The Other Winchester escrita por Flávia Winchester, Ana


Capítulo 9
Medicine or Hunt?


Notas iniciais do capítulo

Boa noite meus anjos!!
Tudo bem com vocês?
Comigo estava na correria, mas agora acertei os passos...
Como vocês devem ter notado, temos uma nova escritora nessa história, então, deem boas vindas a Karol... o/... Ela vai me ajudar com o desenrolar dessa fic, já que agora estou de novo na frente da outra história que já escrevo aqui no Nyah!!!

VAMPIRE MANIAC -> Obrigaaaaaaaaaaaaaaaaaaaada pela linda recomendação! Eu adoooooooooorei mesmo, meus olhos se encheram de lágrimas ao lê-la. Vocês têm esse poder sobre mim. Já sou uma manteiga derretida sem fazer muito esforço, imagina vendo essas recomendações? Eu me acabo toda!!! Muito obrigada!!!!

Enfim, desculpem pela demora em atualizar a fic e espero que gostem do novo capítulo que continua amanhã!!!

Título do Capítulo: Medicina ou Caçada?
No Gif: Castiel em 2001 - Nico Tortorella (lindooooooo... *.*)



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Vinte e Dois Anos - 29 de Maio de 2001

Melissa estava naquele quarto de motel já havia uma semana, sozinha. Ela quebrou a perna na ultima caçada que fizeram e por isso John alugou um quarto em um hotel mais refinado, onde ela simplesmente pudesse pedir, por telefone, o que quisesse comer, sem precisar fazer esforço para isso.

Mas mesmo daquele jeito, impossibilitada de acompanhar sua família, ela não estava excluída das caçadas e a prova disso era o loiro pendurado com ela no telefone.

– O que você tem, Mel? – perguntou ele. Os três estava estacionados em frente a casa da ultima vitima.

– Pelo que vocês me disseram, estão lidando com uma Teke-Teke.

– Tá de brincadeira? – falou o loiro. – E isso existe?

– Existe sim. – respondeu a jovem. – As testemunhas disseram que o que fez aquilo foi uma mulher partida ao meio, que se apoiava nos braços e fazia um barulho parecendo com “teke-teke” ao andar. Não foi isso?

– Foi.

– Então, esse monstro, na verdade é o espírito de uma garota que morreu cortada ao meio nos trilhos de um trem. Existem casos de aparições em vários lugares e países, mas a lenda surgiu, realmente, no Japão.

– Mas se a lenda surgiu no Japão, porque o espírito está aqui?

– Dean, você não entende? Não é só um espírito. Várias garotas foram mortas dessa maneira. Ela agoniza por bastante tempo antes de morrer e com isso, se torna um...

–... Espirito vingador.

– Exatamente.

– Mas isso não explica o modus operandi da “coisa”.

– Eu fiquei com a mesma dúvida que você e então fui pesquisar. Acontece que, como você já deve saber, todas as vitimas foram homens, com idades entre 25 a 35 anos que foram responsáveis, direta ou indiretamente, pela morte de uma namorada.

– Então, você está me dizendo que o espírito dessa garota está matando esses homens porque ela foi morta pelo seu próprio namorado?

– Exatamente, ele a empurrou nos trilhos do trem, porque se apaixonou por outra mulher.

– Que linda história de amor. – Ele respirou fundo.

– Nem me fale. – Melissa se levantou, andou com dificuldade até o frigobar, pegou uma cerveja e voltou para a cama.

– Me diz que você descobriu a identidade desse gasparzinho.

– O que vocês fariam sem mim? – falou ela e Dean sorriu. – O nome dela era Cassidy Monroe e morreu há cinco anos, depois da meia noite.

– Isso explica porque ela só ataca nesse horário.

– Exato. – Ela abriu a garrafa. – E você quer saber a melhor parte?

– Por favor.

– Ela foi cremada.

– Demais. – ironizou Dean. – Então, o que a prende aqui?

– Filha da mãe. – falou Melissa ao telefone quando voltou a ler o arquivo médico da jovem.

– O que foi?

– Seis meses antes, o namorado Victor Thomas, se submeteu a um transplante de rim e advinha quem foi o nosso doador?

– Cassidy.

– Exatamente. – falou a jovem. – E advinha quem foi a primeira vitima dela?

– O namorado.

– E ele acerta de novo.

– Então, temos que cremar o corpo de Victor e com isso, cremar também o rim de Cassidy.

– Exato. – respondeu Melissa.

– Mel, eu já disse que amo você? – falou o loiro.

– Poderia dizer mais vezes. – falou ela sorrindo.

– Nos veremos daqui a pouco.

– Até mais. – respondeu ela. A ligação caiu e Melissa voltou sua atenção para o computador que apitou, indicando que havia chegado uma nova mensagem. Ela abriu o e-mail e paralisou ao ver o remetente e a mensagem.

