Blood Slaves escrita por Jéssica Aurich


Capítulo 24
Vai ficar tudo bem


Notas iniciais do capítulo

Hey meus amores! Bom, esse capítulo, apesar de ser alegre, para mim é triste, pois ele dá inicio à (snif) reta final de Blood Slaves. Isso aí, a história está acabando. Não sei se vão ter mais 5 ou 10 capítulos, mas depois desse capítulo, daremos início aos acontecimentos que se desencadeiam até o fim.

Então, chega de falatório da autora, porque esse capítulo está enorme e ainda NÃO é o fim, então aproveitem



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─ Caramba, fiquei com A em literatura. E não tirei menos de C nas outras matérias. ─ eu encarava meu boletim nas nuvens.

─ Até parece que seria diferente, você é inteligente, Bella. ─ Angela falou.

─ É, mas se não tivesse me ajudado, eu provavelmente teria que ficar presa nessa escola, e com certeza não iria me formar.

─ De nada. ─ ela riu para mim.

Os acontecimentos dos últimos meses não foram fáceis, e entre vampiros e lobos, percebi um pouco tarde que estava me esquecendo de que ainda era uma aluna de ensino médio, e mais que isso, me esqueci completamente de fazer inscrições para faculdades.

Quando voltei para a escola, depois de dois dias no hospital e mais um em casa (insistência do meu pai) finalmente vi que estava perdida na matéria. Álgebra havia se tornado grego para mim. Quase joguei tudo para o ar, mas Angela se ofereceu para me ajudar.

Edward, Alice e até mesmo o bobo do Emmett poderiam ter feito isso com facilidade, mas fiquei feliz de recuperar o pouco de contato humano que eu tinha ultimamente. Angela era uma ótima amiga, e até mesmo Mike e Jéssica com aquele jeito que eles tinham eram boas pessoas, e eu também havia deixado eles de lado. Eu era uma humana, e pelo menos por um tempo, era com isso que tinha que me preocupar.

Foram dias para eu finalmente entender as matérias, ainda bem que Angela era paciente. Fiz as provas e consegui chegar a última semana de aula sem maiores problemas.

─ Acho que nunca vi você comer tanto ─ Angela estava encarando a minha bandeja do almoço com olhos arregalados.

─ Acho que é a primeira vez que sinto fome realmente. ─ eu realmente tinha exagerado um pouquinho ─ O que o alívio não faz com uma pessoa, em? ─ ela riu, balançando a cabeça.

Seguimos para a mesa, onde todo o pessoal estava sentado conversando animadamente.

─ Estão todos felizes com o boletim também? ─ perguntei, enquanto sentava.

─ Não, estão todos felizes por causa da festa que eu vou dar ─ Alice cantou.

─ Que festa?

─ De formatura, oras. Nem precisa se preocupar, vou cuidar de tudo, inclusive do seu visual ─ tive que rir daquilo. Eu até gostava que Alice me fizesse de boneca nessas ocasiões, uma coisa que ela tinha era bom gosto.

Eu realmente estava decidida a não negligenciar meus amigos mais, então agora sentávamos todos juntos. E por isso eu queria dizer trazer os Cullen e meus amigos para a mesma mesa. No começo foi esquisito, os dois grupos se estranhavam um pouco, nada que Alice, com seu carisma natural, e Emmett, sendo... Bom, Emmett, não pudessem dar conta. Agora até festa de formatura para toda a escola Alice estava armando.

─ Tenha a certeza de que o seu não vai ser o único visual do qual Alice vai cuidar ─ brincou Rosalie. “Rosalie” e “brincou” numa mesma frase. Aliás, Rosalie na mesma mesa de almoço que eu. Aí estão algumas coisas que eu consideraria impensáveis até algum tempo atrás, mas que graças ao Edward se tornaram possíveis.

Depois que saí do hospital, Rosalie foi me fazer uma visitinha em minha casa. Lembro que fiquei pensando se Dr. Carlisle tinha me tratado bem mesmo ou se a pancada estava causando alucinações. Quer dizer, a loira azeda na minha casa? Quais as chances?

─ Posso entrar? ─ perguntou depois que abri a porta e fiquei um tempão olhando para ela com cara de descrente.

─ Cla-claro.

Nós seguimos até a sala, onde pedi que sentasse no sofá. Eu ainda não estava conseguindo acreditar.

─ Quer beber alguma coisa? ─ perguntei.

─ Não, obrigada. ─ ela cruzou as pernas e coçou a garganta antes de falar, sem jamais olhar em meus olhos ─ Isabella...

─ Bella, por favor.

