The chosen one escrita por Astrix


Capítulo 27
Capítulo 27 - Everything is gonna be alright


Notas iniciais do capítulo

É um pássaro? É um avião? É o superman? Não, é um capitulo novissimo no The chosen one s2

Olaaaan, vim explicar umas coisas sobre a fic:
1- Meu HD queimou. Ou seja, estava sem pc. 
2- Eu perdi tudo, incluindo a fic que tava terminada já. Isso me desanimou um pouco. 
3- Se ainda vou terminar a fic? Sim, mesmo que ninguém leia mais, vou terminar. Não me sentiria bem de outra forma. 
4- Eu passei 4 meses longe da fic, eu esqueci coisas que eu queria escrever ~ vulgo praticamente tudo, graças a minha memoria de formiga ~ Então o capitulo pode ter sido um pouco chato.

Obrigada pelos comentários lindos. (essidois~ não consigo colocar coração aqui, sem bugar com as notas) Esse capitulo é para todas vocês, suas lindas. E em especial, para Lara Vitória ~ que eu secretamente induzi a ler minha fic u-u ~

Enfim, é isso. É bem provável que eu não vá escrever até depois do Enem. Obrigada pelo apoio e por ler a fic. ^_^



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Os grupos de guarda que estavam espalhados no jardim foram se aproximando,. Procurei pelo Aspen, em meio a tantos guardas, mas ele não estava ali. Não podia esperar diferente, Maxon foi bem claro quando disse que não queria ele relacionado a mais nada com as selecionadas. Principalmente, comigo.


Os equipamentos de busca dispostos no jardim iam sendo retirados, trazendo aos poucos uma pitada da tranquilidade do jardim de volta. Um senhor careca, com olhos cansados dava coordenadas para alguns guardas, que minutos depois saíram. O senhor careca veio em minha direção, e seu rosto demonstrava simpatia.

– Boa noite, sou Hunt, o chefe da guarda. Estávamos todos muito preocupados com a senhorita.

Olhei ao redor, e os guardas estavam assentindo. Forcei um leve sorriso, demonstrando que apreciava sua preocupação.

–Já havia passado um bom tempo sem noticias suas, temíamos que o pior tivesse acontecido.– Falou um dos guardas. Como não sabia o seu nome, chamei ele mentalmente de guarda 1. – Quando o ataque começou, a procuramos no seus aposentos, mas não a encontramos lá.Como conseguiu escapar dos rebeldes?

E assim surgiu a unica pergunta que não tinha como responder ainda. Fechei os olhos, tentando imaginar rapidamente como diria algo que não seria suspeito. Respirei fundo e arrisquei.

– Err, quando eu ouvi os alarmes, estava aqui fora. Não conseguiria chegar em um abrigo a tempo, então eu corri para a floresta, torcendo para que conseguisse passar despercebida. Consegui achar uma árvore alta, e escalei o mais alto que consegui. Eu permaneci lá até achar que era seguro voltar.

– Na floresta? Me admira que ainda tenha chegado tão longe... – O guarda 1 tentou falar antes de ser interrompido pelo chefe

– O importante é que você está aqui agora. O guarda só esta realmente impressionado como você conseguiu fugir de dois grupos rebeldes, enquanto ele foi pego como uma garotinha.– E dito isso, todos ao redor riram. O guarda 1 se encolher, envergonhado. O chefe retornou a falar comigo–Estamos gratos e felizes que você esta bem. Já mandei guardas para informar suas criadas e logo mais elas devem chegar.

Como se estivessem apenas serem citadas, Anne, Lucy e Mary apareceram, acompanhadas por guardas. Acenei para elas, deixando-as saber que as tinha visto.

– Obrigada.– Falei antes de sair– Pela preocupação e por chama-las.

