Draco e Hermione, um amor complicado escrita por Micka


Capítulo 3
Um coração partido


Notas iniciais do capítulo

Coitadinha da Mione, mas eu fiquei muito feliz pelo Draco.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/447425/chapter/3

Pov. Hermione

Não tinha dormido nada, então resolvi me levantar, Draco ainda estava dormindo, então peguei meu uniforme e fui ao banheiro me trocar, penteei meu cabelo e quando sai do banheiro Malfoy já estava arrumado só faltava arrumar o nó da gravata.

– Droga! Como se arruma isso? – murmurou Malfoy

– O que foi doninha? – eu disse para ele dando uma risadinha

– Você vai me achar idiota se eu disser.

– Mas eu já te acho um idiota

– tem razão – ele concordou comigo – nesse caso... Eu não sei dar nó em gravata

– Como? Mas como você...

– Parkinson. Agora você pode me ajudar?

– Bem nesse caso, sim eu te ajudo. – eu disse indo até ele – como um Malfoy não sabe dar nó na própria gravata?

– É que eu sempre tive gente para fazer isso por mim. – disse ele enquanto eu terminava.

– Pronto terminei Malfoy.

– Obrigada Hermione

– o que você disse? – eu fiquei surpresa dele ter me chamado pelo meu primeiro nome, ele não chamava nem seus melhores amigos pelo primeiro nome.

– Quer dizer Granger. – disse ele com o rosto corado de vergonha.

– Não, tudo bem... Draco. – eu disse brincando com ele – Bem eu vou tomar café, você vem comigo?

– Não, na verdade você pode ir na frente, eu ainda preciso por meus sapatos.

– Tudo bem te espero lá. Quer dizer, te vejo na aula de poções.

O que estava acontecendo comigo para falar com o Draco, quer dizer Malfoy daquele jeito? Ele foi meu inimigo por muito tempo e em menos de um dia já quer ser meu amigo. Aquela doninha só podia estar tramando alguma, mas o que será que é. Eu desci as escadas e fui ao salão comunal da Grifinória acordar as garotas. Falei a sanha para a mulher gorda, “Enxofre enlatado”, eita senha esquisita, será que eles não podem pensar em uma senha melhor não? Bem mas eu não podia pensar nisso agora precisava acordar as meninas, então fui de quarto em quarto berrando “acordem suas preguiçosas o café já vai ser servido”, quando sai da ala dos dormitórios das meninas vi o Rony e o Harry.

– Oi Harry! Oi fofinho! – eu disse – como foi a noite sem ter eu aqui?

– Foi péssima Mione! O Rony ficou reclamando o tempo inteiro, “por que tinha de ser Longbottom? Por que não podia ser eu?” esse cara não calava a boca – disse Harry

– Hum... É você estava dizendo isso por que queria estar lá comigo ou por que queria ser monitor? – perguntei ao Rony

– Mione! Você sabe que era porque eu queria estar lá com você. – disse o Rony como se a resposta fosse óbvia, mas era óbvia ele ficou assim porque queria ser monitor.

– Awnt que fofinho Rony – eu disse fingindo que acreditava que aquele era o verdadeiro motivo. – bem Rony, você me acompanha até o salão principal? Ou eu vou ter de ir sozinha?

– Claro que eu vou com você – disse Rony me dando um beijo – eu não deixaria minha garota ir sozinha.

– E você Harry? Vem com a gente? – eu perguntei como se já não soubesse a resposta.

– Não, eu preciso esperar a Gina, se não ela me mata. – falou Harry – mas guardem lugar para mim ta bom.

– Ta bom – concordamos eu e o Rony ao mesmo tempo.

Eu e Rony saímos da sala e descemos as escadas, Rony não parecia muito satisfeito, mas eu o entendia, ele ficara chateado porque até Malfoy virou monitor e ele não.

– E então Mione? Como é lá? – perguntou Rony carrancudo

– não é tão legal assim, principalmente porque eu tive que ficar no mesmo quarto que o Malfoy – eu mal terminei a frase e ele explodiu.

– O QUE? VOCÊ E AQUELA DONINHA ALBINA NO MESMO QUARTO? COMO ISSO PODE TER ACONTECIDO? ELE TE MACHUCOU? VOCÊ ESTÁ BEM? – gritou Rony na mesma hora que Draco, Crabbe e Goyle estavam passando.

– Calma Rony. Ele não me fez nada, mal nos falamos – eu disse calmamente ao Rony, claro que eu não poderia dizer que Draco e eu estávamos fazendo amizade. Ele ficaria ainda mais bravo, bravo a ponto de terminar comigo, ou pior, machucar o Draco.

– E você não protestou? – perguntou Rony ainda indignado

– Você já tentou contrariar a professora McGonagall? Ela não leva em consideração isso, ela já tinha planejado isso faz tempo. Como eu ia dizer a ela que não ficaria no mesmo quarto que a doninha?!

– tem razão. Me desculpe Mione. – ele disse voltando a andar

Quando chegamos ao salão principal, a primeira coisa que fiz foi olhar para o Draco, que parecia estar esperando por mim.