─ Bella... ─ Ela franziu um pouco os lábios. Aquilo ia ser interessante. ─ Precisava vir aqui te agradecer e... Pedir desculpas ─ praticamente cuspiu aquilo, como se alguém a estivesse forçando àquilo. Depois fiquei sabendo que a única que a forçou foi ela própria.

─ Pelo que, exatamente?

─ As desculpas são pelo meu comportamento, e o agradecimento é por sua briga com Edward ─ devo ter feito a cara mais estranha do mundo, pois ela logo tratou de se concertar ─ Não que você e Edward brigarem seja uma coisa boa, não é isso! Eu achava isso antes, mas agora... Quer dizer, não é bom de maneira alguma, mas...

─ Rosalie, calma! Respira. ─ Ver a loira ter problemas com as palavras era estranho. Logo ela, que não parecia ter papas na língua.

─ Certo. Tudo bem. Vou tentar explicar. Depois que brigou com Edward e foi levada ao hospital, Edward veio me procurar. Não só a mim, mas a cada um da família, falando com todos individualmente. Não sei se sabe, há alguns séculos Edward e eu namoramos. Quer dizer, não sei se posso chamar aquilo de namoro. Fazíamos tudo o que namorados fazem, exceto pela parte do gostar um do outro. Eu gostava dele, talvez por ser o primeiro a me dar atenção depois de minha transformação, mas ele... Não tinha sentimento algum em suas ações. Era apenas desejo. E quando o desejo acabou, desmanchou comigo, e doeu, não por ter terminado, e sim sua indiferença. Houve uma briga terrível, a família toda me defendeu e Edward decidiu se mudar.

─ Alice me contou ─ ouvir a versão da Rosalie era de alguma forma ainda pior. Realmente, deixar de lado as histórias de ex era a melhor coisa que nós poderíamos fazer.

─ Eu guardei mágoa por ele durante todo esse tempo, o que só piorava a cada vez que ele fazia alguma idiotice, aparecia com um novo caso, ou magoava nossa família. Mas quando ele começou a namorar você... Uma humana... E todos nós percebemos ele mudar, apesar de ainda fazer idiotices. Fiquei com raiva. Não entenda mal, amo Emmett, ele é o homem da minha vida, mas como uma humana poderia ser melhor que eu? E foi então que estendi o desprezo que sentia por ele a você. Por isso peço perdão, foi errado da minha parte, jamais mereceu aquele meu comportamento.

─ Claro, eu te perdoo. ─ Não tinha porque não perdoar depois de ela ter abrido o coração para mim.

─ Então, depois dessa briga de vocês, Edward veio conversar comigo, acertar as coisas. Não é que eu tenha esquecido o que ele fez, nem o quão idiota ele é, só lamento que tenha que aturar ele, mas estou disposta a ignorar o passado e tentar enxergar um futuro melhor, e esse tipo de atitude, tanto da parte dele quanto da minha, me trouxe uma paz que eu desconhecia. Tirou um peso das minhas costas. Por isso agradeço.

Depois desse dia Rosalie passou a me tratar melhor, na medida do possível, quer dizer, ela ainda é uma loira azeda (é o jeito Rosalie de ser), porém ela não descarregava mais em mim. E, claro, conheci seu lado doce também. Fiquei super curiosa para saber como tinha sido a conversa entre Rosalie e Edward para mudar tanto assim o comportamento e a mente dela, mas ela não me contou e muito menos ele.

O resto da manhã seguiu de forma pacífica depois que recebi meu boletim. O que boas notas não fazem com uma pessoa? Quer dizer, até a aula de física foi boa. Se bem que aqueles também eram meus últimos dias de aula, então a felicidade não se resumia ao meu boletim. Se tinha algo de que não sentiria falta, seria o ensino médio.

Caminhei o estacionamento com Alice e Rosalie após as aulas, conversando sobre a tal festa. Jasper, Emmett e Edward foram caçar (Edward na verdade só foi atrapalhar, porque o sangue que ele bebia estava bem aqui em Forks), então éramos apenas nós garotas hoje.

─ Bella, aproveitando que vai até a reserva... ─ Alice começou, quando já estávamos na estrada ─... Será que pode convidar Jacob e os outros lobos para a festa? ─ Olhei espantada para minha amiga.

─ Claro. Mas que eu mal pergunte, por que esse convite? ─ Rosalie não comentou nada, então imaginei que elas já tinham conversado sobre isso.

─ Eu sei que eles parecem não querer confusão, mesmo depois de o Edward fazer de você doadora dele ─ ela revirou os olhos ─ Mas é melhor continuar estendendo bandeiras de paz, não acha?

─ Bom, por mim tudo bem. ─ Eu mais que convidaria. Aquela história de doadora não era apenas culpa de Edward, eu havia concordado. Se qualquer coisa acontecesse, eu também era culpada.