Ele assentiu. Me despedi e fui em direção das minhas criadas. Lucy e Mary ignoraram os " isso não é apropriado" de Anne e me abraçaram. Dei uma piscadinha pra Anne, que sorriu. Então olhou para os lados e rapidamente me abraçou também. Sempre me sentia feliz só em ver elas. Deixe que me levassem ao quarto. Precisava colocar meu plano em ação o quanto antes. Já estava perto da entrada, quando ouvi as ordens que eram direcionadas aos guardas.

– Preciso que alguém avise imediatamente ao príncipe Maxon do retorno da senhorita America. – o chefe Hunt falou. Deixei as meninas na porta e me apressei para ficar perto dele novamente.

– Não será realmente preciso, senhor - Repliquei. Ele franziu a testa, sem compreender. Então me ocorreu que ele não sabia o que aconteceu. Ninguém sabia, além de Maxon e Aspen. – Err... você sabe, o príncipe deve esta bastante ocupado com o país.– tentei – Não tem tempo para perder com essas coisas, com sorte, não deve nem mesmo ter notado que sumi. Eu certamente o encontrarei no jantar, ou no café.

A expressão de incompreensão se dissolveu e foi substituída por uma gargalhada. Me forcei a sorri, mesmo estando no escuro sobre qual era a graça.

– Filha, o príncipe não tem feito nada além de organizar equipes de busca desde que você desapareceu. Acredite, ele notou. E, se permite dizer. –O chefe Hunt complementou – Todos aqui conseguem vê, ele se importa demais com você.

E com isso ele se afastou, instruindo os guardas a tomarem seus postos novamente. Retornei para as minhas criadas, que me levaram para meu quarto. Enquanto acompanhava Anne, Lucy e Mary, minha mente insistia em voltar nos minutos anteriores.

Aquelas palavras aqueceram meu peito. Isso significa que ele me perdoou? Será que leu a carta? Estava tentando não criar nenhuma expectativas do que aconteceria quando eu voltasse, mas as palavras continuava ecoando em minha mente. " Ele se importa demais com você". Mesmo depois de tudo, ele ainda se importava.

O quarto estava praticamente intocado, faltando apenas a carta que havia deixado ali mais cedo. Anne me informava sobre o ataque. No caminho para o quarto, havia novamente pichachões na parede. "Estamos chegando", "Aqui se faz, aqui se paga", entre outras frases que não permitiam duvida do que havia acontecido aqui. Eles não chegaram aos quartos das selecionadas. Infelizmente, alguns guardas morreram antes que a invasão fosse contida. Mas Anne disse que poderia ter sido bem pior. Esperava que Aspen não tivesse tentando ser o herói que sempre insistia em aparecer nas piores situações.

– Vocês... Vocês não tem alguma noticia do soldado Leger, tem? – Fiz a pergunta que tanto receava. As garotas se entreolharam, o que apenas me deixou mais nervosa. Esperava que minha pergunta não tivesse sido tão estranha, então complementei – Ele sempre esteve presente nos ajudando, espero que esteja bem.

– Posso ir procura-lo se você desejar – Anne ofereceu.
Só confirmei, e ela se retirou. Pedi gentilmente que Mary e Lucy me deixa-sem. Precisava pensar. O jardim seria o lugar para onde iria, mas ainda esta meio agitado de guardas. Precisava de um tempo só. Ela não gostaram, mas concordaram.

– Meri – A voz do Aspen ecoou no quarto, um pouco depois que as as garotas saíram. Ele rapidamente se aproximou e me envolveu em um abraço – Graças a Deus você esta bem.

De repente eu me lembrei da ultima vez que Aspen esteve naquele quarto. E se tornou mais do que podia suportar naquele momento. Me soltei de seu abraço e caminhei até o corredor, não me sentindo mais confortável de conversar com ele ali. Acho que ele entendeu a deixa, pois me seguiu sem dizer uma palavra.

–Anne disse que queria me ver. – Arriscou quebrar o silencio.

