The Other Winchester escrita por Flávia Winchester, Ana


Capítulo 13
The Devil Inside


Notas iniciais do capítulo

Boa noite meus anjos!
Desculpe a demora em postar, na verdade esse capítulo estava pronto desde quinta-feira, mas eu não consegui deixar aqui para vocês porque na quinta a noite, minha tia faleceu e na sexta-feira foi o enterro... Eu tive que ficar com meu pai e dar suporte a ele, por isso não consegui postar antes...

Então, vamos logo ao que interessa...

No Gif: Melissa - Lyndsy Fonseca



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/446187/chapter/13

P.O.V. Melissa Winchester – Continuação.

A viagem até Palo alto, para pegar o Sam, foi tranqüila e conseguimos resolver o caso em que o papai nos mandou a mensagem, o caso da mulher de branco, mas quando retornamos para Stanford, descobrimos que a namorada do meu irmãozinho e minha grande amiga, havia morrido sob as mesmas circunstâncias que a mamãe.

Aquilo foi o suficiente para transtornar o Sam. Na maioria do tempo, ele era um cara centrado, cabeça no lugar, mas depois daquela noite, ele só pensava em vingança. Eu não o culpo, quero dizer, se a coisa que matou a mamãe tivesse matado o Steve, eu ficaria da mesma forma.

Eu não sabia o que dizer ao meu irmão. Falar com o Dean era fácil até porque eu sabia tudo o que ele pensava e sentia, mas o Sammy era a minha maior incógnita. Então, para não fazer uma besteira, eu somente o abracei e nada disse, chorei com ele enquanto o enterro de Jessica acontecia, quero dizer, o enterro simbólico, já que não houve corpo para enterrar.

Como eu não podia ficar por muito tempo na Califórnia e meus irmãos resolveram ficar mais alguns dias na cidade, eu pedi ao Steve que viesse me buscar e ele chegou minutos depois que o enterro acabou.

Me despedi dos dois com muito pesar, era bom estar com eles, e segui para casa, com meu namorado. Morávamos juntos desde que o Steve foi promovido a cirurgião chefe do setor de oncopediatria, ou seja, quando ele me pediu em casamento e eu disse que não. Achava que não era a hora de me casar, compartilhar de minha vida com alguém, até porque minha vida era um filme de terror sem final. Então acertamos morar juntos, para ver no que daria.

Subi ao segundo andar e me joguei na cama, Steve veio logo atrás.

– Como foram as coisas com seus irmãos? Acharam o seu pai? – perguntou ele tirando o casaco e colocando em cima da cadeira.

– Não achamos não. – respondi seriamente.

– Sobre a sua cunhada, eu sinto muito. – falou Steve e se sentou ao meu lado na cama.

– Estou preocupada com o Sam. – passei a mão no rosto do meu namorado. – Ele é um homem forte e acredito que consiga superar tudo isso, mas é questão de tempo.

– E o Dean?

– Está fulo com a sua cara. – falei e ele sorriu. – Ele vai dar o suporte que o Sam precisa, eu sei disso.

– E a pergunta final: E você com relação ao seu pai?

– Eu não odeio o papai, entende? Eu apenas fiquei decepcionada com ele, com a atitude que ele tomou. Eu esperava que ele desse suporte a mim e ao Sam, mas ele apenas queria que seguíssemos o negócio da família.

– Eu fico imaginando você com aquele macacão de mecânica. – falou ele e se aproximou de mim.

– Se quiser, eu posso arranjar um algum dia desses. – respondi e o puxei para um beijo. Ele se ajeitou e deitou-se em cima de mim, acariciando-me.

– Eu iria adorar, mas tenho que levá-la embora. – falou ele e beijou meu pescoço. Franzi o cenho.

– Me levar para onde? – perguntei curiosa.

– Para o inferno. – falou ele e seus olhos se tornaram negros. Ele colocou suas mãos ao redor do meu pescoço e começou a apertar. As minhas vias aéreas foram trancadas e eu comecei a me bater na cama, tentando me libertar do demônio que impedia que eu respirasse. As coisas ao meu redor começaram a ficar turvas e a girar, até que os olhos e a boca do homem se acenderam e ele soltou meu pescoço quando caiu para o lado, morto.