– Você contou para ele? – Draco me perguntou em “voz silenciosa”

– Me desculpe – foi a única palavra que eu consegui “dizer”

– Que foi Mione – perguntou Rony

– ah? Nada. – eu disse rapidamente. Eu não entendo o Rony, quando quero que ele preste atenção em mim ele não presta, mas quando não quero que ele me dirija a palavra parece até que... Ah! Sei lá!

– Ufa! Por um segundo achei que você estava falando com aquela doninha.

– Ronald Wesley! Será que você pode parar de chamá-lo de doninha?! Não tem mais graça nenhuma – eu disse chamando a atenção de Rony

– O que não tem mais graça? – perguntou Gina que estava chegando com o Harry.

– Aparentemente, chamar o Malfoy de doninha não tem mais graça – respondeu Rony com a cara vermelha de raiva.

– Até que a Mione tem razão, afinal qual é a graça de chamar aquele rato de doninha? – disse Harry

Eu não consegui defende-lo, mais uma palavra e Rony iria desconfiar, eu apenas tomei meu café sem dizer uma palavra, e quando ia me levantar. Rony segurou meu braço.

– Hermione, nós precisamos conversar – sussurrou ele no meu ouvido – vamos lá fora.

– Está bem Rony vamos – eu e Rony nos dirigimos à saída do salão – E então? O que foi?

– Sabe Hermione... Não tem jeito fácil de dizer isso, mas... É que eu quero terminar.

– O que? – meu coração se partiu em mil pedaços – o que eu fiz?

– Nada Hermione, é que você mudou demais, não é a mesma garota por quem eu me apaixonei.

– Mas... – eu não conseguia falar, estava muito triste.

– Tudo bem né Mione?

– NÃO! NÃO TA TUDO BEM! E NUNCA MAIS ME CHAME DE MIONE! – eu gritei com toda força, e depois saí correndo para meu quarto.

Quando cheguei no meu quarto tinha uma caixa de feijões de todos os sabores, e tinha uma carta junto, quase rasguei a carta pensando que era do Rony, mas resolvi ler.

Hermione...

Perdão por tudo que eu já te fiz, devo confessar que sou um idiota de ter feito tudo aquilo contra você, você é uma garota doce e gentil, eu posso até seu o contrário do que você é, mas gosto desse seu jeito. Comprei esses doces para você porque acho que são seus favoritos. Novamente lhe peço desculpas.

Atenciosamente: D.M.

D.M.? Só podia ser do Draco. Que fofinho quando será que ele colocou isso aqui? Mas logo me toquei que ele quis sair mais tarde para poder por a carta e os doces na minha cama.

Alguém bateu na porta, e logo seguiu-se uma voz:

– Você está bem Mione? Posso entrar? – parecia ser a voz do Draco.

– Pode – eu disse com uma voz chorosa, e então quando ele abriu a porta eu o abracei o mais forte possível.

– Você está bem? – ele perguntou – deu para ouvir você berrar lá do salão principal

– Não! – eu disse chorando – Eu não estou bem!

– Mas o que ouve? Não foi por causa da carta que eu te escrevi, ou foi?

– Não! O Ronald terminou comigo! – eu disse e então ele me abraçou

– Tudo bem Mione, vai ficar tudo bem! Ele é só mais um idiota. Ele não te merece – ele disse tentando me consolar – Sabe o que a gente vai fazer?

– O que?

– Vamos esquecer o Wesley. E você sabe como vamos fazer isso?

– Não

– Esse final de semana tem Hogsmeade, e a senhorita vai me acompanhar num passeio.

– Mas Draco, você não vai perder sua reputação?

– Claro que não, eu ainda vou continuar sendo um Malfoy. E pelo contrário, você é que vai ser mais respeitada.

– oh Draco, você é um doce! – eu disse novamente abraçando-o

– Ta, ta, mas agora vá limpar essas lágrimas e vamos porque a aula já vai começar.

– É você tem razão.

Fui ao banheiro, limpei minhas lágrimas, e fui com o Draco até minha sala. O bom era que mais tarde teria aula de poções e eu e Draco ficaríamos na mesma sala.

Pov. Draco

Eu acordei e Hermione ainda estava na cama, coloquei meu uniforme e penteei meu cabelo. Pouco antes de sair lembrei-me da carta de desculpas que tinha feito para Hermione, fiquei pensando em como colocar na cama dela sem que ela me visse, então me veio a genial ideia. Me deitei e fingi que ainda estava dormindo. Pouco depois Hermione se levantou e foi para o banheiro, levantei e quando ela saiu do banheiro fingi colocar minha gravata.

– Droga! Como se arruma isso? – murmurei

– O que foi doninha? – ela disse rindo

– Você vai me achar idiota se eu disser.

– Mas eu já te acho um idiota – falou Hermione brincando

– tem razão – concordei com ela – nesse caso... Eu não sei dar nó em gravata

– Como? Mas como você...

– Parkinson. Agora você pode me ajudar?

– Bem nesse caso, sim eu te ajudo. – ela disse vindo em minha direção – como um Malfoy não sabe dar nó na própria gravata?

