Percabeth- Amor Verdadeiro escrita por Belle


Capítulo 11
Descobrimos algo muito estranho


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem pela demora, cupcakes! Alguem aqui faz parte do grupo "filhos de Atena - SÃO PAULO" ?Eu faço.
Aviso:
Á partir do dia 27 de Janeiro, postarei somente ás quartas, porque voltarei ao ritmo escolar.



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~ Seis meses depois ~

Era uma sexta feira e eu estava entrando para o trabalho quando me chamaram:

– Annabeth!

Eu me virei para encarar Mark. Ele usava calça cáqui e um camisa branca. Tinha cabelos pretos encebados e olhos castanhos.Ele devia ter uns 27 anos.

– Desculpe Mark, mas eu estou com pressa...- Eu tentei fugir.

– Não, é rápido!- Ele respondeu prontamente.

Houve uma pausa. Eu cedi.

– Tá , fala logo.

– Então, eu queria saber se você não gostaria de sair comigo hoje.

Epa.

– Mark, eu sou casada. - Eu disse delicadamente.

Sua expressão pareceu desapontada e ao mesmo tempo de que achava que aquilo não fazia a menor diferença.

– Ok, mas se algum dia...

– Mark. - Eu repreendi.

– Tá, deixa pra lá.

E saiu. Puxa, por um instante reparei o quanto eu odeio aquele cara e os cabelos ensebados dele.

Antes que ele voltasse, corri e chamei o elevador. Eu estava segurando um copo de café da padaria, minha bolsa e alguns projetos, então tive algumas dificuldades para apertar o botão para chamar e o indicando o sétimo andar.

Eu trabalhava como arquiteta no Seth Bourne Architecture Group, uma das maiores agências de arquitetura de Nova York.

Me sentei na minha mesa e Joguei o copo vazio de café no lixo. Eu estava totalmente frustrada com um dos projetos. Havia uma área de lazer que o cliente, o Lemon Dien Hotel não queria incluir na obra de seu novo prédio. Mas o problema, era que a área de lazer ligava TUDO. se tirássemos aquilo, para qualquer lugar que você fosse no hotel, teria que dar imensas voltas.

E EU NÃO SABIA O QUE FAZER!

Eu estava há três dias com o mesmo problema. Bem, era isso que eu fazia na maioria das vezes. Os arquitetos em cargos mais altos faziam os projetos, o cliente não gostava, e oque eles faziam? Ah, claro, jogavam para a Annabeth aqui resolver!

Eu trabalhava numa sala dividida com mais quatro pessoas: Julie Salvatori, Keyli Bargans, Joseph Darwinson e Daniel Lawrence.

Julie era a pessoa mais meiga que eu já conheci. Era ruiva, o cabelo ondulado, caindo sobre seus olhos. Tinha milhares de sardas em seu rosto de pele branca e seus olhos eram verdes, tinha vinte e um anos. Usava óculos grandes, e sempre um suéter e uma saia social. Ela era inteligente ao extremo.

Keyli era bem comum. Sempre usava roupas chiques, como coturnos chiques e camisas finas de grife. tinha vinte e um como eu. Tinha olhos e cabelo castanhos. Bem, não era tão inteligente como Julie, mas ainda era uma arquiteta.

Joseph é o tipo de cara que no colégio seria aquele atleta bonitão por quem todas as garotas suspiram. Tem vinte e três anos. Cabelo castanho e olhos cor de âmbar. É muito arrogante.

Daniel é o mais velho de nós. Tem trinta e dois. É um nerd da arquitetura. Sempre usa calças cáqui e camisa social com gravata. É um cara legal para se conversar ou pedir ajuda.

Meu chefe é o Rupert Will. Tem cabelos pretos e é bem legal.

Nesse dia, eu estava com a cabeça á milhões, porque á tarde era o aniversário de dois anos de casamento de Paul Sally, na nova casa deles. Eu estava á ponto de refazer o trabalho inteirinho quando Julie veio até a minha mesa:

–Quer uma ajuda?- Ela perguntou delicadamente.

Eu queria dizer que não, que estava tudo sob controle, mas sabia que eu já havia tentado de tudo, e não sabia mais o que fazer.

–É claro. - Eu respondi.

– Eu vou... - Ela agarrou meia dúzia de papéis- Levar para a minha mesa, e quando souber o que fazer eu, hum, te aviso.

– Ah, obrigado Ju. Não sei como te agradecer.

Ela corou:

– Não é nada.

E se sentou na sua mesa, espalhando os papéis e analisando-os.

Nesse dia, eu fui almoçar com Julie e Keyli. Nós estávamos andando pelo centro de Manhattan quando de repente eu o vi.

Um enorme manticore passava pelo meio da multidão, que não o percebia empurrar ferozmente as pessoas em seu caminho.

