Unconditional escrita por camilavamp


Capítulo 8
Obscure part 1-------8º Capítulo


Notas iniciais do capítulo

Oi!! Aqui está um novo capítulo, espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/447589/chapter/8

POR CAROLINE

"Klaus vem hoje à escola", foi nisso que eu pensei quando acordei. Preciso falar com ele... Rompo a minha bolha de pensamentos e me dirijo ao armário, vestindo uns calções azuis com flores e um blusa branca. Me maquilho e deixo o meu cabelo solto. Klaus sempre disse que gostava mais dele assim, isso fiz isso hoje. Preciso ganhar as atenções dele de todas as maneiras possíveis e imaginárias. Calço umas sandálias castanhas e sigo direta para a escola.

São precisamente 08:35h quando chego. Como faltam 5 minutos para tocar e, ainda não vi ninguém, vou até à sala dos alunos, onde encontro um cartaz afixado que diz:

"Baile Promo, dia 20 de outubro. Aparece!". Dia 20 de outubro é daqui a dois dias. Nossa, tenho que me despachar para encontrar um vestido! No fundo dizia que tinha sido feito pela Associação de Estudantes. Nunca quis entrar para a lá porque nuncaa gostei nem gosto de confusões mas, festas?!, festas eu adoro! E é por isso que eu vou a esta. Sinto alguém atrás de mim, me viro para trás e vejo o Klaus. Abro os meus olhos mais do que é normal e deixo cair o queixo. Ele veio ter comigo!!

–Klaus! - digo, esboçando um sorriso sincero e admirado.

–Oi Car. - fala ele, retribuíndo o sorriso. Abraço-o com medo de que tudo fosse um sonho e de seguida falo:

–Você está bem? Como você foi beber tanto!? - deslargo ele e olho bem fundo nos seus olhos.

–Desculpa Caroline. Desculpa eu ter fugido de você, desculpa eu ter bebido até parar no hospital, desculpa eu não atender aos seus telefonemas, desculpa eu ser um traste! - Klaus deixa cair um lágrima. Foi a primeira vez que o vi chorando..., me limito a beijar ele, como se o mundo fosse acabar no próximo minuto. Até que paro e pego no seu rosto com as minhas mãos.

–Você não é um traste! Você errou, as pessoas erram, eu erro! Não diga isso, por favor. - começo a chorar também. Faz muito tempo que não choro e me esqueci de como é bom. Parece besteira mas, quando eu choro, me sinto mais leve, mais descansada, mais em paz comigo mesma. Chorar é um desabafo físico que não podemos controlar e agora, a última coisa que quero é parar. Klaus passa a mão por cima das minhas lágrimas, fazendo com que elas desaparecessem por completo.

–Tem companhia? - pergunta, apontando para o cartaz.

–Não, por acaso está interessado em me acompanhar? - pergunto sorrindo.

–Se a senhorita não se importar, para mim seria uma honra. - ele pega na minha mão e beija-a, me fazendo rir com tal gesto. Ponho os meus braços em volta do seu pescoço e digo:

–Me pode dar o beijo noutro sítio? - Klaus ri e, me beija na boca, no mesmo tempo em que toca para a entrada.

–Vamos? - pergunta ele, me agarrando ainda com mais força demonstrando pouca vontade de ir para as aulas.

–Ambos sabemos a resposta... - digo, saindo dos braços dele, não para ir para as aulas mas, para ir abrir a sala da rádio, uma sala exclusiva para os membros da Associação. Mas como eu me estou lixando para as regras, forço a fechadura da sala e puxo o Klaus lá para dentro.

POR CAMILA

Adormeci com o André na minha cama. Ele ficou comigo a noite inteira e acabou por adormecer comigo. Me viro para ele, tentando acordá-lo com a pouca paixão que ainda existe em mim:

–Bom dia, amor. - falo, beijando-o na cara.

–Bom dia princesa. - André me beija na boca, o que me deixa um pouco desconfortável.

