Complicated Love escrita por Morgana


Capítulo 10
Eu sempre irei vir por você


Notas iniciais do capítulo

Obrigadaaa por todos os reviews no outro capítulo!!!! *-*
Espero que gostem! :D



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Oliver chega ao local e vê Felicity dentro do carro de Mike, acelerando pra fora do beco. Mas ela não o tinha visto.

O vigilante não chegara ao local a tempo de acalmar Felicity, pra dizer que tudo iria ficar bem. Mas chegara a tempo de ver três disparos em direção a Mike, pela pessoa que ele menos esperava, a pessoa que um dia teve seu coração, uma pessoa que se ele não tivesse visto com seus próprios olhos tentar matar outro alguém, ele nunca acreditaria.

Oliver olha pra Laurel rapidamente, sem saber o que fazer, ele então se afasta de Mike e Laurel, mas continua de olho nos dois. Ele liga pra John.

“Diggle, a Felicity fugiu com o carro. Ela deve estar indo pra casa, verifique isso pra mim.” Diz Oliver ao telefone e desliga.

O vigilante caminha novamente pra perto dos dois e se dirige a Laurel:

“Por que você fez isso?” Pergunta Oliver.

“Você não tem nada a ver com isso!” Diz Laurel com a voz esganiçada, não deixando as lágrimas acumuladas em seus olhos escorrerem.

“Eu preciso saber.” Diz Oliver se esquecendo por um momento que estava como vigilante e não como Oliver Queen.

“Por quê?” Pergunta Laurel, com raiva demais para desconfiar de qualquer coisa. “Ah, já sei. É aquela loira, não é?”

Antes que Oliver pudesse responder, ela continua:

“Por que todo mundo parece amar tanto aquela loira esquisita do dep...”

“Não abra a boca para falar dela.” Diz o vigilante e se aproxima dela. “Você não vai sair daqui, se não eu mesmo vou atrás de você. E não vai acabar bem.” Diz Oliver para assustá-la. Ele então a puxa bruscamente para perto de Mike e ela cambaleia em cima dos saltos. Oliver força Laurel a sentar-se de costas para Mike, então amarra os dois juntos.

Oliver liga pra John.

“O que conseguiu?” Pergunta Oliver assim que o outro atende ao telefone.

“Oliver, Felicity está dirigindo e parece não estar bem. Consegui mexer aqui nos computadores e pegar o sinal do GPS do carro, como você, também achei que ela fosse parar em casa, mas ela passou direto.”

“Droga!”

“Você precisa ir atrás dela.” Diz Diggle.

Oliver fecha os olhos com raiva, raiva de Mike por ter feito Felicity sofrer, raiva de Laurel por ter o ajudado. Ele queria interrogá-los até não aguentarem mais, mas não poderia. Ele precisava ir atrás de Felicity, ela devia estar desesperada, com medo. Assustada pelo que Mike a fez, com medo de Laurel ir atrás dela, pensando que Laurel tinha matado Mike. E tinha raiva de si mesmo por não ter ido atrás dela quando viu o carro sair ao invés de ficar parado ali.

“Pra onde ela está indo?” Pergunta Oliver apressado.

“Espera aí. Uma vez Felicity me disse que tinha como transmitir um sinal de um computador pro celular.”

“Do que está falando?”

“Tem como você passar o sinal do GPS que se está monitorando pelo computador pro celular, ela me mostrou como fazer.” Diz Diggle.

“Então faça.” Diz Oliver.

“Espera.” Diz Diggle tentando lembrar de como se fazia aquilo, alguns segundos depois ele volta a falar. “Ah, sim. Pronto. Pegue o seu celular, vai aparecer uma solicitação perguntando se você aceita receber o sinal.”

Oliver pega o celular, e como John acabara de lhe informar, está lá a solicitação, ele aceita e então aparece um mapa e um ponto vermelho, que indicava o carro, ela estava indo em direção a saída da cidade.

“Diggle, tem como você vir pra cá?”

“Onde está?”

“Num beco atrás daquela Galeria enorme que eu estava comentando com você outro dia.”

“Sei onde é. O que aconteceu aí?”

“Laurel atirou em Mike.”

“Laurel?” A surpresa na voz de Diggle era grande.

“Ele está vivo, mas está desacordado, não posso deixar esses dois sozinhos.” Diz Oliver ainda um pouco atordoado por tudo o que viu ali. Ele não poderia de modo algum esperar aquilo de Laurel. “Quanto tempo acha que demora pra chegar aqui?”

“Uns dez minutos.”

“Ok.” Diz Oliver e desliga o telefone.

Laurel vê o vigilante se afastando e grita:

“Onde está indo?” Ele ignora a pergunta e continua andando. “Se ele acordar ele vai querer me matar!” A voz de Laurel saia cheia de medo.

Oliver vira a cabeça pra olhá-la e então olha pra Mike. Não, ele não precisava perder nem mais um minuto ali, pelo menos não naquele momento.

“Ele vai me matar! Ele vai me matar!” Grita Laurel. Oliver podia ouvir os soluços de choro saindo junto aos berros, mas ele não parou.

Ele pega a sua moto e corre atrás de Felicity, que continuava em direção a saída da cidade, Oliver acelerava sua moto cada vez mais. Ele tinha medo de que algo a acontecesse, tudo o que ela acabara de ver, e estava dirigindo. Ela deveria estar desesperada, e com medo até de voltar pra casa.

Um pouco antes do fim da cidade, Oliver vê o pontinho vermelho no GPS ficar parado por alguns minutos. Aquilo não o acalmou, ele não sabia o que pensar, por um lado achava que ela podia estar apenas em dúvida se saía ou não da cidade, mas por outro lado sua cabeça fazia ele imaginar que o motivo do pontinho vermelho estar parado por muito tempo significasse que ela tinha sofrido um acidente, e que por isso o GPS não se movia. Oliver tentava se acalmar, tentando pensar que ela só deveria ter estacionado o carro.

Passaram-se mais alguns minutos e Oliver chegara ao local e vira o carro de Mike estacionado em uma calçada. Oliver estaciona sua moto ali perto e corre para o carro, aliviado por seus pensamentos sobre um acidente estarem errados. Ele encontra Felicity ali dentro com as duas mãos apoiadas no volante, tremendo.

Ele dá dois toques na janela. Ao ouvir o barulho ela se assusta, mas ao ver que era Oliver, ela abre a porta e se joga nos braços dele. O abraçando apertado. Oliver a segurava tão forte como se caso ele a solta-se ela fosse desabar no chão. Ela tremia e tinha o coração agitado. Oliver ao vê-la daquele jeito se sentiu tão mal que tinha vontade de nunca mais soltá-la. Alguns instantes depois, ela foi se afastando dele e ainda nervosa disse:

“A Laurel, ela...”

“Eu sei.” Diz Oliver, pensar naquilo também era difícil pra ele, mas ele sabia que pra ela era muito mais.

“Eu não quis parar em casa, estava com medo...” Diz Felicity com a voz chorosa. “Mas eu sabia que você viria, por isso esperei.”

“É claro. Eu sempre irei vir por você.” Diz Oliver, e ele enxuga as lágrimas dela. “Nada mais vai dar errado.” Diz ele e a abraça novamente.

Os dois ali, abraçados, ambos agitados, o coração palpitando e ao mesmo tempo aliviados por estarem um com o outro.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Lembrando que no próximo vai mostrar o que acontecerá a Laurel e Mike.