─ Além disso, é bom ter uma noite sem clarividência. Uma noite normal, para variar.

─ Sério? ─ perguntei. Alice sempre pareceu gostar tanto do dom.

─ Não, claro que não. Eu AMO saber de tudo. Se os lobos recusarem o convite, vou ficar mais que feliz. ─ Tive que rir. Sabia! Aquela era a Alice que eu conhecia e amava.

Chegamos à divisa da reserva e Jacob já estava lá esperando. Dei tchau para as meninas e corri até ele, cumprimentando com um abraço.

─ E então? ─ perguntei empolgada.

─ Está mais que pronta, esperando pela dona. ─ dei pulinhos de alegria, feito uma criança. Aliás, feito Alice. Gladis finalmente estava pronta! Depois de todo aquele tempo!

Eu estava tão feliz quanto quando recebi minha picape de volta. Foi em um belo dia nublado (óbvio), eu cheguei da escola de carona com a Angela e dei de cara com a Gladis (e Edward, o salvador da pátria, ao lado). Fiquei feliz por ela estar de volta, mas arrasada porque a coitada estava detonada.

Meu carinho estava amassado e, segundo Edward, partes extremamente importantes para o funcionamento estavam faltando. Foi aí que entrou o salvador número dois: Jacob. Se ele remendou Gladis um dia e construiu um carro do nada, dava conta desse serviço.

Edward deu outra crise de ciúmes, dizendo que podia fazer um concerto ainda melhor, mas eu sabia que o meu namorado não iria concertar, e sim fazer uma transformação. Quando ele terminasse, não seria mais a Gladis, e para ter esse tipo de serviço, eu preferiria comprar um carro novo.

Depois de muito tempo e persuasão, Edward deixou de reclamar.

─ Jake, está simplesmente perfeita! Nem parece que sofreu tudo aquilo, a coitada. ─ corri para sentar no banco do motorista. Como estava com saudades da minha companheira de todas as horas.

─ Que bom que gostou ─ ele sorriu. Percebi que seu sorriso não chegou aos olhos.

─ O que foi Jake? ─ desci do carro, olhando para ele preocupada ─ É o Billy?

─ Não, não, meu pai está bem.

E aquilo provavelmente era verdade. No começo, quando voltou para a reserva, Billy parecia querer desistir de tudo, como se a vida não valesse mais a pena. Foi um tempo difícil, tanto para ele quanto para o Jake, que não parava de se culpar. Depois de um tempo, decidiu que precisava parar de ter pena de si mesmo.

Com a ajuda de Jake, adaptaram toda a casa para sua cadeira de rodas, e ele fazia o possível para se acostumar a ela, a ponto de não depender dos outros para quase nada. Jacob ainda se culpava, eu sabia, mas o pai o havia perdoado. Ele sabia como funcionava essa história de lobo, e sabia que Jacob não tinha como se controlar na época. Foi um acidente.

Aliás, Jacob foi outro que precisou a se adaptar a uma nova vida, e acho que teve mais dificuldades que o pai. Meu amigo precisava controlar o humor a todo o instante, uma crise de raiva poderia ocasionar uma transformação indesejada, e quando ele se transformava com raiva, era melhor sair de perto, pois não tinha controle sobre nada. Ainda bem que os outros quileútes o estavam ajudando com isso.

─ Então o que foi? Sei que tem algo de errado. ─ ele passou a mão pelos cabelos, claramente frustrado.

─ É o Seth. Teve uma excursão da escola há um tempo, ele foi com os colegas. Eles iriam passar duas semanas em uma cidade próxima. Acontece que o pessoal da escola voltou, mas ele não. ─ Seth era um dos lobos do bando de Jacob, tinha apenas 15 anos. Só um menino.

─ O Seth está desaparecido? Mas vocês não podem fazer nada?

─ Estamos tentando. Fomos até a maldita cidade, procurar por rastros, e até encontramos até certo ponto, depois nada. Se alguém o pegou, sabe o que está fazendo.

─ Mas por que alguém iria querer sequestrar o Seth?

─ Não sei, Bella. Mas nós vamos descobrir, pode ter certeza.

─ Jacob, eu tenho que ir, ainda vou preparar o jantar, só vim buscar minha picape mesmo, mas por favor, qualquer notícia me avise, certo?

─ Tudo bem ─ ele se despediu com um abraço, e eu entrei de volta no carro.

─ Ah, antes que eu esqueça ─ chamei por ele da janela ─ Alice vai dar uma festa de formatura. Ela falou para eu convidar vocês. ─ Jake fez uma careta.

─ Não sei se isso é uma boa ideia...

