Descobrindo Novos Sentimentos escrita por rosetta


Capítulo 4
Capítulo 4: O Combate - Parte 2




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/4457/chapter/4

Cedemos aos protestos do Meio Youkai, e o deixamos seguir com a gente. Eu sabia que de nada adiantava discutir com aquele teimoso, portanto, desisti de argumentar contra sua ida. Eu tinha certeza de que seu problema era preocupação com Kagome-San, mas eu nada lhe diria, já que não sou idiota de fazer um absurdo desses.
Seguimos com nossa busca. InuYasha não nos contou o que houve, não dirigiu uma palavra a nós, durante todo o caminho. Parecia muito preocupado em procurar pelo cheiro da Kagome, o que me era quase cômico. Ele ainda tinha o descaramento de fingir que não gostava dela?
Seguimos e a encontramos, com o arco-e-flechas em punho, pronta pra nos atacar. Eu e Sango recuamos, mas InuYasha se aproximou, mesmo que parecesse um pouco receoso.
- INUYASHA! SAIA DE PERTO DELA! – Eu gritei, tentando alertá-lo.
- Ora, não diga bobagens, eu sei o que fazer! – Ele reclamou, virando-se em nossa direção e esquecendo–se do perigo que corria.
Virou-se pra continuar o que ia fazer, mas já era tarde. Sua distração fora seu erro, e eu o percebi, logo que ele lançou um olhar assustado a Kagome. Ela lançou a flecha, que perfurou seu braço direito. Sua sorte fora que a flecha de Kagome não tinha todo o poder de uma Hama no Ya normal, seu poder espiritual era tão fraco que não era forte o suficiente pra purifica-lo, pois parecia que era controlada por um poder maligno, que se apoderara de seu corpo. Ela lançou outra flecha, atingindo sua perna, em cheio. Ele se levantou, debilmente, conseguindo, enfim, destruir o arco-e-flechas de Kagome. Esta não esboçou sentimento algum, virando-se pra fugir. Eu interrompi seu caminho, já que o Hanyou estava ajoelhado no chão, sem nada mais poder fazer para ajudar-nos.
- Você não vai a lugar algum! - Eu a segurei e lancei-lhe um ofuda, sem medo. Kagome não tinha energia maligna, isso não a poderia feri-la, da forma que fez com InuYasha.
Ela soltou um grito, e a bola de energia maligna saiu de dentro de seu corpo, sendo destruída. A segurei, antes que caísse no chão. Ela recobrou a consciência, enquanto eu a apoiava, e ela me olhou, confusa e amedrontada:
- O que houve? Onde eu estou? - Ela disse, parecendo-me completamente confusa.
- Você e o InuYasha foram controlados por alguém. Me diga, tinha mais alguém com vocês, na hora em que isso aconteceu? - Eu perguntei, com medo de que ainda houvessem mais adversários.
- Não... - Parou, parecendo um pouco assustada - Cadê o InuYasha? - Ela me perguntou, olhando em torno de si.
- Ele está atrás daquela árvore - Respondeu Sango, calmamente - Mas é melhor deixá-lo em paz, deve estar muito cansado, depois das lutas difíceis que teve que enfrentar.
Ela ignorou as últimas palavras da Taijiya, correndo na direção da árvore, indo ver o “amigo”. Busquei os olhos de Sango, pensando na conversa valiosa que foi deixada de lado por todos os acontecimentos decorrentes.
- Sango, vamos terminar aquela conversa, não é? - Eu lhe perguntei, preocupado.
- Claro, Miroku. Espere só voltarmos até o vilarejo, então conversaremos. - Ela me respondeu, com naturalidade.
- Se quer desse jeito, está certo, Sango. - Eu lhe respondi, me sentindo, de súbito, abalado por ela não mais querer conversar comigo hoje.
Ela olhou em outra direção e eu segui seus olhos. Vi Kagome, sentada ao lado do nosso outro companheiro, retirando as flechas que estavam fincadas em seu corpo, com olhar de preocupação, trocando algumas poucas palavras com ele. Virei meus olhos na direção de Sango e trocamos um olhar de extrema compreensão. Tínhamos certeza, ele formavam um bonito par, e estavam, visivelmente, atraídos um pelo outro, apesar de nunca o admitirem. Sorrimos, era uma bela cena, vê-los tão juntos, eram momentos que eu apreciava, de maneira quase paternal.
Eles pareceram notar nossos olhares e coraram, se separando, instantaneamente. Nos retiramos, depois que a minha amada Sango disse:
- Kagome, InuYasha, fiquem aí, vamos dar uma volta, não é Miroku? - Me mostrou o mais belo sorriso que eu já vi, piscando um olho, como se me dissesse pra concordar, com ar sapeca.
- Vamos, e se comportem bem, ouviram? - Eu debochei, fazendo os dois corarem um pouco, visivelmente encabulados por percebermos o carinho que sentem um pelo outro.
Saímos, deixando os dois lá. O Youkai raposa havia ficado no vilarejo, e nada testemunhara.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Descobrindo Novos Sentimentos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.