Wrong Turns escrita por Bade Lover


Capítulo 5
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Oi, people!

Sorry pela demora... Mas tá aí!



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POV Beck

Eu estava neste momento sentado no sofá da casa de Tori, sendo encarado pela minha equipe.

– A Jade trabalha pra CIA? – Tori repetiu pela centésima vez – Eu não acredito! Mas que droga! Toda vez que eu acho que estou fazendo algo mais ousado que ela, ela vem e me supera!

– Foi por isso que ela foi embora. Passou a trabalhar pra eles. – repeti a história que Jade e seus amigos estranhos me contaram – Ela é considerada uma das melhores e tem um caso com o Thomas.

– O cara que temos que pegar? – Robbie perguntou.

– Sim. Ela fingiu ser uma adolescente revoltada que anda se envolvendo com más companhias. – continuei aquela ladainha irritante que me dava enjoo. – Vamos até o apartamento deles amanhã. Parece que todos estão dividindo o apê.

Outra coisa que me impressionou foi descobrir que Jade não está namorando.

FlashBack On

Jade e o resto da sua equipe conversavam normalmente, como se não estivessem prestes a iniciar um caso terrível.

–Bryan vai nos mandar pra uma missão antes de nos envolvermos em um caso grande. – Vince se dirigiu a mim, sentando na cadeira ao meu lado.

– Como você sabe? – Perguntei. Ainda não ia com a cara dele. Mais por ser o novo namorado da Jade do que por qualquer outra coisa.

– Ele sempre faz isso. Mais por causa da Jade. Ele tem medo de que ela cause a morte ou loucura de algum agente. – Ele riu baixo e olhou de relance na direção de Jade. Tive vontade de rir também, mas me segurei.

– Você e a Jade estão namorando? - a curiosidade me corroia por dentro, e tive que perguntar.

E uma coisa completamente inesperada aconteceu.

Ele riu.

– Eu e Jade? Sério que achou isso? – ele ainda ria, e eu provavelmente o olhava com a expressão mais confusa que já fiz. – Eu e ela somos como... Sei lá. Acho que ficantes fixos.

– Ficantes fixos? – eu estava confuso. Como assim ficantes fixos?

– Sim. – ele respondeu, calmo e despreocupado – somos amigos, porém nos beijamos e dormimos juntos quando temos vontade.

A naturalidade com a qual ele falava me deixava atônito. Quer dizer que ele dorme com a Jade?

– Calem a boca, suas menininhas fofoqueiras. – Max falou em tom de deboche, nos tirando do assunto “vida sexual da Jade”.

Flashback off

– Mas a Jade ficou tranquila quando soube que ia trabalhar com a gente? – Robbie perguntou, me tirando de meus devaneios.

– Sim. Exceto a Cat. Com ela Jade ficou preocupada.

– Por que? A Jadey não quer que eu trabalhe com ela? – Cat perguntou cabisbaixa.

– Não, Cat. A Jade ficou preocupada com você. Na verdade, ela sempre esteve. – Senti remorso por ter falado aquilo pra Jade. A acusei, sendo que a culpa de tudo isso é minha. Eu sou um idiota.

Ficamos mais um tempo conversando e depois fomos ao apartamento de Jade.

Bati na porta e um Max sem camisa atendeu. Cat ficou vermelha e Tori o encarou com um sorrisinho malicioso no rosto. Eu já estou de saco cheio desse jeito da Tori. Sério.

– Entrem. Ta todo mundo na cozinha, que é ali – Max apontou para uma porta – Vou colocar uma camiseta, antes que Amy tenha outro ataque de fúria.

Ele riu e saiu caminhando. Não entendi direito o que tinha acontecido, mas não me importei. Corri os olhos pelo apartamento, o avaliando. Era claro e espaçoso. Um sofá meia-lua de 8 lugares jazia em frente a uma TV de tela plana. Ao lado, havia uma mesa de jantar quadrada também de 8 lugares. Seja lá quem decorou esse lugar, tem muito bom gosto.

Seguimos caminhando até a cozinha. Amy, sentada em cima de um balcão de mármore, ria de algo junto com Vinnie, que estava sentado no chão escorado no balcão, com o notebook no colo. Jade tinha uma xícara preta em mãos, com os dizeres “COFFE IS LIFE” escritos em branco. Ela fica mais linda a cada dia, só pode. O sorriso lindo e radiante, os cabelos presos em um rabo de cavalo, as curvas em evidencia na regata branca e no short jeans.

Estava tão vidrado em Jade que não notei Vince a abraçando por trás, com o rosto na curva de seu pescoço. Senti uma raiva súbita e me segurei para não partir esse cara em dois. Deus, dai-me paciência, porque se me der força eu mato o Vince.

Tori e os outros cumprimentaram os donos do apartamento, enquanto eu continuava a fuzilar Vince com os olhos, imaginando mil e uma maneiras de fazê-lo soltar a cintura de Jade.

Engatamos uma conversa banal e chata enquanto esperávamos por Max, que eu acho que foi comprar a camisa em Londres, e por Jenna. Ela foi em uma farmácia comprar ago que Jade e Amy se recusaram a falar o que era.

Max apareceu e uns 10 minutos depois, Jenna também. Jade nos mandou ir pra sala e nos sentamos, alguns no sofá e outros nas cadeiras. Jade permaneceu de pé na nossa frente, passando os detalhes de uma nova missão, que pelo o que eu entendi, é só uma maneira de ver se vamos nos dar bem trabalhando juntos.

– A missão é simples. Vamos à Cancun atrás do mafioso Ramon Hernandez. Ele é acusado de tráfico de armas e drogas, além de corrupção e assassinato. – Jade estava séria, porém não demonstrava apreensão nenhuma – Temos que achar provas contra ele. Ramon está num resort em lua-de-mel. Nós seremos um grupo de estudantes recém-formados que estão passando o fim de semana lá. Isso quer dizer que temos 3 dias para concluir a missão. Viajaremos na sexta, logo depois da escola.

Quando Jade falou em Cancun, lembrei da nossa viagem desastrosa para Yerba. Nós deveríamos ter ido a Cancun com a minha família, mas não deu certo.

Quem sabe essa viagem pode ser uma boa oportunidade de eu conseguir o perdão da Jade.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.

No próximo cap. Nossos agentes em Cancún!

Comentem!!!

Bjinhos da Ari!