─ É só um convite. Vai ser legal. ─ ele não desfez a careta ─ Olha, só fale com o pessoal e pensem a respeito, certo?

─ Certo.

Arranquei com a Gladis e buzinei para ele. Não consegui tirar aquela história do Seth da cabeça o caminho inteiro. Quem iria fazer algo assim com ele?

Cheguei em casa e o carro de Charlie já estava lá. Já estava atrasada para o jantar. Já pensou se ele inventa de empurrar aquelas comidas prontas para a gente? Corri para abrir a porta de casa.

─ Já cheguei, já cheguei! Pai se estiver na cozinha, saia, porque ela é minha!

Joguei minhas coisas no sofá quando reparei a televisão desligada. Epa, tinha coisa errada. Charlie sempre ligava a TV, sempre estava passando algum final de temporada (de futebol, basquete... Tanto esporte que até já perdi a conta) que ele não podia perder. E então senti o cheiro de comida. Agora realmente estava preocupada.

Corri para a cozinha e parei na porta.

─ Mãe? ─ Renée estava cozinhando alguma coisa no fogão enquanto Charlie estava sentado à mesa.

─ Filha! Que saudades meu amor! ─ ela correu em minha direção para um abraço apertado.

─ Eu também estava com saudades ─ retribuí o abraço ─ Mas o que faz perdida em Forks? Phil não estava em turnê?

─ Ele precisou voltar para Phoenix, alguma coisa com o trabalho que não entendi direito, então aproveitei esse tempinho para ver minha filinha ─ Os olhos dela já estavam cheios de lágrimas e passava a mão pelo meu rosto ─ E claro, conhecer esse meu famoso genro bonitão. Já passou da hora, não é?

─ Renée, o risoto! ─ Charlie lembrou.

Minha mãe correu para a panela, que já começava a feder a queimado. Eu ri da cena tão familiar. Renée era um verdadeiro desastre na cozinha (um pouquinho melhor que Charlie, só), adorava inventar pratos novos que geralmente não davam certo.

Era engraçado ver meu pai nessa cena, e não pude deixar de imaginar se teria sido sempre assim, caso meus pais não tivessem se separado. Eu até teria gostado.

─ Vai ficar quanto tempo mãe?

─ Só o fim de semana, querida ─ sua voz já estava triste na expectativa de partir ─ Então pode chamar o ruivinho para almoçar aqui amanhã para me conhecer, vou preparar aquela minha macarronada super especial. ─ sussurrei um “socorro” para Charlie, e ele só riu.

Há um tempinho eu postei uma foto minha e do Edward no Facebook para minha mãe ver. Claro, várias desocupadas curtiram a foto e vieram me perguntar quem era o “gato” comigo na foto. Corri para trocar a legenda, não sou do tipo que fica com muito mel ou exposição em redes sociais, mas coloquei a letra de música mais romântica que encontrei para deixar claro a quem o “gato” pertencia.

─ Ah, querida, quase esqueci. Trouxe um presente para você, está lá na sua cama.

Subi as escadas e entrei no meu quarto. Um pacotinho de presente me esperava lá. Abri e encontrei o novo filme dos Monstros S.A., que eu estava louca para assistir. Fiquei tão feliz, só minha mãe para lembrar esses detalhes bobos (mas nunca de buscar as roupas na lavanderia). Peguei meu celular e liguei para Edward.

─ Almoço com sua mãe amanhã? ─ atendeu com essa pergunta.

─ Sabe, você deveria parar de ler a mente da Alice. Ás vezes as pessoas querem fazer uma surpresa ─ Edward só riu do outro lado.

─ Gosto de saber das coisas. Sua mente bloqueada para mim já é surpresa suficiente. ─ ele ficou em silêncio um tempinho ─ Desenho, Bella? Sério mesmo?

─ Hey, é Universidade monstro! Os filmes da Disney foram a minha infância! Pode tratar de ficar quietinho e trazer sua bundinha linda para cá amanhã para assistir comigo como um bom namorado. ─ ele riu do outro lado, e eu sabia que estava balançando a cabeça em sinal de descrença ─ Ah, e outra coisa. Minha mãe vai fazer macarronada, então finja que está uma maravilha.

─ Tão ruim assim?

─ Um pouquinho pior ─ eu ri ─ Mas vou tentar ajudar para ver se melhora.

─ Bella, jantar! ─ Minha mãe gritou lá da cozinha.

─ Edward, preciso desligar. Até amanhã.

─ Pode deixar, eu e minha bundinha linda estaremos aí para cuidar da nossa criança humana. ─ desliguei o telefone rindo.

Tomei fôlego e desci. Era preciso um preparo psicológico para comer a comida de dona Renée. Mas tenho que admitir, senti falta.


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