A Garota Gelo escrita por Lis Bloom
Notas iniciais do capítulo
Não tenho palavras para pedir desculpas pela demora que eu tive para postar! Vocês sabem como é final de ano, então eu tive que viajar no dia 24 e só fui voltar no dia 02, e só tive tempo para entrar agora! Mais uma vez, me desculpem e claro Feliz Ano Novo atrasado para todos!!!!! Espero que gostem desse capítulo...
Abro a porta da entrada da minha casa e ando na ponta dos pés para não chamar a atenção de ninguém, tento correr escada acima, mas sou flagrada quando a minha irmã berra o meu nome.
_ Maninha, maninha, você chegou! – Diz ela correndo em minha direção e abraçando a minha cintura.
_ Então quer dizer que você veio a pé para casa? – Pergunta a minha mãe com as mãos na cintura e me olhando desconfiada.
_ Como hoje é o primeiro dia de aula, resolvi fazer um pouco diferente as coisas. – Respondo desviando um pouco o olhar.
_ Sei, espero que não sejam mudanças demais. – Diz ela dando um sorriso.
_ Não muitas. – Respondo colocando a minha mochila no sofá e indo para a cozinha.
Pego uma barra de cereal e subo para o meu quarto.
O que estava acontecendo comigo? Porque eu estava me importando com o que Andrei pensava ou deixava de pensar de mim?
Eu estava dando importância para um garoto.
Sento no meu sofá, coloco os pés para cima e começo a lembrar de como foi bom ter cantado daquele jeito, eu nunca tinha cantado para ninguém e hoje eu tinha me soltado.
Desprendo o meu cabelo, tiro a roupa colocando um short bem frouxo e uma blusinha branca, coloco os meus chinelos que eu tanto amava e resolvo ir para o jardim de casa, levando um bloquinho de papel e uma caneta.
Nunca tinha escrito um diário, achava isso coisa de meninas metidas, mas não era bem assim, aquele bloquinho de papel serviria para saber sobre os meus sentimentos, sobre o que eu sinto o que eu estou vivendo.
Corro para o quiosque que ficava no canto mais afastado da casa e começo a escrever, aquilo era umas das melhores coisas que eu já tinha feito, como se o diário fosse o meu melhor amigo.
Quando vi, já tinha escrito em todas as folhas do bloquinho, contando desde o princípio até o que eu estava sentindo naquele momento.
Volto para dentro de casa e vejo os meus pais em pé no meio da sala olhando de cara feia para mim.
_ O que foi? – Pergunto.
_ Você sabe o quanto ficamos preocupados? – Diz o meu pai, com os braços cruzados e ainda olhando feio para mim.
_ Quase tivemos que ligar para a polícia. – Diz minha mãe.
_ Você já sabe que horas são? – Pergunta o meu pai já descruzando os braços e se jogando no sofá dando um suspiro bem alto.
_ Meu Deus, eu estava no quiosque e nada mais, não precisam fazer dilúvio em uma tampinha de xarope.
_ Melissa, você nunca foi de ficar em jardim de casa, você é de ligar para as amigas, ir ao shopping, ficar se arrumando, escolher roupas para ir ao dia seguinte. Estou preocupada que essas suas mudanças sejam radicais de mais. – Diz minha mãe indignada.
_ Olha, não é só porque eu fui ao quiosque que eu estou mudando muito, além do mais, sempre tem uma primeira vez para tudo, e daí se eu quiser ficar sozinha, o problema é meu e não de vocês, que saco.
_ Olha como você fala com a sua mãe mocinha? – Diz meu pai alterando o seu tom de voz.
_ E quem disse que é só com ela. – Revido correndo para o meu quarto e me trancando, mas antes de entrar ouço a minha mãe dizer para o meu pai “Ela nunca foi assim”, e nunca tinha sido mesmo.
Será que o Andrei estava sendo uma má influência para mim?
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