– É que eu sempre tive gente para fazer isso por mim. – eu disse enquanto ela terminava aquele no

– Pronto terminei Malfoy.

– Obrigada Hermione – eu agradeci

– o que você disse? – Ela disse com um olhar perplexo.

– Quer dizer Granger. – eu disse meio envergonhado pois nem tinha percebido que a tinha chamado pelo primeiro nome.

– Não, tudo bem... Draco. – ela disse com um sorriso – Bem eu vou tomar café, você vem comigo?

– Não, na verdade você pode ir na frente, eu ainda preciso por meus sapatos.

– Tudo bem te espero lá. Quer dizer, te vejo na aula de poções.

Corri pegar a carta e a caixa de feijões, arrumei a cama dela e coloquei lá achei que ela ia ficar muito feliz. Mas essa não era minha única preocupação, eu precisava descer e acordar os meninos. Peguei minha varinha e desci, entrei no salão comunal da sonserina, peguei a buzina e fui até a ala masculina. Aquela coisa fazia um som muito alto, então eu abria uma porta buzinava e ia para outra. Foi até engraçado acordar Crabbe e Goyle, eles ficaram irados comigo, mas eu os fiz se arrumar e descer comigo. Quando chegamos ao corredor que leva ao salão principal vi o Rony gritando com a Hermione, por um segundo pensei em interferir, mas se eu fizesse isso, Wesley poderia interpretar mal e terminar com a Mione, e essa era a última coisa que eu queria, porque ela ia ficar muito chateada.

– Ei Malfoy! O que você acha que aconteceu agora para eles brigarem? – Crabbe perguntou

– Eu não sei, mas provavelmente porque ela e eu ficamos no mesmo quarto. – eu falei com um sorriso de lado.

– Humm... Malfoy está no mesmo quarto que a sangue ruim! Isso deve ser um saco – disse Goyle

– CALE ESSA SUA BOCA GOYLE. VOCÊ NÃO A CONHECE, NÃO TEM O DIREITO DE FALAR DELA ASSIM! – eu gritei, acho que todos me ouviram, mas eu não queria que ninguém falasse da Mione daquele jeito.

Sentei a mesa e fiquei olhando para a porta esperando a Hermione chegar, quando ela finalmente chegou, e eu a perguntei em “voz silenciosa” se ela tinha contado para o Wesley que estávamos no mesmo dormitório. E ela me pediu desculpas.

Eu estava terminando o café da manha, quando vi que Hermione estava saindo, mas o Wesley a impediu e começou a cochichar algo no ouvido dela, ele se levantou e os dois saíram. Depois nós só ouvimos um berro.

– NÃO! NÃO TA TUDO BEM! E NUNCA MAIS ME CHAME DE MIONE! – era a Mione

Eu tomei meu suco e sai correndo, ao sair do salão vi o Rony lá sentado no banco.

– O QUE VOCÊ FEZ WESLEY? – eu gritei

– Cale essa sua boca, você não tem nada a ver com essa história – disse o Rony

– SE VOCÊ MAGOOU A HERMIONE EU QUERO SABER!

– Ah cai fora daqui – disse aquele idiota

– ESTUPEFAÇA! – e o Wesley s[caiu inconsciente no chão.

Fui atrás da Mione, ela provavelmente estaria no quarto então corri as escadas entrei no salão comunal dos monitores e bati na porta.

– Você está bem Mione? Posso entrar?

– Pode – ela disse. E por seu tom de voz parecia estar chorando. E assim que entrei ela pulou em mim e me abraçou

– Você está bem? – eu perguntei preocupado – deu para ouvir você berrar lá do salão principal

– Não! – ela disse com seus olhos cheios de lágrimas – Eu não estou bem!

– Mas o que ouve? Não foi por causa da carta que eu te escrevi, ou foi? – Apesar de eu saber o que tinha acontecido, não poderia dizer a ela que fiz o Wesley ficar inconsciente.

– Não! O Ronald terminou comigo! – disse ela me abraçando novamente.

– Tudo bem Mione, vai ficar tudo bem! Ele é só mais um idiota. Ele não te merece – então me veio uma ideia – Sabe o que a gente vai fazer?

– O que? – ela me perguntou

– Vamos esquecer o Wesley. E você sabe como vamos fazer isso?

– Não

– Esse final de semana tem Hogsmeade, e a senhorita vai me acompanhar num passeio.

– Mas Draco, você não vai perder sua reputação? – parecia realmente que se importava com isso

– Claro que não, eu ainda vou continuar sendo um Malfoy. E pelo contrário, você é que vai ser mais respeitada.

– oh Draco, você é um doce! – o brilho de seus olhos tinha voltado e novamente ela abraçou.

– Ta, ta, mas agora vá limpar essas lágrimas e vamos porque a aula já vai começar.

– É você tem razão.

Eu não sei o que deu em mim para lhe fazer esse convite, mas fiquei feliz em ver o brilho nos olhos dela, era a primeira vez que ela olhará para mim com aquele brilho no olhar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Draco e Hermione, um amor complicado" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.