Como tudo mudou... escrita por Princess of Forks


Capítulo 19
19° capitulo


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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Bella POV
Começei a sentir beijos suaves e quentes sobre o meu pescoço. Estavam a saber-me tão bem, que continuei com os olhos fechados , fingindo que estava a dormir. Os beijos começaram a ficar cada vez menos suaves e já faziam um caminho entre o meu pescoço e a ponta dos meus lábios. Isto era sinal de que Edward já sabia que estava acordada.
Mesmo assim continuei com a minha farsa , se bem que cada vez que os seus quentes lábios tocavam na ponta dos meus ,eu tinha a vontade de prolongar aquele pequeno beijo que despertava todos os meus sentidos.
– Eu sei que estás acordada, escusas de fingir.- sussurou a voz melodiosa de Edward ao meu ouvido fazendo-me arrepiar da cabeça aos pés.
Ignorei o seu pedido, para mim tudo estava perfeito. Só de sentir a sua presença e os seus braços á minha volta já fazia com que o meu coração vibrasse e eu me sentisse mais completa e feliz.
Quando poucos segundos depois os beijos pararam decidi abrir os olhos para ver o que tinha acontecido para que Edward para-se.
No momento em que os ia abrir, senti um peso sobre o meu corpo.
– Se não acordas a bem, acordas a mal- sussurou , novamente, Edward ao meu ouvido.
De repente as mãos de Edward encontravam- se na minha barriga, infiltrando-se pela t-shirt que vestia. Começaram a movimentar-se de forma a que eu começa- se a sentir cócegas.
Sem me conseguir conter começei a gargalhar e a pedir, entre risos, que Edward para-se.
– Pára! - disse pela milanésima vez, já me tinha rido tanto que a minha barriga já doía
Edwars parou com as cócegas, fazendo com que eu me acalma-se.
Mas isso não aconteceu. Depois de establizar a minha respiração e abrir os meus olhos encontrei o mais belo par de olhos do mundo. Olhos de um verde que eu amava e que reconheceria em qualquer parte do mundo. Os olhos que eu esperava ver até ao fim dos meus dias e que esperava que os meus filhos tivessem. Esses olhos encaravam-me do mesmo modo, tal como os meus pareciam que viam a minha alma e que gostavam do que viam.
Edward abaixou-se e os seus lábios tocaram os meus. De um modo singelo, puro, simples mas que no entanto transmitiam todo o seu amor por mim. Era um beijo como o amor devia ser: algo simples e puro mas ao mesmo tempo tão apaixonado e aditivo.
Eu correspondi do mesmo modo, as suas mãos acariciacam o meu rosto e quando o ar nos faltou, encostámos as nossas testas, para nos recuperarmos deste momento.
– Bom dia!- disse eu baixinho, alguns minutos depois.
– Bom dia!- disse Edward também baixinho.
– Não me importava de acordar todos os dias assim.
– Eu também não me importava de te acordar todos os dias assim.
– Amo-te muito Edward, és uma das pessoas mais importantes para mim. Não consigo imaginar a minha vida sem ti. Mesmo quando nos chateamos por alguma coisa boba, a minha vida não seria a mesma coisa sem essas brigas. Tu és a minha vida agora e espero que para sempre!- declarei olhando directamente para os seus olhos.
Edward pareceu surpreendido com a minha pequena declaração nunca tinha sido capaz de expressar o que corria dentro de mim, não por medo, talvez por falta de oportunidade, mas aquele tinha sido o momento perfeito.
– Tu também és a minha vida agora. E eu não espero que sejas o meu futuro ,eu tenho a certeza que vais ser. Amo-te mais do que tudo neste mundo e mais do que já alguma vez pensei que fosse possivel amar alguém, mas tu és especial. És o sol que ilumina os meus dias e a lua que ilumina as minhas noites mesmo quando aparece alguma nuvem que quer esconder essa tu és capaz de a afastar e brilhar ainda mais. Amo-te Bella, agora e para sempre.
Quando Edward acabou esta declaração senti uma lágrima cair-me pelo rosto e outras seguiram o seu caminho. Nunca ninguém ne havia dito algo assim nem parecido. A cada dia , a cada hora, minuto , segundo que passava com Edward tinha cada vez mais certezas que ele era o tal. O homem da minha vida, o pai dos meus filhos e a última pessoa que eu ia beijar e sentir. Edward limpou a última lágrima que escorria com um beijo e com um sorriso nos lábios disse:
– Feliz Natal anjo!!
– Feliz Natal amor!!
