Percy Jackson E A Filha Do Oceano escrita por You hope


Capítulo 2
C. 2


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal! Fiquei super feliz com os comentários. Não vão aparecer as cenas de ação por este capitulo, mas no próximo sim! Fiquem ligadinhos então!
Boa leitura, semideuses e semideusas!



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Os três dias que se seguiram depois da chegada de Mini foram ótimos. Mamãe colocara a pequenina no meu quarto e eu dormia no sofá da sala. Não era nada ruim, se é o que estão pensando, pois podia assistir televisão até tarde. Paul e minha mãe decidiram também colocar Mimi numa creche nos dias que passase em casa e eu contava histórias sobre mim, Annabeth e Grover todas as noites. Ontem contamos a ela que Poseidon era seu pai e também o meu, e ela ficou quase tão feliz quanto Tyson quando descobriu que eramos irmãos. Hoje expliquei que iriamos encontrar um amigo na estação de metro para irmos ao acampamento e ela já estava arrumada as dez da manhã.

No momento, mamãe está dando quinhentos beijos em nós antes de sairmos.

–Cuidem-se. Percy, cuide da sua irmã, está ouvindo?

–Sim, mãe...

–Tome cuidado, Minerva. Não fale com criaturas estranhas!

–Sim, mãe.

Minerva passou a chamar mamãe de ''mãe'' assim como chama Paul de ''pai'' o que fez Sally Jackson quase derreter.

–Pronta, Mini? -perguntei.

–Sim! -respondeu ela com um sorriso, deixando a amostra o buraco de um dos dentes que caíra.

–Tchau mãe. Cuide do Paul.

–Claro.

Mamãe nos olhou por um segundo. No outro estava nos beijando novamente. Sai com Mini no colo antes que mamãe começasse a chorar e desci as escadas com ela. Logo estávamos no saguão do prédio prontos para chegarmos a rua. Antes que pudesse começar a andar coloquei a cabeça para fora para ter certeza de que não havia monstros. Seguro. Peguei Mini no colo e continuei. A pequena dizia que estava muito ansiosa para chegar ao acampamento eu ria e acelerava passo. Logos chegamos a nosso destino e encontramos o amigo.

–Aí! Grover! -chamei.

O garoto se levantou. Olhou para mim e sorriu. Ainda usava aquela velha e surrada touca e sua barba estava mais densa. Apoiou-se nas muletas e veio até nós.

–Aí, cara! -disse ele bagunçando meu cabelo

– Quem é o macaquinho?

–Nãum sou um macaquinho!

–Filhote da Sra. O'Leary?

–Grover -chamei sua atenção- Ela é Minerva. Minha irmã.

Ele arqueou as sobrancelhas.

–Irmã?

–Éh! Ele é o Percy, a mãe dele é a Saly e o pai dele é Poseidon!-disse ela tentando descer de meu colo. Coloquei-a no chão.

–Mini, lembra do Grover que eu te falei? -perguntei. Ela assentiu- Este é ele.

–Mas ele não tem perna de bicho! -disse ela de olhos arregalados.

Abaixei e cochichei em sua orelha.

–Ele não pode mostrar as pernas por que se não as pessoas vão ficar com medo.

–Ooi! Eu ainda estou aqui! -disse Grover.

–Desculpe, cara!

–Vamos então. A Anne já deve ter chegado lá.

–Quem é Anne, irmão?

–Anne é o apelido da Annabeth.- expliquei.

–Ei Mini, o Percy te contou que a Annabeth é a namorada dele?

–Percy tá namorado! -cantarolou ela.

–Grover!

–Percy e Annabeth, dando beijinhos, atrás da árvore...-continuou ela.

Entramos em um dos trens e nos sentamos. O vagão estava quase vazio, a não ser por nós e mais três pessoas. Dois homens e uma senhora. Minerva se aninhou em meu colo e depois de alguns minutos cochilou.

–Cara, ela é muito fofa. As meninas do acampamento vão pirar na hora em que a virem. -disse Grover deitando suas muletas no chão.

–É... -disse rindo- Acho que a Sabidinha vai gostar dela.

–Você acha? Cara, não tem nada que as mulheres gostem mais do que irmãos mais novos de cinco anos, filhotes de qualquer animal e pernas de bode! -dsse ele.

–Pernas de bode? -exclamei- não sei, não cara.

Grover desviou os olhos de mim por um segundo mirando algo atrás.

–Que foi? -perguntei.

Ele chegou mais perto e falou em voz baixa.

–Lembra daqueles três? Então, eles não tiram os olhos da gente.

Gelei. Num movimento protetor apertei Minerva em meus braços.

–Nós vamos descer na próxima parada -continuou ele- Assim que abrirem as portas, vou contar até dez e antes que as portas se fechem nós damos o fora.

Concordei. Arrumei Mini no meu colo, de forma que cruzasse as penas em minha cintura e os braços em meu pescoço. Apoiei sua cabeça em meu ombro e Grover e eu nos viramos na direção da porta. Com o canto dos olhos, olhei as pessoas ali. De fato estavam nos encarando. A velha fez movimentos com as mãos e os outros dois assentiram.

''Monstros!'' exclamei baixo. Grover arregalou os olhos. Sentimos quando o trem foi perdendo velocidade. Joguei a mochila que antes estava nas costas de Mini para o sátiro e preparei as pernas para correr. Finalmente paramos. As portas se abriram e Grover começou a contar.

–7...8...9...10!

Corremos. E como suspeitamos, eles vieram atrás.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Próximo capitulo, se nada me ocorrer ou ao meu PC e até mesmo com minha imaginação, sai amanha. Não se esqueçam de comentar, favoritar e, quem sabe, futuramente recomendar.
Beijos da autora!