Contratada para Amar escrita por Fabiih


Capítulo 16
Capítulo XVI - BICTH!!!


Notas iniciais do capítulo

Olá, não postei ontem porque cheguei muito tarde, e não deu tempo. Mas aqui estou novamente, desta vez sem um banner porque no momento não estou com o photoshop, trazer o capítulo para vocês. Aproveitem!



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BICTH!!!

Lana Walker

Já faziam seis meses desde que eu e Marco estávamos namorando de verdade. E pra ser sincera esses tem sido os melhores meses da minha vida. Eu e Marco nos dávamos muito bem, tirando os dias em que ele me irritava e acabava apanhando, tudo estava um mar de rosas ( mentira porque eu odeio rosas). Semana passada eu e ele fomos almoçar com Sr. Smith, e ele tocou em um assunto meio delicado, na verdade em dois assuntos muito delicados. O primeiro: quando eu e Marco íamos nos casar, eu imaginei que Marco fosse tossir, se engasgar e morrer ali na mesa, mas ele apenas sorriu de canto e trocou um olhar cumplice com o pai, para depois disse “ Em breve”, confesso que isso me pegou de surpresa. O segundo assunto e mais delicado de todos: Minha família. Não que eu já não tivesse superado, só não sabia se deveria ou não contar a ele. Mas depois de olhar para Marco e ele ter dado um aceno de cabeça me encorajando, contei tudo ao Sr. Smith, que como todos, também se emocionou com minha história.

Alias depois de duas semanas, Marco me fez abandonar meu emprego com Vi, mas eu ainda mantenho contato com ela. Eu e Marco tomamos decisões importantes para nossa vida, por exemplo, eu estou fazendo faculdade de fotografia, paga pelo Marco. E ele, ( aconselho vocês a se sentarem pois essa noticia é bombástica e as fara cair de tanto susto) esta trabalhando na empresa do pai. SIM, MARCO ESTÁ T-R-A-B-A-L-H-A-N-D-O!! Ele não é tão imprestável!!!

[...]

Hoje Marco decidiu ir ao supermercado, e está me obrigando a ir junto, mas sabe, não é uma boa ideia, hoje eu estou na TPM, eu desse jeito nem deveria sair do quarto, que dirá sair de casa.

– Lana será que você pode descer logo por favor?

– Se você não calar essa maldita boca, vai ficar impossibilitado de andar por....para sempre!!- gritei de volta. Hoje não era meu dia.

– Ta bom meu bombom. – respondeu.

– Como é? Está me chamando de gorda Marco? Você vai ver a gorda na sua cara, seu inútil imprestável!! – ralhei.

– Ow! Espera ai, para tudo! Imprestável? Mas eu não fiz nada... Ah! Já sei, está na TPM.

– TPM uma pinoia seu resto de aborto! – ele está me provocando. Vou matar esse traste !!

– Hoje você ta difícil hein!!

– Ah e antes eu era fácil?! Você não me provoque, que quando eu descer eu te dou passagem só de ida para um hospital!!

– Ok. Já chega, vamos logo para esse mercado, antes que alguém acabe morto!

– Não me apresse você sabe que eu odeio que me apressem....espera...você me ameaçou de morte? Quer me matar é isso??

– Lana meu amor, amor da minha vida, eu não quero te matar, eu não estou te apressando, nem te provocando. A única coisa que eu quero é ir a porra do mercado meu amor! – ele me pediu com uma voz de suplica. É talvez eu estivesse exagerando.....só talvez.

– Ok Marco, eu já estou descendo.

Desci e Marco me esperava na porta, com um sorriso. Não sei porque estava sorrindo, eu la sou palhaça pra ter tanta graça?

Caminhei até ele que me recebeu com um selinho. Mas o travei na hora.

– Pode parar, sua boca tem gosto de menta!

– Mas...você gosta de menta, diz que é refrescante!

– Ontem eu gostava de menta, hoje não gosto mais. Depois vem dizer que me conhece! Absurdo isso!

– Lana você... a esquece vamos logo!

