Crescidos !! escrita por Bianca Saantos


Capítulo 59
Em Casa..


Notas iniciais do capítulo

Bom gente, queria pedir milhões de desculpas por ter demorado TAAANTOO para postar aqui, é que realmente eu estava sem inspiração nenhuma, estou fazendo um esforço para que a criatividade volte a inundar os meus pensamentos, o que está meio difícil de acontecer...
Mas voltando aqui... Obrigada aos comentários do capitulo anterior, e Boa Leitura!



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***

Estávamos em casa, depois de exatamente três dias no hospital. Ludmila foi liberada primeiro que eu, pois eu peguei uma virose, e acabei ficando e sendo tratada por lá. Minhas lindas bonequinhas estão bem. Por incrível que pareça, as duas são muito parecidas, os olhos estão de ambas estão um verde mais escuro, com o passar dos dias percebi essa mudança na coloração, acho que vão ser um pouquinho mais escuros do que os de León. Estão lindinhas.

León está morto, coitado... Ele vem ficando muito cansado ultimamente, já que está trabalhando excessivamente, e também se preocupando demais com as menininhas.

No momento eu estou na sala. O León contratou uma empregada, pois eu não posso fazer esforços, pois ainda estou fraca. Estou colocando a Daniella para dormir. A Isabella está quietinha no carrinho, com os olhos bem abertos, observando tudo em volta, acho que para ela é tudo muito novo.

Uma diferença entre as duas, é que a Isabella, é bem branquinha, e a Daniella já é mais da minha cor. As duas são agitadas, eu e o León já observamos isso. Só são calmas quando estão “comendo” ou dormindo.

_Vilu. – León me chamou, ele estava em casa, mas estava no escritório assinando uns contratos de não sei o que.

_Oi – respondi ninando a Dani em meus braços.

_Precisa de ajuda em algo? – perguntou. – Elas estão bem? – preocupado como sempre.

_Sim amor... Estão ótimas. Não precisa se preocupar tanto. Você precisa descansar um pouco sabia? Precisa tirar uma folga de toda a tensão do dia-a-dia. – falei colocando a Daniella no carrinho, como a Isa.

_Eu sei, eu sei... – falou num tom cansado.

Levantei-me do sofá e caminhei até ele. Assim que me aproximei o suficiente, o virei de costas, e toquei seus ombros, e logo suas costas, percebi o quanto ele estava tenso. Massageei lentamente seus ombros, fazendo com que o mesmo ficasse mais relaxado em minhas mãos.

_É disso que você precisa para tirar o stress... – sussurrei em seu ouvido.

_É... – ele disse se virando para mim. – Preciso disso... Preciso de você... – falou colando seus lábios nos meus rapidamente, me dando um baita susto, pois não estava esperando aquele gesto tão carinhoso e bruto dele. Suas mãos escorregaram nas minhas costas, me dando cócegas, fazendo com que eu parasse o beijo, não que eu quisesse parar, mas eu tive que rir daquele toque carinhoso chamado de cócegas. – Você não existe. – León disse dando risada comigo e balançando a cabeça negativamente.

_Isso faz cosquinhas. – falei ainda rindo. – Pode descansar um pouco, eu cuido das meninas, com a ajudinha da Ângela. – Falei. Ângela, é a minha empregada, e babá.

_Tem certeza? – perguntou e eu apenas assenti. – Então tá... Vou para o quarto, mas qualquer coisa me chame, está bem? – concordei.

León deu-me um beijo na bochecha e logo voltou a olhar-me nos olhos. Percebi suas olheiras profundas, coitadinho... Anda dormindo tão pouquinho. Acariciei seu rosto. Depois de mais uns minutinhos ele se foi, para o quarto. Sentei-me novamente no sofá, Dani e Isabella, estavam dormindo com duas princesas, minhas princesas.

Ângela apareceu na sala, com uma bandeja, cheia de frutas e suco, com algumas bolachas também, estava linda, pena que eu estava totalmente sem fome e sem apetite.

_Senhora Vargas... O seu lanche. – falou pondo na mesinha de centro.

_Não estou com fome, Ângela. – falei olhando com certo desgosto para a bandeja. – Na verdade estou até enjoada, acho que se eu comer, passo mal.

_É necessário senhora comer. Precisa se alimentar direitinho, como o médico aconselhou, senão ficará doente, e conseqüentemente, suas filhas também ficaram... – falou firme, me fazendo ficar com medo.

_Vire essa boca pra lá! Minhas lindinhas não podem ficar doente são muito novas e principalmente frágeis... – respondi acariciando o rostinho da Isabella.

Antes de Ângela falar algo, o meu telefone começa a tocar. Estranhei, não estava esperando ligação alguma. Levantei-me e vagarosamente caminhei até a estante, onde se encontrava o telefone, que tocava sem parar.

_Alô?

_Filha! – era meu pai. – Como você está Vilu? – perguntou-me preocupado como sempre.

_Estou ótima, pai! – respondi alegremente.

_E minhas outras filhas? – perguntou com o coração mole, e eu tive que dar risada.

_Estão dormindo pai... – respondi olhando-as de longe. – Mas estão ótimas.

­­_Liguei para convidar você e sua família, para um jantar, aqui em minha casa. Já telefonei aos seus amigos, e pedi para que eles fossem também, e levassem todas as crianças. – falou calmamente e eu estranhei.

_Pai, isso será uma bagunça – ri. – Imagina só o tanto de gente que terá em sua casa, mais as crianças.

_Não terá problema, eu quero recordar, e ver como o tempo passou tão depressa, por isso quero este jantar. – explicou-me.

_O senhor que sabe... – falei. – Mas eu irei, e quando será?

_Hoje á noite!

_Hoje?! – assustei-me. – Ah papai... Não sei se posso, o León está tão cansado, não se agüenta em pé. – expliquei.

_Faça o possível. Seus amigos confirmaram a presença. – falou. – Agora eu tenho que desligar, vou com a Angie e a Julieta para o shopping.

_Tudo bem, até mais tarde pai – falei e logo desliguei.

Voltei para o sofá, e Ângela ainda me esperava, com a bandeja na mão, agora. Neguei com a cabeça, eu não estou com a mínima vontade de comer, e eu sei que se eu comer irei passar mal, e não estou a fim.

Depois de minutos tentando me convencer, ela desistiu e voltou para a cozinha. Decidi levar as meninas para o quartinho delas, já que estavam dormindo profundamente. Assim que fiz isso, fui para o meu quarto, onde o León encontrava-se deitado, apenas com uma bermuda, e dormia serenamente, mas o sono não era profundo, pois dava para ver sua respiração acumulada pelo stress.

Mal encostei nele, e o mesmo acordou assustado, ri levemente disso. Ele me olhou por uns segundos e sorriu.

_Meu pai nos convidou para um jantar. – falei me deitando e pondo minha cabeça em seu peito, totalmente confortável.

_Quando e Onde será? – perguntou meio sonolento aconchegando-me em seus braços.

_Hoje, na casa dele. – falei e León fez uma carinha de surpresa. – Todos nossos amigos iram, e teremos que levar as crianças, papai faz questão. – disse.

_Tudo bem. – suspirou cansado.

Ficamos um tempo abraçados, apenas sentindo o calor um do outro, e escutando nossas respirações harmonizadas. Meus olhos começaram a se fechar lentamente, e antes que eu pudesse relutar contra o sono, apaguei, dormindo, abraçada ao meu marido...


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