– Ah, meu deus. - Julie falou em pânico. Reparei que todas nós paramos no meio da calçada, e elas podiam ver o Manticore.

– V-vocês podem v-ver? - gaguejei.

–É claro que podemos ver! Porque não poderíamos? - Perguntou Keyli.

– Eu...depois eu explico, precisamos sair daqui. - Eu falei rápido e as puxei para dentro de um estacionamento.

Não havia muitos carros no estacionamento. Nós corremos pelo estacionamento á procura de uma saida. A única saída era uma porta que ficava no topo de uma escada de ferro. Nós corremos aos tropeços pela grande escada. Eu estava por último.

– ALI!! - Gritou uma voz esganiçada.

E então eu comecei a ficar realmente irritada. A voz era de Katye, A camareira/aeromoça/mulher cobra que tinha nos vigiado em Maui. Se por em risco pessoas inocentes, por nossa causa ou pela droga da senhora misteriosa era oque ela fazia, eu estava pronta para matá- la . Mas não agora, com duas mortais indefesas comigo.

– Eu vou matar vocês! Três semideusas para o almoço é uma ótima ideia! - Berrava a voz grave do Manticore, enquanto ele corria até escada.

Epa. Três semideusas?

– VÃÃÃÃOO- Eu berrei para minhas amigas, que não esperaram pela minha segunda ordem. Keyli passou pela porta juntamente com com Julie. Eu joguei a bolsa lá e ia passar para dentro quando a escada de ferro se estilhaçou aos meus pés, me deixando pendurada apenas pelas mãos de Keyti. O Manticore pulava tentando agarrar minhas pernas. Kayli tentava me levantar.

– Não há como fugir! Eu a levarei para a minha senhora, filha de Atena!- Gritou Katye.

Eu tentei me agarrar ao degrau da porta, mas tudo que consegui foi quase cair e permitir que o manticore arrancasse uma das minhas botas e arranhasse minha canela.

– Alguém precisa de uma ajudinha? - Disse a voz que eu menos esperava ouvir ali. Eu consegui virar um pouco a cabeça para ver um Percy de Jeans e camisa brandindo contracorrente.

Katye sibilou com raiva e se agarrou aos seu amuleto, sumindo em uma luz verde que inundou o lugar.

Bom, um monstro a menos, pensei, agora só falta eu NÃO despencar de uma escada que não existia mais direto para a boca de um manticore raivoso , tirar minhas amigas dali em segurança e matar a droga do maticore. Fácil.

– Percy, distraia ele! -eu gritei para que ele me ouvisse. ele assentiu e começou a tirar a atenção do monstro de mim espetando seu traseiro com a espada.

Boa notícia: Percy conseguiu fazer seu trabalho chamando a atençao do monstro. Má notícia: Assim que isso aconteceu, minhas mão escaparam das de Keyli e eu despenquei seis metros de altura.

Eu provavelmente fiquei inconciente por alguns segundos, porque quando me dei conta, vi Percy ajoelhado, exausto, atrás de um sedan branco destruído, e o monstro á procura dele do outro lado do estacionamento.

Eu olhei para cima. Haviam muitos canos que com sorte seriam de água.

– Percy! - Eu gritei apontando para cima- A água! use-a!

Ouvindo minha voz, o manticore veio correndo até mim. No primeiro esforço, senti que todas as costelas estavam quebradas. Que jeito idiota de morrer, pensei.

– ANNABEEETH!! - Ouvi a voz de Julie berrar.

Um segundo depois, minha faca que estava na bolsa caiu ao meu lado. Eu agarrei a faca. No momento que o manticore se preparou para o bote, o cano acima explodiu, e a água jorrou com tamanha força que o monstro se desfez em pó.

–Ah... - Eu murmurei, e depois desmaiei.

***

– Desde quando são semideusas? - eu ouvi a voz de Percy distante.

–Eu não sei! - Respondeu Keyli- Até onde eu sei, semideuses são metade deuses, e não existem deuses!

Um trovão ribombou em meio a um dia de sol. Eu abri os olhos. Eu estava no sofá de casa. Julie e Keyli estavam sentadas no outro sofá e Percy se sentava ao meu lado, segurando um copo de vidro com néctar, com o canudinho que caía da minha boca.

– O que aconteceu? - Perguntei me sentando meio grogue.

– Longa história- Respondeu Percy - Mas agora nós... ele foi interrompido por dois sinais que apareceram acima da cabeça delas. Em cima da cabeça de Keyli, brilhava uma coruja em tons de prata, mas o que me aterrorizou foi o símbolo que apareceu em cima a cabeça de Julie: Um tridente verde - mar.

– Ah... -Eu começei.

– ...Meus deuses.- Terminou Percy em pânico.


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Notas finais do capítulo

^.^ Recomendem!