Ele abriu a porta e nós dois saímos, entramos no elevador. Preferi ficar calada, hoje eu não queria conversa.

Chegamos até a portaria, e James estava lá como sempre sorridente.

– Bom dia Lana! – saudou-me simpático.

– É melhor nem conversar com ela. Digamos que não é um bom dia. – intrometeu-se Marco.

– Um bom dia para você James. Dormiu bem?

Marco olhou-me incrédulo, não sei por que, não pode mais dar bom dia para as pessoas? Sou da Inglaterra, os ingleses são conhecidos por sua simpatia e educação.

– Muito bem Lana, e você?

– Melhor impossível, mas o Marco tirou o dia para me infernizar. – revirei os olhos – Mas agora tenho que ir, se não ele tem um filho.

James riu do meu comentário e saímos da portaria.

Em menos de vinte minutos nos encontrávamos diante as prateleiras lotadas do supermercado, onde eu escolhia o que comprar enquanto ele reclamava.

– E as coisas saudáveis Lana? Quando eu chego em casa com besteiras você reclama...

– Virou mulherzinha Marco? Coisas saudáveis é para gordos... Está me chamando de gorda de novo? – gritei atraindo olhares.

As mulheres que estavam ali presentes o olharam indignadas, praguejando e xingando Deus e o mundo.

– Tão olhando o que? Vão plantar batata no asfalto pra ver se nasce batata frita. – peguei-o pela mão e levei-o até o caixa mais vazio. Passamos as compras, mas eu estava com vontade de tomar um chocolate quente e comer biscoitos de aveia e chocolate então....

– Marco termine de pagar que eu vou ali comer alguma coisa.

Ele me olhou incrédulo.

– De novo? Mas antes de você sair você comeu bolo e to...

– Cala essa boca, eu como o que eu quero e quando eu quero! Tchau, me espera no carro.

Sai pisando alto, deixando um Marco indignado para trás. Fui até o café que existia dentro do estacionamento, e pedi uma dúzia de biscoitinhos mais um copo enorme de chocolate quente. Depois de pagar sai andando com um sorriso amarelo no rosto, me deliciando com meu pequeno lanche, até......

Marco estava parado ao lado do carro, todo sorrisos para outra mulher e...espera.. eu conheço aquela égua! É a puta que eu vi no dia que conheci Vitória. Como ele ousa? Mas é um traste imprestável mesmo. Fui andando até eles, a égua estava de costas pra mim, enquanto Marco conseguia me ver. Eu deveria estar com uma cara bem feia, porque assim que me viu o sorriso em seu rosto murchou dando lugar a uma cara assustada, com olhos arregalados. Cheguei bem perto dos dois e cutuquei o ombro daquela puta, que por sinal, tinha o dobro do meu tamanho, mas não era duas, então nada me impedia de ralar a cara dela no asfalto.

– Oi, querida, gostou de falar com MEU namorado A conversa ta boa? Estão falando do que, marcando o próximo encontro? Se quiser te empresto minha sala, ou pode ser no hospital, já que é la que o Marco vai estar mesmo! – dei um sorriso bem falso, do tipo comercial de creme dental.

– Que eu saiba, querida, você mesmo me disse que não namorava com ele!

– Ahh sua...sua loira de farmácia! Pois agora ele é, e te aconselho a ficar bem longe dele!

– Lana, amor, calma, a Jessica só esta... - o cortei na hora.

– Ahh quer dizer que essa puta tem nome? Achei que prostituta já servia para mulheres como você!

Eu estava descontrolada, mais uma palavra de qualquer um dos dois eu não responderia por meus atos. Mas é claro que as pessoas não sabiam ficar caladas, elas tinham que abrir a merda da boca!

– Olha aqui garota, se você está estressada é um problema seu, eu e o Mama estávamos conversando, só isso, agora se você não se garante, ai já não é problema meu.

