Realmente estava muito calor dentro da carruagem, Melissa não parava de reclamar do seu espartilho, o cavalo não parava de relinchar, a roda caia toda hora em algum buraco e eu estava louca para chegar na França.

– Falta muito tempo? -perguntei a Carolyn, a criada.

– Só mais alguns minutos, princesa.

– Preciso tirar esse espartilho logo. -reclamou Melissa.

– Eu só quero chegar na França é pedir de mais?

– Anna, daqui alguns minu... -Antes que Melissa terminasse a frase a carruagem parou e pudemos ouvir os trompetes e eu pude ver Bash, Francis e...Mary Stuart a rainha da Escócia e noiva de Francis.

– Princesa Annabeth Sophie Grayson Tudor e Lady Melissa Karenina Farah-Yank. -nos anunciou algum criado.

Eu pude ver a surpresa e a desconfiança de todos quando desci da carruagem. Enquanto andávamos até a família real, todos permanecerão em silêncio absoluto. Quando eu parei e fiz a reverência a todos da corte real francesa começaram os cochichos.

– O que te traz aqui vossa majestade? -rei Henry me perguntou.

– Assuntos a ser tratados. - respondi na mesma frieza, estava claro que minha presença os incomodava. -Podemos entrar?

– Claro.

Estávamos passando pela grande porta quando Bash parou do meu lado e sussurrou:

– O que você está fazendo aqui?

– Depois nos conversamos a sós.

Depois de longas horas de papo furado, Carrie, Rebecca, Ariel e Nicole minhas outras amigas chegaram. Então fomos almoçar. Catherine fez perguntas das quais eunão me sentia a vontade responder então não respondi. Quando o longo almoço acabou achei um bilhete no pé escrito com uma caligrafia que eu conhecia até de longe. "Me encontre na sala do trono. Bash." Então fui pra lá.

– O que você está fazendo aqui? A Inglaterra praticamente declarou guerra contra a França e a Escócia!

– Por isso eu vim.

– Como assim?

– Eu, Edward e George estávamos na nova colônia de Portugal... Eu esqueci o nome... E então recebemos uma carta falando disso e também que teríamos que voltar. Porém eu não fui com meus irmãos, peguei o próximo navio para a Espanha e de lá comprei um cavalo e fui até a Itália para falar com a Ariel e ela me contou tudo mas detalhadamente só que meus pais sentiram a minha falta e mandaram um exército me procurar... Quando me acharam eu voltei pra Inglaterra e então... Não interessa. O importante e que eu to aqui agora.

– Você Fugiu?!

– Claro que não! Meu pai me mandou pra cá...como mensageira. Ele pensou que vcs nunca desconfiariam de mim...

– Você?

– Mas eu não vou fazer isso! Você sabe que eu sou contra a qualquer tipo de guerra...

– Bash, Annabeth! Aqui estão vocês. -Francis disse com um cálice de vinho na mão. - O bastardo e a traidora.

Eu e Bash nos entre-olhamos.

–Ele está bêbado.

–Ah. Francis quando você estiver melhor a gente conversa...

–SABE você foi o meu primeiro amor... E de partir o coração seu país querer atacar o meu. Mary chegou na sala quando Francis encerrou a frase.

– Contro-lê seu noivo. -disse, e sai da sala.

–Você contou a ele? -Ariel perguntou, quando eu já estava nos meus aposentos.

– Não tudo, tudinho.

– Anna...pessoas como nós não se podem dar ao luxo de seguir o coração. Você pode causar uma guerra contando.

– E outra se não contar!

– Você não esta de casamento marcado com ninguém...Não pode garanti uma aliança a seu pais caso a guerra comece.

– Meu pai já se garantiu das alianças fique tranquila. -sussurrei.

– Mas mudando de assunto, você já se entendeu com o Louis? -Louis era o herdeiro do trono da Holanda, e marido arranjada de Ariel eles se casariam no 18• aniversário dela.

– Ele realmente está afim de casar. -Ariel fez uma cara de desgosto e eu ri.- Você tem sorte de não ter que casar a força.

–É.