– Aonde você estava no ataque? Anne disse que houve mortes. Eu te conheço o suficiente pra saber que você não deve ter ficado parado. Pensei que você tivesse morrido. – Confessei de uma vez.

Ele riu – Dessa vez não tive muita opção. Eu encontrei a senhorita Celeste no grande salão. Não consegui leva-la ao abrigo real, e ela não estava bastante assustada. Ela implorou que não a deixa-se sozinha em um dos abrigos menores, e ameaçou que me seguiria se tenta-se abandona-la. Então tive que ficar com ela. – Impressão minha ou ele corou? era bom essa piranha não ter feito nada com Aspen, ou ela se veria comigo. Apesar de não querer mais Aspen dessa maneira, sempre me preocuparia com ele. Ele ainda é uma grande parte da minha vida. – Eu acabei de sair e descobrir que você tinha sumido. Eu ja estava vindo para cá, quando achei Anne. Ela disse que era importante que eu viesse aqui, que você queria me ver.

Suas ultimas palavras saíram mais como uma pergunta. Afirmei e tentei colocar as palavras em ordem, antes de tentar explica-lo. – Preciso da sua ajuda.

– Qualquer coisa, Meri. – respondeu sem hesitar.

Ok, eu estava indo fazer isso. Olhei para minhas mãos novamente, antes de iniciar a explicação. Contei-lhe que tinha um plano, e que precisava de sua ajuda para que desse certo. No inicio Aspen ficou receoso, preocupado com as consequências daquilo. Mas quando disse que teríamos apoio, ele pareceu aceitar. Claro que não o contei quem era o nosso apoio, nem qual plano ele me ajudaria. Quanto menos ele soubesse seria melhor.

– O que você quer que eu faça?

– Preciso fazer uma ligação, Aspen. Sei que na cozinha tem um telefone, mas não sei como seria possível usa-lo sem ser notada. E ouvi que perto da seção dos guardas exite um, então imaginei que com sua ajuda poderia chegar até ele.

– Apenas isso? Uma ligação?!
Neguei com a cabeça. Precisaria de sua ajuda novamente.

– No dia do jornal, precisarei de você. Porém, por hora, é apenas isso.

– Amanha cedo eu passarei aqui. O turno da manha é o mais tranquilo para fazermos isso. As rondas são mais longas, teremos cerca de 20 minutos. Esta bem para você?

– Perfeito. Obrigada Aspen. De verdade.

Aspen sorriu e fiz o mesmo. No mesmo momento Maxon virou a esquina do corredor do quarto das selecionadas. Não esperava vê-lo até amanha. A suavidade do seu rosto foi rapidamente substituída por uma carranca assim que seus olhos bateram em Aspen, seus passos se tornaram mais lentos, até parar ao meu lado. Seu olhar alternou entre mim e o Aspen, e conseguia imaginar tudo que ele estava pensando. Não tinha jeito de isso acabar bem. Seu olhar parou de encontro ao meu,
– Você deveriam marcar seus encontros para depois do fim da seleção. É tão dificil ficar longe um do outro e fingir por mais apenas quatro dias?– O sarcasmo e magoa em sua voz eram palpáveis. – Garanto que se outra pessoa descobrir, não sera tão misericordiosa como eu.

– Isso não é o que você imagina. – Apressei-me em explicar. – Não se trata de um encontro. Aspen é só um amigo, ele veio checar se estava bem.
Vi como as palavras " só um amigo" acertaram Aspen. Mas precisava deixar claro que não era um encontro romântico. Não contar tudo que esta acontecendo para Maxon me machucava um pouco. Ele me confiou tantas coisas, e queria que ele sentisse que podia confiar em mim. Não gostava de ter de lhe esconder coisas.

– E você soldado Leger, não fui claro o bastante? Será que terei que me reportar aos seus superiores?

– Não será necessário, Senhor. – Aspen falou com a mandíbula travada. – Com sua licença.

