando para os olhos azuis de Kurt.

– Eu apenas sinto sua falta. – Lamenta.

– Eu tamb-

Papai! – Judy grita. – Terminei.

Ambos olham para a garota, que estava mais suja ainda. Kurt ri e a pega no colo.

– Me espere no quarto. – Diz para Blaine antes de ir para o banheiro com a filha.

—_______________________________________________________

Blaine estava deitado em sua cama, lendo tranquilamente quando a porta foi aberta por Kurt. Sorriu para o marido, que sentou ao lado dele. O moreno fechou o livro e o colocou na cômoda que ficava ao lado da cama.

Kurt beija a bochecha de Blaine e diz:

– Já coloquei ela para dormir. Podemos conversar agora.

– É, acho uma boa ideia. – Blaine senta.

Os dois ficam se encarando em silêncio por alguns segundos, então o mais novo ataca Kurt – distribuindo beijos por todo seu rosto e pescoço.

– Oh... Querido, eu... Deus, eu senti tanto sua falta. – Kurt sussurra, movendo sua mão para a nuca de Blaine

– Eu preciso de você. Agora.

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Kurt deitou em cima de Blaine, ofegante. O moreno acariciou as costas do outro, com um sorriso crescendo em seus lábios.

– Eu sinto muito por não ter te entendido. Quero dizer, nós dois estamos ocupados e precisamos trabalhar. É normal.

– Está tudo bem, Blainey. Eu te amo. – Kurt beija a bochecha do marido, sorrindo. – Eu só achei que... Achei que quisesse conversar.

Blaine cora furiosamente. Ele queria conversar, mas não conseguiu se controlar. Estava com muita saudade de Kurt, e as brigas que eles estavam tendo eram brigas bobas, não era preciso fazer disso um grande caso.

– E eu acho que você já entendeu tudo o que eu queria falar.

– Absolutamente.

– Eu te amo. – Blaine disse, beijando a testa do marido.

– Eu também te amo, querido.

O moreno sorriu, abraçando Kurt.

– Olhe para nossa vida! Estamos casados e temos uma filha. Ainda me lembro quando você disse que seríamos “apenas amigos”.

...


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Notas finais do capítulo

I NEVER CAN SAY GOODBYE TO MY FANFIC :'(



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