The chosen one escrita por Astrix


Capítulo 26
Capitulo 26 - Back to the castle


Notas iniciais do capítulo

Não é uma miragem, estou de volta! haha
— Depois de reler as minhas recomendações, os comentários lindxos que alguns de vocês sempre deixaram por aqui, me motivei novamente a terminar isto aqui.
— Finalmente li A escolha. E o que posso dizer?! Em quesito triangulo amoroso, o livro foi perfeito em solucionar. Mas eu senti que ficou alguns espaços mal acabados na historia. Tipo, as castas e etc. E eu meio que não gostei do Aspen com a Lucy :S (Sendo lixada em praça publica agora, rs) O que vocês acharam?
— Obrigada aquelas pessoas que me procuraram por MP, no facebook, em sinal de fumaça na praia (haha) para que eu terminasse a fic. Cês não sabem o quanto me anima. Essidoiz

Leiam as notas finais.
Boa leitura ;*



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Todos escutaram atentamente ao meu plano. Zach fazia caretas as vezes, como se não concorda-se, mas por fim, também escutou sem reclamar. Eu ainda estava incerta se as pessoas que eu precisaria para por o plano em ação, iriam me ajudar. Mas era um risco que estava disposta a correr.

– Onde entramos nessa historia? – Alexis perguntou quando terminei.

– Bem, eu preciso que vocês estejam lá na hora x.

– Apoio moral? – Papai perguntou, divertindo-se.

– Algo do tipo – Repliquei. – Eu começarei assim que vocês entrarem. Temos que ter alguém para ficar perto das câmeras, para que o rei não consiga nos tirar do ar.

Todos assentiram. Jeremy, Zach e Alexis discutiam sobre os ajustes do plano. Tentavam chegar a um acordo sobre quem iria nessa missão. Meu pai foi falar com o conselho. Eu tentava controlar o nervosismo. Ainda faltavam 4 dias para o próximo jornal, mas o frio na minha barriga já se instalou.

Não sei por quanto tempo fiquei dentro da base rebelde, mas quando sai vi a lua clareando o lugar. O ar refrescante da noite veio de encontro ao meu rosto, os grilos cantavam nas sombras e vaga-lumes. Vários vaga-lumes rodeavam o local, passando como se dançassem alguma valsa.

Pensei em como queria o Maxon comigo naquele momento. E como surreal isso seria também. Desde quando havia me tornado esse poço de sentimentalismo?! Então fechei os olhos, tomando consciência do que eu faria nos próximos dias. Se tudo ocorre-se bem, o país nunca mais seria o mesmo. Se tudo ocorre-se bem, talvez ele realmente nunca me perdoe. E eu não me perdoaria se não o fizesse.

Zach, Jeremy e Alexis se posicionaram do meu lado. Minutos depois meu pai apareceu e sussurou algo para Zach, que concordou com um Sim, senhor.

– Te vejo na sexta? – Perguntei quando ele se aproximou.

– Eu não tenho permissão para ir. – Ele me deu um sorriso, e depois me abraçou. –Sinto muito, gatinha. Te vejo no fim disso tudo.

Alexis me puxou para irmos e após outro abraço no meu pai, eu a segui.

O trem chegou, os freios gritaram quando ele fez a parada completa. Eu saltei logo atrás dos meus amigos rebeldes. Estávamos de volta ao pátio da estação de trem. Olhando tudo com mais calma agora, o lugar estava meio caído mesmo. Provavelmente pelos anos de abandono. O chão era instável, cheio de buracos, a pintura já não existia mais. Havia uma pequena sala no canto, no que imagino que um dia foi a guichê.

A porta obstruída pelos matos e flores que cresciam ali, que mantinham esse lugar em segredo. Zach foi na frente, abrindo caminho para mim e Alexis, e não sendo tão cordial com o Jeremy.

– Qual é a dos dois? – Cochichei para Alexis, apontando para os garotos.

– Esses dois estão sempre tirando sarro um do outro. – Alexis disse rindo. – É como se tudo fosse uma grande piada interna para os dois. E deve ser, eles se conhecem desde que nasceram.

– Ah! – Foi a única coisa que disse.

– Vocês duas, se apressem. Não queremos que a alteza tenha que passar por um longo interrogatório, não é?! – Jeremy gritou.

Fui em sua direção, parando apenas alguns centímetros longe dele. Dei o meu melhor sorriso, o que ele retribuiu com aquele sorriso cafajeste de canto de boca que tinha, antes de ver o que o atingiu.

– Isto é por me chamar de alteza. – Ralhei, pisando fundo em seu pé.

Zach tentou, miseravelmente, não rir. Mas não obteve muito sucesso, e quando olhei novamente, ele estava no chão bolando de rir. E quando dei conta, todos nos estávamos rindo.

– Oucht, docinho. – Jeremy choramingou, fingindo ofensa. – Entendi seu ponto.

Continuamos caminhando, desviando de algum galhos de arvores e pulando os buracos. Já conseguia ver o castelo de não muito longe. Fizemos o resto do caminho em silêncio. Zach continuava a liderar, enquanto Alexis ia ao meu lado e Jeremy guardava nossa retaguarda. Zach parou quando o campo extenso de grama estava próximo, um pouco antes do fim da floresta.

– Para não levantar suspeitas, a partir daqui você deve que ir só – Zach disse. – Sem as arvores para nos esconder, corre risco de alguém nós ver com você. Boa sorte.

– Boa sorte, Alt... Docinho. – Corrigiu rapidamente.

Alexis me abraçou animadamente – Boa sorte, America. – falou por fim.

Olhei para trás, vendo os rebeldes uma ultima vez. Dei um sorriso para Alexis, vendo que ela compreendia como aquela situação era estranha. E naquele momento, eu podia estar insegura sobre muitas coisas, mas tive uma certeza: havia ganhado uma amiga.

Corri o mais rápido que pude em direção ao castelo. Até aquele momento não tinha pensado no que diria quando chegar-se, mas já era tarde de mais para parar. Os guardas do jardim já haviam me avistado.

– Senhorita America?! – gritou um deles

Parei próximo a entrada, sem fôlego e incapaz de falar uma palavra, apenas assenti.

– Oh, graças aos céus.

– Nós a achamos – Anunciou o outro.

E foi assim que retornei para a ‘prisão’ que agora via como casa. Mesmo que apenas por mais uns poucos dias.


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Notas finais do capítulo

Então queridas e queridons:
— Sei que esses ultimos capítulos ficaram curtos, e me desculpem por isso. Bloqueio criativo é algo dos infernos.
— A pergunta que não quer calar: Alguém ainda lê isso aqui?!
— Xingue,sugira, recomende, comente, pegue pipoca e sprite e releia tudo de novo ( A hipnose ainda não ta funcionando?! Droga! )

Até mais ;**