–A gente está atrasado Dré..., vou tomar banho e você pode ir buscar umas bolsas de sangue que tenho lá baixo. - falo secamente. Ele assente com a cabeça e sai do quarto, me deixando em paz por uns momentos.

Quando saio do chuveiro, procuro alguma coisa para vestir no armário, decidindo por fim vestir umas calças de ganga claras, uma . Calço umas botas meias verdes e saio do quarto em direção à sala.

Quando chego á sala, ele me apanha desprevenida e me pega ao colo.

–Me põe no chão André!!! VOCÊ QUER COMEÇAR UMA BRIGA DE VAMPIROS ANDRÉ MIGUEL?? - começo gritando, pensando para mim mesma o que é que fiz de mal a Deus para merecer isto.

–Calma flôr! - ele abre a porta de minha casa, fecha-a e me senta no seu carro no lugar ao lado do condutor.

–Vamos? - diz, pondo o pé no acelarador.

–Ó ANDRÉ VOCÊ ESTÁ DOIDO?!?! - esse garoto está doido! O que eu fui fazer...

–Sou doido por você... - André fala como se estivesse drogado, ou coisa parecida.

Chegamos à escola vivos, por incrível que pareça, onde todo o mundo já está nas aulas. Batemos à porta da sala onde estamos supostamente a ter aulas:

–Senhorita Camila e Senhor André, por quê tanta demora? - pergunta a professora Isabel, uma vaca que dá Ciências.

–Professora ainda pergunta o que estes dois andaram a fazer? Eles estiveram... - o André interrompe o Damon, que está bastante chateado desde que eu cheguei.

–...estudando!

–É... ficámos a estudar até tarde e por isso adormecemos e foi por isso que chegámos atrasados! - faço um sorriso super preocupado, porém a vaca me surpreende positivamente:

–Oh meninos, que bom! Mas não façam isso muitas vezes, faz mal à saúde!... Se sentem por favor. - esta é tão fácil de enganar que nem um encantamento é preciso fazer... Me sento ao pé do André, desejando estar junto do Damon e a aula continua.

POR MARIANA

Aquela croma consegue sempre fugir dos problemas! Que sorte!! Bom, passei o resto da aula pensando o que é que eles estiveram a fazer mas, não consegui imaginar/pensar numa coisa "aceitável"...

Quando toca, arrumo as minhas coisas rapidamente mas, o Damon me interrompe:

–Marizinha, para quê tanta pressa? - ele segurou as minhas mãos com as suas, me impedindo de fazer qualquer outra coisa.

–Vou falar com a Camila, Damon. - sacudo as mãos dele para deixar sair as minhas e arrumar as minhas coisas na paz do Senhor.

–Então? - pergunto à Camila.

–Então o quê? - ela não percebera o quis dizer, aff...

–O que é que aconteceu a vocês os dois para chegarem atrasados? - formuloa pergunta de modo a que a Camila perceba.

–Ah! Nada... - ela fez uma cara de indiferença mas continuou - Mari, a gente não fez nada do que a sua mete perversa está pensado, ele adormeceu na minha cama, só isso. - nossa, que má!, mas ao menos a minha curiosidade ficou satisfeita.

–Hum, tá bom. - fomos interropidas pela Caroline e pelo Klaus, eles não foram à aula mas, têm a lata de quando toca entrarem dentro da sala.

–Destes os dois é que você pode pensar essas coisas! - Camila ri consigo mesma, seguida de mim. Cumprimento a Car e abraço o Klaus.

–Nunca mais me faça uma coisa daquelas! - falo baixinho no seu ouvido. No fim do nosso abraço ele me dá um beijinho na testa.

–Mas que confianças são essas?! - pergunta a Caroline, rindo juntamente com a Camila, que pelos vistos estavam assistindo à cena toda...

–Calma, você sabe perfeitamente que ela é como uma irmã para mim. - diz o Klaus.

–Eu sei amor. - ela sorri e no fim de falar isso beija ele. A Camila nunca se consegue controlar quando casais, que não sejam ela e o André, se beijam na frente dela.

