Anjo Pecador escrita por Maria Fernanda Beorlegui


Capítulo 32
Chamado de Sangue Part.2


Notas iniciais do capítulo

HAPPY!
*Se Houver Erros me perdoem.
*Ficarei um tempo sem entrar(provas,trabalhos e etc).



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POV Maria Fernanda

Eu ainda andava sozinha pelas ruas sem nenhum rumo. O peso nas minhas costas de que a desgraça de todos era a minha culpa pesava eternamente em mim. E agora que estou prestes a ser mãe, sinto que pagarei por todos os meus pecados com essa pequena criatura que vem ao mundo. Eu não queria cometer mais nenhum pecado:, como abortar o meu filho agora.Essa criança não tinha culpa de nascer e ter uma mãe como eu.E eu não acreditava nisso...

—Mãe?—Me pergunta colocando a mão sobre a minha barriga. —Eu serei mãe?—Me pergunto e começo a chorar de alegria.

—E eu serrei pai. —Fernando Luiz fala me dando um susto. —E mesmo com todos esses tabus... Devemos pensar somente nessa criatura.

—Eu não acredito que nos dois seremos pais... —Falo um pouco sem chão. —Eu não... —Começo a falar e ele me abraça de surpresa.

—Teremos que ser fortes, Fernanda... —Ele pede alisando os meus cabelos. —Muito fortes. —fala olhando nos meus olhos.

—Eu vou tentar. —Falo hipnotizada pelos seus olhos.

(...)

—Será menino?—Ele pergunta um menino de mais ou menos cinco anos de idade.

—Não sei. —Falo sem olhar para ele.

—Será menina?—Pergunta enquanto lembro que ainda estou de noiva. Não acredito nisso.

—Não sei!—Respondo sem paciência.

—Será gêmeos?—Ele pergunta muito alegre e eu paro de andar.

—Se você não parar eles ou ele ou ela...—Começo a falar.—Vão nascer sem pai se você não calar a boca.

—Ai senhor...

—Eu estava pensando em passar toda a minha gravidez na fazenda.—Falo um pouco preocupada.—Me afastar de tudo e de todos.

—Eu vou junto.—Ele fala preocupado.—Eu sou o pai desse moleque ai...—Ele fala engraçado.—Vai que você começa a correr em cima dos cavalos que nem uma louca.

—Eu estava pesando exatamente isso.—Falo brincando.Logo passamos em frente a igreja.Eu senti uma vontade enorme de entrar , mais logo a minha consciência pesou.

—Não vai querer entrar?—Fernando Luiz pergunta sobre a igreja.

—Eu não devo.—Falo me afastando um pouco da igreja.—Vamos, não estou com animo para passear.

—Você era mais católica.—Ele fala enquanto eu fico parada de costas para ele.—Porque agora esta assim?

—Porque fé não me levou a alugar algum.—Falo e me viro para olha-lo.—E não e de agora que vou tentar recupera-la.

POV Victoria

Eu permanecia com uma grande angustia no meu peito.Algo me falava que um dos meus filhos estavam em grande perigo.Mais eu não poderia imaginar qual deles estivessem em perigo.do mesmo jeito eu estava com Otavio, ele estava fora de perigo.Mais um infarto logo agora não me agradava em nada, nada me agrava nesse momento alias.Talvez ainda não fosse tarde eu tentar acabar com a minha vida agora.Sim, seria uma boa ideia eu parar de ser um estorvo para meus filhos.Porque ate em situações coplicadas eu era um estorvo para todos que estivem ali presentes.—Minhas mãos tremiam freneticamente.—Senti meus olhos sem luzes arderem com a força das lagrimas querendo saírem.

—Anjo não morrem, apenas voltam para o céu.—Falo ao abrir a gaveta.—Ou talvez eu esteja louca desde sempre.—Falo pegando no revolver.

Logo me dirijo a cama e escuto alguém entrar no meu quarto.Fico parada com o revolver em mãos quando a pessoa chega mais perto de mim.

—O que significa isso , Victoria?—Maria pergunta e eu sinto o meu coração gelar.—Que loucura e essa?

—Você esta muito precipitada.—Minto para ver se algo a faz sair do quarto.—Não acha que eu iria me matar acha?

—Sim, eu acho que você iria se matar agora mesmo se eu não chegasse!—Ela exclama um pouco brava e eu me irrito.

—Sim, e vou fazer isso.—Falo.—E porque agora se importa tanto?—Pergunto com raiva.—Você tomou a minha filha!Me deixou cega como você...Não acha que esta na hora de me deixar em paz?

—Eu não fiz tudo isso de propósito!—Ela exclama e eu me nego a acreditar.—Vamos, me dê esse revolver.—Ela fala e logo tenta tira-lo das minhas mãos.—Victoria...

—Maria!—Falo com raiva e logo ela tenta tirar a arma da minha mão a força.Quando percebi estávamos embolando na cama.—Sai.

—Victoria me dá logo isso antes que dispare...—Assim que ela termina de falar escutamos o revolver disparar.Logo eu fico como uma estatua em cima da cama.

A respiração de Maria estava acelerada, fora do normal.A dor que eu sentia no meu abdômen era enorme.O local estava em chamas enquanto eu procurava fôlego para ficar acordada.Mais logo vou adormecendo e escutando os gritos de Maria.Ela pedindo para que eu permanecesse acordada.Sentia uma certa culpa na sua voz, e eu não sabia se achava bom ou não.

POV Cristina

Eu andava sozinha pelas lojas para que eu me esquecesse do que passava na minha vida.Mais isso seria completamente impossível, a preocupação comigo só aumentava quando eu me lembrava do que Maria Fernanda falou e fez.Maria Fernanda não devia ser minha irmã, ela que não devia ter o meu sangue!O sangue do meu pai!As vezes eu a amava e as vezes Eu a odiava com raiva com coragem o suficiente para apertar aquele pescoço dela e mata-la!Mais agora ela estava grávida e a criança estava prestes a vir ao mundo.Ela não se deu conta de que o filho que espera tem o mesmo sangue do nosso pai.Poderia existi meio irmã ou meio primo...Mais nunca meio filho ou meio pai.Ela tem que aceitar que seria pior sendo filha da minha mãe com o meu pai.Se fossemos realmente irmãs!Porque ai eu poderia dizer que ela realmente não mereceria ser minha Irma.Uma pessoa tão má...Um lobo em pele de cordeiro não deveria ser filha da minha mãe.Porque e nesses momentos eu acho que foi injusto a Maria Fernanda que minha mãe perdeu morrer, e a Maria Fernanda de Maria nascer feliz e fazer o que faz.Maria Fernanda não deveria ter nascido...

—Ai.—Sinto uma fraqueza em meu corpo.—Meu deus...—Falo caindo no chão.

—Se sente bem?—Um homem alto pergunta me ajudando a me sentar no banco da praça.—Como se chama?

—Cristina.

—Bom, quer esperar esse mal estar passar?—Pergunta preocupado.Porém ele parecia diabólica com seus olhares para mim.

—Eu vou ligar pro meu irmão.


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