Unconditionally escrita por Everlak


Capítulo 8
Finais felizes


Notas iniciais do capítulo

Meus caros leitores, não me matem! Eu demorei bastante a postar mas é que eu estava sem tempo mesmo... E sem disposição para isso também. Minha vida virou de cabeça para baixo em poucos minutos e nem para ir para as aulas eu saia de casa. Me isolei de tudo, até de vocês e peço desculpa por isso.
Então, aqui está o último capítulo de Unconditionallity! Espero que termine como vocês esperavam. Boa leitura!



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– Corre! Se eu te apanho estás feita! – Eu corria enquanto gargalhava. Eu estava sem folego. Me virei para ele e lancei as mãos no ar em rendição.

– Eu me rendo! O que você vai fazer agora? – Levantei uma sobrancelha em desafio. Mas antes que ele me pudesse falar algo vemos eles passando a correr por nós. Meu pai com a minha pistola de água de quando eu era criança. Minha mãe tentava esquivar-se dos esguichos de água sem sucesso.

– Seus pais são sempre assim? – Perguntou ele me encarando.

– É, eles são inseparáveis, mas meu pai diz que não foi sempre assim. Pelos vistos meu pai desconhecia mesmo que minha mãe estava grávida de mim. – Esclareço. Eles nunca me falaram realmente o porquê disso, apenas dizem que se separaram por um tempo mas que não conseguiram manter-se longe um do outro. Apenas depois de reatarem minha mãe falou para ele que ia ter uma menina.

– É serio? Eles dão a sensação que sempre souberam que pertenceram um ao outro. Sem restrições. Ele comenta enquanto nos dirigimos para perto da piscina.

– Assim como nós? – pergunto enlaçando minha mão na dele.

– Com toda a certeza Íris! Ele sorri para mim e me dá um selinho.

– Ei, garoto! – meu pai chama por ele – Até que eu gostei de você. – meu namorado, Josh sorri. – Mas se magoar minha menina eu vou perseguir você e torturá-lo.

– Pai! Eu tenho dezasseis anos, sei tomar conta de mim. Se ele tentar me magoar eu pego fogo ao quintal dele. – sorrio enquanto Josh se arrepia.

– Essa é minha garota! – Fala Johanna enquanto se aproxima. Ela é uma amiga da minha mãe dos tempos de faculdade mas para mim é a minha titia Johh. – Bate aqui!

Começamos todos a gargalhar e nos sentámos à mesa. Minha mãe quis fazer um churrasco para conhecer meu namorado. A verdade é que estava a correr muito bem. Infelizmente meus avós não puderam vir. Desde que passaram a empresa para meus pais, passam a vida viajando pelo mundo. Pelos vistos agora estão em Ibiza a aproveitar o sol. Meus pais aprovaram meu namorado. Meu pai falava com ele descontraidamente de um jogo de basquetebol. Mesmo falando com Josh, meu pai não largou a mão da minha mãe, fazendo caricias nela. Me lembro do dia em que eles se casaram. Sim, eu me lembro porque eles esperaram que eu fosse suficientemente crescida para levar as alianças deles. Um casamento simples na mansão dos meus avós. Simples mas estava todo o mundo chorando, até tia Johh que nunca chora. Mas no copo de água já nem tudo correu assim tão bem. Um antigo amigo do meu pai apareceu, um tal de Cato eu acho. Mal o meu pai o viu ele cerrou os punhos e minha mãe segurou-o pelos ombros, mantendo-o no local. O Cato começou a falar umas coisas mas eu não me lembro o quê exactamente, eu era apenas uma criança. Apenas me lembro que tinha a ver com minha mãe. Meu pai não se controlou e o socou, e voltou a socar, empurrando ele para fora da mansão aos pontapés e socos. Depois disso só me lembro de estar chorando assustada e meu pai me levar para o meu quarto e falar para mim que finalmente tudo estava bem e eu adormeci.

– Iris? – Josh me chamou para a realidade. Todo o mundo já tinha saído da mesa conversando e indo para as cadeiras perto da piscina. Eu me levantei e minha mão encontrou a sua. – Acho que sua tia não gosta de mim.

– Ela não é realmente minha tia. Mas porque achas isso?

– Ela lançou-me olhares perturbantes o almoço inteiro. – eu desatei a rir – E tu aindas achas piada?

– Sim, eu acho. Josh, ela é assim com todo o mundo. Relaxa, tenho a certeza que ela amou você. – garanti tentando me manter séria.

– Espero que isso seja verdade. Adorei sua família, de verdade. – me acolheu nos seus braços. – Agora eu quero que seja você a conhecer meus pais.

– Será que eles gostarão de mim? – questionei insegura.

– Meu amor, é impossível alguém não gostar de você. Todo o mundo ama você. – ele me deu um beijo apaixonado. – eu tenho que ir agora. Nos vemos amanhã?

– É claro. Eu te amo. –falei beijando-o mais uma vez.

– Eu te amo mais. – falou e desapareceu na sua moto.

Me dirigi para onde minha família se encontrava. Meu pai lia uns arquivos lá da empresa e minha mãe conversava com tia Johh. Me sentei ao lado delas.

– É, você tem realmente bom gosto – provocou tia Johanna.

– E você assustou o pobre coitado! – acusei. Ela apenas abriu a boca fingindo escândalo e começou a rir-se.

– Filha, não ligues. Se ele gostar realmente de ti ele não te abandona. – minha mãe me tranquilizou.

– Isso não é totalmente verdade. Você e Peeta … - minha tia começou mas logo deixou a frase morrer ao deparar-se com os olhares mortais de ambos meus pais. Isso me deixou intrigada. O que eles estavam escondendo?

– Mãe, um dia irá -me contar sua história com o papai, quero dizer, a história toda? – perguntei fazendo uma cara de inocente o melhor que podia.

– Um dia, meu bem! Um dia, talvez. – ela olhou para o meu pai e para os protestos da tia Johanna, eles se beijaram. A história dos meus pais podia não ser totalmente um conto de fadas mas com certeza tinha um final feliz.


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Notas finais do capítulo

Vocês gostaram? Espero que sim. Dediquei-me bastante.
Quero a agradecer a todos os que seguiram a esta história. Sim, até mesmo a vocês fantasminhas. Eu nao guardo rancor de vocês. Se não comentaram é porque não acharam que eu não merecia tal coisa e eu respeito isso.
Beijos a todos!



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