–Ah seus grandes malucos! Arranjem um quarto seus desgraçados!! - ahah, ela é mesmo doida dos cornos! Como era de prever, eles pararam de se beijar e de se agarrar e se desmancham a rir - Desculpem... - começa a rir de novo. O riso dela é contagiante e como tal começámos a rir ainda mais. Ai, ai, no manicómio do meu pai devem haver lá pessoas com mais juízo do que nós!...

POR ANDRÉ

Ando à procura da Camila no átrio da escola mas, não a vejo. Então decido ir á sala onde tivemos aula de Ciências e vejo ela lá, gargalhando muito. Adoro quando a Camila ri ou sorri, fica ainda mais linda com aquelas covinhas perfeitas! Dou por mim a sorrir perante tal cenário.

–Olha aquele está sorrindo também e nem sabe do quê! - diz o Klaus, ainda rindo - André, diz por favor à sua namorada para não gozar com o amor!

–Ah, isso é impossível... - falo, recebendo uma cotovelada por parte da minha querida namorada - Nossa, amor! Que violência!! - dou uma risada e ela ri também.

–Bom a gente tem que ir. Beijinhos. - fala a Car e, de seguida vai embora mais o Klaus.

–Adeus. - digo.

–Bom e eu não vou ficar a fazer de vela, adeus bonitos! - diz a Mariana e depois vai embora. Sorrio para ela. De repente, ponho os meus braços em volta da cintura da Camila. Começo agarrando a sua barriga e ela se vira para mim pondo as suas delicadas mãos em volta do meu pescoço.

–Amo você.

–Também te amo muito, princesa. - beijo ela intensamente, como se fosse a última vez que nos vissemos... Nunca fui tão feliz com nenhuma garota como sou com a Camila. Ela me dá liberdade, ela não é chata (pelo contrário é bastante engraçada!...), é linda, super inteligente..., é perfeita mesmo. Toca passados uns segundo e tivemos de nos parar de beijar e nos largar. Ela ri, talvez porque sempre que nos estamos beijando, algo ou alguém nos interrompe. Típico...

–Vamos Dré? - own, amo quando ela me chama isso.

–Sim. - sorrio para ela e pego na sua mão.

POR DAMON

Quando as aulas acabam vou para casa. Chegando a casa, entro e encontro a Becka e a tarada sentadas no sofá. O Stefan não deve estar em casa...

–Invasão de propriedade Rebecka e Bonnie, já ouviram falar? Dizem que as pessoas que fazem isso podem ir presas... - digo, num tom sério e irónico ao mesmo tempo, indo até elas as duas, começando a oxigenada a falar:

–Lembra da cobrança de favores, Damon? - ela olha para mim. Sem me dar tempo responder, a outra continua:

–Foi isso mesmo que nos trouxe cá. - Bonnie sorri ao mesmo tempo que fala para mim.

–Você não tem feitiços para ir aprender, não? - falo para a tarada. Como ela sabe que precisa de mim, não me lança nenhum bruxedo. Sorrio de forma irónica para ela e, me dirijo à mesa onde está o uísque, preparando um.

–Só preciso que me ajude a desenterrar o Fergus. - a Rebecka fala como se não fosse nada - Mas, eu já tinha dito isso a você...

–Pensei que estava brincando e não prestei atenção a você, afinal, quem presta mesmo?! Só o Fergus, e olha só no que deu, ele morreu!! - me sento calmamente na cadeira mais próxima de mim, a beber. Ela fica tão vermelha que achei por momentos que ia explodir. Infelizmente, a vaca não explodiu...

–Fica sabendo Damon, que o Fergus era muito boa pessoa e que amava a Becka! - não sei como, nem porquê mas, a Bonnie se junta à conversa.

–Bruxinha, quer um livro para ler? Tenho muitos atrás de você, quem sabe você não encontra nenhuma história de bruxas más e boas! - piruinha dum caralho! A conversa decorre nada civilizadamente mas, nenhuma das duas morreu, com muita pena minha...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

LOOK CAROLINE: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=112630845
Nas próximas notas finais vou por as músicas desta fic, espero que tenham gostado!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Unconditional" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.