Anjo Pecador escrita por Maria Fernanda Beorlegui


Capítulo 34
Maldição Sem Saida


Notas iniciais do capítulo

*Se Houver Erros Me Desculpem
*Leiam Calmos (Calmos mesmo!).
#Beijos.



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POV Cristina

Eu permanecia na porta com medo. Mais logo sai dali ainda tremula. Como assim?Maria Fernanda era filha da minha mãe?Como ela era a minha irmã?Agora eu não sabia se contava a verdade para Fernando José. Ou se eu permanecia calada... Mais algo me dizia que ele já sabia. Pois esse deveria ser o motivo para ela não se casar com Maria Fernanda. E por falar nela... Ai vinha ela de nariz em pé como sempre. Ela já estava um pouco gordinha, já dava para reconhecer que ela estava grávida. Ela parecia estar com o pensamento distante...

—O que você tem?—Ela pergunta.

—Eu estou bem... —Falo um pouco nervosa. Eu não poderia creditar que ela era a irmã que tanto me fazia falta. —E você?

—Eu vou melhor quando passar toda a minha gravidez na fazenda. —Fala e eu a olho surpresa. —Não quero ficar aqui.

—Você se sente mal aqui?

—Eu não quero ficar em um ambiente que as pessoas me deixem nervosa... E também não quero magoar ninguém. —Fala e eu fico desconfiada. —Mais agora eu já vou.

—Se cuida então. —Falo e inesperadamente a abraço. Ela demora alguns segundos para retribuir o abraço.

Eu não fazia a mínima ideia porque em alguns momentos eu a amava e em outros eu a odiava. Eu sentia tanto a falta dela. Eu sempre rezei para ter uma irmã perto de mim e que do nada a Maria Fernanda e eu fossemos irmãs e não apenas amigas. E o destino eis que nos prepara essa. E agora, o que eu posso fazer para ter a minha irmã mais perto de mim?

—Eu vou agora, Cristina... —Ela fala um pouco indecisa dos seus sentimentos. —Mais eu volto. —Ela fala e eu ainda não me solto dela.

POV Maria

Eu estava andando pelos corredores do hospital atrás de Estevão quando vejo Cristina e Maria Fernanda abraçadas. As duas pareciam estar tão bem... Pareciam ao sangue que as unia como irmãs. Irmãs... Isso me lembrava que eu ainda pedia para ser irmã de Victoria.Eu ainda sentia algo me pedindo para que não saísse de perto dela.E assim que Cristina e Maria Fernanda tomaram seu caminho eu entrei no quarto onde Victoria estava.E ao entrar vi Estevão segurando a mão de Victoria.

O que era aquilo?Ele a olhava tão estranhamente que eu fiquei parada sem falar absolutamente nada. Mais talvez tenha acontecido algo, ou não. Mais quando eu estava saindo ele me viu e sorriu. Às vezes seu sorriso me tirava os pensamentos.

—Esta ai desde quando?—Ele pergunta ainda sorrindo.

—Eu acabei de chegar. —Falo me aproximando dele. —O que houve por aqui?

—Victoria falou para Cristina que Maria Fernanda era filha dela. —Ele fala e eu gelo. —Mais Cristina e tão ingênua que...

—Não. —Falo o olhando seria. —Cristina estava há poucos segundos com Maria Fernanda nesse corredor. Estavam se abraçando. —Falo e ele fica serio. —Cristina deve ter falado a ela...

—Deus...

—Ou Cristina acreditou no que Victoria falou. —Suponho. —Estevão seja lá i que aconteceu aqui... Temos que procurar Cristina antes que seja tarde demais.

—Oi. —Fernando José entra com seu jaleco. Estava trabalhando... —O que houve?

—Sua mãe falou para Cristina toda a verdade sobre Maria Fernanda enquanto tinha um delírio. —Falo. —Cristina deve ter falado para Maria Fernanda.

—E porque acha isso, Maria?—Fernando José pergunta nervoso.