“A John Hopkins University do estado de Maryland, tem a honra de comunicar a Vsa. Senhoria que aceitamos o seu pedido de ingresso no curso de medicina em nossa instituição. Esperamos o seu imediato contato e a sua posterior matricula”.

Ela ficou apenas observando a mensagem, parada, sem reação alguma. Nunca imaginou que aquilo pudesse acontecer. Ela tinha boas notas na escola, mas achou que o fato dela viver viajando pelo país, seria um terrível empecilho para que ela cursasse uma faculdade. Tanto foi assim que Melissa apenas colocou o e-mail e não um endereço fixo.

Agora ela tinha a oportunidade de estudar em uma das maiores faculdades de medicina do país e simplesmente não sabia o que fazer. Quando imaginou o momento de contar para aquela família que os deixaria para viver um sonho, seu corpo gelou completamente. Não iriam aceitar.

John certamente perderia a cabeça e Dean apoiaria o pai. Magoaria duas pessoas que ama de uma vez só. Ser médica ia valer à pena?

A angustia começou a consumi-la e os pensamentos dela estavam a todo vapor. Ela poderia ir para a faculdade e nas férias, encontrar com a família e voltar a caçar, não poderia? Além do mais, ela sabia que sempre depois das caçadas, um deles voltava machucado. Seria bom ter uma pessoa que pudesse cuidar deles, não seria? Uma profissional que soubesse do que se tratava, sem ter que inventar mil histórias para explicar os tiros, as facadas e as mordidas.

Ela se deitou na cama pensativa e seu celular tocou outra vez.

– Mel? – falou o loiro ofegante. - Está tudo bem?

– Está, por quê?

– Eu senti um aperto no peito e geralmente sinto isso quando você está angustiada.

– Pensei que isso não funcionasse a cinqüenta quilômetros de distancia.

– Acho que a cobertura da nossa operadora é boa até demais. – concluiu ele. – Quer me contar?

– Não é nada, Dean.

– Mel, eu consigo te sentir de outra cidade. Acha mesmo que eu vou acreditar que não é nada?

– Quando você chegar aqui, eu conto. – respondeu ela. – Como está a caçada?

– Emocionante. A teke-teke tentou atacar o papai, mas Sam o defendeu. Agora estamos no cemitério cavando o tumulo do namorado dela.

– “Dean, dá para você parar de falar ao telefone e continuar cavando?” – resmungou Sam.

– “Deixa a Melissa descansar” – concluiu John. – “Você sabe que ela está bem”.

– Mel, eu tenho que ir. – falou ele rapidamente. – A gente se fala quando eu voltar.

– Está certo. – concluiu ela.

– “Dean, cuidado” – falou Sam gritando. Ouviu um barulho alto de tiro e a ligação caiu. Melissa sentiu uma pontada em seu coração e um medo crescente. Não era seu medo, era de Dean.

Ela quis sair correndo daquele quarto e dirigir até onde sua família estava, protegê-los.

– Castiel. – gritou ela apreensiva. O quarto ascendeu e um jovem apareceu. Era diferente do que ela viu aos dezenove anos. Esse tinha os cabelos loiros e olhos extremamente azuis. Estava vestindo uma camisa social branca e um terno.

– O que foi, Melissa? – perguntou ele seriamente. – Sabe que não posso pegar um receptáculo sempre que me chamar.

– Me cura. – falou ela seriamente. – E me leva até onde está a minha família.

– Eu não posso fazer isso. – concluiu o homem. – Eles iriam fazer muitas perguntas.

– E daí? Porque raios eu preciso guardar esse segredo deles? Porque não posso dizer que eu tenho um anjo da guarda?

– Eles não entenderiam agora, mas vão entender mais tarde. – falou o homem. – Melissa, se acalme.

– Eu não posso. – falou ela. - Não enquanto a droga desse telefone não tocar. – Assim que se calou, o celular acendeu e a musica “You Shook Me All Night Long” começou. Ela correu até ele a atendeu, tremendo ainda de susto.

– Mel? – falou a voz de Dean e ela desabou a chorar. – Eu estou bem.

– O papai e o Sam?

– Estão todos bem. – respondeu o loiro. – Matamos a coisa e estamos voltando para casa.

– Não me dê outro susto desses, seu filho da mãe. – gritou ela no telefone.

– Está bem. – respondeu ele sorrindo. – Pode ficar tranquila agora. Em quatro horas estaremos ai.

– Está certo. – falou ela e desligou o telefone. Olhou para ver o seu anjo da guarda, mas ele havia desaparecido.

Sentou-se em sua cama e esperou que sua família retornasse, tinha que falar sobre a mensagem que recebera e sobre a decisão que tomou.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Um grande beijo!!!
Flávia Winchester e Karol