Hoje finalmente era natal. Já estávamos na casa dos meus pais há três dias. Durante esses três dias, todos nos divertimos. Tentámos aproveitar a companhia um dos outros e o meu pai já não parecia tão incomodado com os gestos amorosos que Edward e Jasper tinham para mim e para a minha irmã, cada um para a sua namorada obviamente.
Depois de tomarmos banho e de nos vestirmos confortávelmente, Edward e eu descemos, de mãos dadas, até á sala onde tomáva-mos o pequeno almoço com o resto das pessoas.
Ao chegar-mos lá, já toda a gente se encontrava sentada e a desfrutar do seu pequeno almoço.
– Bom dia!- dissemos quando entrámos na sala. Todos nos responderam e nós fomo-nos sentar para começar a comer.
Hoje tanto eu como ele estávamos bastante sorridentes e talvez um pouco melosos. Durante todo o pequeno almoço não larguei a mão de Edward este também não largou a minha.
De vez em quando olhava para ele e, mesmo sem notar, começava a sorrir. Para quem visse de fora deveriamos parecer aquele casal de namorados que teve a sua primeira vez e que no dia seguinte parecem mais apaixonados que nunca.
Quando acabámos fomos para a sala de jogos. Já se estava a tornar um pouco uma rotina, todos os dias de manhã íamos eu , Edward, Alice, Jasper, Rosalie e Emmett para a sala de jogos. Normalmente jogavamos consola ou conversava-mos sobre um assunto qualquer. Ás vezes íamos até á piscina e ficavamos a conversar, sentados na borda, somente com os pés dentro de água ou íamos passear pela cidade.
Ao entrar na sala, Edward sentou- se primeiro no sofá e eu sentei-me ao colo dele, pousando a minha cabeça no seu ombro. Durante algum tempo ficámos todos ali sentados , enquanto decidiamos que jogo de consola é que íamos jogar. Para mim era igual era péssima em todos!
Depois dos rapazes decidirem que jogo iam jogar, eu e as meninas ficamos sentadas a conversar. Estavamos sentadas no chão da sala, encostadas a um canto e longe da televisão , para não ficarmos surdas com o som que saia desta, quando de repente sinto uns braços fortes abraçarem-me.
Assustei-me mas quando reconheci o perfume dessa pessoa toda a tensão que o meu corpo acumulara com o susto desaparceu.
Edward ao notar a minha primeira reação começou a gargalhar, mas quando me virei para ele a primeira coisa que fez foi atacar os meus lábios como se não ouvesse amanhã.
Percebi que Emmett e Jasper continuavam a jogar, o que significava que o meu amorzinho tinga perdido.
– Vieste ver se te consolava , foi?- perguntei depois de separar-mos os nossos lábios.
– Talvez. Mas não me importo de perder se ganhar um beijo teu como consolo.
– Então é por isso que ele está sempre a perder! É para ser consolado.- disse Emmett, que , assim como Jasper, já se tinha juntado a nós.
– Eu não estou sempre a perder! - defendeu-se Edward.
– Claro que não!!! Só desde os cinco ou seis anos, né irmaozinho???
Edward preferiu ignorar o irmão e voltar a beijar-me.
– A vossa noite ontem, não envolveu dormir! Ou se envolveu foram poucas horas de sono.
– Porque é que dizes isso, Emmett?- perguntou Rosalie, com um falso interesse,via- se que ela só se queria rir e consequentemente fazer-me corar, já que olhava para mim para ver a minha reação ao que o namorado ia dizer, o que não ia ser coisa boa de certeza....
– Olha para eles, notasse que passaram a noite um nos braços do outro, entre muito suor e gemidos, e fortes ....
– Cala- te Emmett- interrompi-o. Mesmo que fosse verdade ( o que era) e toda a gente, talvez ,notasse ele não precisava de espalhar. Além disso já sentia as minhas bochechas queimarem de tanto corar.
O resto da manhã passou a correr, entre muitas risadas e conversas impróprias,algumas vezes.
Depois de almoço Alice " raptou-me", a mim,a Rosalie e a todas as mulheres da familia, para nos arranjarmos para a noite de Natal.
Fomos para um spa, que existe perto da casa dos meus pais, segundo Alice precisava-mos de cuidar de nós.
Depois de muitas massagens, tratatamentos de pele, cabelo e unhas, fomos para casa. Quando chegá-mos já se passavam das seis da tarde, e Alice levou-me a mim e a Rosalie para o seu quarto para nos vestir-mos. Tinha sido ela que havia desenhado os vestidos e estava ansiosa para nos mostra as suas mais recentes criações. Depois do ano novo, eu e ela, com a ajuda de Rosalie íamos começar a procurar o local ideal para abrirmos o ateliê onde vamos vender as roupas de Alice. Depois de falar-mos com Rosalie sobre o nosso projeto ela quis ajudar-nos e nós concordámos. Em vez de ser só eu e Alice á frente do projecto, agora contavamos com Rosalie.