Marco arregalou os olhos na hora, provavelmente previu o que eu ia fazer. Essa garota vai ter o que merece. Olhei para minhas mãos, e eu tinha um copo de chocolate na mão....essa seria minha arma. Cheguei mais perto da Jessica, dei mais um sorriso creme dental, e fiquei nas pontas dos pés despejando todo o conteúdo do copo naquele ninho de pássaros que ela insistia chamar de cabeça, fazendo-a gritar igual uma histérica.

– Isso é pra você aprender a fechar essa merda dessa sua boca, e não falar com o namorado dos outros, nem pensar nele – olhei para Marco que estava parado olhando tudo. Olhei para minhas mãos outra vez e vi que ainda tinha biscoitinhos ali, seria um desperdício, mas um desperdício necessário. Peguei uma na mão e atirei na sua direção acertando em cheio sua cara -E você – biscoito – É melhor- biscoito – Ficar – biscoito – Longe –biscoito –Dela- biscoito – Ou eu – biscoito – Te – biscoito – Mato. - Taquei mais um biscoito nele, e coloquei outro na boca.

Marco Smith

Enquanto a louca da Jéssica ia embora completamente suja e enlouquecida – se bem que ela havia cutucado a onça com vara curta -. Ela tinha enlouquecido, tudo bem ela ter me tratado mal o dia inteiro, mas isso? Isso fora a gota d’água. E agora ela e encarava comendo o resto dos biscoitos que lhe restavam.

– O que foi isso Alana? Ficou maluca? – indaguei completamente incrédulo.

– Maluca? Você vai ver só a maluca, Marco. E eu só não te jogo mais biscoitos porque eu comi tudo. – retrucou.

– Olha, eu aguentei você me tratando mal o dia inteiro, e não disse nada. Mas agora você passou dos limites, ninguém tem culpa que você está estressada. Sem contar que com o James você foi super simpática, agora eu não posso ser simpático com ninguém que você fica desse jeito? Eu não aguento mais isso, não viu? – desabafei.

Eu tinha certeza que aquelas seriam minhas últimas palavras, porque a Lana iria, com toda a certeza, iria me matar, no entanto eu precisava dizer aquilo, eu tinha a esperança de que ela caísse em si e fizesse... Ah! Sei lá, mas eu precisava dizer.

Mas, ela simplesmente começou a chorar. Isso mesmo, a chorar. Do nada... Eu a encarei perplexo, afinal como ela poderia estar completamente furiosa em uma hora e triste a ponto de chorar no outro... Ah! TPM causa isso com as mulheres.

– Não, não chora, por favor. Eu não aguento ver ninguém chorando...

– Você não me ama, mais Marco? É isso? – perguntou entre as lágrimas. – Por que se for me fala agora.

– O que? É claro que amo, que bobagem...

– E está me chamando de boba. – e com isso ela começou a chorar mais ainda e aquilo estava partindo o meu coração. – Marco, o que eu fiz pra você pra me dizer tudo isso? Eu não te fiz nada. N-A-D-A!

Claro que ela havia feito, mas eu amo minha vida e não seria louco de dizer isso, ainda mais agora que ela estava chorando.

– Não, eu... – peguei a mão dela, mas ela se desvencilhou.

– Não! Você não me ama mais. Me deixe em paz. – e dizendo isso saiu correndo pelo estacionamento, comigo atrás tentando alcança-la.

– Lana, volta aqui! – mas naquele momento ela esbarrou em alguém... Espera! Eu conhecia aquele cara. Era aquele filho da puta que beijou ela dentro da MINHA casa. Alexandro... Alexandre... Alex... Como era mesmo o nome dele? Alejandro? Não, não deveria ser isso.

– Lana? – perguntou ele. – Porque está chorando?

– Só me tira daqui. – pediu ela olhando para mim com os olhos cheios de lágrimas. E ele a tirou dali, claro que eu tentei impedir, mas não consegui.

Fiquei parado ali no estacionamento olhando por onde ela havia saído, morrendo de ciúmes e com medo de tê-la perdido novamente, e desta vez para sempre.


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Notas finais do capítulo

Por hoje é só pessoal!... O que que há velhinho? kkkkkk aiai que merda! Beijão pessoas