—As duas estavam se abraçando com a maior harmonia. —Falo pelo obvio. —Cristina não ficaria mais de cinco minutos abraçada com Maria Fernanda.

—Eu vou atrás dela... —Estevão fala nervoso.

—Espera. —Fernando José pede o segurando. —Eu queria falar algo para vocês dois. —Parecia nervoso. —Eu descobri algo sobre a minha mãe e você. —Fala olhando para mim.

—O que?—Estevão pergunta curioso.

—Maria... —Fernando José começa. —Você é irmã da minha mãe. —Fala e eu fico parada.

—Ah. —Estevão fica sem ação. —Ganhei uma cunhada...

—E tem mais. —Fernando José fala. —Seu sangue não pode ser colocado na minha mãe. E eu vou ter que chamar Cristina para doar. —Fala serio. —Maria você tem que ser forte.

—Fale de uma vez. —Peço enquanto ele me olha ainda nervoso.

—Você esta com câncer. —Fernando José fala e eu fico fora de mim. Fico sem ter o que falar. O que fazer...

—Mais pode ter cura. —Estevão tenta me tranquilizar.

—Temos que saber de tudo o quanto antes. —Fernando José fala e eu permaneço calada. —Maria?

—Maria. —Estevão me chama enquanto eu fico ´´ desligada ´´.—Maria o que você tem?

—Eu... Eu não quero mais saber de nada. —Falo tentando não escutar mais ninguém. —Me deixem.

POV Maria Fernanda

Eu tinha chegado ao apartamento de Maria Lua e logo á vi deitada no sofá. Minhas mãos coçavam e soavam freneticamente. E logo em vinha o pensamento de esgana-la. Por quê?—Você merece tanto morrer. —Falo me aproximando dela sem que ela acorde e que eu não faça nenhum barulho. Assim que fico com as minhas mãos pertos do seu pescoço eu aperto com toda a força que tenho. A raiva inesperada corria pelo meu corpo como se... Como se fosse o meu sangue pedindo para que aquilo fosse terminado. Ela tentava sair dali mais eu apertava mais e mais ate ela começar a parar de se debater.

—F-Fernanda!—Ela exclama com medo no olhar.

—Seu pai me teve nas mãos dele. —Falo apertando mais o seu pescoço.

—FERNANDA!—Catharina grita meu nome ao me ver matar Maria Lua.—Solta,Fernanda!Você não e assim!—Ela exclama e eu saio de perto de Maria Lua que ainda respirava com bastante dificuldades.—Escuta!—Ela pede segurando o meu rosto com as suas mãos. —Você vai ser mãe!Você sempre foi boa!—Fala. —Não somos ruins nem boas. —Fala e eu choro. —Nanda, você tem que sair dessa.

—Ela esta louca!—Maria Lua fala com dificuldade.

—Eu ia matar ela... —Falo. —Eu senti vontade disso. —Falo perplexa. —Eu sou um monstro.

—Nanda, o Demétrio fez agente ver as coisas com a ambição e a raiva. —Catharina fala. —Temos que sair dessa sem fazer mais mal.

—Eu tenho que ir embora daqui... —Falo sentindo raiva de mim mesma. —Eu... Eu...

—Calma!—Ela pede e eu fico perplexa com o que ia fazer.

POV Demetrio

Eu estava conseguindo. Eu estava feliz com a dor que eles faziam as pessoas sentirem e com a dor que eles mesmos faziam sentir neles. Eu estava dilacerando a alma de cada um sem mover um dedo.Eu estava acabando com a vida deles sem que eles percebessem.Eles nunca teriam coragem de dizer para as autoridades que eu estava vivo.Eles sentem a vergonha que vão passar.Eles sabem que me entregando eu vou falar para todo mundo o que eles fizeram.Eles teriam um destino com segredos que os fariam sofrer para sempre.São apenas crianças que tem medo da verdade.E que confiaram no caminho mais fácil de se seguir...E que em breve estarão loucos, sem nenhuma consciência tranquila.


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