Vi Aspen saindo, antes de retomar meu olhar para Maxon. Tentava decifrar o que era aquilo. Ele estava apenas com ódio ou havia ciumes ali? Maxon passou a mão pelos cabelos, e deixou um suspiro escapar. Céus, ele tem noção do quanto aquele gesto me afeta? Não importava se ele não me queria mais, eu o desejava tanto. Tanto que doía saber que não podia ter-lo mais. Eu precisava descobrir se ele tinha lido minha carta. Eu precisava descobrir se ele acreditava em mim. Eu precisava descobrir se ele ainda acreditava em um nós.

Mas minhas palavras nunca chegaram a sair, porque assim que minha boca se abriu para perguntar sobre a carta, sua boca cobriu a minha. Seus lábios eram agressivos e macios, e exploravam minha boca de uma forma urgente. Uma vez que minha surpresa se foi, enlacei meus braços em seu pescoço e ele se moveu, até que estava apoiada na parede. Uma de suas mãos contornava minha cintura, enquanto a outra deslizou nas minhas costas, parando em meu cabelo.

Maxon me encarou, e eu o vi novamente. Vi o Maxon que ele tentava esconder quando estava ao meu redor agora. Então, o beijei novamente. Dessa vez o beijo começou lento e suave. Uma doçura quase impossível de suportar Puxei-o mais para perto, com medo que ele se afasta-se e seus braços me rodearam. Naquele momento, senti novamente como se fosse seu mundo. Senti falta disso. Eu sabia que, por mais que eu não quisesse, ele seria todo racional, e cairia em si e logo iria me afastar, mas precisava dele.

Infelizmente eu estava certa. Como se a realidade tivesse o atingido em cheio, Maxon me soltou. Ele engoliu em seco, fechando os olhos e respirou lentamente. A parede fria estava ali novamente ali novamente.

– Isso não devia ter acontecido, mas você é tão... Perdoe-me por esse erro. Espero que já tenha arrumado seus pertences. Tenho que ir.

Ouvir-lo chamar de erro o que havia entre nós foi como ser apunhalada. E ele ainda fez questão de me lembrar que estava indo embora, o que tornou tudo um pouco pior. Não sabia se teria outra chance de falar com ele, depois de hoje ele certamente estaria mais distante ainda.

– Maxon, eu preciso que você me ouça. – Comecei, antes que ele me impedisse. – Você tem que acreditar quando digo que Aspen ...

– Mais que droga. Tem algum maldito Aspen nesse corredor agora? – Maxon socou a porta do meu quarto com força. Estremeci no meu lugar, não me atrevendo a terminar minha fala. Ele parecia estar lidando com uma luta consigo mesmo – Estou cansado, America. Quantas vezes mais eu me enganarei com você?!

Maxon não esperou por mais explicações. Ele voltou pelo corredor por onde tinha vindo.

Meu coração afundou, e meu estomago voltou a apertar. Queria voltar para a base rebelde e me encolher no abraço do meu pai e o ouvir dizer que tudo vai terminar bem. Porque para mim, isso não vai.


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Notas finais do capítulo

* Cansativo demais?!

*Sei o que devem esta pensando" Por que djabos Maxon está tão do mal?" ~ Deixe-me lembra que ele esta super magoado, então sim, ele tem direito de se transformar num idi.

*Por mais que algumas pessoas achem o contrario, eu não estou tentando dar uma de Kiera. Ela é show e realmente aprecio o trabalho que ela teve fazendo o livro. Isso aqui é apenas como eu queria que tivesse terminado. Nunca chegara aos pés do que ela fez, eu sei. Mas, who cares?! Estou me divertindo nisso. Então, se não gosta, a unica pergunta que eu tenho é: você sabe que pode parar de ler não é?!
* Querem um POV de Maxon ou está dando pra entender tudinho sem? rsrs
Beijo, até mais ;*



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