Ao ver as nossa roupas fiquei orgulhosa da minha irmã , elas eram realmente bonitas.
O meu vestido era de renda preta , muito simples mas extremamente feminino e fofo, com um pequeno, mas significante , toque de sensualidade. Aliás todos os vestidos eram assim, simples, femininos e sexys ao mesmo tempo.
Depois de nos maquilharmos, descemos para a sala. Todo estava decorado com um espirito natalicio, que me fazia voltar á minhaa infância: aquela ansiedade de abrir os presentes , só que agora estava mais ansiosa por saber se Edward ia gostar dos presentes que tinha para ele.
A noite passou rapidamente, depois do tradicional jantar de Natal ficámos a conversar até que fosse meia noite para abrirmos os presentes. Quando essa hora chegou estávamos todos bastante animados.
Entregámos primeiro as prendas aos nossos pais e "tios", depois foi a vez de Rosalie e Emmett e depous de Alice e Jasper. Edward ficou para ultimo, assim como eu.
Recebi as prendas e agradeci todos. Tudo o que recebera era bonito: tinha ganho roupa, sapatos e uma carteira.
Agora faltava a prenda de Edward. Era uma caixa grande quandrangular, que parecia de uma joelharia.
Ao entregar-me Edward susurrou ao meu ouvido:
– Tenho outra, mas dou-te lá em cima.
Quando abri a caixa fiquei maravilhada com o que estava no seu interior. Era um colar simples com um pequeno medalhão. O medalhão tinha um inscrição numa lingua que eu não reconhecia e, este parecia ser antigo.
Eu já o tinha visto uma vez, numa fotografia em casa dos pais de Edward. Aquele medalhão tinha sido o bisavô de Edward que deu á bisavó de Edward. Era uma peça que tinha passado de geração em geração. Eu estava maravilhada com a peça, e a única cousa que consegui fazer foi tocar na pequena inscrição.
– Significa: "Mais que a minha própria vida" é o quanto eu te amo. - disse enquanto colocava o colar no meu pescoço.
– Sabes agora a minha prenda já não vai parecer tão romântica como eu achava que ia.- sussurei ao seu ouvido, depois de lhe ter agradecido.
Entreguei-lhe o envolope obde estavam os bilhetes de avião.
Edward ao abrir, lançou-me um sorriso malacioso.
– Nós vamos as Hawaii??
– É essa a ideia.
– Obrigado ,Bella adorei!!!- disse abraçando-me e beijando-me logo de seguida.
Ficámos todos mais um tempo na sala a conversar, eram perto das três da manhã quando todos nos fomos deitar.
Quando cheguei ao quarto a primeira coisa que fiz foi ir tomar banho e trocar de roupa.
Depois dessas tarrefas fiquei sentada na cama á espera de Edward que fazia p que eu já havia feito. Nós podiamos ter tomado banho juntos, mas não iamos ficar só pelo banho e Edward disse que ainda tinha que me dar a outra prenda.
Estava sentade de pernas á chinês enquanto esperava Edward, logo ele apareceu, sem t-shirt vestindi apenas umas calças de fato treino. Ele estava uma tentação, se ele esperava que eu tivesse uma conversa coerente com ele era bom que vestisse a t-shirt.
Edward sentou-se á minha frente , com algo atrás das costaa.
Ia começar a falar mas eu interrompi-o:
– Antes disso, tenho uma coisa para ti. Não é um presente , é só uma coisa que espero que utilizes.
Dito isto dei-lhe a chave. Esperava que ele entendesse. Edward pegou na chave e apertou-a nas sua mão, como se fosse algo bastante importante.
– É a chave do meu apartamento, sempre que quiseres podes ir lá.
– Obrigada. Podes ter a certesa que vou utilizada.
Ficámos algum tempo a olhar um para o outro, como tinhamos feito de manhã, a olhar para a alna um do outro.
Edward retirou a mão de trás das costas e eu vi a pequena caixa que ele tinha. Abrio-a e eu pode ver o anel, que se encontrava lá dentro. Era um pequeno anel prateado com alguns brilhos, que pareciam pequenos diamentes. Estes formavam um coração.
– Eu nunca te pedi em namoro oficialmente e nem te dei nenhum anel, por isso achei que agora era a altura ideal. Por isso... Queres namorar comigo??
– Claro que sim!!- disse enquanto saltava para os seus braços para o beijar.
Edward depois do meu beijo efusivo , colocou o anel no meu dedo , o lugar onde ele ia ficar eternamente.


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Notas finais do capítulo

Bem estive algum tempo sem escrever porque estava sem creatividade.
Espero que tenham gostado deste capitulo e espero que tenha comentarios.
Ja sabem desculpem a demora e os erros



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