Castiel estava em pé, ao lado da cama, no corpo do mesmo jovem que eu vi há dois anos.

– Cas. – falei quando o anjo me ergueu. Eu o abracei e ele hesitou por alguns segundos, depois colocou as mãos em minhas costas e relaxou. Me afastei rápido dele e o empurrei. – Porque você demorou, seu filho da mãe? É o seu trabalho me proteger.

– Você não é a única protegida minha, Melissa. – respondeu ele seriamente.

– Não?

– Não, mas é a mais importante. – respondeu ele. – Eu lhe protegi e agora é trabalho de seus irmãos continuarem te protegendo. – falou ele e pegou a minha bolsa de roupas, que eu nem tinha desfeito ainda, e me entregou. - ligue para os seus irmãos e os mande vir, imediatamente.

– Eu não posso. – respondi e olhei par o corpo de meu namorado ao meu lado. – Steve.

– Ele já estava morto quando fiz isso. – respondeu Castiel em uma calma que eu odiava.

– Traga-o de volta Cas, por favor. – implorei a aquele anjo, mas ele balançou a cabeça, negando meu pedido.

– Eu não tenho ordens para isso. Eu tenho ordens para lhe manter segura. – respondeu ele. Pegou em meu punho e me puxou para fora da cama. – liga para seus irmãos, agora.

Eu não contestei a ordem dele, eu tinha um tremor dentro de mim quando Castiel usava aquela autoridade. Eu tinha medo.

Eu segui até a minha bolsa e peguei o celular que tocou assim que o peguei. O nome do meu irmão estava na tela.

– Melissa, está tudo bem? – perguntou ele com voz de preocupação.

– Não! Você pode vir me buscar? – respondi começando a chorar ao virei meu rosto na direção do corpo de Steve.

– Claro, mas me diga o que houve?

– O Steve está morto. – respondi. – Foi possuído.

– Você o matou? – perguntou Dean e eu olhei para Castiel que me lançou um olhar como se me ordenasse cautela.

– Não, eu exorcizei o demônio, mas o Steve já estava morto.

– Droga. – falou ele do outro lado da linha. – Mel, estamos a quarenta horas daí, pode me garantir que ficará bem nesse tempo?

– Sim, eu posso. – respondi ainda encarando o Cas.

– Okay, eu te vejo em breve. Seja cuidadosa.

– Eu serei. – respondi e desliguei o telefone. – Eles estão vindo. Você vai ficar até eles chegarem?

– Sim, eu ficarei. – respondeu Castiel seriamente e se sentou em uma cadeira.

– Obrigada, Cas.

– Não há de que.

[...]

P.O.V Sam Winchester:

Eu e Dean estávamos fazendo uma visita ao tumulo da Jessica. Eu sabia que ali não havia nada além de uma grande pedra de granito vermelha, com uma foto da Jess sorrindo, tão linda. Não sobrou nada dela para enterrar.

Eu deveria tê-la protegido, eu deveria ter contado a ela sobre o que eu fazia, sobre o que era o negócio da família, mas no meu intimo, no meu egoísmo, eu não contei.

Quis tanto que essa droga de vida ficasse para trás, que não me importei se ela iria me alcançar ou não. Apenas sacudi o barro do sapato e segui a frente e essa foi a paga que recebi: Perdi o amor da minha vida.

Eu estava ajoelhado ao lado da lapide quando o Dean se aproximou de mim.

– Sammy, temos que ir. – falou ele extremamente baixo. Sabia que eu estava sofrendo. – Melissa está encrencada.

Ergui meus olhos e encarei meu irmão. Balancei a cabeça em confirmação e segui em direção ao impala. Olhei mais uma vez para o tumulo da Jess e entrei no carro, sabia que seria a ultima vez que eu estaria ali, mas eu tinha que ir, minha irmã precisava de mim.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Um beijo em todos vocês!!!

Flávia e Karol